Fanfics Brasil - Capitulo 10 Finale (Adaptada)

Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 10

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Christopher dirigiu apenas cinco quarteirões. Ocorreu-me um pouco tarde que deveria ter lhe pedido para me levar ao Cooper-Smith, mas ele optou pela escuridão das estradas de volta. Ele conduziu o Tahoe seguindo uma pacifica estrada rural, rodeada por hectares de árvores e campos de milho.


— Você pode encontrar o seu caminho para casa a partir daqui? — Perguntou.


— Você veio só para me despejar aqui? — Mas a verdadeira questão martelando em minha cabeça era esta: Por que Christopher, supostamente um deles, alienou-se para me salvar?


— Se está preocupada com Gabe, confie em mim, ele tem mais em sua mente agora do que ir atrás de você. Ele não vai fazer muita coisa até conseguir tirar o ferro de pneu. Fiquei surpreso que ele tivesse força para nos perseguir, tanto quanto perseguiu. Mesmo depois que conseguir tirar, ele vai ter o que eu só posso descrever como uma ressaca assassina. Ele não vai estar com vontade de fazer muito mais do que dormir durante as próximas horas. Se você está esperando o momento perfeito para fugir, não vai obter um melhor que este.


Quando não me movi, ele apontou o polegar para trás no caminho que tínhamos feito.


— Preciso ter certeza de que Dominic e Jeremias limparam lá.


Eu sabia que ele quis me dar uma indireta, mas eu não estava convencida.


— Por que realmente você tem que protegê-los? — Talvez Christopher estivesse certo, e Dominic e Jeremias fossem lutar com a polícia. Talvez fosse terminar em banho de sangue. Mas não era melhor o risco do que deixá-los livres por ai?


Os olhos de Christopher estavam fixos na escuridão além do para-brisa.


— Porque sou um deles.


Imediatamente balancei a cabeça.


— Você não é como eles. Eles teriam me matado. Você voltou por mim. Você impediu Gabe.


Ao invés de responder, ele saltou para fora do Tahoe e veio para o meu lado. Ele escancarou minha porta e apontou para a noite.


— Principal caminho para a cidade. Se seu celular não pegar, continue andando até transpor o caminho das árvores. Cedo ou tarde terá sinal.


— Não estou com meu celular.


Ele fez uma pausa apenas um segundo.


— Então, quando encontrar a Whitetail Lodge, peça na recepção para fazer uma ligação no telefone deles. Você pode ligar para casa de lá.


Eu deslizei para fora.


— Obrigada por me salvar de Gabe. E obrigada pelo passeio, — eu disse educadamente. — Só uma recomendação futura, eu não gosto de ser enganada. Sei que há muita coisa que não está me dizendo. Talvez pense que não mereço saber. Talvez pense que mal me conhece, e que não valho o esforço. Mas dado o que passei, acho que ganhei o direito à verdade.


Para minha surpresa, ele concordou. Não ansiosamente; inclinou relutantemente a cabeça e disse bastante sério.


— Estou os protegendo, porque tenho que proteger. Se a polícia os ver em ação, estragará nosso disfarce. Esta cidade não está preparada para Dominic, Jeremias, ou qualquer um de nós. — Ele me olhou, seus olhos nitidamente suavizando em um preto aveludado.


Havia alguma coisa me consumindo sobre a maneira como seus olhos me prendiam, eu quase senti seu olhar como um toque real.


— E eu não estou pronto para deixar a cidade ainda, — ele murmurou, seus olhos ainda segurando os meus.


Ele chegou mais perto, e senti minha respiração ficar um pouco mais rápida. Sua pele era mais escura do que a minha, mais firme. Ele era bonito o suficiente para ser charmoso.


Estava todo rígido, ângulos proeminentes. E estava me dizendo que ele era diferente. Não porque era diferente de qualquer outro cara que eu já tinha conhecido, mas porque era algo totalmente diferente. Agarrei-me a uma palavra nova e estranha que tinha ficado comigo a noite toda.


— Você é um Nephilim?


Quase como se tivesse ficado ofendido, ele estremeceu para trás. O momento todo rompido.


— Vá para casa e continue com sua vida, — disse ele. — Faça isso e estará segura.


