Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy
Bem, ainda não. Existia algum tempo vago até que a fantasia se concretizasse.
— Você mudaria de idéia sobre os quartos separados? — Chritopher indagou, devolvendo Dulce à realidade.
Ela o fuzilou com o olhar, sem precisar dizer nada.
— Só perguntei — ele se apressou em declarar.
— Precisamos voltar a tratar de negócios — Dul sugeriu.
— Pensei que estávamos negociando — Ucker gracejou. Ela ignorou o comentário e, por fim, sentou-se à mesa, com o coração ainda acelerado.
— Preciso conhecer todos os seus itinerários, incluindo o caminho que faz ao voltar do trabalho para casa. Também deve me passar a sua agenda social, caso tenha se comprometido com algum evento, antes de o tablóide publicar aquelas fotos.
— Você iria comigo a um espetáculo, a uma festa?
Dul cruzou as pernas, revelando sensualmente parte das coxas bem torneadas. Ela tamborilou os dedos na mesa, até que ele desviasse o olhar.
— Devemos considerar todas as eventualidades, já que você se tornou uma figura pública. — Apontou a primeira página do jornal sobre a mesa. — Figuras públicas costumam correr diversos riscos. Você deveria usar um colete à prova de balas.
— Prefiro roupas.
— No entanto não pensou duas vezes antes de despir-se na piscina.
— Está brincando comigo, não?
Somente um pouquinho, ela ponderou. Menos do que gostaria. Todavia aquilo era um trabalho, um emprego, e ela forçou-se a ser profissional por mais que ele lhe provocasse para agir de maneira contrária. Apanhou papel e caneta, disponíveis na mesa, e passou a escrever uma minuta do contrato.
— Está certo, vamos esquecer o colete, a menos que você não se comporte.
— Nesse caso, você pode recorrer às suas algemas.
Sem aviso, a mente de Dulce retornou à fantasia de algemar Christopher na cama. Antes que ficasse impossível se controlar, solicitou:
— Chame o seu advogado aqui, para tratarmos da parte legal.
Ao longo da vida, Ucker nunca tinha imaginado que a negociação de um contrato pudesse ser tão estimulante para os sentidos. Claro, após a primeira hora, deixou de prestar atenção às cláusulas e centrou-se na fascinante figura de Dul, que discutia com Alan.
Em nenhum momento ela perdeu a calma ou cedeu a alguma imposição do advogado. Alan, no entanto, nunca fora mais humano e acessível. Na segunda hora, ele enxugou o suor da testa e afrouxou a gravata. Não estava frustrado, mas sim adorando a situação e flertando abertamente com sua futura guarda-costas.
Dulce estava atenta a cada movimento de Christopher, percebeu-lhe as tentativas de sedução, mas continuou impassível e sem perder a postura na negociação com Alan.
Mudaria de idéia sobre os quartos separados? Ele havia se indagado, apenas porque a respiração ofegante e os olhos velados de d Dul enunciavam seu intenso desejo.
Precisamos voltar a tratar de negócios, tinha sido a resposta dela.
Semelhantes àqueles que conduzia com Alan, provocando risadas como se os dois fossem amigos de longa data? Por natureza, Christopher não era ciumento. Nem obrigava uma mulher a aceitá-lo. Mas Dul o desejava, o que era evidente no olhar, no toque, na voz. O problema consistia em que, aparentemente, nunca conseguiriam ficar sozinhos.
— Terminamos? — Ucker, por fim, indagou.
Dul repassava cuidadosamente as cláusulas do contrato. Existe mais alguma coisa que queira acrescentar? —Alan a inquiriu.
— Não, está tudo certo. — Ela sorriu sedutoramente para o advogado. — Gostei da nossa parceria.
— Eu também — confessou Alan, corando.
— Então, podemos passar para as assinaturas? — Christopher interveio impaciente.
— Você não vai se arrepender de ter me contratado — disse Dul a Christopher.
