Fanfics Brasil - Capítulo 2 – Os diamantes. Dangerous

Fanfic: Dangerous


Capítulo: Capítulo 2 – Os diamantes.

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Acordei cansada. Fisicamente e psicologicamente. Não é todos os dias que corto pessoas inocentes ou dou um tapa em minhas clientes. Levantei-me e fui para a cozinha. Liguei a máquina de café e liguei a televisão.


Good Morning América. Meu programa favorito estava passando. Catherine sempre dá as noticias com uma ótima entonação. Adoro quando ela conta casos polêmicos como assassinatos, roubos, e até sequestros. Mas tenho ódio quando o centro das atenções tecnicamente sou eu.


‘Parece que A Perigosa voltou a atacar de novo. A nossa mais nova vítima foi Joshua Phillips.’ Dizia a jornalista. Ótimo, eu teria que mudar de novo. Odeio quando isso acontece.


Desliguei a televisão e corri para o interfone. Liguei para o porteiro do prédio e perguntei se havia algo para mim na portaria. Ele disse que não. Ótimo, menos um problema. Desliguei e fui correndo para o telefone. Não é fácil encontrar uma secretária que preste. Eu sempre tenho que me virar com minhas próprias mãos. Liguei para o cabeleireiro e marquei um horário.


A este ponto eu não poderia descer de elevador. Coloquei meu jaleco preto e desci rapidamente pelas escadas. Saí do prédio cansada. Tentei disfarçar o nervosismo. Peguei o primeiro táxi que vi pela frente e entrei.


‘Parece que já te vi em algum lugar...’ Disse o taxista intrometido. ‘Dizem que eu pareço a Angelina Jolie’ eu respondi. ‘Não acho que você se pareça com ela’ ele disse. ‘Então não sei com quem está me comparando!’ Exclamei.


Parecida com a Angelina Jolie? É o fim do mundo. Mas eu tinha que disfarçar de alguma forma. Desci na Times Square. Fui correndo para uma ótica arranjar boas lentes de contato. Azul? Não. Castanho? Muito popular. Cor de mel? Perfeito!


Da ótica fui direto para o cabeleireiro. O que eu faria no meu cabelo? Qual tipo de mecha? O que atraia os homens naquela época? Cabelo chanel e preto. Dito e feito. Depois, um ‘desbronzeamento’ deixando minha pele quase branca como leite. Incrível como em horas eu conseguiria me tornar outra pessoa.


Era dia de trabalho voluntário. Ou seja, fazer meu trabalho por livre e espontânea vontade. Eu não estava satisfeita com aqueles quinze mil dólares. Eu precisava de mais. Minha próxima vitima? Paul Maker. Um banqueiro famoso de New York que no momento parece não ter muitas companhias.


Mal ele sabia que hoje ele não iria chamar uma prostituta e sim uma golpista. Entrei em contato há uma semana com o bordel onde ele chama as garotas e reservei para mim o horário de hoje. Um velho gagá como ele iria adorar uma morena branquinha, com pele quente e lábios vermelhos. A diretora do bordel me ligou e disse o local onde ele estaria. Hotel Livington, quarto 146. Ele estaria me esperando.


Cheguei no hotel animada. Dinheiro não iria faltar. Passei na recepção e o atendente me disse que ele já me esperava. Ótimo. Entrei no elevador e subi até o décimo quarto andar. Enquanto procurava o quarto uma camareira ficou me olhando. Parecia que procurava algo em mim. Olhei para ela com uma cara de ‘Vá cuidar da sua vida! Pobre!’ E ela parou de bisbilhotar a minha.


Encontrei o quarto e dei três batidas bem de leve. Uma voz gritou para que eu entrasse. Entrei e tranquei a porta. Dei quatro passos e lá estava ele. Sentado na poltrona degustando um Wisk. Esse era Paul. O milionário de New York, na minha frente, prestes a cair em meus pés.


 


-         Olá! – coloquei minha perna sobre a mesa deixando-a a mostra – Pronto para a noite mais longa de sua vida?


-         Oh lindinha! – ele me abraçou – Dá um beijo no papai!


 


Aquilo me deu nojo. Um nojo enorme. Ele parecia meu pai falando comigo. O beijei, por mais que não quisesse. Parecia que eu estava chupando um maracujá azedo e bem enrugado (e não estava?). Deitei logo ele na cama. Queria acabar com aquilo o mais rápido possível. Deixei o velhaco nu. E eu ainda estava vestida.


Ele implorava para que eu fizesse um strip-tease para ele. Tirei meus sapatos, depois minha meia calça. Eu não podia mais fazer aquilo. Engoli a seco. Ele lembrava muito o meu pai. Já fiz trabalhos piores que esse, mas Paul me olhava da mesma forma que meu pai.


Eu precisava acabar logo com aquilo. Pulei em cima dele e amarrei seus braços e pés na cama. Parecia até um franguinho. Levantei-me e o vendei.


 


-         O senhor vai adorar a surpresa que eu preparei para você! – eu falava enquanto mastigava um chiclete.


-         Vou é filhinha? Vem para o papai!


 


As palavras daquele velho soavam como facadas em meu peito. Não aguentaria se ele me chamasse mais uma vez de filhinha, ou falasse papai! Entrei no banheiro e lavei meu rosto. Eu era mais forte que isso. Não iria desistir.


