Fanfic: You are the music in my destiny. | Tema: RBD, Anthem Lights, Uckerroni

Ucker: Calma Mai, já passou. - sinto seu celular vibrar, ele me solta e atende. - Oi Any. - silêncio. - Achei ela sim, ela já está comigo. - Any fala algo. - Eles a trancaram no almoxarifado, mas consegui abrir aqui. Any, você tem alguma blusa com você? - ela responde. - Eles cortaram a roupa dela. - escuto a voz de Any, mas não entendo o que ela diz. - Calma Any, pega essa blusa que tem no seu armário e traz aqui pro almoxarifado. Ah, traz o celular dela e avisa os outros que eu a encontrei. Beijos.

Maite: Todos estavam me procurando?

Ucker: Sim. - ele me abraça. - Enquanto estiver com a gente, sempre estaremos cuidando de você, novata. - nós sorrimos e ele me solta. - Caleb está lá fora. Ele vem te buscar?

Maite: Ele vem enquanto eu estiver com esse pé ruim. - Any aparece segurando uma blusa.

Anahí: Mai! - ela pula em meus braços.

Maite: Any! - eu a abracei bem forte.

Anahí: Como foi isso amiga? - eu a solto.

Maite: Não to em condições de contar Any, depois eu conto.

Anahí: Tudo bem. Olha, vista isso. Eu sempre deixo uma blusinha aqui, caso acontecesse algum acidente comigo. Depois você me devolve.

Maite: Obrigada amiga, de verdade.

Ucker: Eu vou esperar vocês aqui fora. - Ucker sai e deixa eu e Any sozinhas.

Anahí: Tem um rapaz que está desesperado lá fora. - meu celular toca. - Atenda. - Any entrega o celular. Caleb.

Maite: Oi Call.

Caleb:Mai! Onde você está? Você não atende o celular...

Maite: Calma Call, - eu suspiro. - aconteceu um imprevisto aqui, mas já estou indo.

Caleb:Aconteceu alguma coisa? - tento segurar o choro, mas não consigo. - Mai, você está chorando? Mai, o que aconteceu?

Maite: Depois te explico, já estou saindo. Beijos. - eu desligo.

Anahí: Ele é o seu namorado?

Maite: Não, ele é apenas um grande amigo meu. Tipo você e Ucker. - visto a camiseta branca com manga curta de renda.

Anahí: Hm, sei. - ela me encara de um jeito irônico. - Vou dar um jeito no seu cabelo, se não seu amigo vai ficar mais preocupado. - ela me vira e faz um rabo-de-cavalo.

Maite: Como sabe? - ela me vira para sua frente e ajeita os fios soltos.

Anahí: Eu fiquei cuidando dele de longe, caso ele invada a escola. - eu sorrio. - Pronto. Agora podemos ir. Pedi pra Dulce pegar suas coisas já, ela está esperando lá no portão.

Maite: Eu não sei o que seria de mim sem vocês. - eu abraço Anahí.

Anahí: Você é nossa amiga Mai, sempre estaremos aqui para o que precisar.

Maite: Obrigada. - eu a solto.

Saímos daquele almoxarifado e Ucker foi me dando apoio ao caminhar. A dor do meu pé estava insuportável, mas eu tinha que aguentar até chegar em casa.

Dulce me dá minhas coisas, ela não fala nada, mas me passa toda força que tem pelo seu olhar. Poncho e Chris estavam com Dulce e então todos, incluindo Ucker, me deram um abraço coletivo. Não aguentei e caí no choro com eles, eles me salvaram, eu devo tudo a eles, e devo mais para Ucker. Me salva pela segunda vez em dois dias que nos conhecemos.

Ucker: Vamos Mai, seu amigo está esperando.

Maite: Vamos.

Me despedi de todos e ao sair da escola, Caleb já estava fora do carro e veio correndo até mim, me abraçando. É, hoje eu to precisando de carinho de todo mundo.

Caleb: O que aconteceu minha pequena?

Não aguentei e chorei aos braços de Caleb, chorei de soluçar. Mesmo sendo meu amigo, Caleb sempre foi meu porto seguro, sei que sempre poderei contar com ele.

Caleb: Calma Mai, eu to aqui. Ele acaricia meus cabelos. - Christopher, o que aconteceu?

Ucker: Eu não sei explicar o que aconteceu, eu senti falta dela no meio da aula e fui atrás dela, aí a encontrei presa no almoxarifado de limpeza.

Caleb: Meu Deus! - ele me abraça mais forte. - Mais uma vez você salvando a vida dela. Poxa, tenho uma dívida muito grande com você.

