Fanfics Brasil - Capitulo 14 Finale (Adaptada)

Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 14

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Após o almoço, fui para casa. Menos de um minuto depois que eu tinha estacionado o Volkswagen na calçada de cimento ao lado da garagem, a minha mãe saltou de seu carro. Ela estava em casa quando eu saí mais cedo, e me perguntei se ela saiu para almoçar com Hank. Eu não tinha parado de sorrir desde que saí do Enzo, mas meu humor esfriou de repente.


Mamãe saiu de dentro da garagem para me encontrar.


— Como foi o almoço com Ane?


— Mesma coisa, mesma coisa. E você? Almoço quente? — Perguntei inocentemente.


— Mais como trabalho. — Ela lançou um suspiro longo de sofrimento. — Hugo me pediu para viajar para Boston esta semana.


Minha mãe trabalha para Hugo Renaldi, proprietário de uma empresa de leilões de mesmo nome. Hugo realiza leilões de propriedades falidas, e o trabalho da minha mãe é certifique-se de que os leilões funcionarão sem problemas, algo que ela não pode fazer de longa distância. Ela está constantemente na estrada, deixando-me sozinha em casa, e ambas sabemos que não é uma situação ideal. Ela considerou parar no passado, mas sempre se rendeu ao dinheiro. Hugo pagava um pouco a mais do que ela ganharia em qualquer lugar dentro dos limites da cidade de Coldwater. Se ela saisse, vários sacrifícios teriam de ser feitos, começando com a venda da fazenda. Uma vez que cada lembrança de que eu tinha do meu pai foi nesta casa, você poderia dizer que eu sou sentimental sobre ela.


— Eu tive que rejeitar, — disse minha mãe. — Eu disse a ele que tenho a necessidade de encontrar um trabalho que não me obrigue a sair de casa.


— Você disse-lhe o quê? — Minha surpresa surgiu rapidamente, e eu senti o medo alarmado no meu tom. — Você está se demitindo? Você já encontrou um novo emprego? Isso significa que temos que nos mudar? — Eu não podia acreditar que ela tomou essa decisão sem mim. No passado, tivemos sempre a mesma postura: Mudar estava fora de questão.


— Hugo disse que iria ver o que ele podia fazer em relação a me dar uma posição local, mas não para manter minhas esperanças. Sua secretária tem trabalhado para ele durante anos e faz seu trabalho bem. Ele não vai deixá-la ir apenas para manter-me feliz.


Olhei para a casa da fazenda, atordoada. O pensamento de outra família vivendo dentro de suas paredes fez meu estômago revirar. E se eles a reformassem? E se eles acabassem com a sala de estudo do meu pai e arrancassem o chão de cereja que nós instalados juntos? E o que dizer de sua biblioteca? Elas não eram perfeitamente retas, mas foi nossa primeira tentativa genuína com madeira. Eles tinham caráter!


— Eu não estou preocupada com a venda ainda, — disse a mãe. — Alguma coisa virá à tona. Quem sabe? Talvez Hugo vá perceber que ele precisa de duas secretárias. Se está destinado a ser, vai acontecer.


Voltei-me sobre ela.


— Você está tão disposta em desistir, porque você está contando casar com Hank e nos salvar? — A observação cínica saltou para fora antes que eu pudesse impedi-la, e eu imediatamente senti uma chave de culpa. Esse tipo de grosseria estava abaixo de mim. Mas eu tinha vindo daquele lugar oco de medo que se escondeu no fundo do meu peito e anulou tudo.


A postura da minha mãe ficou dura. Então ela saiu pela garagem, apertando o botão que automaticamente baixou a porta atrás dela.


Eu estava na garagem num momento, dividida entre querer ir em frente e pedir desculpas, e o crescente temor sobre sua fuga fácil da minha pergunta.


Então era isso. Ela estava namorando Hank com toda a intenção de se casar com ele. Ela estava fazendo a coisa que Marcie a acusara: o pensamento do dinheiro. Eu sabia que as nossas finanças estavam apertadas, mas tínhamos sobrevivido, não tínhamos? Eu me ressentia da minha mãe inclinar-se para baixo, e eu me ressentia de Hank para dar-lhe uma escolha do que fazer comigo.


Caindo de volta para o Volkswagen, eu dirigi em toda a cidade. Eu estava indo sem rumo, mas por uma vez, não me importei. Eu não tinha um destino em mente, simplesmente queria colocar distância entre mim e minha mãe. Primeira Hank, e agora seu trabalho. Por que eu sinto que ela manteve a tomada de decisões sem me consultar?


