Fanfic: Pride and Prejudice (1ºTemporada) | Tema: #anahi #alfonso #drama #vingança

De certo, sim, foram escolhidas para serem líderes de torcida, junto com outra garota do grupo de Anahi. O novo uniforme das líderes era totalmente inovado. Anahi que amava moda, desenhou por si própria um modelo. Era uma blusa sem mangas que só ia até a barriga, deixando a mostra o umbigo,a cor era um rosa clarinho, com glitters ao redor do nome Helstreets (Nome do time dos garotos) e uma pequena saia de dançarina branca, com pequenas rendas finas delicadas, e nos pés, usavam sapatilhas com pouco salto.
Os garotos babavam em Anahi. Ela não tinha aquele corpo mais bonito do mundo, mas era hipnotizante. Tinha grandes curvas, seios fartos de acordo com a idade. Nada que fosse pro exagero, mas dava gosto de ver uma garota tão bonita.
Alfonso, que iria jogar no jogo dos Helstreets agora, observava Anahi no canto da quadra. Era um grande desafio. Anahi nunca dava muito mole para garotos do colégio, todos só tinham apenas interesse por sua grande condição financeira ou por querer apenas leva-la pra cama por seu corpo escultural.Era sim, uma menina perfeita.
Alfonso não sabia como começar. Verdade seja dita, ele não sabia nem como se aproximar dela sem receber uma patada, o que sempre acontecia quando garotas ou garotos que ela nunca conversava, chegava perto dela. Então ele havia pensado pelo básico.Pensou consigo mesmo: "Eu derrubo os livros dela, peço desculpas e a faço reparar em mim, faço mais encontros inesperados, e vai acabar rolando um clima, elogio ela, e assim vai.."
Assim que acabara o jogo dos Helstreets com o time adversário do outro colégio, Alfonso se trocou rapidamente, foi até o pátio e começou a espiar quando a garota passaria para acontecer o acidente. Nada dela aparecer. 30 minutos se passaram. Ele, sem paciência, sai dali rapidamente.
Alfonso pensou o dia inteiro em como fazer aquilo. E acabou se decidindo. Ia conquista-la com seu jeito mesmo. Não ia dar um de garoto romântico por causa daquela ali não. Ia ser o mesmo ignorante de sempre, como sempre fora com as meninas. O mais estranho, é que mesmo tendo esse jeitão grosso, todas elas suspiravam quando ele passava. Então iria ser assim mesmo.
No dia seguinte, Anahí,acordara de bom humor, e por isso, iria ao colégio com o melhor dos seus perfumes, mais maquiada nos olhos, para realça-los, com seu tom azul hipnotizante. Estava divina.
Alfonso, também caprichara. Estava mais lindo do que o normal, queria deixar Anahi aos seus pés logo de início.
No colégio, na hora do intervalo, Alfonso já estava de postos, e viu Anahi começar a passar do começo do corredor. Ele bom ator. fingiu estar distraido com algo e passou andando.A empurrou, e esta por fim, já reclamou.
Anahi: Aii! Olhe por onde anda garoto!!- Anahi olhava para o chão, vendo seus livros caídos.Nenhum contato havia sido feito ainda- Você não vai pegar,não?
Assim que ela subiu o olhar, ambos tiveram um choque. Nunca haviam se visto assim tão de perto. O olho azul dela, sim, havia sido hipnotizado, o verde mais profundo dele, parecia algo mais intenso que o céu. De longe, pareciam um casal, de perto, passados segundos, perceberam que estavam mudos.
Alfonso: Toma aí- ele joga os livros quase em cima dela, mas joga em suas mãos com seu jeito bruto- Você devia olhar pra onde anda também né,garota.
Anahi: Agora sou eu a culpada? - Ela o olha, indignada- Garoto, sai daqui.
Alfonso incomodado já de início com o jeito dela, para provoca-la, cruzou os braços, e se postou melhor, mostrando que iria ficar ali onde estava.
Anahi: Sai, que saco! - o empurrou de leve
Alfonso: Vai,ora. Você pode ir pelo outro lado. -A olhava ironicamente, provocando-a.
