Fanfics Brasil - PARTE 1 - "É melhor um pássaro na mão do que dois voando." Pessoas da meia noite.

Fanfic: Pessoas da meia noite. | Tema: Romance, Ação, Drogas, Sexo, Assassinato, Homossexualismo, Skins


Capítulo: PARTE 1 - "É melhor um pássaro na mão do que dois voando."

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PARTE UM.


É MELHOR UM PÁSSARO NA MÃO DO QUE DOIS VOANDO.


I


Imbecil. Trouxa. Revelando agilidade com a ponta dos dedos, Miranda enrolou os pedaços da folha verde escura em um papel fino e branco, enroscou uma das pontas e amassou a outra, tapou o vento com a mão e com o isqueiro escrito “I LOVE RIO” que tinha roubado da amiga, acendeu o baseado, levou-o à boca e deu uma tragada profunda, segurou a fumaça nos pulmões e a soltou devagar. Deixou seu corpo escorregar pela parede espessa ao lado do portão e sentiu o frio do chão passando pelo seu shorts e logo penetrando na pele, mas era gostoso, algo que ela gostava de sentir, gostava de sentir alguma coisa. Deu mais umas duas tragadas no baseado e deixou a erva fazer efeito em seu corpo, sentiu a leveza atingir seu cérebro e a palma de suas mãos começaram a formigar, dava para ver a névoa da madrugada à metros de distância, mas os olhos de Minda (Mi,Nanda, Mimi, Mira, Miran) estavam afetados pela embriaguez do baseado, e ela se deixou levar pela viagem que ele causava. Ela adormeceu ali, a cabeça caiu e bateu na parede de chapisco, mas ela nem sentiu, seu corpo estava anestesiado pela maconha, por volta das seis e vinte, ela acordou, abriu de leve os olhos e notou que do outro lado da rua alguns garotas estavam observando ela (não era pra menos, ela estava jogada na calçada feito uma mendiga), ela juntou forças para levantar o dedo médio para eles, ouviu algumas risadas que logo foram ficando longe e longe. Miranda terminou de abrir os olhos, esticou os braços para frente com toda a força que restava em seu corpo frágil e magro, e agarrou-se na parede atrás dela para se levantar, suas pernas cambalearam até o portão, com uma das mãos, ela puxou o portão enferrujado e adentrou ao corredor escuro, sentiu alguns pedaços da tinha branca cair em seus braços quando segurou nas paredes para chegar até a casa. Ela abriu a porta rindo com a boca aberta, as vezes a maconha fazia isso (uma vez, ela e Cristal Pinheiros dividiram um baseado, mas Cristal ficou com a maior parte, depois do formigamento que a erva causava, Cristal abriu a boca e respirou fundo, mas logo estava rindo feito uma imbecil de algo que Miranda não fazia ideia do que), depois de entrar em casa ela empurrou a porta contra a parede e deixou seu corpo se esparramar no sofá, lembra-se de ter ouvido alguns gritos do irmão mais velho “Que porra de barulho é esse? Aonde diabos você estava? Aposto que estava dando para aquele tal de Vidraça, né?! Sua putinha!” nem ligou, cerrou os olhos e deixou que o restinho de embriaguez da erva a levasse para outro mundo.


 


II


- Parabéns sua vadiazinha! – Gustavo se debruçou na cama do irmão mais novo e deu-lhe um tapa estalado na testa.


- Que... Mais que merda! – Júlio se assustou e jogou o travesseiro na cara do irmão que soltou um grunhido e jogou o travesseiro de volta na cama – Sai daqui seu imbecil.


- De jeito nenhum, hoje é seu dia, seu merdinha. Anda, bora, levanta dessa cama! – Gustavo puxou as cobertas do irmão e as jogou no chão,segurou o garoto pelo colarinho da blusa e o pôs sentado na cama.


Gustavo era bem diferente do irmão, além da diferença,Júlio e Gustavo tinham ideias completamente diferentes, as vezes nem acreditavam que eram irmãos. Antes de acordar o irmão, Gustavo tirou do fundo falso de sua gaveta na mesa do computador uma garrafa de Whisky que já estava pela metade, gostava de tomar aquilo de manhã, esquentava seu corpo e lhe dava energia, ele sentia... Coisa que raramente acontecia. Porcaria, eu nunca vou me acostumar com essa merda? Mesmo depois de tomar meio copo da bebida há algumas semanas todas as manhãs, ela ainda descia ardendo e arranhando, fazia a sua garganta doer. Após meio copo de Whisky e uma mijada, ele correu para o quarto ao lado para acordar o irmão, que estava fazendo 17 anos naquela manhã.


