Fanfics Brasil - Capítulo 5 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 5

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—  Não vou me intrometer na sua privacidade, quando estiver na minha casa a não ser que me peça.


 


—  Quando estivermos sozinhos, você faz as suas coisas, eu faço as minhas.


 


— Como num casamento... — ele ironizou.


 


— Ah, e nem pensar em nadar nu na piscina.


 


— Mas não me importo se você mergulhar nua.


 


— Já imaginava. — Empinando o nariz, Dulce enfrentou o sorriso maroto de Christopher. — Também não pode me tocar no braço, em público.


 


— Restam o ombro, a bochecha, os cabelos...


 


— Você entendeu o que eu disse.


 


Era verdade. Dulce protegia seus fascinantes quadris e en­cantadores seios. Christopher tentaria acatar o acordo, porém jul­gou-se livre e desimpedido para admirar-lhe o corpo, em lo­cais abertos ou não.


 


—  Sei me comportar em público — ele garantiu. — Os momentos particulares é que me preocupam.


 


— Comigo você não fará nada que eu não queira.


 


Dul era mais sexy quando autoritária. Christopher se aproximou o máximo que pôde.


 


— Você gostava de ser policial?


 


Por um instante, a compostura de Dulce deixou de ser per­feita. Pareceu genuinamente surpresa com a pergunta.


 


— Claro.


 


— Enfrentou muitos riscos?


 


— Sim, mas não é como as pessoas vêem na televisão.


 


A conduta profissional de Dul incluía esquivar-se de res­postas diretas. Intrigava-o imaginar por que ela arriscara tanto sua própria segurança, consequentemente a própria vida com um trabalho tão perigoso.


 


E agora, o que acontecia com ela? E com ele? Christopher mal a conhecia e já se preocupava com os perigos que Dulce viesse a passar como segurança dele.


 


— As medalhas que ganhou não indicam que correu gra­ves riscos?


 


— Talvez. Mas não importa, estou bem, embora você me pareça preocupado. Por quê?


 


Porque Christopher se inquietava por ela. Pediu-lhe que relatasse alguma situação de perigo, e ela falou sobre uma briga doméstica na qual tivera de intervir


 


— O marido estava armado? — ele quis saber.


 


— Só com um canivete.


 


— Você agiu sozinha?


 


— Claro que não. Com o meu parceiro de ronda. E ainda solicitamos apoio pelo rádio. Os colegas levaram o agressor, depois que eu o algemei.


 


Bem pesados os fatos, Dulce vivia com mais segurança como guarda-costas particular do que como policial. Mas a vi­são dela uniformizada e empunhando um revólver seduziu Christopher novamente. Inesperado para ele, inacreditável para ela, que notou a reação visível na virilha masculina. Ainda bem que todo aquele desejo era acompanhado de muita ter­nura no olhar.


 


— Meu pai se aposentou como policial — Dul puxou con­versa — depois de trinta anos de trabalho na corporação. A informação consta do meu currículo, se é que você o leu.


 


— Não inteiramente, confesso. Parei na parte da proteção a testemunhas. Seu pai aceitou de bom grado sua escolha de carreira?


 


—Não.—Ela riu. — Passou-me um sermão quando decidi ingressar na força policial.


 


Christopher balançou a cabeça, pois concordava com o pai de Dul.


 


— Por que seu pai desistiu de repreendê-la?


 


— Porque sou boa no que faço, antes e agora.


 


— Ainda tem as algemas? — Christopher indagou, percebendo um leve rubor naquele rosto encantador.


 


— Acha que precisarei delas para prender você na sua cama?


 


— Gosto de jogos eróticos, se é o que quer saber.


 


O que Dulce desejava não podia ser partilhado com Christopher, ao menos não naquele momento. Mesmo porque deveria cui­dar-se para não expor seus desejos íntimos.


 


— Se você não tiver nada contra, gostaria de firmar um contrato de prestação de serviços — ela apressou-se um mu­dar de assunto.


 


— Claro, trate disso com Alan.


 


— Ótimo. E quanto aos meus vencimentos?


 


—  Também resolva esse detalhe com o meu advogado, que conhece melhor o mercado. Você pode listar suas obri­gações como a minha segurança particular, mas não se es­queça de incluir no contrato que, em público, vamos nos por­tar como namorados.


 


— Está bem, embora meu pai possa estranhar. De vez em quando, ele ainda gosta de algemar um desqualificado qualquer e chamar a polícia, a fim de proteger de assédio alguma garota do bairro.


 


Como a própria filha, Christopher pensou, assediada por um su­jeito que havia aparecido nu no jornal. Franklin devia ser um osso duro de roer. Felizmente, porém, não estaria pre­sente durante as noites em que Dulce passaria na mansão do chefe.


 


Ainda que em quartos separados, Christopher sabia que iria des­frutar o suave perfume de Dul, seus leves passos descalça pelo corredor, sua voz melodiosa e, talvez, algo mais.


 


— Vamos tratar do contrato. — Ele caminhou até o inter-comunicador a fim de chamar Peg.


 


Não chegou a fazê-lo, pois Dul apressou-se em dizer:


 


— Espere!


 


Teria mudado de idéia quanto ao emprego ou às regras em discussão?


 


—  Precisamos estabelecer como e quando nos conhece­mos. E mais: o que vamos dizer em público caso alguém pergunte sobre o nosso "namoro"? Prefiro omitir esses deta­lhes do contrato.


 


—  Se alguém perguntar, diremos que o nosso romance não é da conta de ninguém.


 


— Podemos fazer isso — Dul emendou — mas quem o aceitaria como resposta final? Muitas pessoas passariam a bisbilhotar sua vida privada, criando uma situação mais cons­trangedora do que a publicação das fotos na piscina. Meneando a cabeça, Christopher rendeu-se mais uma vez à astúcia de Dulce.


 


— Na verdade — ela prosseguiu — não quero que meu pai veja com bons olhos esses itens delicados num contrato escrito.


 


Dulce tinha razão. Além disso, simular um envolvimento amoroso com Christopher a exporia ao assédio da imprensa sensacionalista, mais do que uma namorada normal.


 


— Está certa de que podemos fingir um romance em pú­blico, mesmo que não conste do contrato?


 


—  Sim. Sou adulta e sei me cuidar. — Dul olhou pela janela. Na marina, agentes de segurança vasculhavam os barcos em busca do fotógrafo atrevido.


 


— Seu pai acabará sabendo do namoro, embora falso.


 


— Sei como lidar com ele.


 


Para seu sossego, Christopher gostaria de incluir todo o arranjo no contrato, porém não se atreveu a propor isso. Em dois segundos, imaginou, Dul o derrubaria no tapete e o pren­deria com os joelhos em seu peito. Era indispensável confiar na palavra dela. Quanto ao pai, se a demitisse da Privacy Dynamics, Ucker a contrataria diretamente.


 


— Tudo dará certo — Dulce o tranquilizou. — Então, como nos conhecemos?


 


Mudo, Christopher constatou a dificuldade de inventar algo na­quele sentido.


 


— Como você costuma conhecer suas mulheres, sr. Uckermann? — ela o incitou.


 


Mulheres? Como se ele as tivesse às dezenas. Sr. Uckermann? Como se já não tivessem acertado a forma de tratamento mútuo.


 


— Habitualmente, conheço-as por meio do trabalho, srta. Saviñón.


 


Dulce sorriu ante a formalidade. Seu olhar fixou-se no co­larinho aberto dele.


 


— Eu poderia dizer que prendi você enquanto ainda era uma...


 


— Por favor, não.


 


Ela baixou a vista até o peito másculo de Christopher, encantada com o lindo contraste da pele bronzeada com a camisa clara.


 


— Ou, então, diremos que você me contratou como guar­da-costas e...


 


— Por favor, também não.


 


— Não aceita o fato de que uma mulher possa vigiar você e lhe proporcionar segurança?


 


— Eu não disse isso. — Com certeza, Christopher nunca pensara naquele detalhe, tampouco gostaria que o fato fosse publi­cado. Mas sabia o quanto seria complicado ter uma mulher como Dulce vigiando-o. —Os jornais vão elogiar a sua aparência.


 


— Porque estou vestida?


 


Ele sorriu. Dul surpreenderia as pessoas, jornalistas ou não, tal como acabara de surpreendê-lo com a resposta irônica.


 


— Você não tem o tipo físico de um guarda-costas profis­sional. Acredite, entrevistei vários, antes de você aparecer.


 


— Também os beijou?


 


— Não. — Ele riu abertamente. — Porque não seria cor­respondido, como ocorreu com você...


 


— O que sugere?


 


—  Que continuemos nos beijando exatamente do modo que fizemos. Podemos praticar no meu quarto. Já temos uma pequena história em comum.


 


Ela traria as algemas? As fantasias eróticas de Christopher dis­pararam em sua mente. E os dois estavam com o desejo em sintonia, pois ela também imaginou uma grande cama com dossel, o ar em torno pejado de volúpia. Os braços de Christopher estariam erguidos, presos pelos pulsos às colunas da cabe­ceira, permitindo que ela deslizasse lentamente os dedos pela tatuagem lasciva presente naquele corpo masculino.


 


Mais, ele pediria num sussurro.


 


Os músculos tensos e a rigidez na virilha, fariam de Christopher um escravo obediente, disposto a satisfazê-la da forma que Dulce quisesse. Ela mergulharia no mais intenso prazer ao se permitir tocar na plenitude de sua nudez. Christopher afagaria seu púbis com os dedos livres, levando-a ao limiar do êxtase. Os gemidos se confundiriam num único som.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Bem, ainda não. Existia algum tempo vago até que a fan­tasia se concretizasse.   — Você mudaria de idéia sobre os quartos separados? — Chritopher indagou, devolvendo Dulce à realidade.   Ela o fuzilou com o olhar, sem precisar dizer nada.   — Só perguntei — ele se apressou em declarar. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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