Fanfic: You are the music in my destiny. | Tema: RBD, Anthem Lights, Uckerroni

Ele começou a soltar algumas notas e cantou. Sua voz suave me embalou no ritmo da música, mas ele terminou no refrão. Todos estavam impressionados com o que Ucker cantou e eu, muito orgulhosa. 

Dulce: Acho melhor essa música não fica pra nenhuma dupla que sugeriu. - ela me encara com um sorriso malicioso. 

Poncho: Ha, já entendi. - Poncho começa a rir. 

Christian: Dul safada! - todos riem. 

Maite: Pera, você ta pensando em... - Dulce me interrompe. 

Dulce: Sim, em você e Ucker cantarem. 

Anahí: HAAAAA, amei essa ideia! 

Dulce: Claro, minha ideia né Anezita. 

Christian: Mas é convencida mesmo essa ruiva... - todos riem. 

Ucker: Então, eu vou precisar terminar essa música até quando? 

Poncho: Ah, até amanhã você termina. 

Anahí: Não senhor! Vamos terminar todos juntos. 

Ficamos mais algumas horas compondo o final de Nací Para Amarte, lógico que as ideias de Ucker foram as que prevaleceram, depois comecei a arranhar um pouco meu espanhol nessa canção, admito, foi bem difícil, mas Ucker me deu toda a direção e as pronúncias corretas, é... Acho que se eu for pro México terei que ir com Ucker, pois ele sim é o meu tradutor favorito. 

Depois de quase acabar com a minha voz, sinto meu celular vibrar. Mensagem de Caleb. 

Hey, como você está? 

Seu irmão falou que estava na casa de sua amiga, 

se quiser uma carona eu te busco, 

como sempre busco com 

o maior prazer. 

Me dê notícias,  

Call 

Ucker: É seu irmão? 

Maite: Não, é o Call. Ele ta me oferecendo carona. - solto um riso. 

Ucker: Hm - ele se afasta aos poucos. 

Maite: O que foi? 

Ucker: Nada. - ele apoia seus braços no joelho e abaixa a cabeça. 

Maite: Ta com ciúmes amor? - eu o envolvo em meus braços, mas ele continua na mesma posição. 

Ucker: Mai, meu, eu sei que esse cara é muito na sua. 

Maite: Oi? 

Ucker: Ele gosta de você. 

Maite: Entendi, você está com ciúmes. 

Ucker: Mai, eu te amo e quero ser o único que passou pela sua vida. 

Maite: E você é amor! Por que ta falando assim? 

Ucker: Porque eu percebi que esse cara gosta de você e, por um lado, eu tenho medo... - eu o interrompo. 

Maite: Para Ucker. Estamos começando agora, deixa rolar e esquece o Call, ele é tipo meu irmão. 

Ucker: Tipo irmão?  - eu sorrio. 

Maite: Sim amor. Eu te amo! - ele me envolve pela cintura. 

Ucker: Amo mais. 

Ele me beija ternamente, com cuidado... Na verdade eu não sei explicar o beijo dele nesse instante, só sei que a cada instante que estamos juntos, não há Natália ou Caleb que venha destruir esse momento. Me sinto cada vez mais grata por tê-lo encontrado. 

Christian: Sério que sou obrigado a ver essa melação de vocês dois? 

Ucker: Não que ver vira de costas! - todos riem. 

Poncho: Galera, o ensaio foi demais, mas eu também preciso cuidar da minha princesinha aqui. - ele abraça Anahí. 

Anahí: Sim, precisamos cuidar um do outro bebê. 

Dulce: Ok galera, vazando todo mundo porque a orgia vai começar nessa casa. - todos riem. 

Anahí: DULCE! 

Dulce: Ta bom eu paro. 

Ucker: Eu vou levar meu anjinho pra casa também, antes que as forças do mal a tirem de mim. 

Maite: Bobo. 

Enfim, nos despedimos de todos e fomos a pé para minha casa. Como sempre, Ucker me veste em seu casaco e vai até em casa abraçado a mim, acho esse momento tão nosso...  

Ucker: Quantos filhos pretende ter? 

Maite: Por que quer saber? 

Ucker: Porque assim eu vou me preparando financeiramente para educar nossos filhos. - eu rio. 

Maite: Você não acha que está muito cedo para pensarmos nisso? Começamos a nos conhecer agora. 

Ucker: Eu sempre quero saber mais de você. Seus planos, suas ideologias, tipo... No que está pensando agora? - eu rio. 

Maite: Isso é invasão de privacidade! - ele ri. 

Ucker: Ta bom, estou exagerando. - ele suspira. - Mas você não respondeu a minha pergunta. 

Maite: Gostaria de ter um casal, como meus pais tiveram essa sorte. 

Ucker: Você sente muito a falta deles né? - eu suspiro e abaixo a cabeça. 

Maite: Foi difícil pra mim. Se fosse um animal de estimação eu ficaria triste, mas eram os meus pais. Saber que perdeu as pessoas que são a base de tudo. É uma dor sem fim. - nós paramos e ele me abraça. 

Ucker: Queria que esse abraço tirasse toda dor que sente, queria substituir a sua tristeza com vários momento felizes que teremos a partir de hoje. 

