Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy
Ane estacionou o Neon na entrada da garagem da casa da fazenda e desligou o som.
— Bem, aquilo foi loucura o bastante para uma noite — ela disse. — O que foi aquilo? Greasers contra Socs?
Eu estava segurando minha respiração, mas exalei suavemente em alívio. Nada de hiperventilar. Nada de gestos histéricos. Nada de mencionar pescoços quebrados.
Felizmente, Ane não tinha visto o pior.
— Olha quem fala. Você nunca leu Outsiders – Vidas Sem Rumo.
— Eu vi o filme. Matt Dillon era gostoso antes de envelhecer.
O carro foi tomado por um silêncio espesso e expectante.
— Ok, chega de papo furado — Ane disse. — A conversinha acabou. Desembucha. — Quando eu hesitei, ela adicionou — Aquilo que aconteceu lá foi uma loucura, mas algo estava errado bem antes daquilo. Você estava agindo de maneira esquisita toda a noite. Eu vi você correndo para dentro e para fora do Devil’s Handbag. E então, de repente, você quis esvaziar o lugar. Eu tenho que te dizer, querida. Preciso de uma explicação.
Foi aí que as coisas ficaram complicadas. Eu queria dizer para Ane toda a verdade, mas também era vital para a segurança dela que ela acreditasse nas mentiras que eu estava prestes a falar. Se o Chapéu de Caubói e seus amigos estavam falando sério sobre investigar a minha vida pessoal, mais cedo ou mais tarde eles iriam descobrir que Ane era minha melhor amiga. Eu não podia suportar a ideia de eles ameaçando ou interrogando ela, mas se fizessem, eu queria que cada resposta que ela desse soasse convincente. Acima de tudo, eu queria que ela falasse para eles, sem nenhuma hesitação, que todos os meus laços com Ucker tinham sido cortados. Eu pretendia resolver esse problema antes que saísse do controle.
— Enquanto eu estava no bar essa noite, Ucker apareceu, e não foi nada bom — comecei calmamente. — Ele estava... bêbado. Disse algumas coisas estúpidas, eu me recusei a sair com ele, e ele ficou violento.
— Que merda — Vee murmurou baixinho.
— O segurança expulsou Ucker de lá.
— Uau. Estou sem palavras. O que você acha de tudo isso?
Eu flexionei minhas mãos, abrindo e fechando-as no meu colo.
— Ucker e eu terminamos.
— Terminaram terminaram?
— Não dá pra terminar mais que isso.
Ane inclinou-se sobre o painel de controle e me deu um abraço. Ela abriu a boca, viu minha expressão, e pensou melhor.
— Eu não vou falar, mas você sabe que estou pensando nisso.
Uma lágrima escorreu do meu olho. O alívio evidente de Ane só fez a mentira parecer pior dentro de mim. Eu era uma amiga horrível. Eu sabia disso, mas não sabia como ajeitar isso. Eu me recusava a colocar Ane em perigo.
— Qual a história do cara de camisa de flanela?
O que ela não sabe não pode machucá-la.
— Antes do Ucker ser expulso, ele me avisou para ficar longe do cara de camisa de flanela. Ucker disse que o conhecia, e que traria problemas. Foi por isso que pedi para você descobrir o nome dele. Eu vi que ele ficava me encarando, e isso me deixou nervosa. Eu não queria que ele me seguisse até em casa, se isso era o que ele planejava fazer, então decidi causar uma confusão gigantesca. Eu queria que nós conseguíssemos sair do Devil’s Handbag sem facilitar para ele nos seguir.
Ane exalou, longo e lentamente.
— Eu acredito que você terminou com Patch. Mas não acredito nem por um minuto na outra história.
Eu me encolhi.
— Ane...
Ela colocou a mão para cima.
— Eu entendo. Você tem os seus segredos, e um dia vai me dizer o que está acontecendo. E eu vou te dizer também. — Ela arqueou suas sobrancelhas intencionalmente. — É isso mesmo. Você não é a única que tem segredos. Eu vou falar quando chegar o momento certo, e acho que você também.
Eu a encarei. Não era assim que eu esperava que nossa conversa acabaria.
— Você tem segredos? Que segredos?
— Segredos picantes.
— Me diga!
— Olhe só para isso — Ane disse, batendo no relógio do painel. — Eu acredito que é o seu toque de recolher.
Eu sentei de boca aberta.
— Não posso acreditar que você está escondendo segredos de mim.
— Eu não posso acreditar que você está sendo tão hipócrita.
— Essa conversa não acabou — eu disse, abrindo a porta relutantemente.
— Não é fácil do outro lado, né?