Ucker: Imagina, Maite é muito querida por mim e pelo meus amigos. Não fiz mais nada do que minha obrigação como amigo. - eu solto Caleb e abraço Ucker.

Maite: Obrigada, mais uma vez, por me salvar Ucker.

Ucker: Eu peguei esse dever pra mim Mai, eu sempre estarei aqui pra te proteger.

Maite: Obrigada. - ele beija meus cabelos.

Ucker: Agora vá. Descansa e mais tarde eu passo na sua casa pra ver como está.

Maite: Ta bom. Vou te esperar.

Vou em direção ao carro de Caleb, ele me ajuda a entrar com minhas coisas. No caminho pra casa ele ficou em silêncio, ele sabia que eu não estava em condições de dizer nada. Não queria dizer, não queria fazer mais nada além de ficar trancada em meu quarto.

Chegando em casa, Caleb me ajuda a subir. Enquanto tomo banho ele prepara alguma coisa pra almoçarmos. Eu desço com uma calça jeans, uma blusa de manga comprida verde-bebê. Nos servimos e sentamos a mesa um na frente do outro. Ele fez uma macarronada simples, mas com uma cara muito boa.

Caleb: Está mais calma?

Maite: Sim.

Caleb: O que aconteceu hoje?

Maite: Eu tive um desentendimento com uma garota.

Caleb: E por isso você parou dentro de um almoxarifado de limpeza?

Maite: Mais ou menos.

Caleb: Então o que realmente aconteceu.

Expliquei detalhadamente o que aconteceu hoje. Foi difícil contar pra Caleb o que aconteceu, sabendo que o que ele mais deseja é cuidar de mim e me proteger. Seus punhos se fecharam, sua feição que antes era de preocupação, agora se transformou em raiva.

Caleb: DROGA! - ele bate na mesa e apoia sua cabeça em suas mãos.

Maite: Calma Call, isso já passou. - eu me estico para acariciar seu braço.

Caleb: Mai, você precisa sair dessa escola. Essa namorada do Christopher é louca! Se continuar lá você morre.

Maite: Call, ta tudo bem agora! Ucker me salvou, os meus amigos me ajudaram, ajudaram Ucker pra me procurar. A namorada do Ucker não vai fazer mais maldade comigo. - ele se levanta e se senta ao meu lado.

Caleb: Se eu soubesse que correria tanto risco, eu me tornaria mais um aluno só pra estar lá e te proteger. - acaricio seu rosto.

Maite: Eu vou ficar bem Call, isso eu te prometo.

Caleb: Ta bom. - ele sorri. - Eu tenho que ir agora. Qualquer coisa me liga ta bom?

Maite: Pode deixar.

Caleb: Se cuida minha pequena.

Maite: Ok meu anjo-da-guarda. - ele abre um sorriso e beija minha testa.

Levo Caleb até a porta e organizo a cozinha. Terminando de secar a louça, a campainha toca.

Maite: Call, esqueceu alguma aqui? - abro a porta e Ucker estava apoiado ao arco da porta. - Ucker.

Ucker: O pessoal cancelou o ensaio, devido ao que aconteceu hoje. Como você ta?

Maite: Eu to bem, entre! - ele entra e fecho a porta. - Achei que ficaria com Natália hoje e nem viria.

Ucker: Eu não disse que viria?

Maite: Disse, mas... - ele me interrompe.

Ucker: Então pronto. Natália não é tão importante como você é pra mim.

Maite: Nos conhecemos ontem Ucker. Não pode me considerar tanto assim. Você não me conhece o suficiente.

Ucker: Seu nome é Maite Perroni Graham, nasceu em Lesburg e veio pra cá alguns meses atrás, perdeu os pais em um trágico acidente de carro, tem um irmão que, apesar de parecer temível, ele te ama e só quer cuidar de você, ele tem uma banda com mais 3 pessoas na qual Caleb, seu amigo, namora com você. - nós rimos.

Maite: Eu não namoro. Eu e Caleb somos apenas grandes amigos. Você aceita alguma coisa?

Ucker: Não eu estou bem.

Maite: Então vamos pra sala, meu pé está começando a doer. - ele me ajudou a ir pra sala. Lá estava o remédio que o médico receito e o tomei.

Ucker: Então você não namora?

Maite: Não. Foi a única coisa que errou na minha biografia. - nós rimos.

Ucker: Ah, que pena. Você e Caleb combinam bastante. - eu rio.

Maite: Você e Nashville inteira dizem a mesma coisa. - ele ri.

Ucker: Agora sem brincadeira. - ele pega em minha mão, meu coração palpita mais forte. - O que aconteceu hoje.

