Fanfics Brasil - Capitulo 16 Finale (Adaptada)

Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 16

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Ane estava encostada no meu armário, rabiscando no seu personagem com um marcador roxo.


— Oi, — ela disse quando não havia mais nada no corredor entre nós.


— Onde você esteve? Chequei o laboratório do eZine e a biblioteca.


— Eu tive uma reunião com a Srta. Greene, a nova psicóloga da escola. — Eu disse muito normalmente, mas por dentro, eu tinha um sentimento oco e trêmulo. Eu não conseguia parar de pensar no Elliot invadindo a minha casa. O que o impediria de fazer isso novamente? Ou de fazer alguma coisa pior?


— O que aconteceu? — Ane perguntou.


Girei a combinação do meu armário e tirei os livros.


— Você sabe quanto um alarme bom custa?


— Sem ofensas, querida, mas ninguém vai roubar seu carro.


Eu atirei um olhar negro para a Vee.


— É para minha casa. Quero ter certeza que o Elliot não entre novamente.


Ane olhou em volta e limpou sua garganta.


— O que? — eu disse.


Ane levantou as mãos.


— Nada. Nadinha mesmo. Se você ainda está empenhada em jogar isso no Elliot... Esta é a sua prerrogativa. É uma prerrogativa louca, mas hey, é sua.


Bati a porta do meu armário para fechar e o barulho ecoou pelo corredor. Engoli uma resposta acusadora que de todas as pessoas ela deveria acreditar em mim e no lugar disso eu disse:


— Estou indo para a biblioteca, estou meio que com pressa.


Nós saímos do prédio e cruzamos a área em direção ao estacionamento e eu fiz isso brevemente. Olhei em volta procurando o Fiat, mas foi quando eu me lembrei que mamãe tinha me deixado a caminho do trabalho essa manhã. E com o braço quebrado da Ane, ela não estava dirigindo.


— Droga, — a Ane disse, lendo meus pensamentos, — estamos sem carro.


Protegendo meus olhos do sol, olhei para a rua.


— Acho que isso significa que temos que caminhar.


— Nós não. Você. Eu iria, mas uma vez por semana é meu limite para biblioteca.


— Você não foi à biblioteca essa semana, — apontei.


— Yeah, mas talvez eu tenha que ir amanhã.


— Amanhã é quinta-feira. Em toda sua vida, você já estudou quinta-feira?


Ane colocou o dedo nos lábios e fez uma expressão pensativa.


— Alguma vez eu já estudei quarta-feira?


— Não que eu me lembre.


— Então é isso. Eu não posso ir. Seria ir contra uma tradição.


Trinta minutos depois subi as escadas indo para a porta principal da biblioteca. Uma vez lá dentro, coloquei meu dever de casa embaixo de uma luminária e fui direto para o laboratório de mídia, onde vasculhei pela internet tentando encontrar mais informações sobre o ‘Enforcamento em Kinghorn’. Não achei muita coisa. Inicialmente havia sido muito comentado, mas depois que o bilhete de suicídio foi descoberto e o Elliot foi solto, as notícias mudaram.


Era hora de viajar para Portland. Eu não ia aprender muito mais peneirando artigos e notícias arquivadas, mas talvez eu tivesse mais sorte dando uma voltinha por lá.


Saí da internet e liguei para minha mãe.


— Eu preciso estar em casa as nove hoje?


— Sim, por quê?


— Eu estava pensando em tomar um ônibus até Portland.


Ela me lançou uma de suas risadas do tipo você deve achar que sou louca.


— Preciso entrevistar alguns estudantes na Kinghorn Preparatória, — eu disse. — É para um projeto que tenho feito pesquisas. — Não era uma mentira. Não de verdade. Claro que teria sido muito mais fácil para justificar se eu não tivesse queimada pela culpa de esconder dela uma invasão e subsequentemente a visita da polícia. Pensei em dizer a ela, mas toda vez que eu abria minha boca para dizer as palavras, elas escapavam. Estamos lutando para sobreviver. Precisamos da renda da mamãe. Se eu falasse para ela sobre o Elliot, ela se demitiria imediatamente.


