Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

- Eu sou mexicana. – explicou. – Digamos que Christopher também não seja um belo exemplo de nomes brasileiros.
- Isso explica um bocado. – sorriu lindamente, fazendo-a se derreter. – No meu caso a minha mãe é um pouco americanizada demais. – a analisou e viu que pelo jeito ela não falaria mais nada, parecia um pouco pensativa e apertava o volante com muita força. – Bem, se não precisa mais de mim, tenho que voltar. – apontou a oficina.
- Não, não preciso mais. – ela negou, sorrindo nervosa, estava se segurando, mas não estava dando, ela precisava de um contato, aquele cara era lindo demais. – Tem algum cartão que possa me dar? – levantou os óculos de sol. – Eu gostei de você. – ele sorriu e se apoiou no carro dela. 
- Eu não tenho cartão, mas se quiser anotar o meu celular eu te dou aqui e agora. – ergueu a sobrancelha. – Vai que o seu carro inventa de dar problema de novo, quer dizer, o carro da sua avó. – ela riu.
- Pode ser. – ela pegou seu celular e entregou para ele, que anotou seu numero.
Era obvio que jamais se envolveria sério com um mecânico meia boca, mas que ele era gostoso ela não podia negar e tinha muito tempo que não fazia sexo. Estava subindo pelas paredes e com muita vontade de fazer amor com um homem bem gostoso, um homem que lhe deixasse arrepiada, assim como ele estava lhe deixando nesse exato momento.
- Aí está. – sorriu, entregando o celular. – A gente se vê.
- Nos vemos. – ela piscou e arrancou com o carro, deixando um Christopher aos suspiros para trás.

- E então? – Christian disse, assim que viu o amigo voltando. – Pelo jeito não era nada grave.
- Não... – deu um sorrisinho. – Era apenas mau contato, muito comum em carros velhos.
- Carros velhos? – ergueu a sobrancelha. – Aquela garota não parece ser do tipo que anda em carros velhos. – olhando suas unhas, pintadas de rosa.
- Ela tem um cadilac. – contou, prendendo o riso, Christian por sua vez não segurou o seu. – Disse que era da avó, mas eu não acredito. – deu de ombros, soltando um longo suspiro.
- Ah, claro. – o analisou. – Mas e por que essa cara de bobo alegre? O que aconteceu?
- Pediu meu telefone parceiro! – ele sorriu, contido.
- Ah, mas eu não acredito! – Christian o olhou, chocado. – Será que ela não viu que você é um mecânico pobretão? – disse aos risos. 
- É claro que ela não está pensando em se casar comigo não é Christian? – retrucou, obvio. – O que ela quer é outra coisa. – piscou apertando o membro, por cima do macacão. 
- Valha-me Deus, bofe! – Christian se abanou, enclausurado, arrancando risos do amigo.
- Agora me deixa voltar com o meu trabalho, quero acabar aqui antes de sair para o almoço. – falou, deitando na prancha e voltando para o seu motor.