Fanfics Brasil - 021 Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*

Fanfic: Merdaa...O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken*


Capítulo: 021

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Ela tocou a campainha sem parar um milhão de vezes e meia, segundo minha contagem. Ele não atendeu e pela demora, no mínimo havia saído e não estava em casa.
—Droga! - Ela murmurou irritada. - Dessa vez você escapou, mas quando ele chegar, Anahí, não vai sobrar nada de você nem pra contar história.
Até ele chegar já estarei no meu novo lar, constatei sorrindo triunfante para mim mesma.
—Não fique tão feliz, Anahí. Nem que eu tenha que mover terra e céus, você não vai cometer essa loucura. Trabalhar grávida? Onde já se viu? - Ela murmurava, em uma tentativa de olhar para o céu, tendo que se contentar com olhar para o teto ao querer um contato visual mais próximo de Deus.
Mas eu estava pouco me importando com o que ela falava. Já tinha feito minhas malas, e estavam seguramente escondidas debaixo da cama. Nada iria me impedir. E assim o foi. Duas horas após havia um táxi parado em frente ao prédio da Dull, me esperando descer e ir em direção ao meu novo lar.
—Meu lar. - Me senti orgulhosa em pronunciar, mesmo sabendo que só tinha acertado por um mês e que garantia eu tinha de que esse emprego realmente daria certo?
Nenhuma era bem verdade, mas também era verdade que depois de anos finalmente eu voltava a depender apenas de mim mesma para viver, e essa era uma das maiores vitórias que eu experimentava há séculos, talvez até milhares, de anos.
Dull estava em prantos, com os olhos cheios de lágrimas escorrendo por toda a sua roupa, quem a visse daquele jeito poderia jurar que alguém morreu.
—Any... Você vai me abandonar mesmo? - Ela dizia me abraçando.
—Não é abandonar. Só estou indo viver minha vida. - Murmurei com a voz embargada. - E para com isso, Dull! Só fica há alguns quarteirões daqui.
Mais de trinta, mas ela não precisava saber disso.
E foi assim que eu saí de vez da casa da Dull, entrando na minha. Eu estava receosa, olhando tudo o que eu tinha. A casa já estava mobiliada. Mobiliada com móveis do tempo da minha bisavó, com uma televisão que eu me perguntava se era de cores, estantes empoeiradas, chão com os tacos do piso saindo com apenas um leve toque do pé. Mas era meu lar. - Suspirei contente e inspirei toda a poeira me fazendo tossir pelos seguintes minutos.
—Mesmo assim era um lar. - Murmurei tentando me convencer de que aquele moquifo melhoraria e se tornaria habitável. - Um lar ferrado, o mais pobre e podre que eu já tive, mas um lar. - Acrescentei ao ver a crosta sobre a tevê. - Tudo vai dar certo. - Passei a mão em minha barriga, contente, ou pelo menos tentando estar contente, mesmo com tudo a minha volta mostrando que a vida não era tão colorida quanto eu queria que fosse, assim como a tevê, me dei conta minutos mais tardes.
*\O/* 
O dia anterior havia sido de faxina e meus pés estavam latejando mesmo eu tendo dormido mais de oito horas seguidas.
Com dores ou não era dia de trabalho e eu não pretendia me atrasar, nem que tivesse que virar a noite acordada para não perder a hora.
Não foi preciso chegar a tal ponto, mas mesmo assim era um desafio conseguir encontrar um ônibus que coubesse eu e minha barriga, sem sermos espremidos até chegarmos às cadeiras especiais. A espera foi dura, e só depois de mais de uma hora parada em um ponto de ônibus as seis da manhã eu consegui.
—A grávida mais sexy chegando pontualmente ao trabalho. - Brincou Cleber, meu novo chefe e grande amigo, quando eu entrei no escritório. - Como estão os dois? - Ele disse passando a mão em minha barriga com um sorriso de ponto a ponta.
—Bem. Muito bem. - Falei devolvendo o sorriso. - E você, quer dizer, e o senhor como está?
—Sem cerimônia, Any. Aqui e em qualquer lugar somos amigos da mesma maneira.
Em pensamento dei graças a Deus, pois não havia nada mais estranho do que tratar alguém que você praticamente cresceu junto como “senhor Fulano – de - tal”.
Sentei-me o comecei com todas as atividades que eu já estava acostumada, em empregos anteriores a fazer.
*\O/* 
—Já pode ir almoçar, querida. - Cleber apareceu em minha frente horas depois, sorrindo de forma amável. Já era hora de almoço? Perguntei-me surpresa. - Uma hora e meia de almoço. Já estou cronometrando. - Ele brincou.
Peguei meu casaco de frio e quando saí na avenida a procura de alguma lanchonete, senti alguém tocar no meu braço. Era... O Christopher?!





CONTINUA...



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Autor(a): Babi

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—Será que podemos conversar Any? - Ele me perguntou, segurando levemente o meu braço.—Conversar? - Rebati a pergunta, sem gostar muito da idéia. Eu sabia que ele não gostaria do que eu havia feito e também sabia que não era coisa boa que vinha por aí.—É. Acho que temos alguns assuntos a tratar, n&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • thaisabarken Postado em 13/02/2013 - 14:31:17

    web perfeita quase chorei hahah parabéns!

  • jbyrbd Postado em 24/02/2012 - 19:48:48

    Olá carolsinhabelga, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi.

  • carolsinhabelga Postado em 24/02/2012 - 10:03:17

    Sou sua nova leitora achei bem legal sua web.

  • jbyrbd Postado em 22/02/2012 - 15:55:50

    Olá luiiseloiirinha22, Seja bem-vinda a Merda... O astronauta vermelho desceu!*Versão Barken* Espero que goste, Beijos, Babi

  • luiiseloiirinha22 Postado em 22/02/2012 - 13:59:47

    AMEII ;d Continua postando


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