Fanfic: Do Acaso ao Amor | Tema: Ponny

Na manhã seguinte.

Anahí: Turutchutchu... – Cantarolava enquanto vestia seu top.

Camila: Aonde você vai? – Anahí prendeu os cabelos em um rabo de cavalo alto.

Anahí: Vou fazer exercícios! – Sorriu.

Camila: E a clínica? – Cruzou os braços.

Anahí: Estou meio doentinha... – Disse manhosa fingindo um espirro.

Camila: Você não presta! – Riu.

Anahí: Eu estou ficando GOORDA! – Apontou para a barriga que não tinha sinal algum de gordura.

Camila: Sua visão é sobre-humana. – Cutucou a barriga da loira que gargalhou. – Beleza, para todos os efeitos você está com...?

Anahí: Não sei, mas se ela perguntar diga que não consigo sair da cama, que estou morrendo... Seja criativa! – Camila riu.

Camila: Nós não prestamos.... – Anahí correu até a cozinha e pegou uma garrafa de água. – Quer que eu te leve até o parque?

Anahí: Camila, você não pensa? – Revirou os olhos. – Óbvio que não.

Camila: Então tchau, Free Willy. – Deu um beijo na bochecha de Anahí e saiu trancando a porta.

Anahí: Unf, ela fala isso porque é magrela. – Reclamou. – Já eu, preciso ficar aqui sofrendo. – Fechou a janela de seu quarto, pegou a garrafa de água e saiu rapidamente do apartamento.

Belinda: Bom dia. – Apareceu atrás de Anahí.

Anahí: Ah Oi! – Sorriu. – Tudo bem?

Belinda: Mais ou menos, estou com problemas no trabalho. – Anahí assentiu.

Anahí: Que mal lhe pergunte, mas trabalha em que? – Belinda encarou o corpo de Anahí.

Belinda: Sou produtora de eventos e o último que fiz foi para um time de futebol... Pumas! – Anahí a encarou.

Anahí: Sério? Eu estava lá. – Chamou o elevador.

Belinda: É, mas eles me confundiram toda. – Reclamou. – Estava uma bagunça total, chegou ao ponto de eu ter que caçar Alfonso que estava se pegando com uma mulher do lado de fora do salão!

Anahí: A mulher era eu. – Comentou envergonhada. – Mas não estávamos nos pegando, não pense isso, por favor!

Belinda: Você e Alfonso? – Conteve a raiva.

Anahí: Sim... – Respondeu baixinho.

Belinda: Nossa. – Entraram no elevador.

Quando as portas do elevador se fecharam o silencio predominou. Belinda estava furiosa, em sua cabeça Alfonso sempre fora dela e do dia para a noite aparece uma massagista qualquer que estava o tirando dela. Já Anahí queria que o elevador chegasse logo ao térreo para se ver longe de todo aquele constrangimento, ela não era burra, sabia que Belinda havia se irritado com a informação.

Então como num passe de mágica, o elevador se abriu e Anahí saiu em disparada para fora.

Juca: Bom Dia, senhorita Anahí! – Sorriu como de costume.

Anahí: Oi. – Olhou para Belinda que se aproximava. – Guarda para mim! – Jogou a chave no porteiro e saiu rapidamente do hall.

Em pouco tempo Anahí se viu fora do condomínio, caminhando até o parque.

A caminhada não foi muito longa, já que o condomínio onde Anahí morava era cinco quarteirões acima do parque onde muitas pessoas iam se exercitar, passear com a família e relaxar...

Já estava dando a terceira volta no parque quando parou para pegar um sapatinho de bebê no chão.

Anahí: Moça é dela? – Mostrou a pequena sandália rosa para a mulher que brincava com uma garotinha.

- É sim, obrigada. – Anahí sorriu andando de costas.

Anahí: Sem problemas. – Ela iria voltar a correr se não tivesse trombado com alguém o levando para o chão junto com ela. – AU!

Alfonso: Descul... O que você está fazendo aqui? –Anahí ao reconhecer a voz arregalou os olhos.

Anahí: Merda. – Sussurrou.

Alfonso: Pensei que você estivesse morrendo. – Anahí gargalhou. – Do que está rindo?

Anahí: Camila é muito eficiente. – Tentava cessar o riso.

Alfonso: Posso saber porque fez isso? – Ela sorriu cínica.

Anahí: Estou afim de não receber meu salário! – Ele negou.

Alfonso: Está ciente que vou informar a sua chefe né? – Ela negou.

Anahí: Está ciente que se fizer isso eu te capo, não é? – Ele riu. – Anda logo inútil, me ajude a levantar.

Alfonso: Havia me esquecido como você é educada. – Ela sorriu provocativa levando sua boca até o ouvido de Alfonso.

Anahí: Vai se foder! – Ele riu, achava graça do jeito dela. – ME LEVANTA!

Alfonso: Você é muito irritante as vezes. – Se levantou a puxando junto.

Anahí: Você é em todos os momentos e eu não falo nada. – Se apoiou em Alfonso até recuperar seu equilíbrio. – Agora me solta que eu vou voltar para a minha vida.

Alfonso: Ok, vou pegar meu celular e ligar para Marian dizendo que ela não precisa mais se desesperar porque a funcionaria dela NÃO ESTÁ morrendo. – Sorriu pegando seu celular.

Anahí: Você não é nem louco de fazer isso. – Voltou sua atenção para ele que a encarou cumplice. – O que você quer para não contar?

Alfonso: Um almoço. – Ela riu.

Anahí: Nem morta! – Ele deu de ombros.

Alfonso: Tudo bem. – Discou para Marian e Anahí rapidamente tirou o celular das mãos de Alfonso encerrando a chamada.

Anahí: Tá bom. – Bufou. – Eu vou!

Alfonso: Isso que linda. – Beijou a bochecha da loira.

Anahí: Para, que nojo! – Ele riu.

Alfonso: Me encontra no Bistrô da quinta avenida ás 12h00. – Anahí deu de ombros.

Anahí: Que pena, não vai dar! – Ele arqueou uma sobrancelha. – Já não estou recebendo meu salário e agora vou ter que gastar com taxi?

Alfonso: Como você é chata! – Pegou seu celular de volta.

Anahí: VAI EMBORAAAA! – Cantarolou e ele riu voltando a caminhar.

-Tantas o querendo e tem gente esnobando aquela COISA linda. – Comentou alto e Anahí olhou as duas amigas.

Anahí: Vocês o querem? – As duas olharam para Anahí sorridentes. – Peguem. – Entregou um papelzinho as duas garotas. – É o número do celular dele, liguem, mandem mensagem, infernizem ele!

- Ai obrigada! – Pegaram o papel e salvaram o número dele.

Anahí: Ai como sou caridosa. – Sorriu e voltou a correr.