Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

- Christian... – ele coçou a nuca. – Você precisa se acalmar. – o abraçou pelos ombros, fazendo o amigo caminhar junto com ele. 
- Não tem como. – disse obvio, com um grande bico. 
- Tem sim. – rebateu. – Se você conhecer Dulce melhor, eu aposto que vai gostar dela.
- E eu aposto que não, essa mulher emana frescura por todos os poros. – fez careta. 
- Olha quem fala hein? – Christopher riu e lhe deu um leve pedala.
- Ora essa. – também riu. – Eu só tenho medo que você acabe com o coração em pedaços, afinal eu nunca te vi agir e falar assim de mulher nenhuma... – franziu a testa. – Está apaixonado por ela?
- É claro que não. – ele disse de pronto, com os olhos arregalados. – Já disse que nunca vou me apaixonar. – fez careta. – Mas eu gosto dela. – mordeu o lábio. – Sinto muita atração, não paro de pensar nessa mulher... – olhou o amigo, que negava com a cabeça, era claro que seu amigo tinha sido fisgado por aquela jararaca, só não queria admitir. – Mas tenho certeza que não é amor. 
- Ah, e com tudo isso que está sentindo você tem certeza que não é amor? – o olhou irônico. – Não sabe como me tranquiliza.
- Você é muito chato sabia seu veado? – franziu a testa.
- Eu sou chato e você é mais teimoso que uma mula empacada. – os dois se olharam sérios e em seguida caíram no riso. – Tudo bem, mesmo assim eu te amo. – voltou a abraçá-lo pelos ombros e tornaram a caminhar juntos. Christopher sorriu. – E ai dessa bruxa se te fizer sofrer, vou dar umas chineladas na cara dela.
- E você iria preso. – Christopher lembrou. – Lei Maria da Penha. 
- Para a bosta a Maria da Penha, junto com aquela Merida paraguaia. – os dois riram.
- Quem diabos é Merida? – Christopher indagou e saíram andando.

Logo mais, à noite. Dulce estava chegando ao endereço que Christopher tinha lhe dado. A casa dele não era muito longe da oficina. Parou o carro em frente a um portão branco, todo fechado e analisou.
- E agora? Como eu vou fazer para chamar esse estrupício? – a ruivinha bufou e tirou o celular da bolsa. – Ah merda, esqueci que apaguei o número dele. – rolou os olhos e saiu do carro, morrendo de medo de ser assaltada naquele bairro de quinta. Foi até o portão em busca de uma campainha e não viu nenhuma. – Mas que diabos... – coçou a cabeça e voltou para o carro, não era de seu feitio fazer aquilo, mas agora ela teria que fazer. Apertou a buzina de seu conversível, tirando a paz da pequena rua com o barulho. 
- Oh, seu filho da puta! – alguém gritou pela janela, irritado. – Para de fazer barulho, eu quero ver a novela!