Fanfics Brasil - .Ela. Uma boa pessoa. Aos Contrários

Fanfic: Aos Contrários | Tema: Original ainda


Capítulo: .Ela. Uma boa pessoa.

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Me diverti muito hoje, como quase todo dia. Me sinto bem naquela casa. No trabalho em si eu não faço nada além de revisões do livro, pesquisar, análises e essas coisas. Só tenho que agradecer minha fata de atenção por ter me levado ao parque naquele dia onde meu emprego, não planejado, estava lá, num banco o parque. Por falar no meu emprego, Sr. Ian tem se comportando estranho comigo ultimamente. Ele tem se aproximado de mim sempre que tem chance. Semana passada ele pegou uma mecha do meu cabelo enquanto eu estava digitando no meu Notebook, em sua sala. Ele perguntou se eu tinha feito algo no cabelo. Isso não foi tão entranho. Alguns dias atrás, quando eu cheguei, de manhã, ele agarrou minha mão e a acariciou, eu achei estranho no começo, mas ele disse que tinha aprendido uma técnica de massagem de mãos e  as coisas foram se esclarecendo. Como eu não pensei nisso?
Eu falei isso para uma amiga, nos conhecemos desde a faculdade, e ela disse que eu sou a pessoa mais ingênua do mundo.
-Garota, ele definitivamente está dando em cima de você! – ela disse, sentada á mesa ao ar livre da lanchonete onde estávamos nos almoçando, no final de semana.

-Fala sério Sammy, ele tem idade para ser meu pai. Ele só é muito gentil, só isso.


-Gata, ele acaricia seu cabelo. Acaricia sua mão. O que mais falta pra você perceber? Ele meter a mão na suas pernas na mesa de jantar?


-Ah, qual é! Ele não é disso! Você sempre pensa o pior das pessoas, parece uma fuínha.


-Primeiro, por que fuínha? Segundo, você que é muito ingênua. Um dia desses vão te sequestrar em uma vã branca e você ainda vai dizer que o sequestrador só quer te levar para uma volta pela cidade.


- Sério, supera, aconteceu só uma vez, e ele eu nem entrei na vã!


-Uhum, só aceite meu concelho, e me prometa, abre o olho. Esse velho está sozinho à muito tempo, ele vai pensar que você está dando em cima dele se você for muito gentil. – terminados nossa refeição e saímos. Mas, pra dizer que eu não escuto o que ela diz, segui seu conselho. Não deixei mais ele fazer nada que uma pessoa norma considerasse proveito de situação.


Hoje mesmo, por exemplo, ele tentou tirar um cilho no meu rosto, mas eu desviei. Eu já havia me esquecido do conselho da Sammy, mas a memória voltou como um flash e eu “fiz o que tinha de ser feito” achei meio falta de educação minha, mas promessa era promessa. 

Bem, as coisas no trabalho e na minha vida social estão indo às mil maravilhas. Só tem um probleminha: Minha casa. As coisas não estão bem em onde eu moro... tem certos fatores que colaboram na minha tristeza para voltar pra casa todo dia. Pra começar, minha mãe fugiu com outro à alguns meses e meu pai só sai para beber. Ele é um bom pai, mas está mais perdido do que eu nessa situação com a minha mãe. Eu gosto de passar o máximo de tempo que eu posso no trabalho trabalho. Eu até pedi para dormir lá uma vez pois eu descobri que meu pai havia bebido demais e estava agressivo.


-Betty!! Onde você está, mulher!? - meu pai gritava, chamando pela minha mãe.  Foi mês passado. Ele tinha acabado de chegar em casa e estava obviamente bêbado, estava até segurando uma garrafa de whisky que, provavelmente, roubou no bar, já que ele já tinha feito isso.
Eu estava com shorts de dormir mas ainda com a camisa que usei para trabalhar. Eu estava preparando o jantar, o meu salva vidas: miojo.


-Ela não está aqui papai. - eu falei com certo medo, eu não sabia se eu devia ficar calada, já que eu pareço muito com a mamãe ele poderia me confundir com ela e descontar toda raiva que estava sentindo. Decidi falar para saber que eu era sua filha. Ele congelou por um minuto, olhando pro nada sem piscar. Como se estivesse encarando para uma cena horrível bem na sua frente. Ele estava olhando para parede da sala, mas não a enxergando. Estava perdido na própria realidade. E a situação o acertou no estômago.


