Fanfics Brasil - Capítulo 14 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 14

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Bem a tempo, pois uma voz grave e áspera os alcançou.


 


— Estão com pressa para começar, não?


 


Era Hank Rogan, inclinado sobre o pára-brisa da Mercedes.


 


— Você não tem nada a ver com isso — gritou Christopher, im­primindo ao carro a velocidade normal. Voltou a cabeça para Dulce: — Ainda não terminamos, certo?


 


— Sério? — ela gracejou.


 


O resto do trajeto até o escritório de Christopher foi feito em silêncio. Dulce manteve o olhar na pista, mas sentia que o patrão estava amuado. Não com ela, e sim pelas intervenções de Hank e Sammie. No contrato que assinara não estava incluído uma proteção extra para Dulce nem previsto que ela interferisse tanto em sua privacidade.


 


Além do mais, super proteção parecia estender-se aos sen­timentos de Dulce. Não queriam vê-la magoada por um cliente ocasional, embora Christopher também se preocupasse em preser­var a moral dela, reservando os beijos mais ardentes para um desfrute privado, entre quatro paredes.


 


— Precisamos rever nosso contrato. Essa proteção exage­rada precisa acabar — disse, fitando-a.


 


Ela entendeu a intenção do comentário, mas permaneceu quieta, ainda envolta nas sensações entorpecentes do beijo que haviam trocado.


 


Em contraposição ao aborrecimento, Christopher abriu um sor­riso encantador. Era humano, ela ponderou, e devia estar do mesmo modo tocado pela volúpia daquelas carícias. Até quando ambos resistiriam a dar o grande passo à frente?


 


A fim de acalmar-se, Dulce ligou o rádio do carro.


 


— É melhor ter cuidado com o que diz, Christopher — comentou.


 


— Está usando algum aparelho de interceptação de voz?


 


— Sim.


 


— Não acredito. Agora já é demais!


 


Dulce dedicou-lhe um de seus olhares duros de ex-policial.


 


—  Que não seja para mais uma sessão de preliminares eróticas. Não é o momento. — Com a brincadeira, ela tentou desanuviar a tensão.


 


— Você é mestre em escorregar de perguntas e situações, não é? — ele queixou-se. — E agora permite que Hank e Sammie escutem o que dizemos.


 


— Eles precisam saber, Christopher. Instalaram um equipamen­to de escuta também no seu carro, para juntar provas em seu favor num eventual processo de chantagem. É para a sua própria segurança.


 


— E não para a sua...


 


Um pouco, pois a Privacy Dynamics cuidava de seus fun­cionários tanto quanto dos clientes. Não tratavam Christopher Uckermann diferentemente de outros, exceto pela mania de Hank criticá-lo o tempo todo.


 


— O sistema pode ser desligado neste carro?


 


— Tem certeza de que deseja isso?


 


— Confio em você, Dulce. A questão é o quanto você confia em mim...


 


—  Pronto — ela avisou, depois de mexer no painel. — Está desligado.


 


— Obrigado.


 


Ouviu-se uma buzina forte e Dulce olhou pelo retrovisor. Hank os seguia em seu carro e gesticulava, indicando que o aparelho de escuta não funcionava.


 


— Não fale nada sobre beijos e demais intimidades — ela pediu, religando o dispositivo para que Hank parasse de bu­zinar. Em silêncio, mas com um sorriso maroto, Christopher roçou a mão livre nas coxas de Dulce por mera provocação.


 


— Esse cuidado exagerado, digamos assim, inclui o meu escritório? — ele quis saber.


 


— Não a sua sala privativa. Lá, você pode ficar sossegado.


 


Peg vestia um modelo hippie e borrifava perfume quando Christopher e Dulce entraram no escritório.


 


— Vocês estão atrasados — ela observou. — O que houve?


 


— Não se preocupe. Lera a esse respeito no jornal — disse Christopher.


 


— Ah, você a beijou de novo, não?


 


—  Não tem nada para fazer? — Ele assumiu seu papel de chefe.


 


—  Muito. Só para lembrar: a imprensa estará aqui às onze.


 


Christopher aquiesceu com um gesto de cabeça e passou instru­ções à secretária.


 


— Se vir alguém estranho, não deixe de pedir documentos. Se não for de um órgão de imprensa conhecido, chame a polícia. Também não deixe entrar policiais aposentados que não sejam amigos da agência de segurança de Franklin.


 


Peg enrugou a testa, à falta de maiores explicações. Christopher pretendia ganhar tempo para ficar um pouco a sós com Dulce. Mas, onde estava ela? Procurou-a na sala de reuniões, já pronta para a entrevista coletiva. Ficou grato à sua equipe, porém Dulce continuava ausente.


 


Ele verificou cada sala da empresa, saudando os funcio­nários, e nada. Talvez ela tivesse ido ao banheiro para re­frescar-se. Pediu à arrumadeira de plantão que procurasse Dulce no toalete, descrevendo-a. A moça não demorou a voltar meneando a cabeça negativamente.


 


Por fim, ao observar a marina pela janela, Christopher a viu con­ferindo os barcos atracados no cais. O vento desfazia-lhe o penteado, jogando os cabelos em pleno ar. Linda imagem!, ele contemplou.


 


E pensar que, dois dias antes, nem a co­nhecia. Era difícil lembrar-se de como pudera viver tanto tempo sem a presença e a proteção daquela guarda-costas em especial.


 


A brisa ainda colava a roupa de Dulce a suas curvas suaves e excitantes. Christopher sorriu, ansiando pelo momento em que aquele corpo lhe pertenceria. Ela agora caminhava pelo cais, falando ao celular e rindo. A pessoa do outro lado da linha, provavelmente um homem. Seria ele capaz de excitá-la com um simples beijo, como ele conseguia?


 


Christopher duvidou. Dulce não precisava estar nua ou de biquíni para estimular seus sentidos a um ponto de desvario sen­sual. Ela parecia necessitar dos lábios dele como para res­pirar. Fingia inocência em matéria de sexo, mas o provocava o tempo todo com olhares lânguidos para a sua virilha.


 


O problema consistia em que, se a chamasse para um mero toque na mão, Dulce ficaria ofendida por ele estar atra­palhando seu trabalho. Caso não respeitasse tal profissio­nalismo, perderia a chance de tê-la a seu lado, sem mencio­nar que Hank, Sammie e Franklin não o deixariam em paz.


 


Suspirando, Christopher saiu da janela e deparou com uma mu­lher robusta, de seus vinte e cinco anos, que reconheceu como integrante da equipe de copa-cozinha da empresa.


 


— Sr. Uckermann, vim saber se o cardápio tem sido do seu agrado. Qualquer prato diferente que deseje, basta me pedir.


 


A jovem exibia uma expressão sonhadora. Christopher avaliou que a visita nada tinha a ver com comida e tudo com assédio. Aproveitou a ocasião para mostrar que não estava disponí­vel. De volta à janela, notou que Dulce ainda segurava o celular junto ao ouvido, mas agora olhava na direção do escritório.


 


— Com licença — Christopher falou à cozinheira, antes de acenar para Dulce. Ela fez gestos significativos de que logo subiria. Melhor assim. Seria uma nova chance de tê-la nos braços.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Ao virar-se, Christopher quase colidiu com a mulher da cozinha, que o seguira a fim de ver para quem gesticulava. Bem que Alan o havia prevenido contra abordagens femininas, dentro e fora da firma, e falara da possibilidade de Christopher sofrer um processo por assédio se fosse visto com uma garota em po­sição comprometedora.   &mdas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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