Fanfics Brasil - 006 Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*

Fanfic: Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*


Capítulo: 006

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Não havia buquê de flores, cartões, telefonemas ou visitas dele que me fizesse voltar a olhar em sua cara ou a escutar sua voz. 
Às vezes, ele até ficava na rua gritando milhões de “Me perdoa, Any! Abre a porta, pelo amor de Deus!”, mas depois do terceiro grito, eu ligava o rádio no volume máximo, sem dar a mínima para tudo que ele dizia.
Era muito topete da parte dele. Ele pensa o quê? Que um “me perdoa” pode resolver as coisas? Pois estava muito enganado. Nada do que ele fizesse diminuiria minha raiva. E foi assim durante uma semana, eu não atendia os telefonemas dele, jogava fora todas as flores e os cartões que ele me mandava, e era indiferente a qualquer coisa que ele falasse. Sei que pode parecer errado, mas nem os telefonemas da família dele eu estava atendendo, até mesmo os dos meus amigos. Eu queria ficar só, sabe? Só eu, comigo mesma e meu filho pra pensar na vida e no futuro.
E eu estava conseguindo. Consegui durante uma semana, mas no sábado seguinte ao do jantar catastrófico o meu plano de solidão foi por água a baixo.
Era uma manhã como todas as outras - Pelo menos, eu acreditava nisso durante os primeiros cinco minutos. - Desci, sentei à mesa, e comecei a saborear o meu delicioso desjejum. Até a campainha tocar.
—Deve ser o Christopher de novo! - Mamãe reclamou. Ela já não agüentava mais repetir todo dia “Christopher, ela se recusa a falar com você” - Ele não tem o que fazer? Viajar todo dia cento e vinte quilômetros só pra ouvir um “Vá embora”? Ele é burro, ou é muito persistente?
Olhei para a cara dela arqueando uma sobrancelha.
—Ah, inferno! Tudo eu nessa casa. Tudo eu! - Quando essa maldita menopausa dela vai chegar? Eu me perguntava irritada, pois essa história de climatério já deu tudo que tinha que dar. Ela estava um saco! E olha que a grávida aqui sou eu.
Cinco minutos depois mamãe voltou parando em minha frente, pálida.
—Que foi? - Perguntei comendo o ultimo pedaço da torrada.
—Você tem visitas.
—E quem seriam essas visitas? - Perguntei desconfiada.
—Vá lá ver você mesma.
Isso não estava cheirando bem. Por que todo esse mistério? O que ela está aprontando? Com certo receio me dirigi à sala.
Opa! O que seria isso? Uma reunião familiar na minha casa?
—Minha netinha, quanto tempo! - A avó do Christopher exclamou, tentando se levantar do sofá. Depois do primeiro, segundo, terceiro, quarto - Epa! - do quinto impulso.
Dirigindo-se em minha direção, com seu um metro e meio, pele enrugada e a sua mais nova companhia, a sua bengala.
Sorrindo a abracei bem forte. Não posso negar que eu estava morta de saudades.
—Como está a senhora? - Perguntei, separando-me do abraço.
—Felicíssima! Nem acredito que meu bisneto está a caminho. - Ela falou com um grande sorriso de ponta a ponta.
—E aí? Como está a mais nova mamãe? - Perguntou-me...
—Oh, meu Deus! May, quanto tempo! - Falei abraçando-a forte. Fazia séculos que não nos víamos. Está bem. Talvez eu tenha exagerado um pouco, mas que faz tempo faz.
—É, não é? Fazer o que? Essas pessoas metidas se mudam e esquecem-se dos amigos.
—Hei! Olha o drama. A grávida aqui sou eu. - Sorri para ela separando-me e indo em direção ao Christian.
Cumprimentei o Chris, depois Dona Alexandra, e para finalizar Dulce. Fiquei parada olhando-a. Não sei como explicar, mas a única coisa que posso garantir é que minha despedida dela não foi das melhores.
—O que foi? Vai ficar me olhando com essa cara de bun...
—Dulce, olha os modos! - Vovó reaprendeu-a.
—Tá. Tá. - Ela revirou os olhos em demonstração de impaciência. - Mas e aí, Anny? Não cumprimenta as velhas amigas?
Fiquei ainda parada sem saber como agir.
—Ah, já sei. Você ainda está brava comigo por tudo que eu te disse a última vez que nos vimos?
Balancei a cabeça negando.
—Achei que você estivesse brava comigo. - Respondi.
—Ah, mas aquilo não era de todo verdade. - Ela falou olhando-me de forma carinhosa. - A parte de não concordar que você abandonasse toda a sua vida só porque o Christopher foi um idi*ota é verdade, mas a parte de nunca mais falar com você não.
—Dulce, para de chamar seu primo de idi*ota! - Repreendeu-a Dona Alexandra.
—Alexandra, por que está brigando com a menina? - Perguntou vovó. - Ela não tem culpa se seu filho é um id*iota. A verdade seja dita, e seu filho é um idi*ota e pronto.
Olhei para a vovó perplexa. Ela estava xingando seu próprio neto, ou eu estava alucinando?
—Não se assuste. - Falou-me Dulce. - Desde que o Christopher se separou de você ela só o denomina dessa forma. Diz que por mais que o ame a verdade deve ser dita crua e nua: Ele é um im*becil. - Ela sorriu. - E agora que descobriu que você está grávida e ele não quer se casar com você nem falar com ele fala.
—E, pelo visto, ela não é a única a não falar com ele. - Maite se intrometeu na conversa. -Christopher ligou para mim e para o Chris desesperado dizendo que você estava grávida de um filho dele e se recusava a falar com ele.
—Me recusava e continuo a me recusar. - Respondi seca.
Quando me dei conta todos da sala, não me pergunte como, estavam escutando nossa conversa.
—O que ele fez pra te deixar assim? - Perguntou-me Chris.
Após um longo suspiro eu confessei:
—Ele duvidou que o filho fosse dele.
—Cachorro! - Um uníssono todos que estavam no recinto, exceto a Dona Alexandra (Afinal ela não ia xingar o próprio filho, embora a avó do Christopher o tenha insultado sem o menor problema).
—Se ele tivesse menos de um metro e oitenta ele se veria comigo! - Ameaço vovó. - Bateria nele até arrancar o couro.
—Aquele idio*ta nem parece que é da minha família! - Reclamou Dulce.
—Em pensar que eu fui capaz de ficar com dó daquele... Daquele...
—Idio*ta! - Completou para Maite, Chris.
—Hei, meninos, não adianta ficar aqui insultando o coitado. - Defendeu-o minha ex-sogra. - Anny, sei que está com raiva, e tem todo o direito e razão para ter. Entretanto, ele merece uma segunda chance, querida. Ele está arrependido e quer conversar com você. - Em tom de suplica e com um olhar amoroso ela falou.
—Querida, uma hora ou outra vai ter que falar com ele. - Interveio mamãe. - Mais cedo ou mais tarde. Por mais que você não queira, ele é o pai do seu filho. 
—Se você não quiser falar com ele, não fale. Mas pelo menos o ouça. - Pediu-me vovó.
—Ele está no carro, aqui em frente. Esperando que você pelo menos o ouça. - Explicou-me a mãe do Ucker. - E então, Anny? Posso chamá-lo?






Continua...



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Autor(a): Babi

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Todos me encaravam ansiosos, como se o futuro da humanidade estivesse em minhas mãos. O que eu achei um tremendo exagero, embora eu tivesse a certeza de que a minha resposta pudesse mudar a vida do único ser que eu devo me importar de agora em diante, o meu filho. —Anny, você não deve pensar só em você. Sua escolha irá af ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • thaisabarken Postado em 13/02/2013 - 14:31:17

    web perfeita quase chorei hahah parabéns!

  • jbyrbd Postado em 24/02/2012 - 19:48:48

    Olá carolsinhabelga, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi.

  • carolsinhabelga Postado em 24/02/2012 - 10:03:17

    Sou sua nova leitora achei bem legal sua web.

  • jbyrbd Postado em 22/02/2012 - 15:55:50

    Olá luiiseloiirinha22, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi

  • luiiseloiirinha22 Postado em 22/02/2012 - 13:59:47

    AMEII ;d Continua postando


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