Com seu duro desprezo, senti lágrimas brotarem em meus olhos. Ele as viu e balançou a cabeça em tom de desculpas.


— Olha Dulce, — ele tentou novamente, descansando as mãos sobre meus ombros.


Eu endureci em seus braços.


— Como você sabe meu nome?


A lua se revelou brevemente através das nuvens, me permitindo um vislumbre de seus olhos. O veludo macio se foi, substituído por um duro e preto encoberto. Era o tipo de olhos que guardava segredos. O tipo que mentia sem hesitar. O tipo que uma vez que você olhasse para eles, seria difícil separar.


Nós estávamos suados pelo esforço da nossa fuga de antes, e o que presumi é que era dele o cheiro persistente de gel de banho pendente entre nós. Que mantinha o menor traço de hortelã e pimenta do reino, e a memória disso invadiu através de mim tão rápida que fiquei tonta. Eu não tinha maneira de rastreá-la, mas conhecia o cheiro. Ainda mais perturbador, eu sabia que conhecia Christopher. De alguma forma, se foi de uma forma trivial, ou algo muito maior e, portanto, muito mais desconcertante, Christopher tinha sido uma parte da minha vida. Não havia outra maneira de explicar os flashbacks abrasadores que vieram por estar perto dele.


Passou pela minha cabeça que talvez ele fosse meu sequestrador, mas não teve muita convicção por trás da ideia. Eu não acreditava nela. Talvez porque não quisesse.


— Nós nos conhecíamos, não é? — Eu disse, minhas extremidades formigando. — Esta noite não é a primeira vez que nos encontramos.


Quando Christopher ficou quieto, tive a certeza de que tinha minha resposta.


— Você sabe sobre a minha amnésia? Sabe que não consigo me lembrar dos últimos cinco meses? É por isso que pensou que poderia ir embora fingindo não me conhecer?


— Sim, — ele disse cansadamente.


Meu coração bateu mais rápido.


— Por quê?


— Eu não quis fixar um alvo nas suas costas. Se Gabe pensasse que tínhamos uma ligação, ele poderia te usar para me ferir.


Bom. Ele tinha respondido aquela pergunta. Mas eu não queria falar sobre Gabe.


— Como nos conhecemos? E depois que saímos atrás de Gabe, por que você ainda fingiu não me conhecer? O que está escondendo de mim? — Esperei impacientemente. — Você vai preencher as lacunas?


— Não.


— Não?


Ele simplesmente olhou para mim.


— Então você é um idiota egoísta. — A acusação voou para fora antes que pudesse impedi-la. Mas eu não ia voltar atrás. Ele podia ter salvado minha vida, mas se sabia de algo sobre aqueles cinco meses faltando, e se recusava me dizer, qualquer coisa que tinha feito para se redimir foi perdida sob meus olhos.


— Se eu tivesse alguma coisa boa para lhe dizer, confie em mim, eu tinha começado a falar.


— Eu posso lidar com más notícias, — eu disse secamente.


Ele balançou a cabeça e evitou-me, voltando para o lado do motorista. Eu agarrei seu braço.


Seus olhos caíram para a minha mão, mas ele não se esquivou.


— Diga-me o que você sabe, — eu disse. — O que aconteceu comigo? Quem fez isso comigo? Por que não consigo me lembrar daqueles cinco meses? O que foi tão ruim que estou preferindo esquecer?


Seu rosto era uma máscara, todas as emoções compartimentalizadas à distância. O único sinal de que me ouviu era um músculo flexionado em sua mandíbula.


— Eu vou te dar um conselho, e uma única vez, quero que você o siga. Volte para a sua vida e siga em frente. Comece de novo se for preciso. O que for necessário para deixar isto tudo para trás. Isto acabará mal se você continuar olhando para trás.


— Isto? Eu nem sei o que é isto! Não posso seguir em frente. Eu quero saber o que aconteceu comigo! Você sabe quem me raptou? Sabe onde eles me levaram e por quê?


— Será que isso importa?


— Como você ousa, — eu disse, não me preocupando em esconder o tom engasgado de minha voz. — Como você ousa ficar aqui e fazer pouco caso do que passei.


