Fanfics Brasil - 007 Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*

Fanfic: Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*


Capítulo: 007

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Todos me encaravam ansiosos, como se o futuro da humanidade estivesse em minhas mãos. O que eu achei um tremendo exagero, embora eu tivesse a certeza de que a minha resposta pudesse mudar a vida do único ser que eu devo me importar de agora em diante, o meu filho.


—Anny, você não deve pensar só em você. Sua escolha irá afetar muito mais ao seu filho do que a você mesma. Pense nele, querida. Pense que é pro bem dele. - Mamãe me disse, fazendo com que toda a minha resistência caísse por terra.


Era pelo meu filho. Era pro bem dele. Eu tinha que aceitar. A vida dele que estava em jogo.


—O.K. Eu o escuto. - Falei, após um largo suspiro. - Mas me recuso a respondê-lo.


Não precisou falar mais nada para que Dona Alexandra saísse correndo para chamá-lo. E em minutos a vi se sentar de volta no sofá.


A sala ficou em silêncio absoluto quando a porta foi se abrindo de vagar. Era ele! Pensei alarmada. Era a hora da verdade, ou quase isso.


Olhando disfarçadamente, eu o vi entrando pela sala e vindo em minha direção. Respira! - eu berrava em pensamento para mim mesmo, tentando controlar minha pressão arterial. Isso não faz bem para seu filho, então trate de parar com todo esse nervosismo idi*ota.


Ele se sentou à mesa de centro, que ficava em frente ao sofá onde eu estava (Mamãe irá matá-lo por se atrever a se sentar em sua mesa de centro quase nova, pois um móvel de apenas cinco anos era considerado algo novo por aqui).


O Christopher estava nervoso.


Ele estava muito nervoso. Pude ter a certeza ao contemplá-lo passando as mãos com força em seu cabelo, despenteando-o sem dar a mínima para a sua aparência. Embora, tenho que assumir, eu sempre tenha tido uma queda (pra dizer a verdade, era um verdadeiro tombo) por ele com os cabelos bagunçados. Era sexy, muito sexy. Principalmente quando EU era responsável pelo “penteado”.


—Any... - Ao ouvir sua voz grave pronunciar meu apelido, meu corpo inteiro se arrepiou.


Oh, droga! Eu ainda estava me imaginando despenteando seus cabelos, quando eu deveria estar pensando na melhor forma de matá-lo por ter ousado duvidar de quem é o nosso filho. Que espécie de mãe sou eu?


Uma mãe tarada! Minha consciência estava querendo apanhar, como podem perceber.


—Eu sei que você está com raiva de mim. E não tiro sua razão. Até eu estou com raiva de mim. - Ele começou com o discurso de perdão. - Mas... Bem... Eu...


Eu não olhei para ele, e nem olharia durante todo o seu pedido de perdão. Cara fechada, maquiagem? Ah, meu Deus! Estou sem nada de maquiagem! Estou com N-A-D-A de maquiagem. Que horror! Agora sim que ele se casa com minha prima. Pois eu devo estar em um estado lamentável de feiúra.


—Para de enrolar e fala logo, Sr. Eu – prometo – e – não - cumpro. - Gritou vovó, venenosa.


Na hora eu soube do que ela estava se referindo. Lembrei-me de anos atrás quando ela nos encontrou nos beijando na cozinha - na época nem éramos noivos. - E foi então que ele prometeu com um daqueles sorrisos perigosamente sexy dele, que daria um bisneto para ela dentro do casamento, quando ela menos esperasse. O que ele não cumpriu, pois estamos divorciados e o bisneto dela está a caminho com um atraso de mais de seis anos.


—Me perdoa Any. - Ele repetiu várias e várias vezes, mas mesmo assim eu não demonstrei nenhuma expressão. - Pelo amor de Deus, me perdoa! - Ele me implorou desesperado. Ou pelo menos era isso que aparentava, pelo seu tom de voz.


Ah, perdôo sim, pensei irônica; olhando fixamente a porta, evitando encará-lo, pois com a raiva que eu estava sentindo seria capaz de qualquer coisa. Principalmente matá-lo.


