Fanfics Brasil - Epílogo Finale (Adaptada)

Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Epílogo

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Três anos depois...



HODDER VALLEY, LANCASHIRE, INGLATERRA.


 


— Okay, você ganhou, — eu soprei, empurrando minha cadeira e olhando Ane com admiração enquanto ela entrava na sacristia da igreja, carregando a bainha do seu vestido de seda que ia até do chão de estanho. A luz da janela de vitral parecia definir o tecido inflamando com uma brilhante cor metálica.


— Eu sei que eu te disse para ficar com o branco tradicional, mas eu estava errada. Ane, você está belíssima.


Ela girou, mostrando as botas de combate que eu não via desde o ensino médio.


— Algo antigo, — Ane disse.


Eu mordi o lábio.


— Eu acho que vou chorar.


— Você é que vai pegar meu buquê, certo? E então me devolver quando ninguém estiver olhando para que eu possa tê-lo profissionalmente seco e emoldurado – e então você pode zombar de mim o resto da minha vida por ser tão trabalhoso?


— Eu sou Nephilim. Eu terei essas flores nas minhas mãos antes que os cérebros dos seus outros amigos tenham registrado que você as jogou.


Ane deu um suspiro de felicidade.


— Baby, estou tão feliz que você veio.


— Precisaria de muito mais do que cinco mil quilômetros para me impedir de vir ao casamento da minha melhor amiga. — Eu sorri sugestivamente. — Onde vocês vão passar a lua de mel?


— Gavin não vai dizer. Esse é o grande segredo dele. Ele tem tudo planejado. Eu disse a ele que eu só tinha um pedido: um hotel com rosquinhas no menu de serviço de quarto. Nós ficaremos dez dias. Quando voltarmos, nós dois vamos começar a procurar empregos.


— Você já pensou em voltar?


— Para Coldwater? Diabos, não. A Inglaterra combina bem comigo. Esses britânicos amam meu sotaque. A primeira vez que Gavin me chamou para sair foi por apenas para me ouvir falar. Para sorte dele, é uma das melhores coisas que eu faço. — Todas as provocações deixaram seus olhos. — Muitas lembranças se voltar para casa. Não posso passar pela rua sem pensar que vi o Scott no meio da multidão. Você acha que existe vida após a morte? Você acha que ele está feliz?


Minha garganta ficou instável, ferida demais para falar. Não havia um dia desde a morte de Scott que não tivesse separado um pequeno e tranquilo momento para mandar gratidão por seu sacrifício.


— Ele deveria estar aqui. Eu queria pra caramba que ele estivesse, — Ane disse, inclinando a cabeça e lascando suas unhas recém-pintadas.


— Eu também. — Apertei as mãos dela.


— Sua mãe me disse que Marcie morreu dois meses atrás.


— Ela viveu mais do que qualquer um esperava.


— Uma maçã podre até o fim?


— Minha mãe foi ao funeral dela. Cinco pessoas no total, incluindo a mãe de Marcie.


Ane deu de ombros, antipática.


— Um carma, viva e bem...


A porta de carvalho arqueada através da porta se abriu, e minha mãe colocou a cabeça pra dentro. Ela tinha voado para cá há uma semana para ser a co-planejadora do casamento do lado da mãe de Ane, e eu acho que ela estava secretamente deleitando-se com o papel. Ela finalmente aceitou que Ucker e eu – uma cogitação que ela tinha se acostumado gradualmente com o passar dos anos – tínhamos jurado nossos votos debaixo do Céu, selado com sangue, e nunca iríamos fazer essa coisa de enorme casamento branco, e essa era a chance dela. A irônia disso tudo. Quem iria imaginar que Vee seguiria um caminho mais tradicional do que eu?


Minha mãe sorriu para nós.


— Sequem esses olhos, minhas queridas, está quase na hora.


Mexi no coque frouxo de Ane, provocando mais alguns fios soltos para emoldurar seu rosto, e coloquei flores perfumadas jasmins-de-madagascar na coroa. Depois que terminei, Ane lançou os braços ao redor de mim, balançando-me para frente e para trás num abraço animado, quando ambas ouvimos um rasgo na costura.


— Malditos sejam, — Ane disse, girando em volta para examinar o rasgado da costura do vestido. — Eu pedi um tamanho menor planejando perder cinco quilos para o casamento. Eu não me chamaria de gorda, mas eu poderia perder um pouco de massa Nephilim. O problema foi, que nunca houve escassez de bolinhos no meu armário.


Eu não pude evitar, eu explodi em um ataque de risos.


— Estou vendo. Eu vou ter que caminhar na frente de todas essas pessoas com minhas calcinhas balançando no ar, e você nem liga, — Ane disse, mas ela, também, estava rindo. Ela pegou um band-aid de sua bolsa e bateu sobre o tecido rasgado.