— Se descobrir quem te levou, isso vai ajudar? Será que vai ser o fechamento que você precisa para se levantar e começar a viver novamente? Não, — ele respondeu por mim.


— Sim, será.


O que Christopher não entendia era que qualquer coisa era melhor do que nada. Meio cheio era melhor do que vazio. Ignorância era a pior forma de humilhação e sofrimento.


Ele soltou um suspiro perturbado, varrendo os dedos pelos cabelos.


— Conhecíamos um ao outro, — ele cedeu. — Nós nos conhecemos há cinco meses, e fui uma má novidade a partir do momento em que colocou os olhos em mim. Eu usei você e te machuquei. Felizmente, você teve o bom senso de me expulsar da sua vida antes que eu pudesse voltar para a segunda rodada. A última vez que nós conversamos você jurou que, se me visse novamente, faria o seu melhor para me matar. Talvez quisesse dizer isso, talvez não. De qualquer forma, havia muitas emoções por trás disso. É isso que você estava procurando? — Completou.


Pisquei. Não conseguia me imaginar fazendo uma ameaça maldosa. O mais próximo que eu já tinha chegado de odiar alguém era de Marcie Millar, e mesmo assim, nunca tinha fantasiado sobre sua morte. Eu era humana, mas não insensível.


— Por que eu iria dizer isso? O que você fez que foi tão horrível?


— Tentei matá-la.


Encontrei seus os olhos instantaneamente. A linha de sua boca, sombria, mas firme, me dizia que não estava no menor tom de brincadeira.


— Você queria a verdade, — disse ele. — Lide com ela, Anjo.


— Lidar com ela? Não faz o menor sentido. Por que você queria me matar?


— Por diversão, porque estava entediado, que importa? Tentei matá-la. — Não. Alguma coisa não estava certa. — Se você queria me matar naquela época, por que me ajudou esta noite?


— Você está perdendo o foco. Eu poderia ter acabado com sua vida. Faça um favor e corra para tão longe e tão rápido de mim quanto você puder. — Ele se afastou com um gesto de repúdio, sinalizando para eu andar na direção oposta. Esta seria a última vez que veríamos um ao outro.


— Você é um mentiroso.


Ele se virou, seus olhos negros faiscando.


— Também sou ladrão, um jogador, um trapaceiro e um assassino. Mas esta passa a ser uma das raras vezes em que estou dizendo a verdade. Vá para casa. Considere-se sortuda. Você tem uma chance de começar de novo. Nem todos podem dizer o mesmo.


Eu queria a verdade, mas eu estava mais confusa do que nunca. Como tinha eu, uma puritana, uma estudante linha dura, ter cruzado com ele? O que poderíamos ter tido em comum? Ele era abominável... e a mais sedutora alma torturante que já conheci. Mesmo agora, eu podia sentir uma crescente guerra dentro de mim.


Ele não era nada parecido comigo, rápido, cáustico e perigoso. Talvez até um pouco assustador.


Mas a partir do momento em que ele saiu do Tahoe hoje à noite, meu coração não tinha sido capaz de encontrar um ritmo constante. Em sua presença, cada terminação nervosa do meu corpo era como fios de eletricidade.


— Uma última coisa, — disse ele. — Pare de olhar para mim.


— Não estou olhando para você. — Zombei.


Ele tocou o dedo indicador na minha testa, minha pele disparadamente aquecendo com seu toque. Não me escapou que ele não conseguia parar de encontrar motivos para me tocar.


Também não me escapou que eu não queria que ele parasse.


— Sob todas as camadas, uma parte de você se lembra. É essa parte que veio me procurar esta noite. É essa parte que vai te matar, se você não tiver cuidado.


Ficamos cara a cara, ambos respirando com dificuldade. As sirenes estavam tão perto agora.


— O que eu devo contar à polícia? — Eu disse.


— Você não vai falar com a polícia.


— Oh, verdade? Engraçado, porque eu planejava dizer a eles exatamente como você bateu com um ferro de pneu nas costas de Gabe. A menos que você responda minhas perguntas.


Ele deu uma bufada irônica.


— Chantagem? Você mudou, Anjo.