-Ah, tem razão, àquela ingrata foi embora com àquele patife! Como ela pôde  fazer isso comigo, se eu a encontrá-la eu vou... - na mesma hora ele jogou a garrafa de bebida que estava segurando na parede e ela se estilhaçou em pequenos pedaços que voaram pelo cômodo todo, cacos e mais cacos. Eu dei um pulo de surpresa e senti meu rosto esquentar. Isso não é hora pra chorar!


-Você também, não é? Você vai me deixar também, não é? NÃO É? - ele gritava olhando pra mesa do centro, mas eu sabia que ele estava falando de mim. Ele não estava sendo racional.


-Não Papai, eu não vou, eu estou bem aqui. - eu fui de encontro à ele, isso não era hora para ter medo. Era meu pai, ele não me machucaria. Eu o abracei e eu o senti tremer um pouco, depois convulsivamente. Ele havia começado á chorar e chorava muito.


-Por que Betty? Por que você me deixou? Eu não te fazia feliz? - sei que ele não estava falando comigo,  sua voz era de desespero, era como se ele rezasse para minha mãe ouvir.


-Tudo bem Papai, ela vai voltar. Ela só está confusa. - eu o tentei confortá-lo apertando o abraço. Eu acreditava de verdade que ela voltaria. Ele me abraçava com muita força, como se tentasse passar sua tristeza pra mim. Por que você fez isso com ele mamãe? Por que fez isso com a gente? Quando você voltar eu quero saber.
Aos poucos ele se afastou de meu abraço mas seu olhar estava distante de novo. E, quase com tanta rapidez que acalma veio ao seu rosto, ela desapareceu. Sua cara começou a tremer e ficar avermelhada, seus olhos eram de pura fúria. Ele se afastou de mim e instantaniamente começou a quebrar tudo que havia à sua frente, a mesa de centro, cadeiras a TV.


-Papai, pare com isso! Você tem que parar, você vai acabar se machucando! – eu falei em meu desespero, não sabia o que fazer? Eu não tinha forças para aguentar àquilo. Por que eu tinha que passar por isso sozinha?


-ISSO, VÁ EMBORA BETTY! NÃO VOLTE MAIS E TOMARA QUE VOCÊ MORRA!


Eu não aguentei, eu simplesmente saí pela porta, juntando toda força que eu poderia ter ainda para não desabar com minhas pernas trêmulas. Eu corri e corri, eu não sabia pra onde. Se eu correr com vontade será que minha realidade pode mudar? Será que minha mãe vai estar em casa quando eu voltar e esse pesadêlo vai ter fim? As lágrimas caíam pelos meus olhos e minha visão estava ficando muito embaçada para continuar. Isso não era justo. Ela não deixou só à ele. Ela deixou à mim também. O que ela queria pra sair das nossas vidas assim? Eu fiz algo errado? A culpa foi minha? Como... quem ela pensa que é para ir assim? Ela sabe o estrago que deixou pra trás? Meu pai tem razão. Tomara que ela não volte, ela não tem esse direito. Tomara....tomara que ela morra!


Eu parei, me apoiando em um muro. O cansaço me acertando e minha respiração Estava desregular.
 Como eu podia pensar isso? Não, eu não quero ficar com raiva. Essa não sou eu. Eu não vou ficar como meu pai. Desamparado e culpando somente à ela. Eu sentia tanta saudade.
E sentei no chão, descansei minha cabeça em meus joelhos e comecei a chorar sem parar, com toda vontade que eu tinha. Todo medo, raiva, tudo que havia de ruim, em minha cabeça ao que se diz respeito à esse assunto, tinha que sair agora. Eu tinha que ser forte.
 Eu chorei e chorei, minutos se passaram, acredito que chorei por meia hora direto até que não sobrou mais nada. Eu levantei a cabeça e vi que não havia muitas pessoas passando, eu não estava em nenhum bairro comercial só havia casas e não tinha muitas pessoas andando por aí, no máximo havia pessoas em frente de suas próprias casas, indo atrás de saber de onde àquele som horrível vinha. Aconteceu até de uma senhora me convidar para entrar e lavar meu rosto. Ela perguntou problema e eu disse que me peixinho dourado morreu e eu estava desamparada. Ela me deu um conselho piegas de como a vida é curta e que devíamos aproveitar ao máximo e bla bla bla, ela perguntou pra onde eu ia e eu disse que eu iria pra casa de uma amiga.


