Fanfic: Do Acaso ao Amor | Tema: Ponny

- Isso é delicioso! - Anahí pegou outro dos pães que Ruth havia levado.

- Não vai parar de comer? - A abraçou por trás.

Ruth e Cynthia já haviam ido embora a algum tempo, deixando Anahí e Alfonso sozinhos, o que rendera longas sessões de beijos e mãos bobas.

- Não consigo, esse pãozinho me diz "me coma, por favor."! - Comentou baixinho enquanto mastigava.

- Vai me trocar por um pão?

- Ele é definitivamente mais gostoso que você. - Riu.

- Meu ego se feriu. - Fingiu lástima.

- Tadinho, coitado, sofrido. - Brincou.

- Pare de brincar com minha cara, mulher. - A virou pela cintura.

- Pega um pedacinho. - Encostou um pedaço de pão recheado na boca dele.

- Não quero. - A sentou sobre a mesa. - Já comi demais e você também.

- Desculpe por meu estômago achar que comer nunca é demais!

Alfonso gargalhou e beijou o pescoço da loira que largou o pão em algum ugar da mesa e enrolou os dedos dentre os cachos negros e bagunçados.

- Está cheirosa. - Sussurrou no pé do ouvido de Anahí.

- Estou fedida, não tomei banho, nem passei perfume. - O afastou incomodada com seu nariz percorrendo toda a extrnsão de seu pescoço.

- Está com meu cheiro. - Mordeu a pele sensivel a fazendo se arrepiar e gemer baixinho. - Meu cheiro misturado com o seu, isso é incrível.

Alfonso contornou o dedo pelos olhos ainda maquiados e sorriu se lembrando do quão a achara linda na noite anterior com aquela roupa justa e totalmente sexy aos seus olhos.

- Você dormiu de maquiagem. - Riu.

- Eu percebi, só estou com preguiça de tirar. - Deu de ombros. - Quando for embora terei que tampar esses roxos e ai eu tiro.

- Ir embora?

- É. Não está achando que vou morar aqui, né? - Gargalhou acariciando os cabelos do moreno.

- Vamos aproveitar seu tempo aqui então.

O moreno a pegou no colo e a levou até a sala onde se sentou com ela sobre suas pernas, enquanto se beijavam. As mãos de Alfonso foram parar no traseiro de Anahí que se jogou sobre ele esfregando seu corpo no dele.

A campainha tocou, mas nenhum dos dois parou o beijo ou se afastou. Mesmo sem trocar uma palavra, combinaram de ignorar qualquer um que estivesse batendo na porta.

Ela voltou a tocar mais algumas vezes, até Anahí se separar irritada com o barulho agudo em seu ouvido.

- Vá abrir. - Saiu de cima dele e se jogou no sofá irritada.

Alfonso se levantou e caminhou até a porta irritado, pisando duro. Seu corpo estava tenso com a falta das mãos de Anahí percorrendo seu corpo e com a raiva lhe subindo a cabeça. Abriu a porta com um puxão e encontrou Guilherme, Manuel e André parados na porta.

- Que bosta você estava fazendo para demorar tanto? - André ralhou, antes de entrar e travar ao ver Anahí ajeitando a camisa de um jeito que escondesse os roxos. - Ahhh.

- Anahí? - Guilherme arregalou o olhos.

- Você perdeu a aposta, lindinho. - Piscou e viu o primo revirar os olhos.

Alfonso inflou o peito ao ver a careta de Manuel ao analisar Anahí e a bagunça da sala. Quase riu ao lembrar que a bagunça não tinha nada a ver com a noite que passara com ela, mas não diria nada a ninguém. O homem das cavernas interior de Alfonso batia no peito e gritava que ela era dele e se gabava por ter sido ele e não Manuel.