Aquilo irritou Anahi mais do que nunca. Quem pensava que era para desobedece-la? Ela não queria sair dali sem ser a que ganhava. Ela queria que ele saísse, como todos faziam. Obedeciam ela. Mas aquele garoto não parecia estar de brincadeira.
Anahi: Não vai sair não?
Alfonso: Eu já disse. Você é surda? - ela franze o cenho, não entende porque ele era o único que não fazia as coisas pra ela.
Anahi: E você é pertubado.
Anahi saiu pelo outro lado, não queria prolongar aquilo. Garoto chato! Mas aquilo não ia passar barato. Não por ela. Só por te-la irritado, aquilo ia ter vingança. Já estava chamando Maite que conversava com uma outra menina, do grupo de Anahi, para saber o que faziam em relação ao "Garoto Pertubado".
Maite: Diga.
Anahi: Sabe aquele garoto ali? - apontou de leve para Alfonso- Ele me irritou profundamente. Eu quero vingar-Disse, decidida.
Maite: O que ele fez? -ela franze o cenho.
Anahi: Além de ter me empurrado, jogou os livros em mim,e não deixou eu passar.-Aquilo parecia um absurdo além do normal para Anahi.- O que faremos?
Maite: Quer se vingar do Herrera, então?
Anahi: Herrera? Chama-se assim?
Maite: Alfonso Herrera. O galã das meninas.- ela revira os olhos.
Anahi: Então ele é o famoso Herrera? A que as meninas suspiram? - ela falava com deboche na voz
Maite: Sim, esse mesmo. Mas fala sério, ele é bonito.
Anahi: Nem reparei.- Mentira, havia reparado. E sim, para ela, o havia atraído.
Maite: Todas tentam conquista-lo, mas parece impossível, ele é meio brutamonte, sei lá. -Deu de ombros, aquele assunto estava entediando-a.
Anahi: Sei.. Bem, depois penso nisso. Agora, vem pra minha casa hoje? Meus pais irão viajar novamente, e podemos fazer uma festa do pijama com as meninas.
Já se sabia que o assunto havia acabado. Anahi não iria se vingar dele dessa forma. Iria mandar as garotas do grupo, pararem de dar moral para ele. Se achava muito! Isso iria diminuir aquela auto estima dele.
Anahi: Meninas, eu quero que vocês parem de dar moral à aquele garoto lá, Alfonso. - Disse, de pronto.
Kely: Sim..Mas porque? Ele é gato. -Uma das garotas do grupo falou no fundo.
Anahi: Porque ele é um idiota, e porque eu quero.- respondeu,com um olhar frio a garota. Aquele olhar, fez os pêlos de Kely se eriçarem. Ninguém desobedecia Anahi. Era a que mandava e pronto.
Pronto. A ordem já estava dada. Todas iriam obedece-la como sempre fazem.
No dia seguinte, Alfonso seguia com seu plano. Iria provoca-la mais. Na aula de Matemática, o professor havia dito que escolheria pares de meninas com meninos para fazer um trabalho.
Professor: Bem, vamos por partes. Esse trabalho será em dupla, e eu quero ele na minha mesa em 15 dias. Quem não me entregar, perde a nota, não haverá nem metade dos pontos. Bem..Vamos começar. Giovan com Luie, Dulce com Christian, Christopher com Maite, Kely com Josh...-e assim ele foi dividindo, até chegar na vez de Anahi.- Anahi e Alfonso.
Anahi que estava concentrada em um desenho de um croqui em seu caderno, levantou o rosto lentamente, e olhou para o professor indignada.
Anahi: Não farei com Alfonso.- Falou, indignada.
Professor: Então tudo bem. Ficará sem os pontos.
Anahi: Mas..- Não queria fazer o trabalho com ele de maneira alguma! Como o professor não queria escuta-la?
Professor: Nada.
Aquilo estava melhor do que Alfonso imaginara. Ficaria muito fácil.
