Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

- Claro, vamos comigo até o restaurante, fica a uma quadra daqui. – ele chamou.
- E que espécie de restaurante é essa? – Dulce o olhou, com uma caretinha enjoada.
- Um restaurante, desses que serve comida ora. – disse obvio, rolando os olhos.
- Não, eu não frequento restaurantes da classe C. – ela negou. – Nem pensar.
- Olha, eu não me importo se é A, B, C, ou se é o alfabeto inteiro... – Christopher bufou. – Eu só preciso de comida e a comida que servem no botequim da Mary Lú é a melhor que existe.
- Botequim da Mary Lú? – a ruiva quase se engasga. – Pela fé.
- Bem, se você quiser vir é só me seguir. – saiu andando na frente, deixando Dulce para trás.
- Você é mesmo um grosseirão! – ela reclamou, correndo atrás dele. – Onde foi parar o seu cavalheirismo?
- Acho que no mesmo lugar da sua humildade, princesinha. – soltou o ar. 
- Não seria melhor irmos de carro?
- Está vendo aquela placa verde escrita com letras bem visíveis “botequim da Mary Lú”? – apontou. – É ali, não dá nem trinta passos.
- Seu cavalo! – a ruivinha cruzou os braços e ele sorriu disfarçado, teria que domar aquela princesinha muito bem.
- Não fica assim meu amor, você vai adorar o assado da Mary Lú. – a olhou, deixando-a corada por tê-la chamado de meu amor.
- Eu não vou comer nesse lugar! – falou mal humorada.
- Como quiser. – ele deu de ombros e logo chegaram ao restaurante. 
Dulce olhou ao redor, observando que tinham várias mesas ocupadas e o cheiro delicioso de comida caseira emanava no ar, fazendo seu estomago roncar. Só se eram ouvidas as conversas dos clientes, que falavam muito inclusive, e o barulho do ventilador de parede que parecia que ia desabar a qualquer momento devido aos pulos que dava.
- Bem, eu vou me servir. – Christopher disse, assim que entraram. – Já que você não vai querer comer, fica aqui me esperando que eu já volto... – ia saindo, mas ela o puxa.
- Espera... – olhou ao redor, sentindo seu estomago roncar, aquele cheiro estava maravilhoso e ela não estava resistindo à vontade de comer. – Eu vou comer um pouquinho. – engoliu o seco e ele sorriu. 
- Eu sabia que não ia resistir. – ele pegou a mão dela e caminharam até o self-service. Enquanto Christopher pegava o prato, Dulce ficou parada. – Algum problema? 
- Não, nenhum. – ela ergueu a sobrancelha. – Por quê?
- Acontece que você está aí parada sem fazer nada.
- Estou esperando um garçom vir servir meu prato. – disse obvia, cruzando os braços.