Júlio se levantou da cama, empurrou de leve o irmão, dando um sorriso forçado que dizia “Obrigada pelo ‘Parabéns’ aposto que ninguém mais vai lembrar”, ele desligou o despertador e foi até o banheiro, tirou as roupas do corpo e as jogou sobre o vaso sanitário. Ah, caralho! A cueca do garoto havia caído dentro do vaso, Júlio levou a mão até a água parada lá dentro e puxou a cueca para fora por um pedaço que ainda estava seco, no impulso, sacudiu a peça e sentiu os respingos da “água de pipi” cair em sua barriga nua, jogou a cueca dentro da pia e fez uma cara de nojo, puxou a porta de vidro do box e ligou o chuveiro, deixou a água cair por sobre seu corpo e fechou os olhos por alguns segundos, esfregou o cabelo castanho-avermelhado com o shampoo mais próximo de suas mãos e sentiu o aroma de chiclete invadir o banheiro. O shampoo da minha mãe? Fala sério! Mas já era tarde, enfiou a cabeça debaixo do chuveiro para retirar a espuma, em seguida, encheu a mão de sabonete líquido e esfregou o corpo, livrou-se da espuma e saiu do box, depois de enxugar o corpo e enrolar a cintura com a toalha, foi correndo até o quarto pegar uma calça jeans escura e uma blusa azul clara com detalhes brancos, vestiu uma cueca boxer preta e já devidamente vestido, desceu até a cozinha para comer qualquer porcaria que a mãe tinha feito. Juntou-se ao irmão do lado de fora do quarto.


- Bom dia! – disse a mãe virando-se para os garotos que desciam juntos a escada. Novamente com um sorriso falso, ela aproximou-se dos meninos e beijou a testa de cada um, virou-se novamente para a pia e colocou quatro fatias de pão na velha torradeira enquanto os garotos se sentavam à mesa.


Gustavo puxou uma jarra de suco para próximo de si, encheu o copo com ele esperando que a ardência do Whisky viesse a acabar, tomou um bom gole e não sentiu diferença nenhuma. Júlio encheu uma xícara com café e misturou com leite, viu a mãe chegar com um prato de torradas e travou uma mini-guerra com o irmão para pegar a torrada menos queimada.


 


III


Brenda Ferrares estava deitada na cama, olhava para a fresta da cortina que exibia uma fraca luz do sol, esticou levemente suas pernas e bateu-as no marido, que roncava feito um porco engasgado desde as dez horas da noite. Ela estalou os dedos já enrugados e esbranquiçados, com um impulso, levantou-se da cama e abriu as cortinas, sentiu o calor do sol em sua pele enquanto ficava parada de frente à janela e deliciou-se com a pele ficando quente pouco a pouco. Seu delírio matinal foi interrompido com um barulho alto que logo entupiu suas narinas com um cheiro extremamente desagradável.


- Lima! – ela gritou com o que restou de forças em seu pulmão idoso, aproximou-se do marido e balançou seu corpo gordo e flácido.


O homem abriu os olhos e grunhiu, balançou os braços pelancudos e peludos até alcançar o braço da esposa, deu-lhe um leve tapa e tentou dizer “Ei, me deixe dormir”. A mulher deu de ombros e voltou à janela, viu um rapaz com uma caixa parda e grande aproximar-se da porta da casa, deu-se conta de que poderia ser a entrega que aguardava a uma semana, um sorriso amarelo surgiu em seus lábios rosados, enfiou o robe pelo corpo e desceu as escadas à passos largos e rápidos até finalmente chegar a porta. Antes do mocinho tocar a campainha, ela abriu a porta com um sorriso idiota no rosto e esticou os braços para pegar a entrega.


- B-bom dia senhora Ferrares. – ele disse após o pequeno susto que levou ao ver a velha na porta da casa na esquina da rua Alvarez – Isso chegou para a senhora. – o rapaz entregou à Brenda uma prancheta com um papel lotado de coisas inúteis, a mulher assinou na linha pontilhada no fim da folha e levou as mãos até a caixa.


- Obrigada! – ela acenou com a cabeça para o rapaz e fechou a porta, mais que depressa levou o embrulho até a mesa de centro da sala e cravou as unhas no papelão que cobria a encomenda.


Tentou abrir o pacote com as unhas, o que foi uma tentativa extremamente inútil, ela buscou na gaveta do armário algo pontiagudo que pudesse tirar o lacre da caixa, encontrou um estilete enferrujado que o neto devia ter deixado ali, colocou a parte cortante no lacre e puxou fazendo com que a caixa fosse se abrindo. Devagar, saboreando a sensação de ter em suas mãos o que esperava a muito tempo, ela abriu as tampas da caixa e lá de dentro tirou quatro álbuns de fotografias que cheiravam a mofo, um sorriso surgiu em seus lábios enquanto colocava cada um dos grossos álbuns sobre a mesinha.


- Lima! Lima! Venha cá, venha! – ela gritou, chamando o marido e esperançosa de que ele ficasse tão empolgado quanto ela.


