Fanfics Brasil - Capítulo 4 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 4

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A exploração daquela parte do rosto causou-lhe primeiro uma sensação relaxante; transformando-se em desejo e ne­cessidade, quando ela abriu os lábios, convidando-o para sa­borear a seiva do interior de sua boca.


 


O calor do contato aumentou a excitação de Christopher, que a puxou contra si pela cintura. Gostaria que o prazer do mo­mento durasse para sempre, por isso aprofundou o beijo en­quanto alguém, que ele ignorou, batia com insistência na porta da sala.


 


Dul afastou-se, lançando-lhe mais um de seus olhares intrigantes. Christopher ainda tomado pela magia do momento, bei­jou-lhe o rosto, deslizando os lábios sobre a pele macia.


 


—  Tudo bem aí, Ucker? — Alan gritou do outro lado da porta. — Temos assuntos importantes a discutir e pensei...


 


— Pensou errado — ele gritou, irritado com a intrusão.


 


— Nossa reunião pode esperar.


 


— Bem, mas...


 


— Mais tarde, Alan. E sem reclamações, por favor. O suspiro do advogado foi audível.


 


— Não vá embora — Christopher pediu a ela, no mesmo tom respeitoso de antes.


 


Ir embora? Ela nem havia se mexido do lugar, durante e após os beijos. Mesmo porque sentira-se segura nos braços dele. Apenas se preocupava com a rapidez dos acontecimen­tos, pois mal acabara de conhecer Christopher. E ele ainda não era, talvez nunca fosse, seu patrão em matéria de segurança pessoal.


 


Se conseguisse aquele emprego, aonde a proximidade com Christopher a levaria? Não só permitira o beijo, mas também tinha ansiado por experimentar o gosto daquela boca masculina. Fechando as pálpebras, Dul esforçou-se por não deixar a emoção sobrepujar a razão.


 


— Vou fazer com que valha a pena — ele declarou. — Desejo você.


 


Bela frase de efeito, exceto que era evidente que aquele forte sentimento duraria até quando Christopher quisesse. E de­pois? O que ela faria?


 


Vá embora, ordenou a si mesma. Saia e não olhe para trás.


 


Perderia uma ótima oportunidade de trabalho e de algo mais, mas sua intuição a prevenia que não valia a pena con­tinuar. Como se ante visse a decisão de Dulce, Christopher solicitou outra vez que ficasse. Observando-o melhor, ela lamentou vê-lo ainda mais atraente, mais desejável, o que tornaria sua decisão ainda mais difícil.


 


Com um suspiro, Dul meneou a cabeça, concordando.


 


Christopher agradeceu, sorrindo, e ela admirou aquela boca sensual, curvada em um sorriso cativante, os olhos bonitos e os traços marcantes do rosto.


 


— Melhor esperar pelos resultados antes de me agradecer — disse em tom finalmente profissional, que destoava de seus anseios físicos e afetivos. — Precisamos estabelecer al­gumas regras antes de começarmos a trabalhar juntos.


 


Para Christopher, a frase de Dulce significou o final prematuro de uma lua-de-mel. Mas, não se deu por vencido. Ex-policial ou não, ela não ficara indiferente ao seu beijo. Havia um desejo latente expresso naqueles olhos, em plena sintonia com os dele.


 


Dul havia acreditado em sua história e, provavelmente, ficaria ainda mais atraída a medida que o conhecesse me­lhor, a despeito do olhar cético que exibia naquele instante.


 


— Farei como quiser — Christopher anunciou, confiante.


 


— Seria bom se tratássemos do assunto em uma sala com maior privacidade do que essa.


 


Dul observou Peg do outro lado do vidro, esticando o pes­coço a fim de vê-los. E o fotógrafo, lá do iate, devia estar clicando alucinadamente.


 


— Certo. Vamos à sala de reuniões.


 


Christopher procurou colher a mão de Dulce, mas ela a recolheu, decidida a comportar-se como profissional. De relance, con­seguiu ver a câmera na mão do paparazzi, quase tão grande quanto um fuzil, capaz de produzir os mesmos danos.