Maite: Você a ameniza, me faz esquecer do passado que tenho. 

Voltamos a andar e ele me deixa, literalmente, na porta de casa. 

Ucker: Pronto, está entregue. - nós sorrimos 

Maite: Queria que ficasse, como ficamos ontem à noite. - ele afasta uma mecha de cabelo de minha testa. 

Ucker: Teremos muito tempo para ficarmos juntos como ficamos noite passada. - eu o abraço. 

Maite: Estou muito orgulhosa por você hoje. Enfrentou a Natália pra me defender. 

Ucker: Por você, eu enfrento o que for. - eu sorrio. - Inclusive os mais temíveis de todos, seu irmão e os amigos deles. - nós rimos. 

Maite: Não podemos esquecer do seu pai. 

Ucker: Meu pai não é o que me preocupa nesse momento. 

Maite: E o que te preocupa? 

Ucker: Seu irmão e os amigos dele. - nós rimos. 

Maite: Eles são desconfiados, mas eles já tem muitos pontos com você. 

Ucker: Ah, esqueci que te salvei quase duas vezes. 

Maite: Quase? 

Ucker: Menos o seu pé. - eu rio. 

Maite: Vai passar cinquenta anos que estaremos juntos e você ainda vai lembrar do pé não salvo do carro. 

Ucker: Eu deveria ter te salvo por completo. 

Maite: Seu amor por mim compensa isso. - ele me dá um selinho terno e demorado. 

Ucker: Tenho que ir minha pequena. Te espero amanhã na sala. 

Maite: Vou querer saber como foi a conversa do seu pai. 

Ucker: Pode deixar que eu lhe contarei todos os detalhes. 

Maite: Qualquer coisa me liga ta? 

Ucker: Ta bom amor. 

À medida que Ucker se afasta, vou cuidando de longe dele. Ele desaparece e então resolvo entrar em casa. Ao entrar, Chad está parado como uma estátua, com os braços cruzados e com a expressão sério. Bronca, na certa. 

Chad: Você vai explicar direitinho o que está rolando entre você e esse cara. E agora. 

Com Ucker... 

Ucker chega em casa com a expressão fechada. Ele odeia ter que falar com o pai, ainda mais falar sobre música. Ele entra em casa e joga suas coisas no chão e seu casaco em um banco almofadado preto. Sua mãe está na porta da cozinha apoiada a parede. 

Alexandra: Vai querer comer alguma coisa filho? 

Ucker: Não mãe, eu comi na casa da Any. Valeu. O pai ta aí? 

Alexandra: Ta no escritório, mas acho melhor você não ir lá. Ele ta estressado, está berrando naquele telefone já faz um bom tempo. 

Ucker: Eu vou lá. - ele começa a subir as escadas, mas sua mãe o segura. 

Alexandra: Não filho, ele já está naqueles dias de fúria. Amanhã vocês conversam com mais calma. 

Ucker: O que eu tenho que falar pra ele não pode esperar até amanhã, aliás, já esperou tempo demais. 

Alexandra: Filho, se for pra falar da banda, deixa isso quieto. Não quero que aconteça uma tragédia hoje! 

Ucker: Mãe, calma. Ninguém vai morrer aqui. Já venho. 

Ucker começa a subir as escadas e escuta a gritaria de seu pai. Ele bate na porta do escritório e seu pai a abre. 

Victor: Eu não quero saber! Quero que você arrume essa bost* PRA ONTEM! Quando eu ligar quero essa merd* de disco pronta, ta entendendo? - ele desliga o telefone e o joga na mesa. O que você quer? 

Ucker não suportava a grosseria do pai. Antes de casar com sua mãe, Victor tinha uma boa família no México, mas para seguir sua carreira de produtor, teve que se mudar para Nashville e largar tudo, inclusive mulher e dois filhos. Victor conheceu Alexandra em um evento e logo casaram por uma gravidez indesejada por Victor. 

Ucker: O que eu vou falar aqui é algo definitivo e não adianta você ficar bravo que eu não vou mudar. 

Victor: Fala logo que eu tenho muita ligação pra fazer. - Ucker suspira. 

Ucker: Pai, olha, eu sei que você me proibiu de cantar, tocar, seguir carreira musical e todas essas coisas. Mas... - Victor o interrompe.

Victor: Put* que pariu Christopher você vai continuar essa ideia com a sua amiguinha com a banda de bost* que ela tem? Você não vai tocar e pronto! E o assunto ta encerrado. Agora some que eu tenho que fazer mais ligação. - Victor pegar seu celular, mas Ucker o tira de sua mão e o lança longe. - VOCÊ TA LOUCO MOLEQUE? 

Ucker: Aprendi com você. O assunto NÃO acabou.

OOOOOI GENTEEEE!

Primeiramente, quero pedir milhões de desculpaspor eu sumir.. Aconteceu nesse tempo MUITAS coisas felizes e tristes ao mesmo tempo, mas prometo que recompensarei por cada capítulo que eu já deveria ter escrito e postado.

rayperroni:  AWN que linda vc! Muito obrigada de verdade! A cada cometário seu me dá mais ânimo pra escrever haha s2

suenosurreal: Obrigada! Espero que goste mesmo da fanfic! s2