Fanfics Brasil - Capítulo 6 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 6

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Bem, ainda não. Existia algum tempo vago até que a fan­tasia se concretizasse.


 


— Você mudaria de idéia sobre os quartos separados? — Chritopher indagou, devolvendo Dulce à realidade.


 


Ela o fuzilou com o olhar, sem precisar dizer nada.


 


— Só perguntei — ele se apressou em declarar.


 


— Precisamos voltar a tratar de negócios — Dul sugeriu.


 


— Pensei que estávamos negociando — Ucker gracejou. Ela ignorou o comentário e, por fim, sentou-se à mesa, com o coração ainda acelerado.


 


— Preciso conhecer todos os seus itinerários, incluindo o caminho que faz ao voltar do trabalho para casa. Também deve me passar a sua agenda social, caso tenha se compro­metido com algum evento, antes de o tablóide publicar aque­las fotos.


 


— Você iria comigo a um espetáculo, a uma festa?


 


Dul cruzou as pernas, revelando sensualmente parte das coxas bem torneadas. Ela tamborilou os dedos na mesa, até que ele desviasse o olhar.


 


—  Devemos considerar todas as eventualidades, já que você se tornou uma figura pública. — Apontou a primeira página do jornal sobre a mesa. — Figuras públicas costu­mam correr diversos riscos. Você deveria usar um colete à prova de balas.


 


— Prefiro roupas.


 


— No entanto não pensou duas vezes antes de despir-se na piscina.


 


— Está brincando comigo, não?


 


Somente um pouquinho, ela ponderou. Menos do que gos­taria. Todavia aquilo era um trabalho, um emprego, e ela forçou-se a ser profissional por mais que ele lhe provocasse para agir de maneira contrária. Apanhou papel e caneta, dis­poníveis na mesa, e passou a escrever uma minuta do contrato.


 


— Está certo, vamos esquecer o colete, a menos que você não se comporte.


 


— Nesse caso, você pode recorrer às suas algemas.


 


Sem aviso, a mente de Dulce retornou à fantasia de alge­mar Christopher na cama. Antes que ficasse impossível se controlar, solicitou:


 


— Chame o seu advogado aqui, para tratarmos da parte legal.


 


Ao longo da vida, Ucker nunca tinha imaginado que a ne­gociação de um contrato pudesse ser tão estimulante para os sentidos. Claro, após a primeira hora, deixou de prestar atenção às cláusulas e centrou-se na fascinante figura de Dul, que discutia com Alan.


 


Em nenhum momento ela perdeu a calma ou cedeu a alguma imposição do advogado. Alan, no entanto, nunca fora mais humano e acessível. Na segunda hora, ele enxugou o suor da testa e afrouxou a gravata. Não estava frustrado, mas sim adorando a situação e flertando abertamente com sua futura guarda-costas.


 


Dulce estava atenta a cada movimento de Christopher, percebeu-lhe as tentativas de sedução, mas continuou impassível e sem perder a postura na negociação com Alan.


 


Mudaria de idéia sobre os quartos separados? Ele havia se indagado, apenas porque a respiração ofegante e os olhos velados de d Dul enunciavam seu intenso desejo.


 


Precisamos voltar a tratar de negócios, tinha sido a res­posta dela.


 


Semelhantes àqueles que conduzia com Alan, provocando risadas como se os dois fossem amigos de longa data? Por natureza, Christopher não era ciumento. Nem obrigava uma mulher a aceitá-lo. Mas Dul o desejava, o que era evidente no olhar, no toque, na voz. O problema consistia em que, aparente­mente, nunca conseguiriam ficar sozinhos.


 


— Terminamos? — Ucker, por fim, indagou.


 


Dul repassava cuidadosamente as cláusulas do contrato. Existe mais alguma coisa que queira acrescentar? —Alan a inquiriu.


 


—  Não, está tudo certo. — Ela sorriu sedutoramente para o advogado. — Gostei da nossa parceria.


 


— Eu também — confessou Alan, corando.


 


— Então, podemos passar para as assinaturas? — Christopher interveio impaciente.


