Fanfic: Do Acaso ao Amor | Tema: Ponny

Anahí: Você brincava disso quando criança? - Se afastou para encará-lo.

Alfonso: Sim. - Ela gargalhou. - Mas era com o tapa nas bochechas e testa, não me

interprete mal.

Anahí: Eu não disse nada, apenas ri. - Os olhos azuis encaravam os verdes de modo

provocativo. - Mas se a carapuça serviu...

Alfonso: Como você é hilariante! - Fingiu rir.

Anahí: Para um jogador de meia tigela, você até que beija bem. - Mudou de assunto.

Alfonso: Sou um profissional! - Brincou.

Anahí: Convencido... - Se deitou na toalha, olhando o céu estrelado.

Alfonso se deitou ao lado da loira e ficou a observando por alguns instantes, ela

suspirava olhando as estrelas.

Alfonso: O que foi? Ficou calada... - Ela virou o rosto e sorriu sem graça.

Anahí: Estava lembrando de algumas coisas bobas e tristes, não se preocupe. - Mordeu

os lábios.

A verdade é que Anahí havia se lembrado de toda a tortura que passara com Caio e agora estava ali, com um homem lindo, que se importava com ela e que a queria bem.

Alfonso: Não quer desabafar? - Ela sorriu grata, mas negou. - Quando precisar saiba que

estarei aqui.

Buscou a pequena mão de Anahí que estava pousada em sua barriga e a agarrou.

Anahí: Não sei se estou pronta para te dizer tudo, mas um dia você saberá de tudo. - Respirou fundo.

Anahí aproximou seus lábios dos de Alfonso e o beijou.

Ela riu, precisaria se acostumar com a essa liberdade que agora possuía com ele.

Conversaram ainda olhando as estrelas de mãos dadas por um bom tempo, até que

ouviram alguém se aproximar.

Camila: Que bonitos, sentamos onde agora? - Cruzou os braços.

Anahí: Senta aí. - Se sentou ao lado de Alfonso, deitando a cabeça no peito do mesmo.

Mateus: Eles são bipolares ou o que? - Apontou para Anahi e Alfonso que riam baixinho.

- Estavam se matando...

Camila: Não tente entender ELES, o problema é ELA! - Riu. - Ela não sabe o que quer da

vida!

Anahí: Eu estou ouvindo. - Disse, acariciando os cachos negros de Alfonso.

Alfonso: Estão me atrapalhando. - Tinha os olhos fechados. A brisa que por ali passou

misturou o cheiro doce dos cabelos com o perfume provocante. Era delicioso.

Camila: Chatos. - Anahí voltou sua atenção para os cabelos de Alfonso.

Anahí: O que foi? - Perguntou quando Alfonso soltou sua cintura e se levantou.

Alfonso: Agora, nós vamos passear. - Estendeu a mão para Anahí que a segurou.

Ele a puxou para cima, enlaçando sua cintura.

Camila: Vejam lá o que fazem...

Anahí revirou os olhos e se deixou ser guiada por Alfonso até entrarem no meio da

plantação.

Anahí: São mais altos que eu! - Esticou os braços, mostrando que as "plantas" eram

maiores que ela.

Alfonso sorriu e a puxou. Não queria conversar naquele momento.

Anahí: Não acha que estamos indo muito depressa? - O olhou. Seus olhos passavam

insegurança.

Alfonso: Depressa? - Ela assentiu. - Olha, tive poucas namoradas, mas pode apostar que

esse beijo, demorou muito comparado a outros relacionamentos.

Anahí: Eu não sei, só tive um namorado. - Alfonso a abraçou. Anahí se mostrava uma

garotinha perdida.

Alfonso: Se quiser que caminhemos mais devagar, avise. Assim o farei. - Ela assentiu e

olhou o céu.

Anahí: É impressionante como a noite, as estrelas me acalmam. - Suspirou.

Alfonso: Você é fascinada por estrelas... - Apontou para o jeans que possuía vários

desenhos de estrelas.

Anahí: Sou, sou sim. - Sorriu e voltou a se aconchegar nos braços de Alfonso.

Alfonso: Pois tive uma idéia! Vá pegar sua bolsa e volte aqui. - Ela se afastou. - Vou te

levar a um lugar onde verá as estrelas de tão perto, que achará que pode tocá-las.

Anahí: Como?

Alfonso: Confia em mim? - Ela abriu um sorrisão.

Anahí: Confio.

Alfonso: Então pegue sua bolsa e vamos!