Saí do banheiro e fui direto para o armário do velho. Tirei todas as roupas de seu armário e as joguei pela janela, inclusive a que ele vestia. Comecei a procurar nas gavetas algo que me interessasse. Encontrei um relógio. Rolex com diamantes. Parecia nunca ter sido usado, ainda estava na caixa.


 


-         Porque está demorando tanto minha filhinha? – ele gritou – Venha me satisfazer!


 


Eu disse. Eu avisei a minha consciência que não queria mais ouvir a palavra filha. Enfiei o Rolex na minha bolsa e fui na direção daquele velho. Subi na cama e coloquei o pé no saco dele. Pressionei levemente.


 


-         Filha? Sou sua filha por um acaso?


-         Ai como você é carinhosa! – ele dizia – Nunca tinha pegado uma sadomazoquista!


-         Cale a boca! – pressionei mais – Não sou sadomazoquista! Sou muito pior do que isso vovô!


-         Não me chame de vovô! Chame-me de papai, de titio! – ele dava gemidas de dor.


-         Papai! – eu gritei e pressionei o mais forte que pude, ele berrou.


 


Tampei sua boca antes que alguém pudesse ouvir mais alguma coisa e piorar minha situação. Isso não era recomendado. Coloquei a fita na boca dele e continuei procurando por coisas em seu quarto.


Carteira, anéis de ouro. Nada muito mais extravagante que isso. Droga! Hoje não era um bom dia de trabalho. Não mesmo! Até que então eu avistei um fundo falso em seu armário. Dei alguns chutes e consegui quebrar a madeira. Encontrei uma mina de ouro. A mina de ouro que eu precisava para fazer da minha vida um luxo.


Um saco cheio de diamantes com cerca de 50 milímetros cada um. Soltei uma gargalhada de felicidade. Não pude me conter. E o velho conseguiu arrancar a fita de sua boca.


 


-         Socorro! Socorro! – ele gritava.


-         Eu mandei você calar a boca! – saí correndo e subi em cima dele.


-         Saia de cima de mim sua vaca! – ele continuava gritando.


-         Vaca? – dei um murro em seu rosto – e você? Mal amado... Mal cuidado... Mal educado! – eu falava com sarcasmo.


 


Paul tinha a voz e o olhar do meu pai. Eu o mataria? Eu deveria matá-lo? Peguei meu telefone e liguei para Stephanie, a mulher de Paul. Eu ainda estava sentada em cima dele.


 


-         Stephanie? – perguntei.


-         Sim! – ela respondeu.


-         Sou eu! – eu ri – estou com Paul aqui e você não vai imaginar do que ele me chamou querida!


-         Do que? – ela perguntou rindo.


-         De vaca!


-         Nossa! – ela se surpreendeu.


-         Você está falando com a Stephanie? Minha mulher? – Paul interferiu.


-         É sim, a Stephanie! Pare de me interromper nojento! – voltei a falar com Stephanie – Mas então Stephanie... Faço isso como trabalho voluntário ou posso acabar com tudo isso aqui? Eu encontrei os diamantes!


-         Acabe com ele! – ela falou nervosa.


 


E esta foi a ultima coisa que Stephanie falou. Matá-lo? Sim, eu tive que matá-lo, mas não poderia deixar provas. Sacrifiquei Paul com apenas uma injeção. Coitado. Tão inocente ele parecia ser. Stephanie tinha razão. Ela tinha que matar o marido. De um trabalho voluntário, eu acabei virando uma milionária.


Vesti minha meia calça e meus sapatos. Desamarrei Paul e o coloquei como se estivesse dormindo na cama. Peguei os diamantes e as demais coisas. Fechei o armário e tranquei. Guardei a chave na minha bolsa. Saí do quarto de fininho.


A camareira ainda estava lá, me observando. ‘O que foi? Perdeu alguma coisa?’ Perguntei nervosa. Ela não respondeu e voltou a seu trabalho. Com certeza queria saber o que estava acontecendo lá dentro. Ela deve ter escutado os gritos e deve ter chamado a segurança. Corri para o outro corredor. Não podia descer o elevador mais uma vez. Procurei um duto de ar. Não encontrei, porém achei uma sala de equipamentos. Entrei nela rapidamente e olhei para cima. Lá estava o duto de ar. Peguei uma chave de fenda e desparafusei. Entrei no duto e fui engatinhando devagar até conseguir achar uma saída.



 


            Alguns me chamariam de louca, outros de psicopata e alguns até de assassina. Mas porque? Se as pessoas que me procuram são suas próprias mulheres? Elas procuram vingança, e eu apenas fabrico.

            Alguns me chamariam de louca, outros de psicopata e alguns até de assassina. Mas porque? Se as pessoas que me procuram são suas próprias mulheres? Elas procuram vingança, e eu apenas fabrico.



 



 



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Autor(a): priscilaneri

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              Eu não queria levantar. Não depois daquele sonho. Sonho? Pesadelo. Ele estava lá. Meu pai e me tocou novamente. Desta vez eu estava presa, deitada em uma cama, como as minhas vítimas. Ele não parava de repetir ‘Gosta disso? Suas vítimas não gostam ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • dheelhauptmann Postado em 14/02/2011 - 20:43:22

    UAU!!! Muito legal.., diferente ela, ameei! Posta mais porfavoor ?

  • ametrine Postado em 12/10/2009 - 06:49:02

    eu gostei do seu estilo de contar as historias,parece ue a gente ta dentro dela,muito legal mesmo.
    continua postando!


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