—Any! Responde-me! Olha pra mim. Sei lá. Dá-me algum sinal. - O desespero em sua voz me fazia bem. Pode até ser malvado da minha parte, mas saber que ele estava sofrendo me deixava feliz. Afinal, eu também não sofri durante uma semana inteira por ele ser um idio*ta? Então tenho todo o direito de ser feliz com sua desgraça.


Continuei calada, olhando para porta. Eu não iria responder muito menos olhá-lo. Seria indiferente a ele, da mesma maneira que ele foi ao meu filho.


—Anny, você me perdoa? - Ele estava angustiado. E eu maravilhada com isso. - Any... - Senti seus dedos encostarem-se ao meu queixo, me acariciando o rosto de forma delicada. Fechei meus olhos. Eu não acreditava que estava respondendo dessa maneira a um simples carinho.


Mentalmente lembrei-me de quando ele perguntou-me quem seria o pai da criança, e de imediato todo o ódio voltou. Empurrei sua mão com raiva.


—Você não vai me perdoar, não é mesmo?


Sim, Einstein. Eu não vou, ou está muito difícil de entender?


—Christopher não sei se você sabe, mas hoje ela está completando sete semanas. - Falou mamãe, informando-o.


—Sete semanas? - Ele sorriu de lado a lado, deslizando, sem a minha autorização, sua mão sobre a minha barriga. Ajoelhou-se em minha frente, e com cara de bobo, vi seus olhos encherem de lágrimas.


Ah, meu Deus. Ele estava emocionado! Como eu poderia ficar com raiva de um homem que fica emocionado por saber que seu filho está com sete semanas?


—É o nosso sonho se realizando com alguns anos de atraso. - Ele sorriu para mim, e eu o olhei pela primeira vez em seus olhos.


Ele estava com olheiras. Deveria ter passado noites em claro, eu o conhecia bem. E sabia exatamente como ele ficava quando passava noites em claro preocupado, ou angustiado.


—Você está fazendo o pré-natal? Quem é o médico? Eu acho melhor você se consultar com o Dr. Nilson, ele é um grande amigo e um dos melhores obstetras do país. E está fazendo algum regime? Nutricionista, você tem? - Ele não calava a boca, e a cada segundo que passava inventava novos médicos para eu ir. Esse era o mal de estar esperando o filho de um médico, pois ele inventaria uma consulta em uma especialidade diferente a cada dia para eu ir.


—Christopher, faz uma semana que ela descobriu que está grávida. Ainda não teve tempo para pensar nessas coisas. - Disse mamãe.


—Sim, mas mesmo assim hoje mesmo começarei a marcar consultas com médicos da minha total confiança. - Ele ainda sorria como uma criança que ganha um doce. - Nosso filho irá ter tudo de melhor.


Senti sua mão deslizar por dentro da minha blusa, acariciando minha barriga de uma forma embriagante.


Era abstinência. Ou não havia outra explicação para o fato de um carinho na minha barriga estar me deixando desta maneira.


—Any, você e eu temos que começar a escolher a decoração para o quarto do bebê. - Ele disse me olhando receoso. - Eu sei que você quer ficar ao lado dos seus pais, mas eu também quero ficar ao seu lado e ao lado do meu filho. Eu quero acompanhar sua gravidez de perto. Você aceitaria voltar para a capital, e ficar sob meus cuidados enquanto estiver grávida?





CONTINUA...



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Autor(a): Babi

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Ele não estava sugerindo o que eu acho que estava sugerindo, ou estava? Olhei para sua cara perplexa e comecei a me perguntar quais narcóticos ele estava utilizando. O pai do meu filho era um drogado, ou um retardado, não havia outra explicação para ele me fazer tal proposta. Só sofrendo de algum distúrbio mental muito grave. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • thaisabarken Postado em 13/02/2013 - 14:31:17

    web perfeita quase chorei hahah parabéns!

  • jbyrbd Postado em 24/02/2012 - 19:48:48

    Olá carolsinhabelga, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi.

  • carolsinhabelga Postado em 24/02/2012 - 10:03:17

    Sou sua nova leitora achei bem legal sua web.

  • jbyrbd Postado em 22/02/2012 - 15:55:50

    Olá luiiseloiirinha22, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi

  • luiiseloiirinha22 Postado em 22/02/2012 - 13:59:47

    AMEII ;d Continua postando


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