Fanfic: Cativa do Coração - Adaptada - TERMINADA

rapaz do hotel o fitava, sem piscar. Uckermann tirou algumas notas de um dos bolsos e as colocou em cima do balcão. O atendente colocou uma das mãos em cima do dinheiro e jogou para Chris uma chave que marcava 204.
O ex-agente subiu as escadas. Atravessou um corredor longo e sombrio. Ao chegar ao quarto em questão, Christopher encostou-se, colocando um dos ouvidos à porta. Não ouviu nada. Lentamente, abriu a porta.
Dulce não estava ali, mas as coisas de uma mulher sim. Uma bolsa. Uma pequena mala aberta em cima de uma cadeira. Roupas sobre a cama. Entretanto, Uckermann podia sentir o cheiro da srta. Saviñón. Notara o perfume de Dulce no quarto dela, na casa de Gandia. Uma fragrância feminina suave que o fazia pensar em um campo de flores brancas se estendendo em direção a um horizonte azul-claro.
Christopher fechou a porta. Não havia muita coisa na mala. Nenhum pacote de cocaína. Apenas algumas camisetas ainda com as etiquetas. O mesmo em relação a um par de calças brancas. Algumas roupas íntimas. Calcinhas brancas de algodão. E um sutiã branco também.
Será que Gandia gostava de vê-la assim? Ou será que a moça gostava que o noivo a visse dessa forma? Se Dulce fosse mulher de Chris, o ex-agente a faria usar seda.
Chris sentiu-se enrijecer. Que inferno, não precisava de fantasia com relação a uma mulher que havia fugido e deixado o amante se perguntando se estaria morta ou viva. Uckermann não gostava de Gandia, da arrogância e da sinceridade forçada do coronel. Porém, nenhum homem merecia ser tratado daquela forma.
Chris arrancou tudo de cima da cama, checando embaixo do colchão e o chão. Abriu as gavetas da penteadeira. Vazias. O mesmo com relação à única gaveta da mesinha-de-cabeceira. Não havia nenhum armário, apenas uma prateleira com uma aranha enorme.
Se a srta. Saviñón tivesse alguma droga escondida, ou estava com ela ou no carro. Uckermann checaria o veículo. Depois, ficaria na caminhonete à espera...

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bjix da Naty