Fanfics Brasil - Capítulo 17 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 17

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Não deixaram. Na manhã seguinte, Hank e Sammie vol­taram a rondar a mansão e o escritório de Christopher, o que parecia desnecessário. Dulce lamentou que, por chegar tarde da noite, perdesse a oportunidade de namorar um pouco. Seus mo­mentos carinhosos ainda dependiam de testemunhas, por causa do contrato. Dulce imaginou que não conseguiria hon­rá-lo se os encontros privados ganhassem uma conotação abertamente sexual.


 


Por fim, Dulce logrou cercar Christopher na sala dele.


 


— O que há? — foi logo perguntando. — Peg me informou que você cancelou todos os compromissos externos. Está com medo ou com vergonha dos jornalistas e fotógrafos? Quer encerrar nosso falso namoro?


 


— Não estou culpando você de nada — Christopher defendeu-se.


 


— Nem me agradeceu pelo que fiz. Tive de ouvir um ser­mão de meu pai por conta da declaração pública.


 


— Seu pai não influiu na minha decisão. — Ele ergueu-se e circulou pela sala, sem perder Dulce de vista. — Temos de esfriar nosso relacionamento em público.


 


— Claro. — Ela soou profissional, mas sentiu um baque no coração e foi saindo da sala.


 


— Espere. Preferia não ter de lhe contar sobre...


 


Sobre o quê? Christopher estava se encontrando com outra mu­lher, com uma namorada de verdade? Teria reatado com uma antiga amante a fim de não comprometer Dulce diante da imprensa ou da própria família?


 


— Então não conte — ela atalhou, desejosa de evitar uma decepção.


 


— É preciso, para o seu bem. Por enquanto, consegui bar­rar a inclusão de fotos suas ou nossas na internet. As únicas existentes se referem ao seu período na polícia. Mas as câmeras instaladas por Hank podem ter captado imagens mais íntimas, que, se forem pirateadas...


 


—  E daí? Não aparecemos nus na cama, fazendo sexo, porque isso não aconteceu.


 


Talvez, por ela, até pudesse ter acontecido.


 


— Como sabe, tornei-me popular com as fotos na piscina e vivo perseguido porpaparazzi. Na condição de minha guarda-costas, você precisa ser poupada de um excesso de exposição.


 


— Eu sabia onde pisava quando fiz o acordo com você — Dulce rebateu. — Quem protege quem? O que mais está fazendo, além de manter minha vida pessoal fora dos tablóides e da internet?


 


— Veja, ontem atendi o telefonema de um rapaz atrevido que chamou você de ardente e disse estar aguardando fotos suas na internet. Espero que não sejam as das câmeras de segurança existentes em casa. Notou algum dispositivo es­tranho no seu banheiro?


 


— Está brincando!


 


— Talvez você deva usar um robe por cima da camisola.


 


—  Neste calor? Ouça, Christopher, não tenho vergonha de ser como sou. Estava bem vestida na entrevista à imprensa e não fiz nenhum gesto obsceno.


 


— E quanto ao beijo no final da entrevista? As aparências e a maldade dos fotógrafos podem transformá-lo numa amea­ça à sua reputação.


 


Não era o que Dulce pensava.


 


— Vamos sair esta noite — Christopher propôs — para um res­taurante ou uma confeitaria.


 


— Para mostrar que somos namorados castos? — Ela de­testou a idéia. — Para protegê-lo?


 


 Segundo Peg, Christopher recebera oito telefonemas de mulheres disponíveis, naquela manhã.


 


— Basta comprar alguns doces ou chocolates para mim, e volto com você daqui para a sua casa.


 


Christopher riu com uma inédita descontração.


 


— Isso é porque você não pretende se comportar bem em público?


 


Ele aproximou-se da janela e suspeitou ter sido clicado pelo fotógrafo de plantão na marina. Felizmente, o rosto de Dulce havia ficado fora do instantâneo. Mas, e quanto à pró­xima foto?


 


— Quer que eu converse com seu pai a respeito disso? — Christopher acercou-se e apontou na mesa as fotos dele nu na piscina.


 


— Conversar? — Ela estranhou a proposta.


 


— Isso mesmo. Desculpar-me.


 


— Por haver me beijado?


 


— Não, e você sabe do que estou falando.


 


Dulce encontrou o olhar dele. Sentiu-se serena e, mais que isso, abnegada.


 


— Tudo bem, Christopher. Eu cuido de Franklin.


 


— É assim que você obtém um contrato? — disse Franklin à filha, ao celular, tão logo viu a foto dela com Christopher nos jornais. — Beijando o cliente?


 


Dulce permaneceu calma.


 


— Christopher é o primeiro, papai. E será o último.


 


— Não me desaponte, querida.


 


— Não se esqueça que sou humana.


