Fanfic: Do Acaso ao Amor | Tema: Ponny

- Alfonso? Sou eu, Camila! ­­- Alfonso sorriu ao ouvir a voz da moça.

- O que houve Camila? – Anotou o número que sua bina exibia.

- Vou sair com meu namorado! – Comentou e Alfonso riu.

- Que legal... – Camila também riu.

- Entãão, como estou arrastando Anahí comigo e ela se recusa a ficar sozinha. – Respirou. ­– Ai eu pensei, “Ah, acho que ela gostaria que o Poncho fosse”, ai estamos aqui.

- Camila, nesse ponto concordo com ela, você sai para passear com seu namorado e vamos estar lá empacando? – Camila riu.

- Poncho, só aceita. – Revirou os olhos.

- Sei que não tenho outra escolha, então eu vou – Riu. – Onde encontro vocês?

- Meu namorado tem uma plantação de trigo e vamos fazer um piquenique por lá, ao anoitecer. – Alfonso assentiu. – É ao lado daquele velho museu da agricultura, sabe onde?

- Sei sim, só não consigo chegar antes das 18h00. – Avisou.

- Tudo bem, consigo segurar aquele furacão até você chegar. - Riu.

- Preciso desligar Camila.

- Tudo bem, tchauzinho! – Disse alegre e desligou.

Alfonso correu para o banho e lá relaxou. Alguns minutos depois caminhou até seu quarto com a toalha enrolada na cintura.

Procurou uma calça jeans e uma camisa e os vestiu. Calçou um sapato e passou um perfume. Arrumou os cachos molhados.

Pegou suas chaves e trancou tudo. Entrou na garagem, abriu o carro e entrou.

...

Estacionou o carro na pequena estradinha e desceu. Mais a frente pode ver o carro de Camila e sorriu.

Passou por um “portal” de trepadeiras e viu Camila abraçada a um rapaz e Anahí bicuda em frente a um moinho de vento.

Passou por entre os enormes trigos e pode ser visto por todos.

Anahí: Mas o que ele faz aqui? – Apontou para Alfonso. – Vocês gostam mesmo de plateia...

Camila: CALA A BOCA! – Revirou os olhos. – Seja educada e dê um Oi pra ele.

Anahí: Já vi ele hoje. – Deu de ombros.

Mateus: Ela é uma figura... – Riu.

Anahí: Manda ele ficar quieto? Não gosto dele. – Alfonso riu se aproximando.

Camila: Graças a Deus Alfonso chegou. – Suspirou.

Alfonso: Ela é marrenta na maior parte do tempo, mas sabe ser legal. – Brincou se sentando ao lado da loira.

Anahí: Idiota. – Riu.

Camila: Vem Mateus, vamos passear. – Puxou o namorado, o ajudando a se levantar. – Deixa essa mimada ai.

Anahí: Ela chama e foge. – Reclamou, ao ver a amiga se afastar com o namorado.

Alfonso: Você reclama demais, loirinha. – Encheu uma taça reserva de vinho.

Anahí: Você não está dirigindo? – Encarava ele levar a taça a boca. Ele assentiu. – E VAI BEBER? VOCÊ É LOUCO?

Alfonso: Não, mas conviver com você pode enlouquecer qualquer um... – Riu, entregando a taça para a loira. – Enfim, vamos brincar para ocupar o tempo.

Anahí: Quantos anos você tem? – Riu. – Tá, vamos brincar.

Alfonso: Quando eu era criança, eu brincava muito de “Trave, trave, gol”, o que acha? ­­- Se aproximou da loira.

Anahí: NÃO, essa brincadeira tosca, não. – Cobriu a testa.

Alfonso: Mas a minha é diferente. – Segurou a nuca dela.

Anahí: E como é? – Sussurrou.

Alfonso: Trave, trave. – Beijou as bochechas rosadas da mesma.

Anahí: Se me bater eu te esgano. – Cobriu a testa novamente.

Alfonso: Gol! – Sorriu antes de colar seus lábios nos dela.

Anahí sorriu e abriu passagem para a língua de Alfonso que estava desesperada. Suspiraram quando as línguas se tocaram. Um arrepio tomou conta do corpo de Anahí, ela enrolou seus dedos nos cachos úmidos de Alfonso.

Camila que os olhava de longe comemorou.

Se afastaram lentamente. Os olhares se cruzaram e os dois acabaram sorrindo.

Anahí: Gol. – Riram.