Fanfic: Do Acaso ao Amor | Tema: Ponny

No dia seguinte, os dois dormiam do mesmo jeito de conchinha que haviam dormido na noite anterior. Anahí se remexeu na cama e sorriu com o peso de um braço sobre sua barriga, mexeu o quadril e pôde o sentir nu.
- Você não devia fazer isso. - Murmurou sonolento.
- Me Desculpe. - Se virou e sorriu para os olhos verdes semicerrados pela claridade do Sol. - Bom Dia.
- Ótimo dia. - Beijou o nariz delicado da loira. - Dormiu bem?
- Dormi pouco. - Resmungou. - Mas seu colchão está aprovado, muito macio.
Alfonso rolou na cama, ficando por cima da loira, Anahí mordeu o lábio e passou as mãos por baixo dos braços fortes e acariciou as costas largas. Arregalou os olhos ao sentir algumas feridas e os vergões.
- Dói?
- Arde um pouco. - Deu de ombros. - Mas inflou muito meu ego, se quer saber.
- Quando seu ego não está inflado, capitão Herrera?
- É verdade, minha autoestima é mega elevada.
Anahí beijou os lábios de Alfonso rapidamente e encostou as testas.
- Acho vou elevar sua autoestima ainda mais quando falar que você é gostoso e ótimo na cama.
- Ela está nas nuvens! - Anahí gargalhou e o empurrou. - A onde você pensa que vai, posso saber?
- Primeiro, vou vestir alguma coisa e depois procurar a cozinha para fazer algo para comermos. - Explicou, enquanto procurava suas roupas íntimas. - Onde você jogou minha calcinha?
- Não faço a mínima ideia. - Colocou as mãos atrás da cabeça se divertindo com a cena. - Mas continue procurando.
- Depois. - Abriu o guarda-roupa do moreno e revirou todas as gavetas extremamente arrumadas.
Comemorou ao achar uma cueca bóxer listrada azul e branca, uma camisa de botões branca e um par de meias que ele usava em jogos e treinos.
- Vai vestir isso?
- Vou.
Anahí vestiu a cueca e riu com a peça que ficara super larga em seu corpo, colocou a camisa e abotoou somente o terceiro e o quarto para cobrir o seios e calçou a meia que subia até seus joelhos.
- Como estou? - Rodopiou rindo.
- Linda. - Se levantou e vestiu apenas sua cueca do dia anterior e uma bermuda que estava jogada em baixo da cama.

- Alfonso, por Jesus, todo mundo sabe que antes de fritar um ovo precisa colocar o óleo! - O empurrou e tomou as rédeas do fogão. - Agora está todo grudado na panela!
- Perdão. - Riu e se sentou no balcão ao lado.
-Onde é a dispensa? - Alfonso apontou para uma porta mais escondida e Anahí saltitou até lá. Gritou histérica ao perceber que a porta dava para outro cômodo refrigerado onde as comidas ficavam, entrou e fechou a porta dando mais privacidade para que ela pudesse venerar o cômodo.
No instante em que a porta do refrigerador se fechou, a da sala se abriu revelando uma Ruth abraçada a Cynthia que carregava algumas sacolas.
- Bom dia, meu amor! - Beijou o filho e deixou as sacolas sobre a mesa. - Trouxemos pães e doces para seu café da manhã!
Cynthia acenou para o irmão e tirou tudo das sacolas, aproveitando para roubar os doces.
- Oi. - Sorriu forçado. Tudo o que Alfonso queria era poder passar a manhã toda abraçado a Anahí.
- Porque está tão molenga? Nem parece que ontem teve um festão.
Alfonso revirou os olhos e saltou do balcão indo até a mesa para roubar alguns doces.
- Alfonso o que aconteceu com as suas costas? - Ruth perguntou horrorizada.
- Brigou com um gato? - Implicou com o irmão.
-... Trouxe bacon também e a propósito, adorei a ideia do refrigerador. - Anahí entrou radiante na cozinha, mas parou de saltitar ao encontrar Ruth e Cynthia ali. - Hã... oi.
Ruth a examinou e torceu o nariz ao ver a boxer larga prestes a escorregar do quadril da loira.
- Com uma GatA e não foi briga. - Gargalhou. - Eu sabia, eu sabia. Apostei 500 pratas com o Gui que vocês iam terminar a noite em uma transa e acabei de ganhar e pela situação das costas dele e do seu pescoço e colo, mereço ganhar o dobro.
Anahí vincou a testa e se olhou no reflexo de uma colher. Do colo até seu pescoço haviam chutões de todos os tamanhos e tons de roxo e vermelho.
- Alfonso. - Sussurrou. - Eu vou te matar.
- Vocês querem ficar sozinhos? - Ruth perguntou olhando para as manchas em Anahí.
- Não, podem ficar. - Anahí se apressou ao perceber que Alfonso diria sim.
- Trouxemos café! - Cynthia se pronunciou.
Ruth olhou o filho e sorriu de canto, em seus olhos aquele moreno alto de olhos verdes, ainda era um menino dependente da mãe, que ao tomava decisões sozinhos, mas aí Anahí apareceu e começou a sair em revistas ao lado dele, os rumores de namoro apareceram e toda aquele pensamento de que ele seria para sempre seu filhinho foi para os ares. Percebeu que seu garotinho, em algum momento, se tornaria o homem e o pai do filho de alguma mulher.
- É de uma padaria que Alfonso adora. - Comentou para Anahí que sorriu para o moreno.
- Bom, a decoração da casa é de um bom gosto incrível. - Elogiou. - Veremos se ele tem até para as coisas que ele come.
O sorriso inocente de Anahí se desfez quando ouviu a gargalhada de Cynthia e o comentário de Alfonso:
- Ah, eu tenho. - Ela olhou o dono da voz rouca e sensual e viu um sorriso malicioso brincar nos lábios do moreno.
- Alfonso! - Ralhou fazendo todos do cômodo rirem. - Não tem graça, seus ridiculos.