Fanfics Brasil - Capítulo 11 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 11

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Na cozinha, Christopher surpreendeu Dulce uma vez mais ao re­tirar da geladeira uma salada de camarões.


 


— Você é um excelente mestre-cuca — ela elogiou.


 


— Obrigado.


 


A conversa à mesa girou em torno de trabalho. Sempre que Dulce erguia o olhar do prato, via Christopher observando-a com insistência, mas não considerou o fato desagradável, porém preocupante.


 


Não importava o quanto estavam atraídos um pelo outro, pois ainda teriam muitas noites juntos. E se fosse para en­volver-se emocionalmente, que fosse no final do contrato. Mesmo porque, ainda não haviam tido tempo para se conhe­cer melhor e deixar a faísca da paixão transformar-se no calor do mais profundo amor.


 


Sem contar que seria melhor esperar que Christopher se livrasse das Perllas de sua vida, a fim de tê-lo só para si. Haviam se beijado no escritório, e isso só criara um im­passe. Se ao menos ele a desejasse de corpo e alma...


 


Claro, Christopher a respeitava e admirava, ao mesmo tempo em que mostrava interesse físico por Dul, mas aquilo não era amor. Não restava outra alternativa a Dulce, a não ser conter o desejo que a consumia e esperar o final do contrato.


 


Iria morar e trabalhar com ele, até o beijaria em público, mas observaria de perto seu comportamento com outras mu­lheres.


 


Terminando de comer, Dul fechou os olhos e bocejou.


 


— Cansada?


 


Estava mais deprimida e temerosa do que exausta, mas preferiu calar-se.


 


— Nesse caso, acho que devemos ir dormir. — Ela con­cordou.


 


—  Como quiser. Antes de me deitar, preciso checar os portões e as fechaduras. Pode subir, que vou aproveitar para buscar suas malas.


 


— Não. Vou com você. Afinal, é meu dever como guarda-costas.


 


— Está escuro lá fora — Christopher contrapôs.


 


— Por isso mesmo. Alguém pode estar escondido entre a vegetação, mas não se preocupe. Estou armada.


 


Ele não pareceu aliviado, sobretudo depois de avaliar aquelas pernas longilíneas e expostas pelo short.


 


Dulce seguiu sem olhar para trás e logo encontrou o carro, protegido pelo guarda-noturno que contratara a fim de aju­dar na segurança. Depois de dar instruções rigorosas ao vi­gia, ouviu Christopher gritando da varanda:


 


— Dulce? Você está bem?


 


— Sim. O carro está em ordem. Espere na garagem, que o vigia vai levá-lo até lá para você poder apanhar minhas malas, por favor.


 


— Não se preocupe — ele assentiu. — Mas volte logo para eu lhe mostrar qual quarto será o seu.


 


— Vou assim que fizer a ronda completa da casa.


 


Andando com cautela sobre o terreno arborizado da pro­priedade, Dulce sofreu arrepios ao ouvir grilos e outros ani­mais desconhecidos produzindo uma sinfonia de sons.


 


Meia hora mais tarde, depois de certificar-se de que estava tudo em ordem, ela subiu as escadas rumo aos quartos.


 


A porta da suíte principal estava propositalmente aberta e Christopher se encontrava ali, sem camisa, acertando um desper­tador. O olhar dela fíxou-se nos cabelos em desalinho, nos ombros largos, no peito musculoso... Diante da cena, um calor intenso a invadiu, impulsionando-a a seguir até lá no entanto, resistiu apoiando-se nas ra­zões profissionais, embora tivesse plena consciência de que aquele era o lado mais fraco na luta contra a sedução.


 


E antes que pudesse sucumbir à força maior, virou-se e voltou para a garagem para verificar se Christopher havia recolhido todos os seus pertences.


 


Retornou depressa e ficou parada no sopé da escada, in­decisa quanto a subir ou não. Não demorou muito para Christopher surgir no alto dos degraus e encará-la.


 


— Tudo certo? — ele indagou.


 


Estar perto daquele homem e não poder tocá-lo estava bem longe do simples conceito de certo ou errado. Ao sentir o coração pulsar mais forte, ela previu como seriam as noi­tes dali para a frente. Ao subir os degraus vagarosamente, foi imaginando como evitaria passar por aquela porta entreaberta sem resistir à tentação de entrar. Sem contar que Christopher poderia aparecer e um simples toque derrubaria por terra toda a sua coragem.


 


— Venha, quero lhe mostrar o seu quarto.


 


Dulce obedeceu e deparou com o mais adorável aposento que já havia visto: cama grande com dossel, roupa branca e perfumada, espelho de parede, cortina de renda, lareira de mármore rosado e dois ventiladores de teto. Ao lado do ex­tenso armário embutido, jaziam as malas e outros pertences. A porta aberta do toalete revelou uma banheira ampla, um boxe de vidro fume e apetrechos antigos.


 


— Você montou tudo isso?


 


— Em parte, mas recorri à ajuda de um decorador profis­sional.


