Fanfic: Aos Contrários | Tema: Original ainda
Estava esperando o ônibus de volta para casa, minha mãe e meu irmão mais velho acabam de me deixar no ponto de ônibus mas já seguiram seu caminho à aguns minutos. Minha mãe disse que eu deveria vir mais vezes. Eu sei que não é sério o que ela diz, ela que não sabe. Digo isso porque ela detesta me ver indo embora, e como eu nunca aceitei morar com ela a despedida será sempre um fato. Meu irmão me entregou sobras de comida do ano novo em um pote para eu entregar ao nosso pai quando eu chegasse em casa. Sabemos como deve ter sido a ceia do nosso velho mesmo sem estarmos lá: em algum restaurante sozinho assistindo à corrida de cavalos que passava todo ano novo. De todo jeto ele já deve estar em casa trabalhando.
O ônibus chegou, mesmo eu não dando sinal ele para e ,lentamente as portas se abrem então eu, e mais alguns passageiros, pacientemente sobem as escadas para adentrar no gigante de metal. Eu sou o único que está carregando malas, justamente porque, daqui, vou para a estação de trem à caminho da cidade onde eu moro, chegando lá vou pegar outro ônibus e então andar alguns metros até em casa.
Aguns passageiros se ofereceram para ajudar a subir minha bagagem até o ônibus. Eram 2 grandes malas e uma mochila e não vou mentir, eram até pesadas. Passei 3 meses com minha mãe, como faço todo os anos desde o divórcio e prescisava de todas as roupas queu tinha. Eu só fui com uma mochila, mas minha mãe insistiu em me dar roupas novas, alegando que as minhas estavam muito ``não vestíveis`` e reclamando soubre o meu ``não senso de moda``, bem, acabei voltando com esses sacos de cimento.
A estrada até em casa foi tranquila, mais gente me ajudou na saída do ônibus e na entrada do trem e com alguns quilômetros de viagem estou sendo maravilhado com uma vista famíiar de minha cidade e, depois de pegar o ultimo ônibus, da minha arua. Continuo andando meio arrastado com o cansaço e já estou de pé em frente de casa e exausto, só quero ir deitar, apagar e acordar no dia seguinte, foi uma viagem de 6 horas ao todo e eu não poderia pedir uma recompensa maior do que minha cama e sossego.
Abro a porta e entro no meu ninho de conforto.
-Pai? Cheguei!
Ao entrar em casa uu chamo, mas nenhuma resposta. Estranho. Ainda são 17:30 ele estaria trabalhando à essa hora. Talvez ele tenha dormido por causa da provável ressaca pós ano-novo. Só pode ser.
Ando em direção à sala de estar, soltando as malas lá mesmo e noto a TV ligada. Está passando, ao que parece, um documentário sobre um tipo de rato com um nariz que parece que foi explodido e ficou esticado pra todo o lado.
-A toupeira-nariz-estrelado, apesar de cega, pode farejar um odor à quilômetros de distãncia, sendo o animal com o nariz mais sensível do mundo, ela...
Sem perceber eu sentei no sofá e comecei a ouvir sobre as fíbras do nariz desse animal e como um cheiro, para ela, pode ter a mesma senssação de dor dependendo da distância. Continuo submergido nesses bichos feios quando sinto o que parece um vento concentrado adentrando no meu ouvido. Quase que imediatamente eu senti cada pêlo d omeu corpo se arrepiar, todos músculo do meu corpo tiveram um espasmo e por fim um choque létrico na espinha que me fez pular do sofá e dar um breve grito involuntário em resposta de toda àquela tensão e energia achando um meio de sair, tudo isso em meio segundo!
- Mas o que..!?
Olho pro lado e não ha nada mais nada menos do que uma garota, aparentemente uma mulher formada, rolando no chão e rindo. Muito. Uma gargalhada que não provavelmente não acabaria tão cedo e.. Mas espera! quem é essa pessoa na minha casa?
-Você devia ver a sua cara! HAHÁHÁHÁHA, você ficou tipo:
Ela disse e, no final da frase, fez uma careta de perplexidade com os olhos arregalados e com a boca aberta. Ela estava tentando me imitar?
Ah, agora eu entendi!
-Você..Você assoprou dentro do meu ouvido?
Falei, esfreando o meu ouvido violado. Sacudi ligiramente a cabeça tentando espantar o fantasma da lembrança daquela sensação querendo voltar para amaldiçoar meu corpo de volta.
Eu estava tentando entender o que estava acontecendo. Eu cheguei de viagem à 5 minutos e já estou mais confuso do que os 3 meses que eu passei fora de casa juntos. Mas, afinal, o que é isso? E, quem é ela mesmo?
Autor(a): Papaangu
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Eu estava sentado à mesa de jantar, que fica na cozinha, nossa casa não era tão grande, mas é bastante confortável. Menos agora. A garota maluca e invasora de domícilio percebeu, meio tarde, a situação estranha em que nos encontráva-mos e disse para tomarmos uma xícara de café. E me convidou para se ...
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