Fanfic: Do Acaso ao Amor | Tema: Ponny

Algum tempo depois Anahí já estava entrando no hall de seu prédio.

Anahí: Voltei! – Sorriu para Juca que rapidamente pegou a chave do apartamento de Anahí, estendendo para a mesma. – Obrigada. – Pegou a chave. – Hum, Juquinha que horas são?

Juca: São 11h20min! – Guardou seu relógio.

Anahí: VALEU! – Deu algumas voltinhas. – Tchau.

Juca: Tchau... – Riu observando Anahí caminhar até as escadas. – Senhorita, o elevador está funcionando.

Anahí: Preciso emagrecer lindinho! – Sorriu e começou a subir as escadas rapidamente.

Juca: Emagrecer onde? – Riu e voltou ao seu trabalho.

Minutos depois Anahí já estava dentro de seu apartamento, se despindo para tomar banho.

Quando ia entrar no banheiro, o celular de Anahí começou a tocar freneticamente.

Anahí: Alô? – Arrumou o celular na orelha.

Camila: Já voltou do hospital? – Perguntou nervosa, já que Marian estava de seu lado.

Anahí: Hã? – Riu. – AHH, sim já estou em casa.

Camila: E o que vai fazer agora? – Suspirou quando Marian saiu de perto.

Anahí: Vou sair para almoçar. – Revirou os olhos.

Camila: Hum, tá bom... – Suspirou.

Anahí: Agora tchau que preciso estar lá 12h00. – Entrou no banheiro.

Camila: Como assim? – Perguntou curiosa. – Reserva?

Anahí: Veja se eu tenho cara de quem faz reserva em restaurante. – Bufou ansiosa. – Depois te conto tudo, adiós.

Anahí desligou o celular rapidamente e o jogou em qualquer lugar do banheiro e ligou o chuveiro.

Anahí então em poucos segundos já estava debaixo do chuveiro.

11h55

Anahí: Obrigada. – Entregou o dinheiro certo para o taxista e desceu do carro.

A loira entrou no restaurante, parando em frente a uma bancada.

Anahí: Olá. – Sorriu e a moça que estava sentada a olhou.

Xxx: Loira, magrinha, baixa, olhos azuis... Anahí? – A loira assentiu risonha.  – Me acompanhe, por favor...

Anahí seguiu a moça por todo o salão, que por sinal estava cheio. Entraram em uma ala onde tocava uma música mais suave e a iluminação era mais fraca. Quando Anahí avistou Alfonso, ele estava sentado em uma mesa próxima à uma janela que dava para uma enorme árvore com flores roxas.

Anahí: O que é isso? – Pegou um buquê de rosas.

Alfonso: Isso o que? As rosas ou oque? – A loira deu de ombros boquiaberta.

Anahí: As rosas, esse restaurante, essa mesa toda decorada, esse climinha... TUDO! – Cheirou as rosas.

Alfonso: Bom, essas rosas são as “Rosas Coloridas de Holambra”. – Sorriu. – E esse restaurante, essa mesa decorada, o climinha não fui eu quem fiz!

Anahí: Ok. – Respirou fundo se sentando. - ...Rosas Coloridas de Holambra.... Nunca tinha ouvido falar.

Alfonso: As descobri quando viajei para o Brasil para um campeonato. – Sorriu ao ver que a loira tinha se encantado pelas flores.

Anahí: São lindas. – Fechou os olhos, sentindo o aroma da flor. – Então, o que você tanto quer comigo para me chantagear a vir almoçar com você?

Alfonso: Não tenho um assunto especial para falar com você. – Deu de ombros. – Só te chamei porque gosto da sua companhia, mesmo que você seja muito irritante as vezes!

Anahí: Sabia que você é o primeiro cara que me fala que gosta da minha companhia? – Riu. – Os outros todos ficam falando que sou muito linda, sexy e não sei mais o que e só ficam olhando para minhas pernas.

Alfonso: Você sabe que é linda, todos sabem que você é linda, não precisa disso! – A loira colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha envergonhada.

Anahí: Não, é até fofo ouvir isso de um cara, mas sei lá, sinto que eles dizem isso só para mim ir para a cama com eles. – Revirou os olhos. – Acho que em um relacionamento o sexo deve ser uma consequência e não uma obrigação!

Alfonso: Concordo. – Riu. – E comigo é ainda pior porque são mulheres!

Anahí: Ai que pensamento machista. – Riu. – Eu acho que gostar ou querer fazer sexo não é crime, eu por exemplo acho o sexo uma coisa maravilhosa, o problema é COMO você demostra que está afim.

Alfonso: Sim e isso fica mais feio ainda quando as mulheres fazem. – Suspirou. – Poxa, ouvir uma mulher falando “piroca”, “Buceta” me faz perder o encanto por ela!

Anahí: AI EU ACHO ISSO O FIM! – Gargalhou. – Palavrinhas baixas, na verdade nem gosto de falar o nome cientifico, imagina isso.

Alfonso: Não gosta? – Ela negou.

Anahí: Me sinto desconfortável. – Riu. – Mas vamos mudar de assunto? Não temos mais 15 anos.

Alfonso: Nunca pensei que um dia eu iria conseguir ter uma conversa civilizada com você! – Ela assentiu rindo.

Anahí: Formamos uma boa dupla! - Colocou as flores em um vaso que uma garçonete acabara de colocar na mesa.

Alfonso: Será que nós podemos recomeçar do zero? – Ela assentiu. – Amigos?

Anahí: Será? – Brincou e ele riu. – Sim pode ser, Amigos!