Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

Enquanto isso, na oficina.
- Uau, não imaginei que você viesse trabalhar hoje. – Christian disse assim que viu o amigo chegando. – Chegou atrasado, mas chegou. – sorriu, olhando no relógio.
- Pois é. – ele deu um risinho, indo até o seu armário. – Dulce e eu fomos dormir bem tarde, se é que você me entende. – abriu o armário e pegou seu macacão.
- Imagino que a cobra criada deva estar toda assada à uma hora dessas. – riu debochado.
- Ah, isso deve estar mesmo... – ele fez careta. – Ela levou muito. – deu um sorriso empolgado. 
- E acha que ela vai te deixar em paz, agora que você já serviu de garanhão e fez o que ela queria? – Christian o seguiu até o vestiário.
- Tenho certeza que não. – ele deu um sorrisinho. – Segundo ela vai investir mesmo no Herrera, mas eu sei que Dulce gosta mesmo é de mim parceiro. – entrou no trocador.
- Oh, mas que coisa maravilhosa. – Christian ironizou com os braços cruzados. – Essa mulher não te merece bofe, a única coisa que ela fez foi te usar!
- Não é verdade. – ele respondeu de dentro do provador. – Eu vejo nos olhos dela que gosta de mim e ela mesma me disse que só não ficava comigo por que eu não tenho onde cair morto. 
- Percebe a situação? – Christian estalou os dedos. – Ela mesma assume que é uma interesseira e diz na sua cara que você não serve pra ela por que não tem dinheiro, acha isso legal?
- Não, isso não é nada bom. – Christopher indagou. – Mas eu já tenho tudo sobcontrole. – deu um risinho. – Sei o que Dulce sente por mim e vou me aproveitar disso para provoca-la, eu quero ser rico e sei que só vou conseguir isso me casando com essa boneca de porcelana.
- Vocês dois tem sérios problemas mentais. – observou Christopher sair do trocador, já vestido para o trabalho. – E quer saber bofe? – se aproximou do amigo e prensou o rosto dele entre as suas mãos, Christopher fez uma careta. – Vocês dois se merecem, dois vigaristas. – gargalhou.
- Acha que eu gosto de ser pobre e acordar na madrugada de um sábado para trabalhar? – se soltou. – Não, eu odeio! – rolou os olhos. – Eu quero mais, quero ser rico como o Poncho, quero ter todas as mulheres aos meus pés, assim como ele tem. – pensativo e sonhador.
- Mulheres como a Merida peruana? – gargalhou. 
- Mexicana. – Christopher corrigiu.
- Mexicana, peruana, argentina... É tudo a mesma coisa, todos falam aquela língua enrolada. – deu de ombros. – Mas o que quer que seja, essa biscate só quer o dinheiro dele, Poncho não sabe quem quer ele e quem quer a sua grana. – negou com a cabeça. – Acho que ele deve odiar ser tão rico... – olhou as unhas. – Você tem as mulheres pelo que é, um cara gostoso, delicia, garanhão... Isso é o que todo homem quer!
- Pode ser... – Christopher suspirou. – Mas ter dinheiro seria ótimo, a pobreza tem poucos lados positivos. – olhou o amigo. – Tem mais lados negativos do que positivos inclusive. – concluiu.