Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

- Se puder me acompanhar eu vou esperar lá fora, esse cheiro me empertiga. – fez careta e saiu.
- Mas que perua metida. – Christian indagou. – E você, seu maluco? – olhou o amigo. – Está louco de consertar de graça? Vai que seja um peru grande? – se referindo a um conserto caro.
- Bom, é um risco que eu corro. – disse, dando um sorrisinho.
- Tire os olhos Uckermann, essas patricinhas aí não são para o seu bico hein? – deu um pedala nele. – Dá pra ver que ela tem muito dinheiro pelas roupas que veste.
- Não me interessa, ela é linda. – pegou sua maleta de ferramentas. – Até mais cara. – se despediu e saiu.
- Nossa, o que os homens não fazem por uma xana. – Christian olhou as unhas. – Queria ter uma. – pensativo.

Dulce estava parada em frente à oficina, com os braços cruzados de maneira impaciente.
- Pronto Madame. – Christopher disse, assim que saiu. – Vamos? 
- Já estava na hora. – ela o olhou de esgoela e os dois cruzaram a rua. Assim que pararam na frente do carro, Christopher olhou confuso, Dulce olhava para outro lado. – Não vai fazer nada? – o olhou.
- É esse o seu carro? – apontou, aquele era um cadilac muito bem conservado inclusive, entretanto era estranho ver uma mulher daquelas em um carro desses. 
- Não, não é meu. – disse envergonhada. – É da minha avó! – mentiu. – Eu o trouxe pra dar uma volta e ele parou do nada.
Christopher sorriu de lado, fingindo que acreditava e fez com que todos os pelos da ruiva se arrepiassem. Mas que merda, devia ser pecado ser bonito daquele jeito! Ele abriu o capô e começou examinar, em menos de cinco minutos pediu para que ela testasse. Dulce entrou no carro e o ligou, estava funcionando perfeitamente.
- Nossa, você é rápido hein? – ela indagou, chocada.
- Era um problema simples e muito comum em carros velhos. – ela ergueu a sobrancelha. – Digo... Em carros raros. – amenizou.
- Obrigada, é... – o olhou confusa.
- Christopher, Christopher Uckermann. – ele comentou fechando o capô.
- Uckermann? – ela ergueu a sobrancelha e ele assentiu. – Conhece Luiz Uckermann?
- Minha mãe disse que meu avó se chamava assim, mas ele já morreu. – explicou e Dulce assentiu, confusa. – E você, como se chama? – perguntou, guardando suas ferramentas. 
- Dulce. – ela ergueu a sobrancelha. – Dulce Maria. – mordeu o lábio.
- Não é um nome muito comum no Brasil. – ele comentou, pensativo.