— Você não pode ir para a cidade sozinha. É uma escola noturna e em breve estará escuro. Além do mais, quando chegar lá, os estudantes já terão saído.


Eu suspirei.


— Ok, estarei em casa em breve.


— Eu sei que prometi uma carona pra você, mas estou presa no escritório. — Escutei ela remexer nos papéis e imaginei se ela tinha o telefone preso no queixo e o fio enrolado no seu corpo várias vezes. — Seria muito pedir para você caminhar?


A temperatura só estava um pouquinho baixa, eu tinha minha jaqueta e duas pernas. Eu podia caminhar. O plano parecia muito mais razoável na minha cabeça, porque o pensamento de caminhar até em casa me deixava oca por dentro. Mas deixando de lado a possibilidade de passar a noite na biblioteca, eu não via outra escolha.


Eu tinha quase passado pelas portas da biblioteca quando ouvi meu nome. Me virei e vi a Marcie Millar diminuindo a distância entre nós.


— Ouvi sobre a Ane, — ela disse. — É realmente triste. Quero dizer, quem a atacaria? A menos que, você sabe, eles não pudessem evitar. Talvez tenha sido em auto defesa. Ouvi dizer que estava escuro e chovendo. Seria fácil confundir a Ane com um alce. Um urso, ou um búfalo. Sério, qualquer animal pesado serviria.


— É bom conversar com você, mas tem muitas coisas que prefiro fazer. Como por exemplo, prender minha mão no dispositivo de lixo. — Continuei andando para a saída.


— Espero que ela esteja desintoxicada da comida do hospital, — Marcie disse, ainda atrás de mim. — Ouvi dizer que elas são ricas em gordura. Ela não pode continuar a ganhar muito peso.


Eu dei um giro


— Chega. Mais uma palavra e eu vou… — Nós duas sabíamos que esse era um trato vazio.


Marcie deu um sorrisinho.


— Você vai o que?


— Vadia, — eu disse.


— Nerd.


— Cadela.


— Aberração.


— Porca anoréxica.


— Wow, — Marcie disse, inclinando-se para trás melodramaticamente com a mão no coração. — Eu deveria supostamente estar ofendida? Avalie essa ideia. Isso é notícia velha. Pelo menos eu sei como exercitar um pouco de autocontrole.


O segurança em pé perto da porta limpou sua garganta.


— Certo, parem com isso. Vão para fora ou eu vou colocar as duas no meu escritório e ligar para os pais de vocês.


— Fale com ela, — Marcie disse, apontando um dedo para mim. — Eu sou aquela que está tentando ser legal. Ela me atacou verbalmente. Eu estava apenas oferecendo minhas condolências à amiga dela.


— Eu disse lá fora.


— Você fica bem de uniforme, — Marcie disse a ele, dando um sorriso tóxico, sua marca registrada.


Ele apontou para a porta com a cabeça.


— Saiam daqui.


Mas não soou metade rude.


Marcie andou casualmente para a porta.


— Importa-se em segurar a porta para mim? Minhas mãos são pequenas. — Ela estava segurando um livro. Um brochura.


O guarda empurrou o botão para pessoas deficientes e as portas automaticamente se abriram.


— Obrigada por isso, — Marcie disse, jogando um beijo para ele.


Eu não a segui. Não estava certa do que poderia acontecer se eu fosse atrás dela, mas estava tão cheia de sentimentos negativos que poderia fazer alguma coisa da qual me arrependeria depois. Eu estava muito acima de atitudes como xingar e brigar. A não ser que estivesse lidando com Marcie Millar.


Eu me virei e voltei para a biblioteca. Entrei no elevador gaiola e apertei o botão do andar subterrâneo. Eu poderia ter esperado alguns minutos a Marcie ir embora, mas eu conhecia outro caminho e resolvi ir por ele. Cinco anos atrás a cidade tinha aprovado a mudança da biblioteca pública para um prédio histórico bem no centro da Cidade Antiga Coldwater. O tijolo vermelho datava de 1850 e o prédio era completo com uma cúpula de arquitetura romântica e uma sacada que permitia a observações dos navios vindo do mar. Infelizmente, não havia estacionamento no prédio, então um túnel subterrâneo foi cavado para ligar a biblioteca com o estacionamento subterrâneo do tribunal do outro lado da rua. Agora a garagem servia aos dois prédios.