Depois de me acalmar eu fui em direção à da Sammy, mas ao chegar lá e ninguém atender a campainha, só depois de bater na porta várias vezes eu lembrei que ela havia viajado com nossos amigos da faculdade, ou seja, não tenho onde ficar. Passou pela minha cabeça ir à casa do Tobby, meu ex, mas acho que prefiro ter 3 horas direto de diarréia. Decidi então ir à casa onde trabalho, meu amigável patrão não iria me negar abrigo já que eramos até àquele ponto, bons amigos . E foi isso que aconteceu, eu inventei uma mentira de que minha casa estava sendo pintada por dentro de manhã e que o cheiro ainda estava insuportável. Ele me emprestou uma camiseta e eu dormi no sofá. Foi engraçado de manhã quando o garoto apareceu, ele achou que eu tinha algo com o Ian ou ago assim, eu não o culpo, qualquer idiota tomaria essa conclusão. Menos eu, eu acho que eu não pensaria isso. Eu tenho uma grande mania de ser inocente demais, eu acredito, diferente de muita gente, que isso é uma qualidade.


Bem, hoje estava tudo bem em casa. Meu pai me ligou cedo e disse que iria me buscar depois o trabalho. Eu estava de especial bom humor. Ele queria se redimir já que depois daquele dia, no mês passado, não nos falamos muito bem. Mas hoje, meu velho pai iria me buscar e iriamos rir e brincar como sempre e eu vou dizer para aparar àquela barba se não eu mesma a aparo enquanto ele estiver dormindo!
Eu o esperei, no ponto de encontro que marcamos, ele foi comprar uma TV nova, não muito longe dali, e disse para nos encontrarmos no ponto de ônibus ao lado do super mercado , ficava à uns 5 minutos do meu trabalho, nos encontraríamos às 18:00 horas então o esperei.
Começou a chover de repente, o que é estranho, o céu mais cedo estava bem limpo, mas, bem que eu ouvi no noticiários mais cedo que uma nuvem carregada estava vindo nessa direção. Que bom que tem um teto no ponto de ônibus O  tempo continuou passando e agora eram 18:30, depois 19:00 depois 20:00 e, finalmente, 21:00. Já estava tudo fechado e o número de pessoas na rua estavam diminuindo, mas a chuva não estava ficando mais leve. O vento começou a soprar em minha direção trazendo a chuva à mim e a realidade que eu estava tentando não encarar nessas 3 horas de espera.


-Como eu fui estúpida...


 Eu deveria saber que ele não viria, ele provavelmente está em algum bar enchendo a cara. Provavelmente tinha esquecido da promessa no momento que a fez. Não vai me fazer bem ficar aqui me lamentando. Estava muito frio, era melhor ir pra casa apé mesmo. 
Me recompus e comecei a andar. Que bom que mina bolsa era impermeável, lá estava meu Notebook e meus papeis. Mas não havia nada para prevenir que eu me molhasse, está muito frio e essa sapatilha que eu estava calçando está acabando comigo! Não...é melhor eu não tornar as coisas piores, é melhor eu parar de reclamar. Vou pensar nas coisas boas. Não vou precisar tomar banho quando chegar em casa, ponto pra chuva!
Passei em frente á casa em que trabalho, era caminho então era obvio que ela iria aparecer. Tenho que passar por aqui se quiser chegar em casa, mas tomara que ninguém me veja, não nessa situação. Eles só vão ficar preocupados e querer tirar satisfação com meu pai e provavelmente vai acontecer uma complicação desnecessária. Ao menos é melhor que Ian não me veja, ele ele é do tipo que se preocupa, eu não acho que, mesmo que o garoto me veja, vá fazer alguma coisa. Provavelmente ele é do tipo que não se preocupa com nada nem ninguém. 
Dei uma olhada rápida para a janela e as luzes estava apagadas. 


 


-Ainda bem...


 


Que aívio. Detesto preocupar os outros. Sempre acabam se preocupando.

 Continuei andando mais alguns metros quando a chuva de repente parou de cair em mim, mas não na minha frente. Que bruxaria é essa? Olhei pra cima para testemunhar algum fenômeno paranormal mas só vi um círculo preto, cheio de ferrinhos o sustentando para ficar plano sob minha cabeça. Um guarda chuva. Ele obviamente não voa sozinho, alguém tinha que estar segurando ele pra mim. Eu olhei atrás de mim e quem o estava segurando...



