Fanfics Brasil - Capítulo 7 Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 7

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—  O que está havendo? — Peg interpelou o patrão, que voltava. — Perdi alguma coisa?


 


— Creio que sim. Logo saberá do que se trata.


 


— Se for relativo a Dulce, já lhe digo que gosto dela.


 


— Você tinha razão, Peg, quanto ao problema das fotos no jornal. Poderia ter sido pior.


 


As fotos lhe haviam trazido Dul, uma mulher excepcional que passaria a morar com ele, protegê-lo de qualquer agres­são e fingir que estava apaixonada. Em resumo, não poderia ter sido melhor.


 


A caminho da casa de seu pai, Dulce divertiu-se como criança com os equipamentos do carro de luxo. Dentro de uma hora, estaria na mansão de Christopher Uckermann.


 


Precisava ainda fazer as malas, tomar um banho demo­rado e modelar os cabelos. Mais, ignorava como contar ao pai que passaria a morar com Christopher e, em público, simularia ser sua namorada.


 


— Vai dar certo — vaticinou, sobrepondo a voz às lamen­tações contidas no rock que escutava.


 


A música lembrou-lhe a tristeza de Alan ao constatar que não tinha chances com ela. Somente a veria de novo se fosse para tratar do contrato. Consternada, Dul decidiu que con­vidaria o advogado para um drinque, depois que tudo aquilo tivesse terminado. Quanto a Christopher, esperava que ele se con­servasse vestido dentro de casa. Já entre as quatro paredes do quarto...


 


A fantasia a excitou. Adoraria ser tocada e beijada por Christopher diante de testemunhas, contanto que o pai compreen­desse o acordo, sem perturbá-la com longos discursos de re­preensão.


 


A única maneira de contornar a situação com o sr. Franklin seria contar primeiro todas as vantagens do contrato e apenas mencionar de passagem, que teria que morar com o cliente enquanto fosse sua guarda-costas. Depois que o fato já estivesse consumado, era só não atender o telefone por alguns dias, até que o pai se acostumasse com a idéia.


 


Dul suspirou longamente imaginando o que a levara acei­tar aquele trabalho. A Privacy Dynamics estava em dificul­dades, mas não precisaria ter se submetido a um contrato como aquele.


 


Além do mais, ela nunca concordara em beijar outros clientes, em viver sob o mesmo teto ou fingir envolvimento romântico com qualquer um. Havia feito concessões demais com Christopher, mas porque ele a pegara desprevenida ao mexer com sua libido como nenhum outro namorado anterior.


 


Agora, acordo feito, era melhor apostar na sinceridade do empresário e acreditar que ele não ultrapassaria os limites.


 


Por outro lado, Dul sabia que tinha parte da culpa por aquele contrato ser tão diferente dos outros. Christopher a conquis­tara desde o primeiro olhar, enfatizando o desejo por meio daquele beijo ardente.


 


O feitiço estava estabelecido, porém muito diferente de um simples contrato; não havia previsão alguma de quais eram as cláusulas subentendidas. Estava longe de ser uma virgem tímida, mas não fazia parte de seu perfil ceder facil­mente aos encantos de um homem sedutor.


 


A ternura inicial demonstrada por Ucker, a hesitação em beijá-la, motivaram Dul mais do que qualquer promessa.


 


Christopher não parecera estar tirando vantagem de sua posição de contratante, empenhado em conquistar uma candidata a emprego, exceto se fosse um ótimo ator.


 


Estranhamente, tal possibilidade não a incomodou. Con­tudo, preocupava-se por não conseguir antever qual seria o seu comportamento durante as noites partilhadas com Christopher? Ficaria satisfeita em apenas observá-lo e desejá-lo?


 


Bem, não valia a pena torturar-se por antecipação. Se conseguisse ter sempre em mente que estava com ele pro­fissionalmente, seria mais fácil lidar com a situação. Afora isso, não era uma jovem ingênua e romântica e também nun­ca havia sido uma mulher fácil. Nem mesmo Christopher Uckermann mudaria isso.


 


Dul chegou à casa onde havia crescido e estacionou. Sen­tia-se bem naquele bairro de classe média, no qual quintais arborizados acolhiam as crianças.


 


O sorriso de Dulce dissipou-se à visão da cerca branca que limitava sua casa, uma idéia da mãe realizada pelo pai. O que ele não fazia pela esposa, até o falecimento dela, dois anos antes? Mesmo adulta, Dul nunca vira duas criaturas tão devotadas uma à outra. Havia crescido num ambiente de muito amor, e tinha certeza de que a mãe gostaria de que, agora, Franklin saísse mais, talvez encontrando uma com­panhia semelhante à dela.


 


Tudo era uma questão de primeira vista, ela convenceu-se.


 


Como nos conhecemos? Havia pouco tempo, ela dissera essa frase a Christopher. Mas como um homem e uma mulher se conhecem? Diremos que você me contratou como guarda-cos­tas e...


 


O beijo trocado com Christopher havia sido marcante, intenso. Talvez o êxito conjugai dos pais fosse um golpe de sorte, nada mais. Sorte da qual ela precisaria em abundância, agora.


 


Vá em frente e acabe com isso, ela pensou. Em seguida, desceu do carro e entrou na casa chamando pelo pai.


 


Ele a recebeu sem deixar de admirar a Mercedes pela janela da sala.


 


— Não me diga que assaltou alguém — resmungou.