Rimos tanto que ficamos com o rosto vermelho, com falta de ar.  A porta se abriu pela segunda vez.


— Seus lugares! Se apressem! — minha mãe disse, me conduzindo para fora. Uma música de órgão ecoava da capela. Eu me arrastei para o fundo da fila de damas de honra, onde todas usavam idênticos vestidos sereia de tafetá amarelo, e aceitei meu buquê de lírios brancos do irmão de Ane, Mike.


Ane tomou seu lugar ao meu lado e respirou fundo.


— Pronta? — perguntei. Ela piscou.


— E disposta.


Assistentes parados em ambos os lados das portas maciças entalhadas, abriram-nas. De braços dados, Ane e eu caminhamos para dentro da capela.


Depois do casamento, nós tiramos fotos do lado de fora. O sol brilhante da tarde derramava luz sobre pastos verdes com ovelhas pitorescas pastando à distância. Por tudo isso, Ane brilhava, parecendo mais serena e radiante do que eu jamais tinha visto. Gavin segurou sua mão, acariciou sua bochecha, sussurrou em seu ouvido. Ane não me disse que ele era humano, mas eu soube imediatamente. Uma vez que Ane não tinha jurado fidelidade, eles poderiam envelhecer juntos. Eu não sabia como seu envelhecimento, ou o meu aliás, iria funcionar, já que até agora era inédito para um Nephil viver indefinidamente sem ser forçado a jurar fidelidade. De qualquer modo, ela era imortal. Algum dia Gavin iria morrer, sem saber que sua esposa não o seguiria para o outro mundo. Eu não mantive a omissão de Ane contra ela; eu a admirava por conquistar um tempo de memórias felizes. Eu não conhecia Gavin antes de hoje, mas sua adoração e amor por ela era óbvio, e realmente, o que mais eu poderia pedir?


A recepção, também, foi ao ar livre, debaixo de uma grande tenda branca. Com os flashes das câmeras ainda aparecendo por trás dos meus olhos, eu caminhei para o bar e pedi água com gás.


Casais estavam dançando ao som da orquestra ao vivo, mas eu quase não os notei. Meu foco se voltou isoladamente em Ucker.


Ele estava impecável para o casamento, vestindo um smoking preto sob medida e seu melhor sorriso depravado. O smoking emoldurou seu porte atlético, e o sorriso colocava uma dose de adrenalina no meu coração. Ele me viu, também, seus olhos negros aquecendo com carinho e desejo. Um rubor de expectativa queimava sob minha pele. Eu estava separada dele a maior parte do dia, e agora eu o queria. Muito.


Ucker fez seu caminho, bebendo um copo de vinho. Seu smoking pendurado no ombro, o cabelo enrolando por causa da humidade.


— Tem uma pousada no final da rua. Um celeiro atrás daquelas árvores ali, se você estiver se sentindo saidinha, — ele disse, claramente não tendo dúvidas quanto à direção dos meus pensamentos.


— Você acabou de dizer ‘saidinha’?


As mãos de Ucker caíram nos meus quadris, me puxando para perto.


— É. Precisa de uma demonstração? — Ele me beijou uma vez. Então novamente, fazendo alguns movimentos criativos com sua língua. — Eu te amo.


— Palavras que nunca vou me cansar de ouvir.


Ele tirou meus cachos em volta do meu rosto.


— Eu nunca imaginei minha vida tão completa. Eu nunca achei que eu teria tudo o que eu quero. Você é tudo para mim, Anjo.


Suas palavras preencheram todo o meu coração. Eu o amava de uma maneira que nunca seria capaz de expressar em palavras. Ele era parte de mim. E eu era parte dele. Unidos pelo resto da eternidade. Eu me inclinei e o beijei.


— Talvez eu aceite sua oferta. Uma pousada singular no campo, você disse?


Cadillac está estacionado na frente, ou eu tenho uma moto nos fundos, Ucker falou nos meus pensamentos. Saída tradicional ou fuga?


Eu, pessoalmente, tinha tido bastante tradição por um dia.


Fuga.


Ucker me pegou em seus braços, e eu gritei de alegria quando ele me carregou para a parte de trás da igreja. Nós viramos em sua moto e disparamos até a estrada, voando sobre as colinas verdes em direção à pousada.


Dentro do nosso quarto acolhedor e privado, eu alcancei e puxei sua gravata de seda, desfazendo o nó.


— Você se veste para impressionar, — eu disse com aprovação.


— Não, Anjo. — Ele se inclinou, seus dentes suavemente passando pela minha orelha. — Eu tiro a roupa para impressionar.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05

    fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.

  • Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36

    estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45

    ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38

    posta mais

  • juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51

    como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!

  • juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59

    dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !

  • juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13

    Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando

  • juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59

    A porra fico seria agora!

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32

    marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44

    eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados


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