Fanfics Brasil - 004 Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*

Fanfic: Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*


Capítulo: 004

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Depois de tudo esclarecido todos nós ficamos sem graça, um olhando para a cara do outro sem saber como agir. Era tão estranho, tão desagradável que eu resolvi sair de fininho dizendo que tinha um compromisso importantíssimo.
Acho que o Ucker estava tão surpreso com tudo que nem foi capaz de reparar que eu não tinha esclarecido que diabos eu estava fazendo ali.
Contar para o Christopher que ele será pai? Nem fud... Quer dizer, nem ferrando.
Irei ser uma mãe solteira. Animador, não?
Droga! Porque minha vida não pode ser um pouco simples? Só pra contrariar um pouco.
Quando já estava pondo o pé na saída do restaurante do hotel, sou surpreendida com um berro:
—Finalmente te achamos!
O que minha mãe e meu pai estão fazendo aqui?
—Mas que diabos vocês estão fazendo aqui? - Perguntei temendo que estivesse por minha causa.
—Ah, você estava demorando tanto que seu pai e eu decidimos vir te buscar. Vai saber se você e o Christopher não inventam de “matarem as saudades” de novo.
Hã? Eu estou entendendo bem? Eles estão aqui para fiscalizar se eu estou transando com meu marido, quer dizer, com meu ex-marido?
—Como é que é a história? - Perguntei, ainda tentando acreditar que eles tinham um pingo de bom senso e não fizeram isso.
—Ah, deixa pra lá. - Mamãe interveio cortando o assunto. - Mas e aí? Onde ele está? Como ele reagiu com a notícia?
Ai, Jesus! Como vou contar para eles que eu não contei?
—Em casa eu explico tudo. - Argumentei na tentativa de fazê-la dar meia volta e ir embora.
—Ah, não. Não me forçaram vir até aqui pra nada, não é? - Papai parecia bravo. Irritado também. - E eu quero ter uma boa conversa com esse senhor. Ele engravida minha filha e pensa que vai ser tudo simples assim?
Será que as coisas podem piorar um pouco?
Meu Deus tende piedade de mim. - Resolvi apelar para os Céus.
—Ah, vocês não vão fazer isso, não. - Resolvi tomar uma atitude. Eles iriam destruir todo o meu moral com o Christopher (que já não é muita, se vocês querem saber a verdade).
—Não vamos? - Mamãe franziu o cenho, com aquela típica cara E – quem – vai – me - impedir?
—Olha ele ali!  - Papai exclamou apontando para a mesa que o Christopher estava sentado. —Vamos, Marichello.
Quando dei por mim eu estava sendo arrastada para a mesa que ainda “jazia” o Christopher e minha prima. Meus pais estavam jurando um barraco em defesa da minha moral.
De repente eu estava parada enfrente ao Christopher, com meu pai me segurando no braço e minha mãe com sua cara mais brava cumprimentando-o dizendo “Boa tarde”.
—Boa tarde, Dona Marichello. - Ele respondeu categórico.
—Tia Marichello? É você? - Fernanda estava reluzindo felicidade, sempre fora muito apegada a minha mãe.
—Mãe essa é a Fernanda. A Filha do tio Michel. - Resolvi abrir minha boca e apresentá-la.
—Olá, querida. - Mamãe sorriu amorosamente para ela. - Eu preciso resolver alguns assuntos urgentes com este senhor, e depois conversamos mais a vontades. Que tal você ir jantar lá em casa?
—Quem sabe? - Fernanda sorrindo daquele jeito amarelo respondeu.
—Anny, e você, querido, será que podem se sentar? - Mamãe olhou para nós, dois, dizendo isto, enquanto puxava uma cadeira e se sentava.
Vermelha de vergonha, e com minha pressão arterial a mil, me sentei parecendo um robô. Sem acreditar no que estava acontecendo. Papai se sentou ao meu lado.
—E então, Christopher, o que você achou da notícia? - Meu Deus, minha mãe não falou isso, falou?
—Que notícia? - Christopher franziu o cenho, sem entender nada. Claro que ele não entendeu nada, eu não falei, como ele ia saber?
—Mãe, eu me esqueci de contar para ele. - Quando vi já tinha falado e minha mãe estava me encarando como se eu fosse uma louca, e que daqui a cinco minutos voaria no meu pescoço.
