Fanfic: MEU PROMETIDO | Tema: LEVYRRONI

Capitulo sete
Heriberto:- filha é sobre……
Mayssa:-sobre o que? Fala homem.
Heriberto:- é sobre você, mas vamos pedir primeiro.
Pedimos e eu já não aguentava mais de curiosidade, deve ser grave porque meu pai demonstrava um certo medo no olhar, sei lá medo de me magoar ou de não imaginar qual seria minha reação, deve ser isso, pra enrolar tanto, cá em nós nunca vi homenzinho pra enrolar tanto, ainda bem que não puxei isso dele, não sou de enrolar, quando quero falar alguma coisa vou direto ao ponto.
Mayssa:- papai seja o que for me conte de uma vez, qual é esse trato que você fez com o vovô, que minha mãe achou tão ruim que chegou a sumir comigo.
Heriberto:- então filha, chegou a hora espero que você compreenda porque você é a peça fundamental no cumprimento desse trato.
Mayssa:- oi? Como assim, não entendi.
Heriberto:- a agencia de publicidade que hoje eu sou proprietário junto com outro sócio, quem criou foi meu pai, então quando ele estava em seu leito de morte, ele nos apresentou um documento registrado em cartório, onde 50 por cento das ações da agencia fossem divididas entre a minha pequena Mayssa que na época tinha alguns mesinhos e o filho do meu sócio o Willian que na época tinha 2 aninhos, estas ações estão inativas e só serão ativadas com o cumprimento do tratado, sua mãe quando soube disso não aceitou e sumiu com você para que você não precisasse passar por isso. E se o tratado não for cumprido até os 23 anos do Willian e os 21 seus essas ações serão leiloadas e perderemos o comando da empresa já que temos 25 por cento cada um e quem comprar as ações vai comprar os 50 por cento e se tornará sócio majoritário.
Mayssa:- tá e onde eu entro nessa historia toda? O que eu tenho que fazer pra salvar essas ações, pode contar comigo papai eu não vou deixar que seu patrimônio caia em outras mãos, pode contar comigo.
Heriberto:- você está mesmo disposta a me ajudar? Mesmo que isso custe a sua felicidade?
Mayssa:- não entendi? Me explica por favor?
Heriberto:- filha meu pai não queria que nosso patrimônio saísse da família, ele dividiu só com o Gutierrez pois ele criou ele como um irmão meu, então ele repartiu entre eu e o Augustin as ações e como ele não queria que essa fortuna fosse dividida com outra família, logo nossos filhos não poderiam se casar com pessoas de outra família, por isso ele desativou essas ações para garantir que a minha Mayssa Martinez casasse com o Willian Gutierrez, o filho do meu sócio.
Mayssa:- não espera aí, deixa eu ver se entendi, você quer que eu case com um homem que eu nunca vi na vida é isso?
Heriberto:- filha, é pro seu bem, são suas ações que estão em jogo e você mesmo prometeu me ajudar.
Mayssa:- sim eu disse que ia te ajudar, mas não dessa forma jamais vou me casar com alguém que eu não conheço eu sonho em encontrar o amor da minha vida e junto dele construir a minha família, família que na qual eu cresci sem ter por causa desse maldito trato, esquece eu não vou casar com ninguém.
Levantei brava.
Heriberto:- aonde tu vai? Espera vou pagar a conta.
Enquanto meu pai foi pagar a conta eu sai correndo pela porta do fundo que dava no estacionamento, e muito nervosa de cabeça baixa, saí correndo, então eu, continuando andando eu olhei pra trás pra ver se meu pai estava vindo e sem me dar conta esbarrei em um rapaz acompanhado de sua namorada.
O moço sem notar quem era a moça que esbarrou ajudou ela levantar, e ela só foi ver quem era ele quando ouviu ele dizendo.
Moço:-desculpa moça….
Mayssa:- você? Tu é cego é, não olha por onde anda, você está precisando de óculos não acha não?
