Fanfic: Um quase destino | Tema: Rebelde

Decidi postar outro capítulo hoje, no próximo já vai ser bemmm mais animado, Dulce e Ucker vão se conhecer.

Narração do capítulo: Dulce

      -Eu quero que você vá no cemitério se despedir dos seus pais e do seu irmão antes de ir.

      -O que?? Não Carol, isso não.

      -Você disse qualquer coisa.

      -Qualquer coisa menos isso, por favor... Não me faz passar por essa tortura.

      -Não é uma tortura Du! Você precisa superar isso.

      -Superar a morte dos meus pais? Claro que eu nunca vou conseguir.

      -Não, superar o fato de que você sempre vai se considerar a culpada.

      -Eu SOU a culpada, será que você não entende isso?

      -Tá, tá, tá... Não precisa ficar estressada comigo, só pedi isso pra o seu bem.

      -Pra o meu bem? Você acha mesmo que é fácil pra mim? Que eu vou conseguir simplesmente olhar pra aqueles três túmulos e encarar que eles morreram e que quem deveria está ali em um caixão era eu?

      -Eu só não queria que você começasse uma nova vida sem se despedir deles. Du, você não foi pra o enterro, você nunca foi no cemitério, eu acho que isso faz parte pra poder recomeçar.

      -Pode ser que seja.. Mas por favor, não me obriga a isso. Eu vou pra Califórnia agora e quando eu voltar eu juro por tudo que eu vou, só tá muito recente agora.

      -Tá certo Du, faz do jeito que você quiser, só queria ajudar.

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      Quando finalmente o avião decolou, pedi a Deus que eu conseguisse começar uma nova vida. Que eu encontrasse pessoas que valessem a pena, que eu conseguir voltar a estudar, que a tal da Tia Elisa não fosse uma pessoa má, que minha vida começasse a ser um pouco parecida de como era antes de tudo acontecer. Pedi um taxi e fui ao endereço da Tia Elisa. Respirei fundo e toquei a campainha da casa.

      -Oi. - Não soube o que dizer quando ela abriu a porta. Tia Elisa era uma velhinha de mais ou menos 1,50 de altura com os cabelos brancos e um vestido florido. Ela não me olhou de um jeito muito gentil.

      -Então quer dizer que você é a Dulce. Espero que não seja parecida com os outros jovens da sua idade que eu conheço. - Eu realmente não sabia o que falar. - Vai ficar aí em pé parada na porta mesmo? Entre menina, eu tenho muito o que fazer. E não espere que eu saia com você pra conhecer a cidade, não tenho idade pra isso.