O elevador chiou para parar e eu saí. O túnel era repleto de luzes fluorescentes que cintilava um roxo pálido. Levei um tempo para forçar meus pés andarem. Fui atingida pelo pensamento repentino do meu pai na noite que ele foi morto. Eu me perguntava se ele estava em uma rua remota e escura como o túnel à frente.


Pare com isso, eu disse para mim mesma. Foi um ataque de violência aleatório. Você passou o último ano com paranóia de qualquer beco escuro, quarto escuro, cubículo escuro. Não pode viver o resto da sua vida com medo de colocarem uma arma em você.


Determinada a provar que o medo estava na minha cabeça, andei pelo túnel, ouvindo a leve batida dos meus sapatos no concreto. Mudando minha mochila para o ombro esquerdo, calculei quanto tempo levaria para caminhar até em casa e, querendo ou não, eu estava pronta para tomar o atalho pelo trilho do trem agora que estava escurecendo. Esperava que se eu mantivesse meus pensamentos ocupados e otimistas, eu não teria tempo para me concentrar no meu crescente senso de alarme.


O túnel acabou e uma forma escura estava parada bem à frente.


Eu parei o passo no meio e meu coração diminuiu algumas batidas. Ucker estava usando uma camiseta preta, jeans surrado, botas com ponteira de aço. Seus olhos pareciam dizer que ele não seguia as regras. Seu sorriso era muito astuto para oferecer conforto.


— O que você está fazendo aqui? — perguntei, tirando um punhado de cabelo do meu rosto e olhando além dele para um carro parado acima do solo. Eu sabia que estava bem em frente, mas diversas lâmpadas fluorescentes estavam queimadas, dificultando ver claramente. Se, estupro, assassinato, ou qualquer outra atividade vil estivesse na mente do Ucker, ele me encurralou no lugar perfeito.


Enquanto o Ucker se movia na minha direção, eu andava para trás. Vi minha chance e fui em direção ao carro. Tropeçando em volta, ficando do lado oposto do Ucker, com o carro entre nós.


Ucker olhou para mim por cima do carro. Suas sobrancelhas ergueram.


— Tenho perguntas, — eu disse. — Muitas.


— Sobre?


— Sobre tudo.


Sua boca torceu e eu tinha certeza que ele estava tentando não sorrir.


— E se minhas respostas não machucarem, você vai dar um tempo nisso? — Ele fez um gesto em direção à saída da garagem.


Esse era o plano. Mais ou menos. Tirando alguns grandes problemas, como o fato do Ucker ser muito mais rápido que eu.


— Vamos ouvir as perguntas, — ele disse.


— Como você sabia que eu estava na biblioteca esta noite?


— Pareceu-me um bom palpite.


Por nenhum momento acreditei que Ucker estava aqui por pressentimento. Ele tinha um lado que era quase predatório. Se as forças armadas soubessem dele, fariam de tudo para recrutá-lo.


Ucker precipitou-se para a esquerda. Eu contrapus seu movimento, correndo para a traseira do carro. Quando o Ucker arremeteu, eu também o fiz. Ele estava na frente do carro e eu estava na traseira.


— Onde você estava domingo a tarde? — perguntei. — Você me seguiu enquanto eu fazia compras com a Ane? — Ucker poderia não ser o cara da máscara de esqui, mas não significa que ele não tivesse envolvido nos recentes acontecimentos perturbadores. Ele estava escondendo alguma coisa de mim. Estava escondendo alguma coisa de mim desde o dia que nos encontramos. Era uma coincidência que o último dia normal da minha vida tinha sido antes daquele dia fatídico? Eu acho que não.


— Não. E a propósito, como foi? Comprou alguma coisa?


— Talvez, — eu disse fora de guarda.


— Como?


