Fanfic: You are the music in my destiny. | Tema: RBD, Anthem Lights, Uckerroni

Cap. 30 - It's a battle for our souls

Mais tarde o pessoal foi se despedindo e Chad organizando toda a bagunça e eu me ajeitando para dormir. Logo em seguida Chad aparece em meu quarto. 

Chad: Atrapalho?

Maite: Não maninho, pode entrar! – Chad entra e se senta em minha cama.

Chad: Fallon me contou sobre o Caleb. – Eu me viro e olho para Chad.

Maite: Agora todo mundo já sabe do pecado que cometi? – Ele sorri.

Chad: Não fale assim. Um beijo nunca foi um pecado, ao menos que você beije apenas o seu namorado.

Maite: Não sei se eu e Ucker estamos mais juntos por causa desse “beijo”.

Chad: Por isso ele não foi mais te visitar?

Maite: Acredito que sim. Any me contou que a ex dele fotografou o momento do beijo antes de me atropelar.

Chad: Poxa Mai, mas que ex maravilhosa o Ucker tem. – entendo seu tom de ironia e sorrio. – Acho que precisa descansar pra enfrentar a guerra. Já tomou seus remédios?

Maite: Estou até dopada de tanto remédio que tomei agora.

Chad: Então descanse. – me deito em minha cama e ele beija minha testa. – Durma bem.

Assim que Chad saiu de meu quarto, enviei uma mensagem para Caleb. 

Acabo de chegar em casa e tive uma ótima recepção pelos meninos e pelo pessoal da escola, mas nem Ucker e você estavam aqui. Sinto muito a sua falta.

 Bloqueio a tela do meu celular e tento não pensar nas inúmeras possibilidades de conversa que terei com Ucker. Tento também não imaginar a vontade que tenho de estrangular o pescoço da Natália. Enquanto me emaranho em meus pensamentos, pego no sono.

 Com Ucker

Ucker: Não mãe, eu não quero falar com ela. – Alexandra consola seu filho que, há dias, não para de se conformar com a atitude de Maite.

Alexandra: Chris pensa um pouco meu filho. Talvez o rapaz com quem Maite estava, não a beijou por querer... – Ucker começa a rir.

Ucker: Você acha que eu sou tonto? Mãe, a Natália VIU os dois se beijando.

Alexandra: Mas a Natália não é flor que se cheire. Além do mais, o beijo não é uma desculpa para ela pegar o carro e atropelá-la. Você mesmo não disse que a Mai saiu desgovernada para a rua?

Ucker: Mãe, a Maite deveria ter percebido que ele a beijaria e ter se afastado. Ela sabia o quanto o Caleb gostava dela.

Alexandra: Olha meu filho, a decisão é sua de continuar com essa situação chata entre você e Mai, porém mais dia ou menos dia a Mai estará de volta. Você tem duas opções: Passar uma borracha nisso e continuarem juntos, ou simplesmente deixar como está e continuar esse clima. Ela na está participando da banda?

Ucker: Está.

Alexandra: E você quer que fique sempre um clima pesado quando estiverem no mesmo lugar?

Ucker: Mãe, eu preciso de um tempo. – Alexandra se levanta da cama onde conversava com seu filho e acaricia seus cabelos.

Alexandra: Filho, o tempo é um ótimo remédio para curar uma ferida na alma, mas só para de sangra se colocar álcool nela. É certeza que arda, mas tudo o que arde, cura. – ele sorri.

Ucker: Obrigado mãe.

Alexandra: Descanse bem meu filho. Descanse, pois o dia para você será longo.

 Assim que sua mãe sai de seu quarto, Ucker vê todas as mensagens que Maite deixou em sua caixa postal, em seu WhatsApp e vê todas as fotos que tiraram em seu celular. Tudo o que viveram até o momento veio à tona como um filme, mas sem um final feliz. Pelo menos é no que ele acredita.

Com Maite

 Acordo cedo para a escola, porém a vontade de voltar para a cama e não ter que encarar ninguém era enorme. Me arrumo e tomo cofé que Chad deixou preparado e saí. Saí com a certeza de que algo pode acontecer.

 Quando chego em meu armário, vejo a foto que Natália tirou riscada com a palavra “VADIA”. Peguei a foto e piquei em pedaços com toda a raiva do mundo que se intalou em meus braços (e até mesmo no braço engessado). Abri meu armário, pego minhas coisas e quando o fecho, Dulce estava abrindo o dela.

Dulce: Olha quem está de volta! – ela me abraça. – Conseguiu se recuperar da festa de ontem?

Maite: Ainda continuo dopada de remédio ruiva, então não tem muito do que recuperar.

Dulce: Uma pena que não pode beber, bem que seria uma boa pra agora né? Olha quem está chegando?

Viro de costas e vejo Ucker todo desajeitado, cabelos bagunçados... Um Christopher bem diferente do que estava acostumada a ver.

Dulce: Ele só anda assim agora. Parece que ele nem toma banho para vir a escola. – ela ri.

Maite: Acho que imagino o motivo.

Dulce: Calma gata, uma hora vocês vão se acertar e voltar ao romance de conto de fadas novamente.

Maite: Duvido muito amiga. – o sinal toca. – Vamos entrar?

 Ucker não percebeu a minha presença no corredor da escola, por um lado foi bom, mas sei que as coisas entre nós estão difíceis de voltar ao normal.

Sento em meu lugar de costume e Any, Poncho e Chris chegam juntos e me abraçam quando passavam por mim. Natália viu que estava na sala e apenas me lançou um olhar esnobe, como se ela dissesse que ela é quem manda em tudo e em todos, ainda bem que ela tem ciência de que ela não é Deus.

Ucker foi o último aluno a entrar na sala e se sentou ao meu lado, como era de costume. Ele me viu, mas não abriu a boca para nada. Eu não posso culpá-lo por se sentir traído. Eu agiria da mesma forma se acontecesse comigo, porém essa frieza dele para mim é pior do que qualquer osso meu quebrado.

 Passaram-se as três primeiras aulas da manhã e toca o sinal do intervalo. Quando me levanto, sinto uma mão pegando em meu braço, logo me viro e vejo que era Ucker me segurando.

Ucker: Precisamos conversar. Não saia da sala.