 


Sem comover-se, Franklin informou que iria intensificar o papel de Hank e Sammie na proteção a Christopher. E por conse­quência, vigiariam a conduta de Dulce.


 


— Não é necessário — ela argumentou, sem êxito. — O seu cliente não queria segurança pessoal? Pois vai tê-la.


 


Dulce desligou e ouviu Christopher chamando-a para entrar no carro. Hank e Sammie pareciam grudados nele. Fariam a escolta a partir do automóvel de Christopher. Ao menos, davam a Dulce a chance de olhar para ele. Com os cabelos úmidos e penteados com os dedos, uma camisa clara aberta no colarinho, de mangas arregaçadas, Christopher fazia a bonita figura de sempre.


 


Ele a deixou dirigir a Mercedes. Entrou pela outra porta, após depositar no banco traseiro uma sacola grande.


 


— O que traz na sacola? — ela ficou curiosa.


 


— Material de ginástica. Você está bem? —Não aguardou resposta. — Então vamos.


 


Dulce cruzou o portão sob o olhar de Hank e Sammie, que a esperavam para ir atrás. Nervoso, Christopher balançava as per­nas. Mirava a paisagem como se quisesse ir a pé. Manobra de despistamento.


 


Dulce efetuou o desvio. Sammie, ao volante do outro carro, devia estar distraída, pois só percebeu a manobra escapista quando era tarde para seguir a Mercedes. A última imagem que Dulce teve da mulher foi sua expressão de espanto, enquanto Hank, com a cabeça para fora, gesticulava em deses­pero para que a motorista tomasse a próxima rua à esquerda.


 


— Para onde estamos indo? — Dulce quis saber.


 


Divertida com a situação, ela comentou que a dupla for­mada por Hank e Sammie era boa em espionagem, mas não em perseguir carros velozes.


 


— Mesmo assim — completou — consegui desativar todo o sistema de escuta e de gravação de imagens. Fiz isso ontem à noite, depois que Hank foi dormir.


 


— E quando ia me contar? — perguntou Christopher


 


— Agora. Não tem sido fácil conviver com você nos dois últimos dias. Aonde vamos?


 


— Entre logo ali. No clube de campo.


 


— Mas está fechado — Ela argumentou.


 


— Não para mim. E olhe que nem sou sócio. — Passou-lhe um cartão magnético.


 


— Coloque isto na fenda da caixa, e o bloqueio se abrirá.


 


Funcionou. Dulce percebeu o que acontecia.


 


— Não é sócio, então deve ser o proprietário deste lugar.


 


— Alguém precisava ser... — Christopher brincou. — O clube será inaugurado dentro de poucas semanas. Por hoje, per­tence somente a mim e a você.


 


— Pretende jogar golfe?


 


— A menos que você não queira. — Ele admirou o decote em "V" da malha leve que Dulce trajava, a pele alva e macia do colo. — Quanto tempo acha que temos até a dupla dinâ­mica descobrir o nosso paradeiro?


 


— Hank e Sammie? Sem os rastreadores, cerca de duas horas.


 


— E os paparazzi?


 


— Um pouco menos.


 


— Não vamos perder tempo, então.


 


A sede social do clube, em dois pavimentos, carecia dos derradeiros retoques, mas a trilha cascalhada era ladeada de palmeiras altas, todas iguais e finamente aparadas. Os arbustos se sucediam, podados de palmeiras altas, todas iguais e finamente  aparadas. Os arbustos se sucediam, podados de modo a formar silhuetas de animais.


 


Várias quadras de tênis surgiram no percurso até o ma­ravilhoso gramado de golfe, em cuja entrada um chafariz grande, de arquitetura impressionante, aguardava o mo­mento de esguichar água no poço da fonte. O conjunto lem­brava a Fontana di Trevi, em Roma, em menor proporção.


 


— Deslumbrante! — Ela empolgou-se.


 


— Você ainda não viu nada. — Christopher tocou-lhe o ombro, apertando-o num gesto de intimidade.


 


Dulce aspirou o ar, e chegou a sentir o peito doer por não estar acostumado a tamanha pureza e fragrância da atmos­fera. Teria imaginado ficar para sempre naquele local, não fosse o barulho feito por Christopher ao retirar, do carro já parado, sua maleta de equipamentos. Ele segurou a sacola com uma das mãos e ofereceu a outra a ela.


 


— Pronta? — indagou, misterioso, após uma breve cami­nhada pela trilha.


 


— Para quê?


 


— Logo vai ver. — Continuaram de mãos dadas rumo ao prédio da sede social.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Lá dentro, Dulce encantou-se com o saguão de um hotel digno de Hollywood. De modo casual, misturavam-se ali so­fás de couro, mesas baixas, cadeiras estofadas, abajures re­finados, plantas luxuriantes e tapetes caros. Não havia quar­tos, ela notou. Talvez se localizassem no andar de cima.   Caso pernoitassem naquele ambiente ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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