Pensei naquele dia. Eu e Ane só tínhamos ido até a Victoria’s Secret. Eu tinha gastado trinta dólares em um sutiã preto rendado, mas eu não ia chegar aí. Em vez disso contei sobre a minha tarde, começando com o sentimento de eu estar sendo seguida e acabando comigo encontrando a Ane na calçada, vítima de um assalto.


— Bem? — Exigi quando terminei. — Você tem alguma coisa para dizer?


— Não.


— Você não tem ideia do que aconteceu com a Ane?


— Novamente, não.


— Eu não acredito em você.


— Isso é porque você tem problemas de confiança. — Ele espalmou as duas mãos no carro, inclinando no capô. — Já passamos por isso.


Senti meu temperamento faiscar. Ucker tinha mudado a conversa de novo. No lugar de iluminar ele, o holofote estava direcionado para mim. Eu não gosto especialmente de ser lembrada que ele sabia todo o tipo de coisa sobre mim. Coisas particulares. Como meu problema de confiança.


Ele andou repentinamente para o sentido horário. Eu corri dele, parando quando ele o fez. Quando estávamos parados novamente, seus olhos prenderam os meus, quase como se ele estivesse tentando descobrir qual seria meu próximo movimento para fugir dele.


— O que aconteceu no Arcanjo? Você me salvou? — perguntei.


— Se eu tivesse te salvado, não estaríamos aqui tendo essa conversa.


— Você quis dizer se você não tivesse me salvado não estaríamos aqui. Eu estaria morta.


— Não foi isso que eu disse.


Eu não fazia ideia do que ele quis dizer.


— Por que não estaríamos aqui?


— Você estaria aqui. — Ele pausou. — Eu provavelmente não.


Antes que eu pudesse descobrir o sobre que ele estava falando, ele se atirou para mim novamente, dessa vez atacando pela direita. Momentaneamente confusa, eu deixei diminuir a distância entre nós. Em vez de parar, Patch contornou o carro. Eu saí correndo direto para a garagem.


Eu tinha passado três carros antes de ele agarrar meu braço. Ele me virou e me apoiou contra uma viga de cimento.


— Tanta coisa por aquele plano, — ele disse.


Olhei para ele. Acredito que havia muito pânico por trás disso. Por um instante ele deu um sorriso transbordante com intenções obscuras, confirmando que eu tinha razão para estar suando.


— O que está acontecendo? — eu disse, trabalhando duro para não parecer hostil. — Como posso jurar ouvir sua voz na minha cabeça? E por que você disse que veio para escola por minha causa?


— Eu estava cansado de admirar suas pernas à distância.


— Quero a verdade. — Engoli em seco. — Mereço toda a revelação.


— Toda a revelação, — ele repetiu com um sorriso astuto. — Isso tem alguma coisa a ver com a promessa que você fez de me expor? Sobre o que exatamente estamos falando aqui?


Eu não conseguia me lembrar do que estávamos falando. Tudo que eu sabia era que o olhar do Ucker era especialmente quente. Eu tinha que quebrar o contato visual, então mandei meus olhos para minhas mãos. Elas estavam cintilantes com o suor e eu as escondi atrás das minhas costas.


— Eu tenho que ir, — eu disse. — Tenho dever de casa.


— O que aconteceu lá dentro? — Ele indicou os elevadores com o queixo.


— Nada.


Antes que eu pudesse impedi-lo, ele tinha a palma da minha mão pressionada na dele, formando um campanário com elas. Ele escorregou os dedos entre os meus, me prendendo a ele.


— Suas articulações são brancas, — ele disse, roçando sua boca nelas. — E você saiu parecendo possessa.


— Me solta. E eu não estava possessa. Não de verdade. Se você me der licença, eu tenho dever de casa...


— Dulce. — Ucker disse meu nome suavemente, mas ainda com cada intenção de conseguir o que queria.


— Eu tive uma briga com a Marcie Millar. — Eu não fazia ideia de onde a confissão tinha vindo. A última coisa que eu queria era dar ao Ucker outra janela para dentro de mim. — Ok? — Eu disse, com uma nota de exasperação na minha voz. — Satisfeito? Você pode, por favor, me deixar ir agora?