-Se seu hobby é se passar por mendiga à noite no meio da chuva você está fazendo um excelente trabalho. Já pensou em seguir carreira sobre isso?



Lá estava ele, a ultima pessoa que eu achava que iria aparecer na terra pra me ajudar, se é que alguém iria aparecer.



-Você não ia pra casa com seu pai? O que está fazendo aqui?



O filho do meu chefe perguntou. Ele estava  segurando o guada-chuva acima de minha cabeça e estava totalmente exposto à chuva. Eu abri o maior sorriso que eu consegui e tentei agir naturalmente.



-Ah, você sabe, rolou um imprevisto e ele não pode vir, eu decidi entrar numa loja e lá tinha TV, parece que eu perdi a noção do tempo e quando dei por mim era tarde.



Eu meio que agradeci à chuva porque assim ele não poderia ver as lágrimas que eu estava produzindo antes dele chegar. Eu não havia começado a chorar pra valer ainda a ponto de dar à perceber mesmo sem ver as lágrimas. Felizmente



-Ah, sei. Vou fingir que acredito. Bem, é melhor irmos logo, você vai ter que me guiar pelo caminho, porque eu, obviamente, não sei onde é sua casa. Anda.


Ele começou a andar sem nenhum aviso mas eu o acompanhei, meio confusa.


 


-Vai me deixar em casa? Quanta gentileza, mas não é um cavalheiro este jovem? – eu falei no meu tom brincalhão usual, não me sentindo melhor de todo jeito.


 


-Se continuar a falar assim vou te deixar em uma caixa no parque e te pôr pra adoção – ele disse, olhando pra frente e com uma expressão neutra. Ele sempre falava assim, palavras que não se levava á sério mas com um tom sério. Ele nunca olhava pra mim quando falava, ele nunca olhava pra ninguém quando falava.


 


-Ah, que é isso, você não consegue mais vive sem mim. E chega pra cá, você está se molhando todo.
Eu o puxei pela manga da camisa e agora nossos ombros estavam se tocando, guarda chuvas realmente não foram feitos ara duas pessoas, eu estava me molhando um pouco mas não era tão ruim quanto estar completamente exposta.


Assim que nossos ombros se tocaram ele ficou extremamente tenso, com o ombro levantado e estava andando todo duro.


 


-Ah, que é isso? Relaxa! – eu me afastei um pouco pro lado e ver se ele relaxava, me molhando mais ainda.


 


-Eu não gosto de contato corporal desnecessário e muito menos de gente com quem não tenho intimidade,  é estranho. - Ele falou, e isso me deixou curiosa. Estou vendo um rachadura na sua concha de platina moço?


 


-Ou seja, nada de contato com mulheres. Você não está acostumado com uma presença feminina, não é?


 


-Não é assim, eu...eu tenho colegas garotas, pra você saber. Só não gosto de contato desnecessário, mas você insiste em encostar em mim o tempo todo. Parece um carrapato.


 


Finalmente ele mostrou sinais de que estava no planeta terra, ele estava ficando vermelho e abaixou a cabeça


 


-Colegas é? O que? Uma delas é sua namorada?


 


- Essa foi a única parte que você prestou atenção? Nossa.. Enfim. Não, quer dizer, tem uma que parece gostar de mim mas não quer dizer nada.


 


-Você podia aproveitar isso, quando se é adolescente não precisa estar apaixonado pra namorar, deixe isso pra mais tarde quando for adulto.


 


-É o que todo mundo diz. Mas não é como se você fosse adulta, você não se comporta como uma, pode ser 7 anos mais velha que eu mais eu tenho mais juízo. E também não é justo com ela, ela parece gostar mesmo de mim.


 


Essa me pegou de surpresa. Eu o encarei, boba. Ele era bem inteligente, não é? Eu nunca conheci um cara que pensasse assim quando eu tinha a idade dele. Todos os garotos na idade dele provavelmente só querem saber de arranjar qualquer uma pra fazer coisas que não deviam fazer na idade atual. Tenho que dizer que eu estou um pouco orgulhosa dele.


Ele olhou em minha direção, parece que e ainda o estava encarando. Ele desviou o olhar pra frente na hora quando nossos olhares se encontraram. Acho que ele só queria ter certeza que estava sendo encarando.