Gente vocês não vão acreditar, quando eu esbarrei no moço nem deu tempo de eu ver quem era pois ele me levantou de pressa só fui olhar pra ele quando ele me pediu desculpa e adivinhem quem era, o escroto, aquele feioso loiro dos olhos verdes alto, bombado, sorriso perfeito, que fechou rapidinho quando viu que a moça que ele ajudou levantar todo educado que pediu até desculpa, é a mesma que ele xingou aquele outro dia que nos esbarramos. Quando eu falei se ele era cego ele nem me respondeu nada ficou parado me olhando que nem um idiota, e a namoradinha nojenta dele falou.
Lê:- ele pediu desculpa sua maluca, e pra começar foi você que esbarrou na gente sua escrota, ignorante.
Mayssa:- olha cala a boca tá? Meu assunto e com esse cara não é com você e você, tenta não esbarrar mais em mim, pois isso já tá ficando chato, pow é a segunda vez.
O palhaço não falou nada, ficou parado me olhando que nem um trouxa e deu uma risadinha com o canto da boca, coisa ridícula credo enquanto eu saí dando um esbarrão naquela namoradinha dele metida a besta, saí correndo e pra minha sorte meu pai não me alcançou, fiquei escondidinha até meu pai passar depois fui para o ponto e a hora foi passando, e passando e não vinha nenhum ônibus que ia pra meu bairro e não aparecia taxi, e as horas foi passando já era tardão então eu me enchi de coragem e comecei a caminhar.
Willian deixou Lê em casa, apesar dela quase se jogar pra cima dele ele não quis nada a mais com ela, e isso foi um milagre pois o William não perde tempo pra dar uma gratinada. E então pegou a estrada de volta pra casa.
Fui caminhando e vinha três homens ao meu encontro, tentei desviar deles mais eles vieram para cima de mim.
Homens:- olha só o que faz uma moça bonita sozinha á essa hora na rua.
Mayssa:- me solta.
Eles ficaram me segurando e falando coisas horríveis, um tentou me beijar e eu dei um soco na cara então ele me jogou no chão, eu tentava me soltar mais não conseguia mais, o nojento estava tentando abusar de mim, até que parou um carro e com um soco certeiro arrancou o maldito de cima de mim, e adivinhem quem era, o loiro dos olhos verdes, fiquei olhando chorando e tremendo de tão nervosa, sentada no chão com o vestido rasgado, quando os outros foram pra cima dele, ele entrou em uma luta sei lá que espécie de luta era aquela, sei que ele dava chute, voadeira e deixou os caras caído, então ele ligou pra policia, e chegou perto de mim, segurou o meu rosto e disse com lagrimas nos olhos.
Willian:- você está bem?
Mayssa:- graças á Deus e a você, sim, se você não tivesse chegado não sei o que eles fariam comigo.
Falei chorando muito, então ele chorando segurando meu rosto me abraçou forte e falou enquanto me abraçava.
Willian:- apesar das nossas diferenças, dos nossos conflitos não poderia deixar que esses malandros aprontassem com você, foi Deus que me fez passar por aqui bem nessa hora.
O policiais chegaram e levaram os malandros.
Willian:- vamos eu vou te levar em casa.
Mayssa:- não, não precisa eu me viro, eu moro muito longe e você não ia querer ir num bairro pobre como o meu do jeito que você é todo metido.
Willian:- você está no meu bairro, “bairro de rico”, então qual é o problema de eu ir ao seu bairro, “bairro de pobre”, agora entra no carro.
Mayssa:- e se eu não quiser?
Willian:- você não tem o que querer entra no carro e pronto, droga você é insuportável, credo.
………..meninas tadinha da mayssa, passar por tudo isso numa noite só, quem achou fofo o will defender a moça que ele diz “odiar tanto”, e a may dizendo que o will é ridículo, sabe o que eu acho, “quem desdenha quer comprar”, e vocês o que acham?