 


Em seguida, Christopher seguiu para a suíte principal e lhe deu boa-noite. Ela o alcançou antes que fechasse a porta. Christopher a fitou com admiração e aparente desejo, na esperança que ela quisesse entrar.


 


— Ainda preciso fazer uma segunda verificação das tran­cas das janelas. — Dul julgou-se no dever de explicar.


 


Christopher respirou fundo, contrariado.


 


— Promete cuidar-se?


 


— Eu sempre me cuido, Christopher. Não se preocupe comigo.


 


Aparentemente, ele não ouviu ou não quis entender. Pois, continuou olhando para Dul, tentando convencê-la a ficar apenas com o olhar suplicante. Sem dúvida, era um homem diferente, que sabia seduzir uma mulher, usando seu charme irresistível.


 


Sem admitir uma onda de ternura, mesclada à necessi­dade instintiva de amoldar-se àquele corpo forte, Dul fechou a porta do quarto quase machucando-o.


 


— Boa noite — murmurou.


 


Recostado à porta, Christopher admitiu que gostava daquela mu­lher. Ouviu os passos suaves descendo escada abaixo, en­quanto pressionava as têmporas tentando organizar a con­fusão de sentimentos que o assolava.


 


Sim, ele a havia contratado e imposto que se comportas­sem como namorados em público. Fora isso trocaram um beijo acalorado no escritório. E agora enfrentava um feitiço de amor, sem ter a menor idéia de qual seria o antídoto.


 


Como dormir em paz sabendo que Dulce logo retornaria ao quarto vizinho, com sua voz harmoniosa, seu andar gracioso e... um revólver? Era uma mulher eficiente, além de sedu­tora, divertida, corajosa e tremendamente sexy.


 


A vontade maior era de passar a noite fazendo amor, mas também se daria por satisfeito com prazeres modestos, como abraçar fortemente a mulher que sentia a falta da mãe e queria agradar ao pai.


 


Seria bem mais simples, seguro, e o sr. Franklin não teria o desgosto de saber que a filha passara a noite com seu em­pregador, um sujeito que ela mal conhecia e, para piorar a situação, tivera fotos escandalosas publicadas num jornal.


 


Superando o impulso de esperá-la no outro quarto, Christopher acercou-se da lareira e ficou apreciando a tapeçaria persa que encimava o aparador. De qualquer modo, poucos minu­tos se passaram até que ele escutasse Dulce subindo os de­graus. Manteve sua porta aberta e ocupou a poltrona, quase certo de que ela entraria ali, de livre e espontânea vontade.


 


Ajeitou-se a fim de recebê-la, mas ela não veio. Ao contrário, havia mudado de idéia e entrado no próprio quarto. O que estaria fazendo? Cedendo a um impulso, Christopher ergueu-se da poltrona e saiu para o corredor. Já segurava a maça­neta da porta do quarto dela, mas desistiu. Seria melhor que não acontecesse nada que não fosse de comum acordo. Ela era uma mulher especial, jamais a pressionaria. Nada melhor do que dar tempo ao tempo.


 


No quarto ao lado, Dul tampouco conseguia dormir. Tal­vez pelo fato de saber que Christopher se encontrava tão perto, pos­sivelmente nu debaixo dos lençóis, não a ajudou a conciliar o sono.


 


Por volta da meia-noite, Dul havia decidido desligar o ar-condicionado e abrir o janelão que dava acesso à varanda. Dali deixou-se ouvir o reconfortante barulho do mar, batendo nas pedras. O luar refletindo na imensidão de águas escuras e o céu estrelado constituíam o cenário perfeito para uma cena de amor. Não demorou muito para que se deixasse levar pela fantasia de Christopher invadindo o aposento, acariciando-lhe a voluptuosa nudez, possuindo-a até que juntos perdessem o fôlego.


 


Quando voltou para a cama, estava entorpecida pelas sen­sações de sonhar de olhos abertos. E ainda tomada pelas emoções, adormeceu com um sorriso nos lábios.


 


Na manhã seguinte, Dul acordou como se não tivesse relaxado totalmente. Talvez porque não lhe foi suficiente apenas sonhar com Christopher. Contudo, naquele momento era melhor concentrar-se no delicioso café da manhã e na agenda do dia. Passados alguns minutos, Christopher entrou na cozinha, vestindo somente a calça de pijama azul-clara, deixando à mostra o torso bronzeado. Nem os cabelos despenteados rou­bavam a beleza daquele rosto angular.


 


Em vez de cumprimentá-la normalmente, ele teve vonta­de de lamber um pouco de geléia que notou em seus lábios. Claro que ela o impediria. Então, limitou-se a beijá-la no alto da cabaça.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Todavia, antes que ela pudesse responder, o alarme geral da casa disparou, assustando a ambos. Em seguida, um ho­mem de meia-idade entrou, acessou uma caixa de metal na parede da cozinha e acabou com o barulho. Mesmo assim, Christopher continuou praguejando.   — Está tudo em ordem, mas veja como fala — ordenou o intruso. — Há u ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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