Outra facada estratégica para o meu lado cego, me fazendo sentir ainda mais insegura e autoconsciente. Eu teria apertado minha memória, tentando achá-la uma última vez, mas eu sabia que estava seca e destorcida. Como não podia confiar na minha memória, eu só tinha que a lançar minhas redes em outros lugares e esperar o melhor.


Eu disse:


— Se você me conhece tão bem quanto afirma, então sabe que não vou parar de procurar quem quer que tenha me sequestrado até que eu encontre ou ele, ou o fundo do poço.


— E deixe-me te dizer onde o fundo do poço será, — ele retornou com uma ponta de cascalho. — Seu túmulo. Uma cova rasa no interior da floresta onde ninguém vai encontrá-la. Ninguém irá ao seu túmulo chorar por você. Tanto quanto a humanidade está interessada, você sumirá da grade. Isso consumirá sua mãe. A constante sensação ameaçadora do desconhecido. Vai debicar nela, levando-a para mais perto do abismo até que a empurre de vez. E ao em vez de ser enterrada em algum cemitério verde-relvado ao seu lado, onde entes queridos possam visitá-la até o fim dos tempos, ela ficará sozinha. Assim como você. Pela eternidade.


Eu estava altamente determinada a mostrar a ele que não ia ter medo tão facilmente, mas senti uma pequena agitação nauseante na minha barriga com a premonição.


— Diga-me, ou eu vou dedurá-lo à polícia, isso é uma promessa. Eu quero saber onde eu estive. E quero saber quem me levou.


Ele passou a mão embaixo da boca, rindo para si mesmo. Era um som tenso e cansado.


— Quem me sequestrou? — Eu estalei, perdendo a paciência. Eu não me moveria deste ponto até que ele confessasse o que sabia. De repente, me ressenti por ele ter salvado minha vida mais cedo. Eu queria vê-lo com nada menos do que desprezo e ódio fervente. Iria apontá-lo à polícia sem um pingo de hesitação, se ele se recusasse me contar o que sabia.


Ele levantou os olhos impenetráveis nos meus, sua boca se curvou para baixo em um canto. Não uma carranca. Algo infinitamente mais atordoante e assustador.


— Você não deveria mais estar nessa. Mesmo eu não posso mantê-la segura.


Então ele caminhou para ir embora, tendo dito tudo o que disse, mas eu não podia aceitar. Esta era a minha única chance de dar sentido à parte da minha vida que estava faltando.


Bati atrás dele e agarrei as costas de sua camisa com tanta força que rasgou. Não me importava.


Eu tinha coisas maiores para me preocupar. Eu disse:


— Em que eu não deveria mais estar envolvida?


Só que as palavras não saíram certas. Elas foram sugadas para longe de mim no momento exato em que um anzol pareceu fechar atrás do meu estômago e me arrancar de dentro para fora. Eu me senti sendo arremessada no ar, e todos os músculos do meu corpo ficarem tensos, se preparando para o desconhecido.


A última coisa de que me lembrei foi do rugido de ar passando por meus ouvidos e o mundo se dissolvendo.


 


 


Juhcunha: kkkkkk ela é muito idiota  serio to começando a odiar ela mais que a Belinda ¬¬ nao mentira a bevaca ganha de qualquer uma kkk


 


Nao postei porque meu irmao pego o not e como ja falei se ele pega eu nao consigo pegar de volta ¬¬ ele acha que manda nas coisas... Votem na nossa diva :3 http://kca.mundonick.com/votar#cat=Favorite-Latin-Artist



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Quando abri os olhos, eu não estava na rua mais. O Tahoe, os campos de milho, a noite estrelada tudo se acabou. Eu estava dentro de um edifício de concreto que cheirava a serragem e algo ligeiramente metálico, como a ferrugem. Eu estava tremendo, mas não de frio. Eu tinha agarrado a camisa do Christopher. Tinha ouvido o tecido rasgando. Eu poderi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05

    fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.

  • Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36

    estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45

    ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38

    posta mais

  • juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51

    como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!

  • juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59

    dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !

  • juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13

    Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando

  • juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59

    A porra fico seria agora!

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32

    marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44

    eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados


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