Lima levantou-se da cama depressa, calçou os chinelos que estavam na beira da cama e desceu as escadas rapidamente, balançando as banhas que lhe caiam sobre a cintura. Assustou-se com o grito da esposa e apressou-se para descer as escadas para socorrê-la do seja lá o que for que pudesse ter acontecido.


IV


Peterson já estava de pé, imaginava a mãe lhe perguntando porque havia acordado tão cedo num domingo. Balançou a irmã até ver que os olhos da menina estavam entreabertos.


- Onde é que você tava? – abaixou a cabeça na altura do sofá, dobrou o corpo alto para poder ver o rosto da garota – Me diz, porra, onde é que você tava?


- Não te interessa, seu imbecil. Vai pra casa das suas vadias e vai fazer algo de útil. –Miranda encolheu o corpo gelado e sentiu a fúria do irmão ao receber seu tapa na bochecha, sentiu o rosto todo arder e a raiva tomou seu corpo por completo, levantou-se mais que depressa do sofá e empurrou o irmão com toda a força que restava em seu corpo molengo.


O garoto riu, o empurrão da irmã quase não fez efeito em seu corpo, ele se divertia vendo-a com raiva e saboreava cada segundo quando a via sofrer sentada num canto da casa. Ele aproximou seu rosto do da menina e com a ponta dos dedos puxou as pálpebras dela.


- Olha essa merda, seus olhos tão vermelhos pra caralho! Sua trouxa, você tava fumando não tava? Tava fumando com as filhas das putas das suas amiguinhas não é? Que imbecil! – Ele se afastou dela depressa, olhou para garota com desprezo e ódio. E ela sentiu isso.


Miranda correu para o banheiro e virou a chave na porta. Peterson ficou parado na sala, olhando fixo para o ponto onde a irmã estava, ele sentou no sofá e jogou a cabeça no encosto, suspirou alto e gritou, como se aquele grito fosse liberar toda a sua fúria e todo o seu ódio pela vida. Ele queria arrombar a porta do banheiro e bater na menina até vê-la sangrando no chão e simplesmente larga-la ali, deitada e tremendo, com um pulo ele levantou do sofá, foi até o quarto e jogou a mochila nas costas, caminhou até a porta cerrando os punhos.


- Tô saindo! – abriu a porta e saiu pelo corredor fedido, abriu o portãozinho enferrujado e caminhou pela calçada.


A manhã não estava tão horrível, na verdade estava até agradável. Ele dobrou a esquina na rua Fidelis e seguiu pela avenida principal, as ruas estavam vazias, talvez porque ainda era muito cedo e porque era domingo, virou a esquerda na rua São Domingos, uma das rua que continham as casas mais bonitas de toda a cidade. Peterson odiava pessoas ricas, pessoas com dinheiro, pessoas esnobes, ele não suportava o fato de existirem pessoas que não fizeram nada a vida toda e que de um dia para outro, encheram os seus bolsos com o dinheiro dos outros ou com uma bela herança de um parente perdido e velho que ninguém gostava de visitar.


Tirou da mochila uma touca, colocou-a na cabeça e parou próximo à um poste de luz, encostou seu corpo ali e ficou encarando uma casa verde, com belas janelas e um telhado bem arrumado, um jardim colorido e bem cuidado, com vários anões de argila. Saiu de seu devaneio e partiu para o que interessava, desceu a touca até o queixo e ajustou os buracos em seus olhos e nariz, tirou do bolso um grampo de cabelo e andou tranquilamente em direção à porta daquela casa, enfiou o grampo na fechadura e o girou com cuidado até ouvir o click que fazia quando a porta poderia ser aberta, foi o que ele fez, abriu a porta e entrou com cuidado na casa. Jogou a mochila num canto próximo à porta e se abaixou para pegar uma faca pontiaguda e recém-afiada de dentro dela, girou-a habilidoso nos dedos. Vamos à festa. Caminhou até a cozinha, estava sentindo um leve cheiro de lavanda desde o momento em que pôs os pés na casa, gostava daquele cheiro, mas ao mesmo tempo sentia vontade vomitar, foi até a sala, tinham grandes sofás marrons nos cantos, sentou-se em um deles e acariciou o veludo com as mãos, eram confortáveis como um abraço de mãe depois de ter ralado os joelhos, deliciou-se com aquela sensação, sentia saudades do abraço da mãe.