Quando a entrada da estrada apareceu na pista em frente, eu segui à direita para o litoral. Tomei a última saída antes do parque de diversões Delphic e segui as indicações para as praias públicas. Este trecho da costa tinha um tráfego muito menor do que as praias do sul do Maine. O litoral era difícil e as algas surgiram apenas fora do alcance da maré alta. Em vez de turistas com toalhas de praia e cestas de piquenique, eu vi alguém andando solitário e um cão perseguindo gaivotas. Que era exatamente o que eu queria. Eu precisava de tempo sozinha para esfriar.


Balancei na estrada com o Volkswagen. No espelho retrovisor, um carro do vermelho deslizou por trás de mim. Eu lembrava vagamente de vê-lo na estrada, sempre com alguns carros em volta. O motorista, provavelmente, queria correr para uma última viagem à praia antes do tempo mudar para pior.


Eu pulei o guard-rail e desci o barranco rochoso. O ar estava mais frio do que estava em Coldwater, e um vento constante rodeava em minha de volta. O céu estava mais cinzento do que azul e nebuloso. Eu fiquei acima do alcance das ondas, nas rochas. O terreno ficava cada vez mais difícil de andar, e eu mantive a minha concentração na colocação dos pés com cuidado ao invés da minha última briga com a minha mãe.


Minha bota escorregou em uma pedra, e eu fui para baixo, caindo desajeitada de lado.


Resmungando sob a minha respiração, eu recuperei a minha posição, e foi quando uma grande sombra caiu sobre mim. Pega de surpresa, eu me lancei ao redor. Reconheci o motorista do carro vermelho. Ele era mais alto do que a média e tinha um ano ou dois a mais do que eu. Seu cabelo era cortado curto, cor de areia marrom e um toque de barba em seu queixo. Pelo aspecto de sua camiseta, ele frequentava a academia regularmente.


— Sobre o tempo que você deixou a sua casa, — disse ele, olhando ao redor. —Estava tentando te encontrar sozinha por dias.


Eu empurrei para ficar em pé, equilibrando-me sobre uma rocha. Procurei a familiaridade em seu rosto, mas encontrei.


— Sinto muito, conhecemos um ao outro?


— Você acha que fomos seguidos? — Seus olhos continuaram a vigiar o litoral. —Tentei manter o controle sobre todos os carros, mas posso ter perdido um. Eu não teria conseguido se você tivesse dado a volta no quarteirão antes de estacionar.


— Uh, eu sinceramente não tenho ideia de quem você é.


— Isso é uma coisa estranha de dizer para o cara que comprou o carro que você dirigiu até aqui.


Um momento antes de envolver minha cabeça em torno de suas palavras.


— Espere. Você é Scott Parnell? — Mesmo se passando anos, as semelhanças estavam ali. A mesmas covinhas em sua bochecha. Os mesmos olhos cor de avelã. Adições mais recentes incluíam uma cicatriz em sua bochecha, a sombra de cinco horas, e a justaposição de uma boca, cheia sensualmente esculpida, características simétricas.


— Eu ouvi sobre a sua amnésia. Os rumores são verdadeiros, então? Olha que ele é tão ruim como dizem.


Meu, meu, ele não era otimista. Cruzei os braços sobre o meu peito e disse friamente:


— Enquanto estamos no assunto, talvez agora seja um bom momento para me dizer por que abandonou o Volkswagen na minha casa na noite em que desapareci. Se você sabe sobre a minha amnésia, certamente já ouviu que eu fui sequestrada.


— O carro foi um pedido de desculpas por ser um idiota. — Seus olhos ainda passaram por cima das árvores. Por quem ele estava tão preocupado em ter seguido a gente?


— Vamos falar sobre aquela noite, — afirmei. Aqui sozinho não parecia ser o melhor lugar para ter essa conversa, mas minha determinação de obter respostas venceu. — Parece que nós fomos baleado por Rixon mais cedo naquela noite. Isso é o que eu disse a polícia. Você, eu, e Rixon sozinhos na casa divertida. Se Rixon mesmo existe. Eu não sei como você conseguiu, mas estou começando a achar que o inventei. Estou começando a pensar que você atirou em mim e precisava de alguém para culpar. Você me forçou a dar o nome Rixon para a polícia? E próxima a pergunta, você atirou em mim, Scott?


— Rixon está no inferno agora, Dulce.


Eu vacilei. Ele disse, sem qualquer hesitação e com a quantidade certa de melancolia. Se ele estava mentindo, ele merecia um prêmio.


— Rixon está morto?


— Ele está queimando no inferno, mas sim, é a ideia básica mesmo. Obras mortas, tanto quanto eu estou preocupado.


Examinei seu rosto, olhando para o menor movimento em falso. