Fanfics Brasil - Capítulo 12 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 12

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Todavia, antes que ela pudesse responder, o alarme geral da casa disparou, assustando a ambos. Em seguida, um ho­mem de meia-idade entrou, acessou uma caixa de metal na parede da cozinha e acabou com o barulho. Mesmo assim, Christopher continuou praguejando.


 


— Está tudo em ordem, mas veja como fala — ordenou o intruso. — Há uma dama presente.


 


— Já ouvi coisas piores — Dul tranquilizou seu anfitrião, apresentando o invasor como Hank Rogan, guarda-costas suplente e pessoa da confiança de Franklin.


 


Christopher estudou o homem com certo desprezo, enquanto este lhe estendia a mão.


 


Hank tinha cabelos pretos, provavelmente tingidos, bigo­de espesso e um nariz torto, na certa quebrado.


 


—  Onde estão seus bons modos, Christopher? — indagou Dul, estimulando-o a aceitar a saudação.


 


— Não se preocupe com formalidades, Dul — contrapôs Hank.


 


Dul? Christopher sentiu uma pontada de ciúme do tratamento íntimo.


 


— Hank é policial aposentado e trabalha com meu pai há anos — ela explicou.


 


Por fim, Christopher apertou a mão do intruso.


 


— E você lhe pediu que instalasse um novo sistema de alarme?


 


— Era preciso. O seu estava defasado.


 


— Mas agora teremos que conviver com esse barulho in­suportável.


 


—  O que importa mais é que esse é um dispositivo de segurança dos mais modernos — argumentou Dul.


 


Embora ela exercesse seu papel profissional, Christopher ressen­tiu-se por não ter sido avisado da mudança. Contudo, não demorou a esquecer o assunto porque sua atenção voltou-se para a camisola branca e sensual que ela vestia. Através do tecido fino, era visível o contorno do corpo bonito, que ainda propiciava um ligeiro contraste com a cor mais escura dos mamilos.


 


—Aqui está. — Hank passou a Christopher um papel com a nova senha por escrito. — Você precisa decorar, naturalmente.


 


Vendo-o ser tratado como uma criança, Dul começou a rir e levantou-se para disfarçar. Assim que virou de costas, Christopher notou também a calcinha rendada. De repente encon­trava-se hipnotizado por aquela mulher e por cada centíme­tro de seu corpo que vibrava ao admirá-la.


 


Ao perceber aqueles olhares insistentes e maliciosos, Hank ficou a ponto de dar um soco em Christopher, mas se conteve em tempo. Usando todo um autocontrole treinado, o homem li­mitou-se a entregar ao dono da casa uma pequena chave que acionava o botão de pânico e seu próprio cartão profissional.


 


—  Para o caso de precisar dos meus serviços, a fim de afastar suas fãs... — disse com rispidez.


 


—  Já conto com Dulce. Ela fez um bom serviço quando Perla...


 


— Como é que você sabe? — Dul o interrompeu.


 


—  Ora, é por isso que tenho um porteiro eletrônico — justificou-se ele.


 


— Mas não respondeu quando eu toquei. — Ela arqueou as sobrancelhas.


 


— Por que não? — Hank indagou, ainda com cara de pou­cos amigos.


 


— Você sabe, Dulce. Eu estava ocupado, instalando o ven­tilador. Lembra-se?


 


Ela bebeu um gole de café sem desviar a vista de Christopher, que sorriu, e então voltou-se para Hank.


 


— Creio que não preciso mais de você.


 


—  Isso quem decide é Franklin. — O ex-policial cruzou os braços à frente. — Ainda falta instalar os sensores contra intrusos, no gramado perto da piscina. Quer segurança, não?


 


—  Segurança sim, paranóia não. Acho que sensores no meu terreno são uma medida extrema.


 


— Medida extrema seria a colocação de minas explosivas, daquelas que, ou matam ou arrancam pernas... —Hank con­tra argumentou.


 


— Fale do carro — pediu Dul.


 


— Ah, sim. Para o seu carro, Sr. Uckermann, previmos um sis­tema de rastreamento por satélite. Apenas para o caso de que alguma fã exaltada resolva seqüestrá-lo. Talvez fosse interessante bloquear a internet para seus funcionários.


 


— É desnecessário — Dul afirmou após mais um gole de café. — Já verifiquei as fichas de todos, são confiáveis e sem ne­nhum antecedente.


 


Hank ergueu o olhar, que havia momentaneamente bai­xado, para verificar algumas anotações.


 


— Identifiquei cinco vias de acesso à piscina — informou. Balançando a cabeça, Christopher sentiu que o especialista em segurança estava tomando sua mansão pelo Banco Central.


 


— Tenho circuito fechado de televisão — ele informou. — E agora Dulce Saviñón trabalha para mim. Acho que já está de bom tamanho.


 


—  Sua casa não é totalmente segura — decretou Hank, inconformado.


 


Dul compreendia Christopher, que não desejava ter sua priva­cidade invadida daquela maneira. Mas talvez fosse esse o preço da fama.


 


— O senhor é quem manda — declarou Hank, saindo da casa tão abruptamente quanto entrara.


 


Christopher respirou aliviado. Puxou assunto com sua guarda-costas.


 


— Eu deveria tê-la atendido ontem à noite, quando falou pelo porteiro eletrônico. Queria dizer que gostei do modo como você tratou Perla. Agiu de fato como minha namorada.


 


— Satisfeito? — Dulce suspirou, dando fim ao longo desjejum.


 


Mais do que isso, Christopher continuava excitado com a simples visão dela. Mal podia esperar para vê-la de pé, quando po­deria apreciar melhor a calcinha verde que ela trajava sob a camisola.


 


— Você também usa cinta-liga? — ousou questionar.


 


—  Como? — Ela não pareceu ofendida, mas seu jeito de fugir de respostas, como boa ex-policial, era enervante.


 


— Para segurar sua arma junto à perna — ele explicou, fingindo inocência.


 


Dulce riu tanto que precisou apoiar a cabeça na mesa.


 


— Já vi essa cena na televisão, mas, na realidade, seria ridícula — falou depois.


 


Naquele momento, ganhou o recinto uma mulher de meia-idade, do mesmo tipo de Hank Rogan. Talvez fosse a mulher dele, ou uma grande amiga, pois tivera acesso à senha do portão.


 


— Você está bem? — ela dirigiu-se a Dul, que não tinha parado de rir.


 


— Sim, claro, Sammie. — Dulce olhou para Christopher. — Des­culpe-me.


 


— Por que ela lhe deve desculpas? — A interpelação caiu sobre Christopher como uma reprimenda. Mas, se tratava de uma amiga de Dulce, ele respeitou Sammie.


 


— Porque estava rindo de mim — dignou-se a responder, mesmo desconfiado daquela segunda invasão.


 


Sammie também gargalhou depois que Christopher explicou o motivo da risada.


 


— Anda vendo muita televisão, Sr. Uckermann — ela disse. — É difícil sacar um revólver da cinta-liga. E a arma de Dulce não daria conta de todas as suas namoradas, com certeza. Por mim, prefiro um coldre no tornozelo.


 


Sammie projetou uma das pernas, mostrando que usava calças compridas de tecido grosso. Christopher imaginou que ela fosse outra ex-policial, funcionária da firma do pai de Dulce e perita em assuntos de segurança privada. A situação res­valava rapidamente para o extremo desconforto, pois ele só queria paz. Paz para curtir as habilidades profissionais e os encantos femininos de Dulce.


 


A guarda-costas apresentou os dois, e assim Christopher viu con­firmada sua teoria sobre Sammie. Aflito, notou que Hank estava de volta à cozinha.


 


— Ei, Rogan — falou a ex-policial. — Mostrou ao menino como utilizar o novo alarme?


 


Menino?


 


— Passei a senha por escrito, mas não sei se ele já a de­corou.


 


— É o suficiente — Dul interveio em benefício de Christopher, mas sem expulsar dali os colegas, como ele gostaria. — O Sr. Uckermann compreende o que precisa fazer. Agora, sentem-se e tomem café conosco.


 


A despeito dos esforços de Christopher, que trocou de roupa para ajudar Dulce a fazer mais café, ela notou que ele estava con­trariado, talvez arrependido de assinar um contrato.


 


Dul sabia que ao desjejum não se seguiria um passeio na praia, exceto se a areia estivesse coberta de artefatos nucleares. Era horrível. Quando Christopher perguntava algo a Hank, este respondia de modo a fazê-lo passar por um tolo sem opinião. Sammie não fazia melhor. Continuava chaman­do o empresário de "menino" e, com isso e mais suas risadas, o infantilizava.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Bem que os enviados da Privacy Dynamics poderiam ser mais cuidadosos com clientes do porte de Christopher Uckermann. Mas Dul atribuía suas atitudes ao excesso de zelo de Franklin quanto à segurança da filha.   Christopher ainda não fizera nenhum escândalo em defesa de seus direitos. Talvez suportasse os insultos como pa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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