— Nunca estive tão satisfeito — ele asseverou.
—Antes de assinar, preciso submeter o contrato à opinião de meu pai — ela afirmou.
Alan sorriu e soltou mais um pouco o nó da gravata, mesmo com o colarinho já aberto.
— Posso ficar aqui à sua espera, se quiser voltar depois da aprovação de seu pai.
— É desnecessário. Tenho certeza de que ele concordará. Acho que amanhã mesmo já podemos acertar tudo.
Diferentemente do tom doce que adotava com Christopher, o timbre de Dulce ao falar com Alan era apenas profissional.
— Quero você na minha casa ainda essa noite — disse Christopher, levantando-se. E notando o rosto corado de Dul e o constrangimento de Alan, acrescentou: — Para começar a me proteger.
— Falei que estaria lá, e estarei — ela declarou.
— Ótimo. Que tal às sete?
— Sim, senhor.
Ele passou-lhe a senha da porta de entrada e apreciou aquelas maneiras de ex-policial, suavizadas pelo dom peregrino da beleza. Depois, lançou no ar um par de chaves numa argola, que Dulce apanhou sem dificuldade.
— O que é isto? — Ela examinou o chaveiro.
— Deve ser um bônus — arriscou Alan. — Não incluímos um bônus no contrato, mas podemos fazê-lo já, se Christopher...
— São as chaves de um carro da empresa, para seu uso pessoal — Ele esclareceu.
— Uma Mercedes... — Alan acrescentou.
— Tenho meu próprio automóvel. — Ela alternou o olhar entre os dois homens.
— Que pode ser rastreado, por causa das placas. Não quero ver a imprensa atrás de você, e de mim por consequência. — Ele indicou onde a Mercedes estava estacionada e sentiu-se no controle da situação.
— Um funcionário nosso levará seu automóvel para onde você preferir: sua residência ou o escritório de seu pai.
Dulce relutou por alguns instantes, mas, por fim, guardou as chaves na bolsa.
— No prédio em que moro com meu pai está ótimo — definiu.
—Vou acompanhá-la.—Christopher adiantou-se, segurando-lhe o braço.
Logo que se viu na outra sala, Dul murmurou:
— É sempre tão fácil assim, negociar com Alan?
— Acho que ele foi irritante.
— Diz isso porque não conheceu os advogados com quem tive de lidar. Comigo, Alan foi compreensivo e acessível.
Christopher deteve-se à frente de Peg, que tagarelava ao telefone enquanto borrifava-se com perfume. Teria que pedir que ninguém mais usasse perfume, pois não desejava sentir qualquer outra fragrância naquele espaço, exceto a de Dulce. Peg o ouviria, mas dificilmente acataria a ordem.
No saguão dos elevadores, Ucker esperou que Dul entrasse e lembrou-lhe:
— Às sete horas.
— Não esqueci, Christopher.
Ele gostava cada vez mais de escutar seu nome vindo daqueles lábios tão bem delineados.
— Dirija com cuidado. — Fez um afago na mão dela, que retribuiu apertando os dedos do novo chefe. Deliciosa conexão. — Traga tudo de que precisar para passarmos algum tempo juntos.
— E você, comporte-se.
— Não esqueci, Dulce.
Ela fez menção de comentar, mas o elevador estava sendo retido por tempo demais. As portas se fecharam, separando os olhares enternecidos. Na última imagem, Christopher apreciou as curvas de Dul, delineadas pela roupa cor de pêssego.
Autor(a): jessie_uckermann
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
— O que está havendo? — Peg interpelou o patrão, que voltava. — Perdi alguma coisa? — Creio que sim. Logo saberá do que se trata. — Se for relativo a Dulce, já lhe digo que gosto dela. — Você tinha razão, Peg, quanto ao problema das fotos no jornal. Poderia ter sido ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32
Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal
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brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56
amando mds mds sz
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anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01
continua.esta web e muito boa