Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

- Merida? Peruca? – cerrou os punhos e Christian sorriu debochado. – Já que não vai chamar ele, eu mesma o chamo! – empinou o nariz e saiu andando pela oficina. 
- Espere aí, não pode invadir a oficina! – Christian a seguiu.
- Então faça algo para me impedir, isso se você puder bichona! – deu língua. Alguns mecânicos que estavam ali pararam até de trabalhar para apreciar a visão daquele bombom desfilando no meio de tantos carros, peças e graxas.
- O que você quer com ele?
- Não é da sua conta! – limitou-se a falar.
- Claro que é, nós moramos juntos! – Christian grunhiu e Dulce parou de caminhar, com os olhos arregalados.
- Como é que é? – ela o olhou, chocada. – Ele... Ele... – franziu a testa. – Christopher é gay? – o outro a olhou e começou a rir. – Ora essa, dá pra falar?!
- Christopher? – o outro gargalhava. – Gay? – Dulce cruzou os braços, sem achar graça. – Por favor.
- Então ele não é gay? – ergueu a sobrancelha.
- É claro que não. – rolou os olhos. – Christopher é o maior garanhão que eu já vi. – limpou-se com um lencinho. – Mas nós somos amigos desde a infância e eu tenho todo o direito de protegê-lo de uma cobra como você.
- Então o proteja de uma vez, por que eu estou muito a fim de dar o bote e outras coisas mais. – mandou um beijinho e voltou a andar, não demorou até encontrar Christopher, apoiado na parede com o celular no ouvido.
- Sim, eu sei... – ele respondia Ninel com educação, mas pedindo a Deus para a mulher desligar e esquecer que ele existia. – Estou, estou ouvindo e... – parou de falar ao ver Dulce se aproximando com Christian atrás. – Eu preciso desligar agora. – falou um pouco embasbacado.
- Mas já? – Ninel lamentou, do outro lado da linha. – Então nos vemos no fim de semana, não é?
- Sim, sim. – ele respondeu, sem prestar atenção. – Tchauzinho. – desligou. – O que faz aqui? – olhou. – Por um acaso o carro da sua avó escangalhou de novo? – deu um risinho debochado.
- Sem gracinhas... Nós dois precisamos conversar sobre um assunto importante. – ela estremeceu assim que os olhares se encontraram.
- Mas tem que ser agora? – ele a olhou, confuso. – Acontece que eu estou trabalhando e...
- Já é hora de almoço. – ela o interrompeu, olhando no relógio. – Por que não almoça comigo?
- Dulce, você está bem? – ele franziu a testa, ainda sem acreditar que ela estava ali lhe convidando para almoçar. – Ontem você estava a ponto de me matar e agora você está querendo conversar comigo e vem no meu trabalho pra isso e...