Fanfics Brasil - 1 - Inconsequente E se... (lesbian love)

Fanfic: E se... (lesbian love) | Tema: Bruno Mars


Capítulo: 1 - Inconsequente

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Primeiro, eu não aguentava mais beber e segundo, eu queria beber mesmo não aguentando. Deitei a cabeça na perna de alguém ao meu lado, alguém que eu não fazia idéia de quem era,  fechei os olhos e depois eu só lembro de ter acordado na cadeia. Ouvia ao longe os gritos de minha mãe, ordenando que me tirassem logo dali. Abri os olhos e me deparei com algumas mulheres descabeladas e sujas me encarando. Levantei de supetão e senti uma pontada absurda na cabeça. 


 


 


- Alguém aqui me deu uma tijolada? - perguntei massageando as têmporas. 


 


Mamãe surgiu em minha frente me agarrando forte e chamando de bebê, mas logo em seguida vieram bolsadas. 


 


- Onde estava com a cabeça, sua inconseqüente? 


 


- Ai mãe, para! - tentava me defender e podia perceber as presas rindo de minha desgraça. - Aquele sem dúvidas estava sendo o pior dia de minha vida. Justo eu que sempre prezei e mantive a boa imagem. 


 


 


 


 


 


 


(...) 


 


 


 


 


Mais tarde, já em casa sentada no sofá ouvindo sermão, suspirava entediada desejando um cigarro para relaxar. 


 


 


- Mãe era uma festa normal, eu não podia imaginar que estavam com drogas. - menti descaradamente. 


 


- Como não saberia? Emily, são seus amigos da escola. - Falava com a mão na cintura enquanto a outra gesticulava nervosa. 


 


 


- Alguns eram penetras, mãe eu não tinha a ver com aquilo. Juro que nem se quer tinha visto. - Mamãe suspira fechando os olhos, exatamente como faz sempre, para se acalmar. 


 


 


- Emily você foi encontrada desmaiada - diz encarando-me sentada ali a sua frente. - Desde que me separei de seu pai eu tento dar o meu melhor. Onde estou errando? - Baixo a cabeça - Você sempre foi a princesinha do seu pai, minha boneca, nossa filha perfeita, de comportamento exemplar. - revirei os olhos achando tudo muito exagerado. 


 


 


- Mãe, eu sou a mesma. Apenas fui me divertir e aconteceu esse pequeno desastre. 


 


 


A verdade era que, eu estava terminando os estudos, prestes a ir para a faculdade, porém namorando um cara que não gostava, e que tinha me metido naquela roubada. 


 


Na segunda assim que abro meu armário, Jaymes encosta ao meu lado. 


 


 


- O que você quer? Oferecer cocaína? – falo ríspida sem olhar para ele enquanto tiro alguns livros e fecho o armário novamente. 


 


 


- Qual é Emmy.. 


 


 


- Não me chama assim. - o interrompo com raiva. 


 


 


- Ok, apenas as amigas patricinhas podem te chamar assim não é? Quer saber Emily, estou cheio dessas suas frescuras de menininha rica. - Ele altera a voz e baixo a cabeça notando que as pessoas ao redor não tiram os olhos de nós. 


 


 


- Escuta aqui seu troglodita, quem você pensa que é para falar assim com a minha amiga? - Natasha chega empurrando-o, se valendo da vantagem de ser bem maior que Jaymes. 


 


Ela joga basquete muito bem e também é uma das poucas negras que estudam naquela  escola. Ficamos amigas desde pequenas, quando ela fez exatamente isso que acabou de fazer com Jaymes. Ele nos deu as costas e saiu. Natasha me olha com as mãos na cintura com certo "eu te avisei" escrito na testa. 


 


 


- Uma coisa é você gostar de beber, fumar baseado, essas coisas nojentas que desaprovo, outra bem diferente é namorar um traficante que te mete em roubada. Esse bolsista não vale nada amiga. 