 


— Eu lhe falei — sussurrou-lhe Christopher ao ouvido, embriagando-se pelo doce perfume floral, deixado num rastro de sedução, quando ela passou para o corredor.


 


O telefone tocou, quebrando o encanto.


 


— Não vou atender — Ele murmurou.


 


— Talvez devesse. Pode ser o fotógrafo.


 


— Quieta! — Ele baixou o tom da voz e arregalou os olhos.


 


— O que foi? — ela perguntou, intrigada pela súbita mu­dança de comportamento.


 


— E se meu escritório estiver cheio de escutas, ou micro-câmeras? Venha, vamos logo.


 


Sem esperar resposta, Christopher conduziu-a até a sala de con­ferências. Dul parou antes de entrar e, apesar da gravidade da situação, não conseguiu evitar o riso.


 


A sala não diferenciava em nada do escritório de Christopher. Os janelões não tinham cortina e davam para a mesma baía onde estava ancorado o barco do fotógrafo.


 


— Você não tem um lugar mais seguro que esse?


 


— Aqui não seremos interrompidos, Peg já notou que não quero ser interrompido.


 


— Mas não há segurança alguma aqui também. Você nun­ca pensou em colocar cortinas nessas janelas?


 


— Nunca pensei nisso, quer dizer, até agora.


 


Considerando que ali também poderia haver escutas, Dul dirigiu-se até o aparelho de som, disposto em uma ampla prateleira, e ligou a música.


 


— Com a música alta, não nos ouvirão.


 


— Ainda bem que você é mais cautelosa que eu.


 


Dulce apenas sorriu, procurando manter um distanciamen­to profissional.


 


— Onde está o telefone?


 


— Por quê?


 


— Você precisa ligar para a segurança da marina e infor­mar que há um fotógrafo mal-intencionado ali.


 


Christopher arregalou os olhos e, puxando o celular do bolso, di­rigiu-se a um canto da sala para falar. Em seguida voltou a postar-se ao lado dela.


 


—Bem, continuando. Você está comprometida com alguém?


 


Dul ficou surpresa com a pergunta, franzindo a testa.


 


—  Ora, é uma pergunta mais do que pertinente — ele explicou, abrindo aquele sorriso perturbador. — Se vamos fingir um relacionamento, é bom que eu saiba da sua atual condição amorosa.


 


—  No momento estou sozinha — Ela respondeu e em seguida reassumiu o controle. — Se vou viver em sua casa, então que meu quarto seja bem longe do seu.


 


— Isso já tinha ficado subentendido... — Ele respondeu contrariado.


 


— Precisava me certificar de que falamos a mesma língua.


 


— Então, a lua-de-mel fica fora de cogitação.


 


Um sorriso brincou nos lábios de Dul, que decidiu apro­ximar-se de Christopher sem qualquer temor.


 


— Não esqueça: eu sei me proteger.


 


Ele sabia, sem a menor dúvida, porém na hora do beijo ela não havia se esquivado, e Christopher, ao agarrá-la, imaginara onde Dul escondia sua arma.


 


— Ao contrário do que pensa — ele declarou — eu não me atiro para as mulheres. Na verdade, acontece o oposto.


 


— Talvez você ainda não tenha encontrado a mulher certa — Dulce divagou.


 


Uma música mais suave e sensual, dominou o ambiente. Sugeria imagens de um casal com os corpos colados, dan­çando com paixão e sem pressa. Christopher sabia que a maioria das mulheres usava tal momento para dissipar a tensão, recorrendo a uma conversa neutra. Não Dulce, que mantinha cativo o olhar dele, sem romper o silêncio. Ucker adorou a diferença.


 


— Pode ser — respondeu a contragosto. — Mais alguma regra?


 


— Mal começamos — ela respondeu.


 


Christopher não se surpreendeu. Gostava de um bom desafio que tornasse a vitória muito mais gratificante.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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—  Não vou me intrometer na sua privacidade, quando estiver na minha casa a não ser que me peça.   —  Quando estivermos sozinhos, você faz as suas coisas, eu faço as minhas.   — Como num casamento... — ele ironizou.   — Ah, e nem pensar em nadar nu na piscina.   — Mas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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