— Marcie Millar?


Tentei soltar meus dedos, mas Ucker tinha uma ideia diferente.


— Você não conhece a Marcie? — Eu disse cinicamente. — Difícil de acreditar, considerando que um: você cursa o Colégio Coldwater. E dois: você tem um cromossomo Y.


— Conte-me sobre a briga, — ele disse.


— Ela chamou a Ane de gorda.


— E?


— Eu a chamei de porca anoréxica.


Parecia que o Ucker estava tentando não abrir um sorriso.


— É isso? Sem socos? Sem mordidas, apertões e puxões de cabelo?


Eu estreitei um olhar para ele.


— Vou ter que te ensinar a lutar, Anjo?


— Eu posso lutar. — Ergui meu queixo apesar da mentira.


Desta vez ele não se importou em segurar um sorriso.


— Na verdade, eu tenho aulas de boxe. — Kickboxing. No ginásio. Uma vez.


Ucker ergueu suas mãos como um alvo.


— Dê-me um soco. O mais forte que conseguir.


— Eu... não sou fã de violência desnecessária.


— Estamos sozinhos aqui. — As botas do Ucker estavam niveladas com a ponta dos meus sapatos. — Como eu poderia tirar vantagem de uma garota como você. Melhor me mostrar o que você consegue.


Andei para trás e a moto preta do Ucker entrou no meu campo de visão.


— Deixe-me te dar uma carona, — ele ofereceu.


— Eu vou caminhar.


— Está tarde e escuro.


Ele tinha razão. Eu gostando ou não.


Mas internamente eu tinha sido colocada a força num jogo de cabo de guerra. Em primeiro lugar eu tinha sido idiota em ir andando para casa e agora eu estava presa entre duas decisões ruins: carona com o Ucker, ou o risco de ter alguém pior por aí.


— Estou começando a pensar que a única razão para você continuar a me oferecer uma carona é porque sabe que eu não sou apaixonado por essa coisa. — Soltei um suspiro nervoso, enfiei o capacete e montei atrás dele. Não era minha culpa que eu estava pertinho dele. O assento não era exatamente espaçoso.


Ucker fez um som baixinho de diversão.


— Posso pensar em algumas outras razões.


Ele acelerou pela garagem, indo em direção a saída. Uma cancela automática branca e vermelha barrava a saída. Eu estava me perguntando se o Patch diminuiria a velocidade o suficiente para colocar o dinheiro na máquina, quando ele desacelerou a moto, me jogou para mais próximo dele. Ele colocou o dinheiro na máquina e acelerou a moto para a saída.


Ucker guiou sua moto para a entrada da minha garagem e eu segurei nele para manter meu equilíbrio enquanto eu descia. Devolvi o capacete.


— Obrigada pela carona, — eu disse.


— O que você vai fazer no sábado a noite?


Um tempo de pausa.


— Tenho um encontro com o habitual.


Isso pareceu acender seu interesse.


— O habitual?


— Lição de casa.


— Cancele.


Eu estava me sentindo muito mais relaxada. Ucker era quente e sólido e seu cheiro era fantástico. Como hortelã e terra escura. Ninguém tinha pulado em nós na volta para casa e todas as janelas do andar inferior da casa da fazenda brilhavam com a luz. Pela primeira vez durante o dia todo me senti segura.


Exceto que o Ucker tinha me encurralado em um túnel escuro e estava possivelmente me perseguindo. Talvez não tão segura.


— Eu não saio com estranhos, — eu disse.


— Ainda bem que eu saio. Te pego às cinco.


 


 


luaahuckermann_4326: bom praticamente todas as suas perguntas eu nao posso responder mais a ultima sim: talvez... kkkkkkk vc vai descobrir a resposta das outras nos ultimos caps ;)



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05

    fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.

  • Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36

    estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45

    ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38

    posta mais

  • juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51

    como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!

  • juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59

    dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !

  • juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13

    Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando

  • juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59

    A porra fico seria agora!

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32

    marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44

    eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados


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