 


-O que, tem alguma coisa na minha cara? – ele disse e começou esfregar a cara.


 


-Não, só estava pensando comigo mesma que você é um pouco diferente do que eu pensei.


 


Um sentimento de culpa me preencheu por dentro e eu  cruzei os braços para não começar a esfregar meu ombros. Me disseram que eu esfregava mes ombros com as mãos sempre que eu sentia medo ou culpa. Mas enfim, como eu pude julgá-lo tão mal? Ele saiu do conforto de casa para a noite fria por minha causa, uma pessoa que ele mal conhecia e que eu achava, sinceramente, que ele não gostava. Eu definitivamente nunca o tentei conhece-lo, bem, eu posso mudar isso.


Dei um suspiro demorado e tomei o guarda chuva da mão dele.


- Como assim? Você já tem algum pensamento pre-estabelecido de mim? – ele pareceu interessado nisso. Colocou as mãos no bolso da jaqueta e fez silêncio.


 


-Sabe, achei que você fosse do tipo que assusta criancinhas, para tomar o pirulito da mão delas e que vende pele de panda no mercado negro.


 


-Traduzindo pra sua língua, achou que eu era um otário egoísta?


 


-Bingo! E aliás, tem alguma coisa na sua cara sim.


 


-Onde? Em que parte? – ele tirou as mãos do bolso do casaco e esfregou a cara, tentando tirar a suposta sujeita. – já saiu?


 


-Não, está no seu nariz. – eu estendi  a mão em  meus dedos se dirigiram  ao seu nariz. Ele recuou um pouco mas parou, como se tivesse pensado algo que o fez mudar de ideia quanto a se afastar.


Grande erro rapaz.


Eu juntei meu dedo indicador com o polegar, e dei um peteleco no nariz dele, que automaticamente levou as duas mãos para confortar o nariz agredido.


 


-AAAAAI, como....por que você fez isso?! Ai!


 


-Hahahahahahaha!!!! Acho que vou escrever um livro: As mil e uma maneiras de irritar o filho de seu patrão. Hahahahaha.


Era divertido demais implicar com ele, talvez não seria se ele não tivesse reações tão hilárias.


 


-Ai, não está sangrando nem nada, não é?


 


-Não sei, deixa eu ver.


 


-Fique longe de mim, maluca.Você está oficialmente no meu ciclo de perigo. – ele falou, segurando o nariz, o que o fez ficar com a voz estranha. Sabe, quando a pessoa aperta o nariz e a voz sai diferente, sai engraçada.

-Ta claro. Bem. Daqui eu me viro, já pode ir pra casa. A minha é virando a esquina. – Eu disse, apontando a rua na qual eu iria virar. 


 


-Não quer quer que te leve na porta?


-Não precisa, aliás, pode vir, eu vou dar tantos petelecos no seu nariz quando eu conseguir.


-Até. – ele deu meia volta e começou a andar de volta pra casa.


Eu não queria que ele chegasse tão perto de casa. Não é por mal, só não quero arriscar ele ver meu pai desmaiado na porta de casa, provavelmente era o caso.


Quando eu virei a esquina eu percebi que eu estava com o guarda-chuva ainda. Ele esqueceu que era dele por acaso? Não, não acho que é isso. Ele só não queria que eu andasse o pouco que me restava até em casa sendo engolida pela chuva.


Eu não sei qual é a dele. Não sei se ele quer algo em troca pelo que ele está fazendo, mas posso dizer seguramente que ele ganhou meu respeito àquela noite. É um bom garoto. Eu até acho estranho pensar que ele é um bom garoto porque ele é bem maior que eu e bem mais maduro que eu. Uma boa pessoa, então.

Cheguei em casa e , ao entrar, vi que as luzes estavam todas apagadas. Eu chequei todos os cômodos mas não havia ninguém em casa. Onde estaria meu pai?




 



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Autor(a): Papaangu

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Nota do autor: Yo, nunca me apresentei direito aqui, como eu li que vários autores das fic fazem.Eu tô escrevendo mais para esclarecer certas coisas da fic que ta no hiato e que muitos perceberam, ou não, sei lá. Bem, comecemos: Talvez vocês, pessoas muito inteligentes, e pé no chão, tenham notado que eu não pus os nomes ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • lalites Postado em 26/07/2015 - 00:05:16

    Eu leio ,não acho isso ñ =D


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