Então eu contei pra ele tudo o que contei para Caleb mais cedo, a reação dele foi parecida que de Call. Sua feição , que ao chegar em casa era tranquila, agora está mais fechada.

Maite: Ucker, eu não quero que se sinta mal por isso. Eu que provoquei Natália.

Ucker: Não Mai, a Natália, infelizmente, é a minha namorada. - ele abaixa sua cabeça. - Eu não sei o que fazer mais com ela Mai. - eu acaricio suas costas.

Maite: Por que não enfrenta seu pai? Assim não precisaria estar com ela.

Ucker: Não tem como enfrentá-lo Mai, parece que ele não entende que talvez eu não siga carreira na música.

Maite: Mas você tem potencial. Esse é o seu sonho? Tocar, cantar?

Ucker: É o meu maior sonho, mas não posso seguir com meu pai me impedindo.

Maite: Então lute por ele. - lembrei de minha mãe, na última conversa que tivemos. - Não importa quem impeça esse sonho e que o destino, às vezes, não colabore, mas lute por ele.

Ucker: Não é simples assim. - ele arruma sua postura, voltando o olhar pra mim.

Maite: Desde quando a vida é fácil? - ele sorri.

Ucker: Você está certa. - um minuto de silêncio. - Você tem filmes aí?

Maite: Tenho alguns sim.

Ucker: Então vamos assistir o filme que tiver? Não estou a fim de ir pra casa e receber as inúmeras reclamações da Natália.

Maite: Você que pediu por isso.

Ucker: Ah, então não vamos falar mais nela.

Mostrei ao Ucker onde estava a caixa de filmes e eu fui até a cozinha preparar a pipoca e os refrigerantes. Era tudo tão comum e estranho ao mesmo tempo! A impressão que eu tenho que, mesmo eu tendo conhecido Ucker há dois dias, eu o conheço muito mais de anos. Eu me sinto bem com ele. Também não seria normal eu me sentir mal. Ele já me salvou duas vezes.

Estou terminando de arrumar a bandeja e Ucker fica me olhando do corredor com um sorriso (lindo) no rosto. Tenho que admitir que Ucker é muito atraente.

Ucker: Precisa de ajuda aí? - eu sorrio.

Maite: Não, aqui ta tranquilo. Achou algum filme que te interesse?

Ucker: Vocês tem filmes ótimos. - eu rio.

Maite: Meus pais eram produtores musicais, então sempre que os artistas iam em algum lançamento de filme, eles iam juntos. Com isso, eles ganham uma cópia do filme em DVD antes de colocarem à venda.

Ucker: Nossa que... Incrível! - nós rimos.

Maite: Aqui ta tudo pronto. Você leva a bandeja? Ainda não posso. - eu aponto para o meu pé com a bota. Ele ri.

Ucker: Ta bom. Vamos lá.

Ele escolheu 5 filmes: Êxodo, Um Homem de Sorte, O Lado Bom da Vida, O Doador de Memórias e Gravidade. Começamos nossa maratona de filmes e rimos, choramos, jogávamos conversa fora enquanto Ucker arrumava o DVD. Quando ele colocou Um Homem de Sorte, ele se sentou bem ao meu lado, levantando seu braço para me abraçar, descaradamente. Não tinha o que fazer a não ser me render. Depois de dois filmes estava ficando com um pouco de sono. Passados alguns minutos não aguentei e dormi aninhada a Ucker. Sua respiração tranquila e seu perfume foram meus antídotos para dormir mais rápido.

Na visão de Ucker...

A tarde com Maite estava extremamente divertida com esses filmes. Tirando a banda, minha vida nunca foi tão divertida como essa tarde. Acaba mais um filme e pego o controle para abrir o DVD.

Ucker: Mai, qual vai...

Olho para Maite e ela está aninhada em mim dormindo. O seu respirar é tão suave, seu rosto é tão angelical e sua respiração é suave. Meu coração bate um pouquinho mais forte ao admirá-la. A pego em meu colo, subo as escadas e fico em dúvida qual quarto seria de Maite. O primeiro era simples, mas cheio de cartazes e uma cama de solteiro com um edredom verde musgo.

Definitivamente, esse não é o quarto de Maite.

O segundo quarto era mais clean. Ao lado da janela havia uma violão branco com algumas rachaduras em sua base. Adentrei o quarto e coloquei Maite na cama, com muito cuidado.

Ucker: Vou cuidar de você, nem que eu tenha que mover céus e terra, eu te protegerei.

rayperroni: Awn sua linda <3

jaquelinerbdsempre: haha também desejo a morte dela, mas ainda não posso matá-la. Ah, o beijo uckerroni logo logo sai, já estou escrevendo a cena haha ><