Fanfics Brasil - 005 Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*

Fanfic: Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*


Capítulo: 005

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As perguntas vieram de todos os lados. Bombardeando-me e ao Christopher, que estava me encarando ainda pasmo com tudo.
 “De quantos meses você está grávida?”, “Christopher, você me traiu?”, “Você pagará pensão?”, “O casamento, quando será a data?”, “Quando você pretendia me contar, seu cachorro, que saiu por aí fazendo filho?”, “Anny, vocês se casarão ainda esse mês?” - Todos nos bombardearam com centenas de perguntas ao mesmo tempo, que nem eu, muito menos o Christopher sabíamos as respostas. 
O mundo parecia de pernas pro ar, e nos dois perdidos em toda essa confusão. Não sabíamos como agir. Era tudo surreal.
Eu, mãe? Logo eu? O Christopher pai? 
Tudo começou a rodar, senti meu esôfago se contrair querendo pôr para fora todo meu almoço pela boca.
Respirei fundo. Não era momento para isso. Não era.
—Esse filho é meu? - Christopher finalmente abriu a boca, fazendo com que todos da mesa se calassem. Mas, pra ser sincera, eu preferiria que ele continuasse calado.
Senti meu rosto ficar da cor do meu cabelo. Era muito cara – de – pau mesmo. Vai dizer que ele não se lembra do que fizemos há algumas semanas atrás? Ou que foi fruta da minha imaginação muito fértil?
—Não. - Respondi olhando para ele com raiva. - É do Aladim. Conhecemos-nos mês passado na lâmpada mágica. - Sim, eu estou ficando macha. - Olha pai, não sei se você se importa, mas eu gostaria de ir para casa agora. Estou com enjôo.
Fugir? Não encaro assim. Não é fuga, é a tentativa de sair daqui sem matar ninguém. Eu não quero ser presidiária. E se eu continuar por mais tempo na presença do Christopher não posso garantir nada.
—Mas... Mas, vocês precisam conversar! - Papai exclamou.
—Se o senhor não me levar embora agora, eu juro que vou sozinha.
Ele e mamãe se entreolharam, com cara de desanimo dando de ombros.
—Ok. Eu te levo.
—Desculpa, Anny. - Christopher pediu, quando eu já estava de pé. - Eu estou... Confuso.
Suspirei para conter minha raiva. 
—Confuso? - Olhei para ele com desdém. - Confuso por quê? Confuso por estar carregando um ser dentro de você? - Sorri sarcástica. - Ou talvez porque a sua idéia de tentar arrumar um novo emprego foi por água abaixo, pois ninguém irá contratar uma grávida? ...Ah, não! Agora me lembrei: Você está confuso por que está esperando um filho do seu ex-marido, que por sua vez está de casamento marcado com sua prima. - Olhei para cara dele sem conseguir esconder o desprezo que eu estava sentindo. - Ou, quem sabe, porque seus hormônios estão à flor da pele, e para piorar, você põe pra fora tudo que ingere?


Quando me dei conta, eu já estava falando tudo que eu achava daquela situação. E todos na mesa me olhando espantados. Eu podia até chutar o pé do barraco de vez em quando, mas nunca falava com um pingo de ironia, e, no entanto, eu estava discursando da forma mais sarcástica possível.
—Como eu sou injusta com você, Christopher! - Falei pondo a mão no meu peito, em uma demonstração fingida de dor, que deixava bem claro toda a minha ironia. 
Quando eu percebi que já estava à beira das lágrimas, mas firme e decidida. Eu irei falar tudo até o fim.
—Sabe, vocês homens são engraçados. - Sorri triste. - Fazem da vida de vocês um drama, quando não passam por nem a metade de tudo que nós mulheres sofremos. E, ainda, ficam confusos, coitadinhos. - Sim, a minha língua estava afiada. - E ainda têm que agüentar ficar com a melhor parte, a de aproveitar uma boa noite, e ter uma ou outra responsabilidade com outro ser, que não são vocês. - Me virei de costas já andando em direção a saída, quando decidi finalizar: - Ah, Christopher, vou passar a noite inteira em claro pensando no coitadinho que você é. “Tão” cheio de problemas!
E com passos firmes, sem perder a elegância, saí do hotel. Meus pais correram atrás de mim e ficaram em silêncio durante todo o trajeto para casa.
Quando pus o pé dentro de casa deixei bem claro que eles estavam estritamente proibidos de permitirem que o Christopher entrasse, e muito menos, me passar seus telefonemas.
Ele que se exploda!





CONTINUA...



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Autor(a): Babi

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Não havia buquê de flores, cartões, telefonemas ou visitas dele que me fizesse voltar a olhar em sua cara ou a escutar sua voz. Às vezes, ele até ficava na rua gritando milhões de “Me perdoa, Any! Abre a porta, pelo amor de Deus!”, mas depois do terceiro grito, eu ligava o rádio no volume máximo, sem dar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • thaisabarken Postado em 13/02/2013 - 14:31:17

    web perfeita quase chorei hahah parabéns!

  • jbyrbd Postado em 24/02/2012 - 19:48:48

    Olá carolsinhabelga, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi.

  • carolsinhabelga Postado em 24/02/2012 - 10:03:17

    Sou sua nova leitora achei bem legal sua web.

  • jbyrbd Postado em 22/02/2012 - 15:55:50

    Olá luiiseloiirinha22, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi

  • luiiseloiirinha22 Postado em 22/02/2012 - 13:59:47

    AMEII ;d Continua postando


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