—Você o quê, Anny? - No seu tom de voz mais sério, perguntou para mim.
Por que minha mãe não entende que não deu pra contar?
—Mãe, a Fernanda e o Christopher vão se casar. - Falei na esperança de que ela compreendesse que não pude contar.
—Vão o quê? - Dona Marichello olhou para eles dois como se fosse dois loucos que fugiram do manicômio.
—Sim, iremos nos casar. - Christopher falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.
—Ah, mas não vai não! - Papai assumiu o controle, transbordando raiva, quase voando em cima do Christopher. - Você, Christopher, vai se casar com a Anahí.
Alguém pode me dizer que isso foi uma alucinação? Talvez um pesadelo?
—Senhor Puent...
—Você acha que minha filha é o que, Christopher? Que ela não tem ninguém no mundo para cuidar dela? - Papai interrompeu o Christopher furioso. Furioso de verdade.
—Pai, ele não tem que casar comigo coisa nenhuma. Ele não tem nenhuma obrigação. E bom, desculpem por tudo Christopher, não liguem eles já estão nessa fase de caduquice. Aí você já viu. Não os levem a sério... E, bem, eu já estou indo. - Mesmo com as tentativas frustradas da minha mãe de me interromper, eu consegui terminar meu discurso e já estava de pé preparada para sair, quando papai falou naquele tom sério, que congela qualquer um, inclusive eu:
—Sente-se, Anahí. Se não quiser que as coisas piorem.
Com um calafrio na espinha, resolvi voltar a me sentar.
Porque ninguém me leva a sério? Eu tenho vinte e nove anos e tenho que aturar meus pais cuidando da minha vida. Eu não mereço. Eu realmente não mereço.
—Já que a Anny não resolveu nada, nós iremos resolver. - Mamãe disse com um sorriso maligno nos lábios. O que ela está aprontando?
—Desculpem, mas... - Quando o Christopher ia abrindo a boca para falar, papai novamente o interrompeu com um de seus sermões:
—Olha aqui, rapazinho, se você pensa que pode ir indo pra cama com minha filha sem que te aconteça nada, já te aviso que está muito enganado.
Ah, não! Agora ferrou tudo! Meu pai quer me matar do coração?
O Christopher parecia não acreditar, e com uma gargalhada nervosa ficou olhando para minha cara.
—Não sabia que você relatava todos os seus atos aos seus pais, Anny. Inclusive a sua vida sexual. - O Christopher disse para mim azedo.
Eu tinha que esclarecer ele não podia ficar pensando que eu era uma idi*ota que saia por aí contando o que faz ou o que deixa de fazer para os pais. Em uma mistura de raiva e vergonha, por ele ser capaz de pensar tal coisa, resolvi me defender:
—Não conto, Christopher. Só quando engravido.
Ele olhou para mim pálido de tão perplexo.
—Isso mesmo, Christopher. Essa história de “matar as saudades” teve frutos e vocês dois serão pais. - Mamãe finalizou olhando para ele, esperando sua reação.
Ah, meu Deus! Ajude-me!




CONTINUA...



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Autor(a): Babi

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As perguntas vieram de todos os lados. Bombardeando-me e ao Christopher, que estava me encarando ainda pasmo com tudo. “De quantos meses você está grávida?”, “Christopher, você me traiu?”, “Você pagará pensão?”, “O casamento, quando será a data?”, “Quando você ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • thaisabarken Postado em 13/02/2013 - 14:31:17

    web perfeita quase chorei hahah parabéns!

  • jbyrbd Postado em 24/02/2012 - 19:48:48

    Olá carolsinhabelga, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi.

  • carolsinhabelga Postado em 24/02/2012 - 10:03:17

    Sou sua nova leitora achei bem legal sua web.

  • jbyrbd Postado em 22/02/2012 - 15:55:50

    Olá luiiseloiirinha22, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi

  • luiiseloiirinha22 Postado em 22/02/2012 - 13:59:47

    AMEII ;d Continua postando


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