 


—  Você não vai se arrepender de ter me contratado — disse Dul a Christopher.


 


— Nunca estive tão satisfeito — ele asseverou.


 


—Antes de assinar, preciso submeter o contrato à opinião de meu pai — ela afirmou.


 


Alan sorriu e soltou mais um pouco o nó da gravata, mes­mo com o colarinho já aberto.


 


— Posso ficar aqui à sua espera, se quiser voltar depois da aprovação de seu pai.


 


— É desnecessário. Tenho certeza de que ele concordará. Acho que amanhã mesmo já podemos acertar tudo.


 


Diferentemente do tom doce que adotava com Christopher, o tim­bre de Dulce ao falar com Alan era apenas profissional.


 


—  Quero você na minha casa ainda essa noite — disse Christopher, levantando-se. E notando o rosto corado de Dul e o constrangimento de Alan, acrescentou: — Para começar a me proteger.


 


— Falei que estaria lá, e estarei — ela declarou.


 


— Ótimo. Que tal às sete?


 


— Sim, senhor.


 


Ele passou-lhe a senha da porta de entrada e apreciou aquelas maneiras de ex-policial, suavizadas pelo dom pere­grino da beleza. Depois, lançou no ar um par de chaves numa argola, que Dulce apanhou sem dificuldade.


 


— O que é isto? — Ela examinou o chaveiro.


 


— Deve ser um bônus — arriscou Alan. — Não incluímos um bônus no contrato, mas podemos fazê-lo já, se Christopher...


 


— São as chaves de um carro da empresa, para seu uso pessoal — Ele esclareceu.


 


— Uma Mercedes... — Alan acrescentou.


 


— Tenho meu próprio automóvel. — Ela alternou o olhar entre os dois homens.


 


— Que pode ser rastreado, por causa das placas. Não que­ro ver a imprensa atrás de você, e de mim por consequência. — Ele indicou onde a Mercedes estava estacionada e sentiu-se no controle da situação.


 


— Um funcionário nosso levará seu automóvel para onde você preferir: sua residência ou o escritório de seu pai.


 


Dulce relutou por alguns instantes, mas, por fim, guardou as chaves na bolsa.


 


—  No prédio em que moro com meu pai está ótimo — definiu.


 


—Vou acompanhá-la.—Christopher adiantou-se, segurando-lhe o braço.


 


Logo que se viu na outra sala, Dul murmurou:


 


— É sempre tão fácil assim, negociar com Alan?


 


— Acho que ele foi irritante.


 


— Diz isso porque não conheceu os advogados com quem tive de lidar. Comigo, Alan foi compreensivo e acessível.


 


Christopher deteve-se à frente de Peg, que tagarelava ao telefone enquanto borrifava-se com perfume. Teria que pedir que nin­guém mais usasse perfume, pois não desejava sentir qual­quer outra fragrância naquele espaço, exceto a de Dulce. Peg o ouviria, mas dificilmente acataria a ordem.


 


No saguão dos elevadores, Ucker esperou que Dul entrasse e lembrou-lhe:


 


— Às sete horas.


 


— Não esqueci, Christopher.


 


Ele gostava cada vez mais de escutar seu nome vindo da­queles lábios tão bem delineados.


 


— Dirija com cuidado. — Fez um afago na mão dela, que retribuiu apertando os dedos do novo chefe. Deliciosa conexão. — Traga tudo de que precisar para passarmos al­gum tempo juntos.


 


— E você, comporte-se.


 


— Não esqueci, Dulce.


 


Ela fez menção de comentar, mas o elevador estava sendo retido por tempo demais. As portas se fecharam, separando os olhares enternecidos. Na última imagem, Christopher apreciou as curvas de Dul, delineadas pela roupa cor de pêssego.



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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—  O que está havendo? — Peg interpelou o patrão, que voltava. — Perdi alguma coisa?   — Creio que sim. Logo saberá do que se trata.   — Se for relativo a Dulce, já lhe digo que gosto dela.   — Você tinha razão, Peg, quanto ao problema das fotos no jornal. Poderia ter sido ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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