 


— Você me conhece. De manhã, encontrei essa jóia na minha vaga do estacionamento, com as chaves na ignição e o tanque cheio de combustível. Não é bela a vida?


 


Franklin estudou a filha, naturalmente desconfiado.


 


— Está bem. — Ela sorriu. — É o carro que vou usar no meu novo emprego.


 


— Aquele sujeito a contratou? — Franklin franziu a testa. — Aquele que gosta de aparecer nu?


 


—  Não é "aquele sujeito", papai, e sim um empresário bem-sucedido e gentil que vai me pagar muito bem.


 


— Você o ameaçou com o seu revólver? — Os olhos em­baçados de Franklin se arregalaram.


 


Não, Dul havia apenas retribuído um agradável beijo e preferia pensar que isso não tivera influência em sua con­tratação.


 


— Negociei com o advogado dele.


 


— E é um profissional competente, licenciado?


 


— Sim, papai. Se quiser avaliar o contrato...


 


—  Tudo bem, deixemos para depois. — Franklin adian­tou-se e abraçou Dul. Ofereceu-lhe um gole de cerveja. Não mais, porque previu que ela ainda iria dirigir.


 


—  Não vou para o meu apartamento nem ficarei aqui, papai.


 


— O quê?


 


— Tenho de me encontrar com Christopher, nosso cliente, às sete.


 


— Christopher, o homem nu? Onde?


 


— Prometa que não vai ficar aborrecido. Vou à casa dele, mas são apenas negócios.


 


— Não estou aborrecido, apenas preocupado. Uma garota como você na companhia de um pervertido?


 


— Preciso permanecer com ele, na condição de guarda-costas. — Ela decidiu omitir a farsa já combinada do roman­ce em público. — Estando na casa de Christopher, poderei cuidar de que nada aconteça com ele.


 


— Não estou nem um pouco preocupado com esse sujeito! Não quero que nada aconteça com você.


 


— Muito improvável, papai. Sei tomar conta de mim, não sou idiota.


 


— Ser ou não idiota nada tem a ver com a questão, e você sabe disso. Estamos falando de um homem que gosta de na­dar sem calção e, possivelmente, também ande nu pela casa.


 


— Ah, papai. — Dul acariciou a face direita de Franklin.. — Não se preocupe tanto.


 


As espessas sobrancelhas de Franklin se elevaram.


 


— Posso lhe garantir que, de hoje em diante, Christopher será um perfeito cavalheiro, juro — Dul acrescentou, tentando avaliar a tensão do pai.


 


— De hoje em diante? Está confessando que ele já tentou alguma coisa com você?


 


Dulce simulou surpresa, embora seus lábios latejassem à lembrança do beijo trocado com Christopher. Mas não permitiria que aquilo fosse usado como prerrogativa para futuras carícias.


 


— Não tentou — Ela mentiu após a breve divagação. — E nem tentará, pois estabeleci regras rígidas de convivência. Fiz questão que os termos combinados constassem em um contrato.


 


—Bem pensado, mas ainda continuo preocupado com você e esse sujeito sozinhos.


 


— Ah, papai — ela repetiu. — Gosto do que faço, sou boa no meu trabalho. Eu lhe consegui um contrato vantajoso, não?


 


— Isso se refere a dinheiro, mas você é minha filha. Seu chefe vai respeitá-la?


 


— Ele é um sujeito de classe, portanto me respeitará, sem dúvida.


 


— Pessoas finas não posam nus para um tablóide sensacionalista.


 


— Ele não posou. Foi flagrado secretamente por um fotó­grafo mais atrevido.


 


— Sei que ele é rico o bastante para comprar calções de banho... — Franklin não deu trégua a ela.


 


— Já falei a Christopher Uckermann que enquanto eu estiver lá, terá de andar sempre vestido.


 


— Se ele não honrar esse compromisso durante as vinte e quatro horas todos os dias, avise-me. Darei um jeito na arrogância dele.


 


— Christopher conhece a sua fama, papai. Até mais. — Ela bei­jou-o na bochecha e foi saindo na direção do carro.


 


—Dul?


 


Ela parou ao ouvir tom de súplica, mais que de comando, e observou o pai, sentindo uma onda de tristeza. Franklin parecia tão sozinho, tão abatido! Se pudesse impedir seu envelhecimento. A despeito da energia física e da boa apa­rência que mantinha, os sinais de cansaço eram evidentes. Deveria arrumar uma mulher que zelasse por ele.


 


— Sim, papai?


 


— Ligue-me quando chegar à casa desse senhor e antes de se deitar. Aliás, dê-me o número de onde você vai estar.


 


— Você igualmente, papai. Não se preocupe que vou te­lefonar.


 


Dul admitiu que de fato ficaria bem na companhia de Christopher, pelo menos em suas ações. Já em pensamento...



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Autor(a): jessie_uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Pontualmente às sete da noite, Dulce tomou a trilha par­ticular que levava à propriedade murada de Christopher. Estacio­nou a Mercedes e usou a senha do portão eletrônico. Sabia que não precisava apressar-se, mas as fotos que vira da man­são não lhe faziam justiça.   Maravilhada, ela observou as amurad ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 23:43:32

    Continuaaaaaaaaaaaa ta muito legal

  • brendadevonne2410 Postado em 30/01/2015 - 20:55:56

    amando mds mds sz

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/01/2015 - 12:32:01

    continua.esta web e muito boa


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