Subiu as escadas, havia um tapete vermelho que cobria os degraus, achou aquilo estupidamente chique e ridículo. Ao chegar no quarto, viu um homem e uma mulher deitados em uma cama redonda e enorme, por um momento, imaginou o casal brigando e gritando na cozinha, a mulher estourou o cartão de crédito com as amigas no shopping no centro da cidade, comprou um vestido caro pra caralho e ainda comprou coisinhas para as amigas. Ele aproximou-se do homem, desceu o lençol fino que cobria seu corpo, subiu a faca até acima de sua cabeça e com um golpe, enfiou-a no coração dele, e deliciou-se com a sensação do sangue que espirrava do peito do cara vir em seu pescoço e braços, deu outra facada e observou a vida sumir dos olhos do homem. Aproximou-se da mulher, que balbuciou um pouco mas não acordou, por instinto, apalpou os seios dela, o que a fez acordar, ela olhou para Peterson assustada e prestes à gritar, porém, antes de faze-lo, ele golpeou seu coração com a faca pontiaguda e sentiu o gosto do sangue da mulher em sua boca, desenterrou a faca do peito dela e enfiou na cabeça, ficou segurando no cabo da faca por alguns minutos, saboreando aquele momento de corpo e alma, sentindo uma leveza diferente em seu corpo, sentindo sua fúria pela irmã e pelo pai se liberarem e saírem de sua mente, como o sangue saia do peito e da cabeça daquela mulher rica. Com dificuldade, tirou a faca da cabeça dela e limpou-a nos lençóis, saiu do quarto, deixando os dois corpos deitados ali,procurando mais algum quarto ou alguém naquela casa, vasculhou todos os cômodos e não encontrou ninguém, voltou à porta de entrada e jogou a faca dentro da mochila, abriu a porta e saiu, tirou o grampo da fechadura e conferiu se a porta estava novamente trancada.


Tirou a máscara do rosto e colocou-a na mochila, virou a esquina e seguiu pela avenida, queria tomar uma cerveja.


V


- O que foi mulher? – Lima coçou a barriga ao chegar na porta da sala, olhou a esposa em frente à uma caixa parda e grande.


Brenda olhava estupefata para os quatro álbuns sobre a mesinha. Ela sempre se animava com qualquer coisa, uma vez ele trouxe para casa um vinho que tomaram no dia do casamento, depois que a mulher tomou uma taça e meia, olhou para a garrafa e se deu conta de que vinho era aquele, resultado: contou para toda a cidade que o marido havia levado pra casa a garrafa de vinho, e que tinha se lembrado que foi aquele que tomaram no dia do casamento. Só que Lima não tinha ideia de que aquela garrafa de vinha era da mesma marca do que haviam dividido há 42 anos trás.


- Olha só o que Patrícia encontrou e enviou para nós! – Brenda pegou um dos álbuns que chegaram na entrega e colocou nas mãos do marido, olhando atentamente a reação que seu marido iria ter.


- Uau! Um... Álbum de fotos! – ele olhou para o objeto em suas mãos, fingindo uma reação de surpresa.


Lima não era aquele tipo de pessoa que se lembrava dos detalhes de sua vida, com 76 anos, o homem só se lembrava do que era realmente importante para ele ou que viesse a ser algum dia, e um álbum de fotos velho e fedorento não parecia importante.


- Sim! Olhe! – ela se levantou e apontou para o álbum, ainda olhando fixo para o rosto de Lima.


O homem abriu o álbum, nas primeiras duas páginas, ele viu fotos dos dois, ele e Brenda felizes, sentados na cadeira da montanha de russa de um parque de diversões qualquer, ele e Brenda fazendo caretas, ele e Brenda sentados na mesa de um restaurante junto à vários amigos (amigos que ele não via à anos), ele e Brenda andando de bicicleta... Lima sentiu nostalgia, na verdade ele sentiu tanta nostalgia que achou que ia vomitar, encheu os pulmões de ar e se viu sorrindo olhando para aquelas fotos, à muitos anos Lima não sentia seu coração bater tão rápido. Ele largou o álbum sobre a mesa e abraçou a esposa, por alguns segundos se sentiu culpado pelo que andava fazendo.


- Lima o que... O que foi? – Brenda encolheu seu corpo enquanto estava nos braços do marido, mas aproveitou a rara situação e laçou seus braços no (grande) corpo dele.


Lima largou a mulher poucos segundos depois, sentou-se no sofá e colocou o álbum sobre os joelhos, começou a folheá-lo em busca de alguma coisa que não sabia exatamente o que era. Mas ai, viu a foto dele e a esposa no hospital, cada um com uma bebê no colo, Patrícia e Simone tinham acabado de nascer, lembrou-se exatamente daquele momento, daquela foto, as duas tinham acabado de chegar do banho e depois que a enfermeira ajudou Brenda a amamentar as meninas ele insistiu em tirar aquela foto, correu para o corredor e pediu à uma funcionária do hospital para tirar a foto. Lembrou-se também da sensação de segurar as bebês, suas filhas, a pele macia e molinha das recém-nascidas e as lágrimas que rapidamente vieram e incharam seus olhos.



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Autor(a): rabiscando

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