 


 


- No começo ele era legal - Suspiro- Obrigada - Ainda com vergonha caminho até minha sala. 


 


 


No fim do dia eu estava sentada no cais, como de costume com meus amigos, tocando violão e observando o pôr-do-sol. Somos cinco. Nath, Eric, Mel e George. 


 


 


- O nosso melhor músico, o melhor de todos. - Diz Nath em sua sessão de elogios para George que nunca se toca que ela está caidinha por ele. Ela acha que ele já se tocou sim, mas por preconceito por sua cor, prefere fingir ser lesado. Mas ele é bastante gente boa para ser preconceituoso.Acendo um cigarro e Nath me olha com cara de nojo. 


 


 


- Vou te jogar no mar, menina - todos riem observando sua cara de brava como de costume. 


 


 


- Não é maconha, okay ? - Tento tranquiliza-lá - preciso relaxar, mas... Prometo que vou tentar parar com os maus hábitos. 


 


 


- Quatro meses e começa a fumar cigarros - diz Natasha. - Fumou até maconha. Mais tempo e você seria a rainha do contrabando. 


 


 


- Ok, chega de papo vamos cantar -  Diz Mel tentando mudar o rumo da conversa. George começa a tocar e ela segue cantando com sua voz melódica, enquanto os outros acompanham com palmas e eu apenas observo tragando meu cigarro. 


 


 


 


(...) 


 


 


- A verdade é que eu não sinto mais que pertenço a aquele grupo. - Digo enquanto Marta minha psicóloga à exatamente duas semanas, tempo em que mamãe tem me obrigado a visitá-la desde aquele episódio da cadeia. 


 


Ela mantém sua postura a minha frente. Olho meu celular - Deu minha hora, tchau. - Pego a mochila no chão e levanto da cadeira saindo em seguida. 


 


Era quase meio dia e assim que saio do prédio, me deparo com o mar a minha frente. Atravesso a rua e caminho pelo calçadão até uma barraca onde vendem água de côco. Compro uma e sigo caminhando, sem perceber que já estou na área dos ciclistas onde quase sou atropelada. Dou um pulo repentino para o lado e ainda sinto o guidão bater em meu braço. 


 


 


- Você esta cego? - Grito alto, alisando meu braço. 


 


 


- Sai da frente sua louca! - A pessoa grita ainda pedalando e segue o caminho. 


 


Fico intrigada pelo fato de ver aparentemente um garoto de costas, mas a voz parecer de mulher. Enfim, dou de ombros e jogo o côco na lixeira, aliso meu braço novamente prevendo que ficaria roxo. 


 


No dia seguinte, sentada em minha cadeira na sala de aula, Nath me olha aterrorizada. 


 


 


- Jaymes bateu em você! - Diz alto o suficiente para a sala inteira ouvir e me olhar. Baixo a cabeça completamente sem jeito. 


 


- Claro que não - falo baixo sentindo raiva e vergonha ao mesmo tempo 


 


 


Será que minha reputação não estava manchada o suficiente? Perguntei-me mentalmente enquanto rabiscava no caderno. E foi ai que eu percebi que precisava de um plano.



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Autor(a): maywilliams

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Comentários do Capítulo:

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  • annaflavia Postado em 04/02/2015 - 23:23:45

    Cade tu??? Posta mais =)

  • annaflavia Postado em 30/01/2015 - 13:33:14

    kkkk To com peninha da Pietra viu!!! Caramba Emy eh muito mala veio!!! Mel será q rola algo ali??? Humm seria interessante kkkkk. Continuaaaa! Emy eh uma piada kkkkkk. Eita q será dificil Pietra kkkkk Posta mais! *_*

  • annaflavia Postado em 30/01/2015 - 11:32:33

    Emy foi grossa hein. Poxa precisava tratar a Pietra assim!!! Posta mais!!! Amando sua edtoria *_*

  • annaflavia Postado em 28/01/2015 - 09:39:40

    Gostei...posta mais ;)


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