Fanfics Brasil - Capítulo 18 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 18

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Lá dentro, Dulce encantou-se com o saguão de um hotel digno de Hollywood. De modo casual, misturavam-se ali so­fás de couro, mesas baixas, cadeiras estofadas, abajures re­finados, plantas luxuriantes e tapetes caros. Não havia quar­tos, ela notou. Talvez se localizassem no andar de cima.


 


Caso pernoitassem naquele ambiente, Dulce duvidava de que pudesse manter suas regras de conduta. Desejava Christopher mais do que a qualquer outro homem. Ansiava por senti-lo sobre ela, afagando-a, explorando cada pedacinho de seu corpo.


 


Dobrando à direita, ele a conduziu para a área destinada à recepção, atendimento e lojas de conveniências. Os saltos dos sapatos de Dulce batiam contra o pavimento de pedras polidas. Christopher lhe mostrou a vitrina de uma loja de artigos para esportistas profissionais. Só então soltou a mão dela e colocou a bolsa sobre o balcão.


 


Dulce reconheceu seu short de algodão e o top que ele re­tirou da maleta, oferecendo-os a ela.


 


— Acertei? — Ele perguntou.


 


—  Quando apanhou esta roupa? — Dulce olhou com sur­presa para ele.


 


— Encontrei-a na secadora, quando você esperava por mim na varanda.


 


— Trouxe meus tênis também?


 


— Pensei que iria jogar golfe com sapatos de salto alto — Ele brincou, apresentando o calçado esportivo, que ficara no fundo da sacola. — Seu vestiário fica logo ali.


 


Ele apontou a direção e entrou no reservado masculino, ao lado do outro. Através da parede, já que estavam sozinhos, Christopher falou que não deviam perder tempo e perguntou se Dulce estava armada.


 


— Como sempre — ela respondeu.


 


— Trouxe as algemas também?


 


— Nunca saio sem elas.


 


— Nesse caso, preciso tomar cuidado.


 


Dulce sentiu que ele já a aguardava na porta do vestiário. A figura, em trajes sumários, era de tirar o fôlego de qual­quer mulher de bom gosto.


 


— E agora? — Ela ressurgiu, umedecendo os lábios.


 


— Você verá. — Christopher entrelaçou seus dedos com os dela, no que parecia ter-se tornado um contato informal, mas pra­zeroso.


 


Com a mão disponível, Dulce apoiava o par de tênis contra a lateral do corpo. Não conseguira calçá-lo no vestiário, à falta de uma cadeira na qual sentar-se. Christopher havia se pron­tificado a realizar o trabalho.


 


Ela o seguiu até a beirada da piscina do clube, onde não faltavam mesas e cadeiras. Sentou-se e estendeu os pés, que  manipulou com habilidade e recato. Dulce torcia para que ele lhe beijasse o dorso dos pés, ciente de que essa carícia produziria arrepios e sensações equivalentes aos de um to­que íntimo.


 


Mas ele permaneceu discreto ao trocar os sapatos dela pelos tênis brancos. Por pouco tempo. De repente, Christopher subiu as mãos pelas pernas de Dulce, até a parte de trás dos joelhos, e depois até a barriga. Ela se arqueou e suspirou ruidosa­mente.


 


— Agora, fique quieta — ele solicitou.


 


— Você gosta de domar suas mulheres, não?


 


A resposta dele foi friccionar novamente os dedos na pele exposta de Dulce. Ela respirava fundo e cerrava os pu­nhos de tanta tensão. Jogou a cabeça para trás, como se oferecendo inteira ao homem desejado.


 


— Domar? Só em ocasiões especiais — ele concedeu, e tais palavras encorajaram-na a assumir sua crescente excitação.


 


Agachado diante dela, Christopher deu tempo ao tempo. Inter­rompeu as carícias e ancorou os pés de Dulce em seu ventre visivelmente musculoso. Amarrou os cordões dos tênis, en­quanto ela imaginava as mãos calejadas, bem como a boca sensual, deslizando por seu corpo.


 


— Ficou bem, assim? — ele indagou.


 


— Ótimo.


 


Ela teve fantasias com sua língua navegando pela barriga bem definida de Christopher, divertindo-se e excitando-se graças ao contato com os pêlos escuros e encaracolados da região do umbigo masculino. Seria fácil, a partir daí, puxar-lhe o cal­ção para baixo e...


 


—  Ficou perfeito — Dulce confirmou, a recolher os pés e controlar, não sem esforço, a própria mente em disparada.


 


Ela aprumou a cabeça e fitou Christopher, que exibia uma ex­pressão pensativa.


 


Dispensando qualquer comentário, ele compreendeu a ne­cessidade oculta nos olhos de Dulce. Ficou perfeito, ela disse­ra. Podia parecer loucura, porém Christopher sabia que ela não havia se referido aos tênis, e sim a um contato imediato de sensualidade e paixão.


 


Ela arrepiou-se ao novo toque em seu ventre.