Anahi estava enfurecida. Ainda mais que não poderia pedir pra sua mãe, nem pra seu pai que haviam viajado. Estavam fora de sinal. O jeito era fazer com Alfonso. A não ser que..
Anahi: Maite!! - a gritou no corredor
Maite: Diga.- Se aproximou- Lá vem bomba da vez.
Anahi: Agora sim, é urgente. Troca de par comigo, aquele do trabalho?- Disse, já feliz por achar que sua amiga iria trocar com ela.
Maite: Ih, não rola não. - Negou.
Anahi: Porque? - Perguntou, quase fora de si.
Maite: Eu to com o Christopher.-Aquilo explicava tudo.Maite o queria. E pronto.
Anahi: Como? Ele não gostava da Dulce? Como assim?- Perguntou, confuso.
Maite: As coisas mudam né Anahi.Claro, eu sou muito mais bonita que ela.- Disse, simples.
Anahi: Claro, nem se compara.- respondeu, tendo certeza do que falava.- Mas sem chance de trocar comigo? -Maite negou com a cabeça, fazendo gesto com os lábios de que nada poderia convence-la ao contrário.- Então, deixa...Pedirei as meninas.
Anahi não iria pedir. Iria mandar. E todas tiveram que aceitar, e nem fora tão ruim, porque todas achavam Alfonso lindo. Mas Anahi escolheu o melhor garoto para fazer dupla com ela, o mais razoável, que estava com Julie.
Foram até a coordenação comunicar que haviam feito a troca, mas ao chegarem lá tiveram uma surpresa. O professor não aceitou a troca. Disse que seria assim, e pronto.
Anahí estava espumando de raiva. Queria matar aquele professor! Quem pensava que era?Se sentou no banco ali perto e pensou:
Esperaria seus pais chegarem de viagem para poder lhes contar o acontecido, e assim, seus pais falariam com o diretor, e com dinheiro, expulsariam-o do colégio.
Estava certa disso, até que Alfonso chegara.
Anahi: Você de novo? Porque não sai daqui? Não te chamei. - o olhou, de cima para baixo.
Alfonso: Você se acha a mais não é Anahi? Mas, saiba, que existem meninas muito mais bonitas, e inteligentes do que você. Você, é apenas uma...
Anahi havia se levantado de pronto. Nervosa, arriscou um tapa no rosto de Alfonso. Aquele garoto a irritava ao extremo.
Alfonso: Viu? Você é fraca. Ao invés de usar argumentos, você usa uma idiota agressão, pois sabendo que não bato em mulheres, não poderei revidar. -Disse, óbvio.
Anahi: Isso não quer dizer nada. Apenas bati em você, pois pelo jeito que está perdidamente apaixonado por mim, deve querer que eu te dê algo. E eu, generosa como sou, deixei a única marca que eu deixo de mim para você. Apenas isso, você só terá isso de mim, seu lixo.-aproximou.
Alfonso: E quem te disse que estou apaixonado por você? - riu, divertido- Suas servas? Ou seu auto estima gigante? - cruzou os braços.
Anahi: Se não estivesse apaixonado, já sairia daqui.- Respondeu, óbvia.
Alfonso: É ótimo poder te irritar.Me sinto alegre. - Riu.
Anahi: Vai embora. -se sentou novamente, cansada.
Alfonso: Coitada, não pode trocar de dupla, será um prazer fazer o trabalho com você. -sorriu, debochado. Anahí lançou um olhar gelado, pronta para atacar, mas se levantou e foi embora. Estava cansada de discutir.
Anahí tinha que se vingar do garoto, mas o que faria? Qualquer ideia era totalmente ridicula, ela queria que ele pagasse, e que ficasse para sempre na memória.Pelo visto, o caso era sério.
Ela pensava e pensava. Chegava a ficar mais calada pelo tempo que usava esforçando uma ideia. Pensou consigo mesma, que iria fazer o plano a partir do trabalho de Matematica. Ela usaria a melhor arma, ela mesma. Iria deixa-lo aos seus pés, e assim, humilha-lo para quem quisesse ver o quanto era patético.