Eu disse boa noite para minha mãe, então fui para o quarto, me tranquei e liguei para o Ucker. Quando Ane e eu fugimos do Devil’s Handbag, a van Chevy marrom já não estava mais estacionada no meio-fio. O meu palpite era que Patch tinha ido embora antes da invasão surpresa dos anjos caídos, já que ele teria invadido o clube se soubesse que eu estava em perigo, mas eu estava mais curiosa para saber se ele tinha pegado o Chapéu de Caubói. Pelo que eu sabia, eles estavam tendo uma conversa agora mesmo. Me perguntei se Ucker estava fazendo perguntas ou ameaças. Provavelmente ambos.
O correio de voz de Ucker atendeu, e eu desliguei. Deixar uma mensagem parecia muito arriscado. Além disso, ele veria a chamada perdida e saberia que era minha. Eu esperava que ele ainda planejasse vir essa noite. Eu sabia que a nossa briga desordenada tinha sido encenada, mas eu queria a garantia de que nada tinha mudado. Eu estava agitada, e precisava saber que ainda estávamos no mesmo patamar, emocionalmente, que estávamos antes da briga. Liguei para Ucker uma vez mais, para me certificar, então fui para cama me sentindo inquieta.
Amanhã era terça-feira. Cheshvan começava com a ascensão da lua nova.
Com base na terrível noite de vale-tudo hoje, eu tinha a sensação de que os anjos caídos estavam contando as horas para poderem desencadear toda sua ira.
Eu acordei com o som do assoalho rangendo. Minha visão se ajustou à escuridão, e me encontrei encarando um par de pernas bastante grandes e musculosas vestidas com calças brancas de corrida.
— Dante? — eu disse, estendendo um braço em direção ao criado-mudo, procurando o relógio. — Uuhn. Que horas são? Que dia é hoje?
— É manhã de terça-feira — ele disse. — Você sabe o que isso significa. — Uma bola de roupas de ginástica caiu no meu rosto. — Me encontre na entrada da garagem da sua casa.
— Sério?
No escuro, os dentes dele brilharam com um sorriso.
— Não posso acreditar que você caiu nessa. É melhor que o seu bumbum esteja lá fora em menos de cinco minutos.
Cinco minutos depois eu me arrastei para fora, tremendo por causa do frio de meados de outubro. Um vento leve fez as folhas das árvores caírem e os seus ramos rangerem. Estiquei as minhas pernas e pulei para cima e para baixo para fazer o sangue fluir.
— Continue — Dante instruiu, e ele saiu correndo para a floresta.
Eu ainda não estava animada em perambular pela floresta sozinha com Dante, mas cheguei à conclusão de que, se ele iria me machucar, tinha tido muitas oportunidades ontem. Então eu corri atrás dele, olhando para a faixa branca aqui e ali que me alertava sobre a sua presença. Sua visão deve ter me envergonhado, porque enquanto eu tropeçava aqui e ali em toras, pisei em buracos naturais, e bati minha cabeça em galhos baixos, ele percorria o terreno com uma precisão perfeita. Toda vez que eu ouvia sua risada zombando, se divertindo, eu ficava rapidamente de pé, determinada a empurrá-lo de uma encosta íngreme na primeira chance que eu tivesse. Havia muitos barrancos ao redor; eu só precisava chegar perto o suficiente dele para realizar o trabalho.
Finalmente, Dante parou, e quando eu o alcancei, ele estava estendido sobre uma grande pedra com as mãos entrelaçadas frouxamente atrás de seu pescoço. Ele tirou sua calça de corrida e seu casaco, ficando com um short até o joelho e uma camiseta apertada. À exceção de um ligeiro aumento e queda de seu peito, eu nunca poderia ter imaginado que ele tinha corrido cerca de dezesseis quilômetros colina acima.
Eu me arrastei para a pedra e cai perto dele.
— Água — eu disse, ofegante.
Dante se levantou sobre um cotovelo e sorriu para mim.
— Não vai acontecer. Eu irei te espremer a seco. Água produz lágrimas, e lágrimas são uma coisa que eu não suporto. E uma vez que você veja o que eu planejei, vai querer chorar. Para minha sorte, você não ser capaz.
Ele me pegou por debaixo das axilas e me fez ficar em pé. O amanhecer estava apenas começando a iluminar o horizonte, colorindo o céu de um rosa gélido. Lado a lado na pedra, nós conseguíamos ver quilômetros adiante. As árvores sempre verdes, abetos e cedros, espalhados como um tapete imponente em todas as direções, rolando sobre as colinas e na bacia de uma profunda ravina que atravessava a paisagem.