 


— Será melhor se ficar quieta — ele reagiu.


 


— Sim, meu amo e senhor. — A voz soou rouca em razão da respiração ofegante. Dulce gemeu e viu Christopher cerrar as pálpebras a fim de desfrutar o lânguido momento.


 


Para ele, tinha sido apenas o primeiro de muitos sons significativos. Aquele era o dia de Dulce, decidiu, disposto a satisfazê-la em todos os seus instintos.


 


Christopher, então, plantou as mãos nos braços da cadeira, per­guntando se ela estava pronta para brincar. Brincar de jogos eróticos, era a proposta implícita.


 


Dulce estava se apaixonando, o que já constituía uma im­prudência por si só. Era tolice contar com uma fiel adoração por parte dele. Até mesmo aquele minuto de aproximação não havia alterado a realidade. Ela trabalhava para Christopher, e serviços assim nunca duravam para sempre. Logo viria o final, provavelmente doloroso.


 


Mas naquele dia Dulce resolveu sonhar. Sonhar e ter es­perança.


 


Por isso, ela distendeu os músculos ainda mais, descon­traiu-se a fim de desfrutar tudo o que merecia. Foi recom­pensada com um beijo na nuca. Como deixar de tremer e rilhar os dentes de excitação?


 


Dulce esticou um braço até alcançar o peito de Christopher e abrir-lhe a camisa. Enterrou o rosto no ombro dele, pois dessa maneira não poderia gritar demais, enquanto Christopher semeava uma trilha de beijos em seu pescoço, faces e orelhas.


 


Naquele momento, ela ouviu sons de passadas no caminho para a piscina do clube. Havia alguém ali? Um intruso es­taria se aproximando?


 


— Você ouviu? — sussurrou, apesar de sentir-se em outra esfera pelo afago que Christopher lhe fazia, introduzindo a língua em seu ouvido.


 


— Ouvi o quê?


 


— Som de passos nesta direção.


 


— Deve ser um operário da obra. Não vai nos incomodar.


 


Era o que ela queria escutar, mas não necessariamente a verdade. Christopher nem olhou, e ela acompanhou os ruídos até que parassem perto do local onde se encontravam. Em se­guida, soou o barulho de uma pessoa batendo em retirada.


 


— Pensei que estávamos sozinhos aqui. — Dulce conseguiu desabotoar mais um pouco a camisa de Christopher e procurou com a mão o calor do peito dele.


 


Retraindo-se, Christopher a beijou na testa e murmurou:


 


— Existe menos gente ainda no campo de golfe. Quer ir até lá?


 


— Quero.


 


— Quando ficaremos saciados?


 


— No devido tempo — ela respondeu, recuperando o con­trole. Iria provar o que afirmava no momento em que esti­vessem realmente sós.


 


De pé, Christopher cruzou os braços à espera de Dulce. Ela subira no carrinho elétrico que se encontrava à disposição dos golfistas e passava na frente dele, gritando:


 


— Eu dirijo! Estou aqui para proteger você, lembra-se? Venha a bordo!


 


Rindo, Dulce passou diversas vezes ao largo de Christopher, que só tinha pensamentos para seus desejos não saciados.


 


— Está chamando confusão — ele a alertou ao ocupar o carrinho.


 


—  Sei me defender. — No imenso campo gramado, ela não soube que rumo tomar.


 


— Para onde?


 


— Depois daquelas árvores seria bom. — Ele sorriu, cativando-a ainda mais.


 


— Você deveria tratar de uma melhor demarcação das trilhas.


 


— E você nunca jogou golpe, certo?


 


— Não. Jamais estive num clube de campo, nem mesmo para atender a uma ocorrência policial. Meu negócio é dan­çar, lembra-se?


 


Aí estava algo que Christopher gostaria de esquecer. Imaginar Dulce movimentando o corpo sedutor, no ritmo de um tango, e roçando a perna no par masculino lhe causava um impre­visto ciúme.


 


— Pare ali. — Ele apontou o local, próximo a um lago. Ela obedeceu, recostou-se no carrinho e fitou Christopher com perceptível calor.


 


— Você gosta disto, não? — indagou.


 


— Sim, é como se comporta a maioria dos homens de negócios. O golfe é relaxante e implica bastante atividade físi­ca. Ajuda muito na hora de uma negociação importante.


 


— Eu deveria ter praticado um pouco, antes de discutir o contrato com Alan.


 


— Não era preciso. Ele amansou no instante em que você o ameaçou com um processo por calúnia e difamação. Mas, se quiser, posso lhe ensinar.


 


Christopher tirou do carrinho uma bolsa de couro com tacos de golfe e outra com bolas. Inclinado, ofereceu a Dulce a visão de suas nádegas, mesmo cobertas, eram escandalosamente rijas. Ele equilibrou uma bolinha no tee e, depois de um certo ritual, bateu com o taco.


 


Dulce enrugou a fronte, impressionada.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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