— Escolha uma — Dante instruiu.
— Escolher uma o quê?
— Uma árvore. Depois de você arrancar uma, você pode ir para casa.
Eu olhei para as árvores, com pelo menos cem anos de idade, e tão espessas quanto três cabines telefônicas, e eu senti meu queixo cair ligeiramente.
— Dante...
— Treinamento Básico de Força. — Ele me deu um tapa de incentivo nas costas, então se acomodou relaxadamente na pedra. — Isso vai ser melhor do que assistir ao Today Show.
— Eu te odeio.
Ele riu.
— Ainda não, você não me odeia. Mas daqui uma hora...
E uma hora depois eu tinha utilizado cada grama de energia (e talvez a minha alma também) para arrancar um cedro branco muito teimoso e inflexível. Além de fazê-lo se inclinar ligeiramente, era um espécime perfeito de uma árvore batalhadora. Eu já havia tentado puxá-la, cavá-la, chutá-la para se submeter a mim, e, inutilmente, bater meus punhos contra ela. Dizer que a árvore tinha ganhado era um eufemismo. E todo o tempo Dante tinha ficado sentado na pedra, bufando, rindo e gritando observações reclamonas. Que bom que um de nós achou isso divertido. Ele andou até mim, um leve, mas muito desagradável sorriso puxando sua boca. Ele coçou o cotovelo.
— Bem, Comandante do Grande e Poderoso Exército Nephilim, alguma sorte?
O suor escorria como um riacho pelo meu rosto, pingando do meu nariz e queixo. Minhas mãos estavam arranhadas, meus joelhos estavam ralados, meu tornozelo estava torcido, e cada músculo do meu corpo gritava em agonia. Eu agarrei a frente da camisa de Dante e usei para limpar meu rosto. E então assuei meu nariz nela.
Dante deu um passo para trás, com as palmas levantadas.
— Epa.
Eu apontei meu braço na direção da minha árvore escolhida.
— Eu não consigo fazer isso — admiti com um soluço. — Não sirvo para isso. Nunca vou ser tão forte quanto você, ou qualquer outro Nephil. — Eu senti meu lábio tremer com decepção e vergonha.
Sua expressão suavizou.
— Respire fundo, Dulce. Eu sabia que você não seria capaz de fazer isso. Esse era o objetivo. Eu queria te dar um desafio impossível para que depois, quando você finalmente puder fazer isso, olhar para trás e ver o quão longe você chegou.
Eu o encarei, sentindo meu temperamento ferver.
— O quê? — ele perguntou.
— O quê? O quê? Você está louco? Eu tenho escola hoje. Tenho que estudar para uma prova! E pensei que estava desistindo de estudar por algo que valesse a pena, mas agora descubro que tudo isso foi apenas para provar seu ponto? Bem, aqui estou eu mostrando um ponto! Eu estou jogando a toalha. Pra mim chega! Eu não pedi por isso. Treinar foi ideia sua. Você tem tomado todas as decisões, mas agora é minha vez. EU DESISTO! — eu sabia que estava desidratada e provavelmente não estava pensando racionalmente, mas eu tinha tido o suficiente. Sim, eu queria aumentar a minha resistência e força e aprender a me defender. Mas isso era ridículo. Arrancar uma árvore? Eu tinha dado o meu melhor, e ele só se sentou e riu, sabendo muito bem que eu nunca seria capaz de fazer isso.
— Você parece realmente chateada — ele disse, franzindo a testa e acariciando seu queixo de forma perplexa.
— Você acha?
— Considere isso uma lição objetiva. Um tipo de avaliação.
— É? Avalie isso. — E eu lhe mostrei um dedo do meio duro.
— Você está exagerando. Consegue ver isso, certo?
Claro, daqui duas horas talvez eu percebesse isso. Depois que eu tomasse um banho, me reidratasse, e desabasse na minha cama. O que, por mais que eu quisesse, não iria acontecer, porque eu tinha escola.
Dante disse:
— Você é a comandante desse exército. Você também é uma Nephilim presa em um corpo humano. Tem que treinar mais que o resto de nós, porque está começando com uma séria desvantagem. Eu não te faria nenhum favor ao tornar isso mais fácil.
Com suor escorrendo pelos meus olhos, eu o olhei feio.
— Já te ocorreu que talvez eu não queira essa posição? Talvez eu não queira ser comandante?
Ele deu de ombros.
— Não importa. Está feito. Não adianta fantasiar com outros cenários.
Meu tom soou desapontado.
— Por que você não organiza um golpe e rouba a minha posição? — Eu murmurei, meio que brincando, meio que falando sério. Pelo que eu sabia, Dante não tinha nenhuma razão para me manter no poder e viva. — Você seria um milhão de vezes melhor nisso. Você realmente se importa.
Ele acariciou o queixo novamente.
— Bem, agora que você colocou a ideia na minha cabeça...
— Não é engraçado, Dante.
Seu sorriso desapareceu.
— Não, não é. Se vale alguma coisa, eu jurei para Hank que eu ajudaria você a ter sucesso. Meu pescoço está correndo tanto risco quanto o seu. Não estou aqui todas as manhãs para ganhar alguns pontos extras de carma. Eu estou aqui porque preciso que você ganhe. Minha vida depende de você.
As palavras dele fizeram efeito em mim.
— Você está dizendo que se eu não for para a guerra, e ganhar, você irá morrer? É esse o juramento que você fez?
Ele exalou, longo e lentamente, antes de responder.
— Sim.
Fechei meus olhos, massageando minhas têmporas.
— Eu realmente queria que você não tivesse me contado.
— Estressada?
Recostando-me contra a pedra, eu deixei a brisa soprar contra a minha pele. Respirações profundas. Não só eu poderia, potencialmente, matar minha mãe e a mim mesma se eu fracassasse ao liderar o exército de Hank, mas agora eu mataria Dante também, se eu não liderasse o exército à vitória. Mas e a paz? E a minha negociação com os arcanjos?
Maldito Hank. Isso era culpa dele. Se ele tivesse ido para qualquer outro lugar que não diretamente pro inferno depois da sua morte, não havia justiça no mundo, ou fora dele.
— Lisa Martin e os Nephilim do alto escalão querem te encontrar de novo — disse Dante. — Fiquei enrolando, porque sei que você não está convencida de que deve haver uma guerra, e agora estou preocupado de que vão reagir. Precisamos deles para te manter no poder. Para fazer isso, precisamos que eles achem que os seus desejos estão alinhados com os deles.
— Ainda não quero me encontrar com eles — disse automaticamente. — Continue enrolando. — Eu precisava de tempo para pensar. Tempo para decidir em um curso de ação. Quem apresentava maior ameaça: arcanjos descontentes ou Nephilim rebeldes? — Você quer que eu diga a eles que, por ora, você quer que tudo passe por mim?
— Sim — disse, grata. — Faça o que for preciso para me dar um pouco mais de tempo.
— À propósito, ouvi falar sobre o seu falso término ontem à noite. Você deve ter dado um show e tanto. Os Nephilim acreditaram.
— Mas você não.
— Ucker me avisou. — Ele piscou. — Eu não teria acreditado mesmo. Já vi vocês dois juntos. O que vocês têm não morre de uma hora para outra. Aqui — disse Dante, dando-me uma garrafa gelada de Gatorade azul. — Beba. Você perdeu muito fluido.
Girando a tampa, eu balancei a cabeça, agradecendo, e bebi bastante. O líquido verteu pela minha garganta, instantaneamente ficando espesso e entupindo o meu esôfago. Um calor arranhou a minha garganta, transpassou por ela, e pululou pelo resto do meu corpo. Eu me inclinei para frente, tossindo e ofegando.
— Que negócio é esse? — eu engasguei.
— Hidratação pós-treino — disse ele, mas não me olhava nos olhos. Eu continuei a me afogar, meus pulmões lutando e sofrendo espasmos.
— Eu achei... eu achei que fosse Gatorade... é isso que... a garrafa diz!
Qualquer tipo de emoção sumiu de seu rosto.
— É para o seu próprio bem — disse ele vagarosamente. E então fugiu em um borrão de velocidade.
Eu ainda estava dobrada ao meio, sentindo como se o meu interior estivesse lentamente liquefazendo.
Partículas elétricas azuis pipocavam sobre os meus olhos. O mundo balançou para a esquerda... e então para a direita.
Apertando a minha garganta, eu andei, com dificuldade, para frente, temendo que, se eu desmaiasse aqui, eu nunca seria encontrada.
Prévia do próximo capítulo
Com um passo cambaleante atrás do outro, eu consegui sair da floresta. Quando cheguei na casa da fazenda, a maior parte da sensação de fogo–nos- meus-ossos tinha se dissipado. Minha respiração tinha voltado ao normal, mas o meu medo ainda estava ocupando um papel principal. O que Dante tinha me dado? E por quê? Eu tinha uma cha ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 75
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Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05
fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.
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Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36
estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.
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juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45
ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final
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juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38
posta mais
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juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51
como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!
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juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59
dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !
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juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13
Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando
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juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59
A porra fico seria agora!
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juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32
marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria
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juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44
eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados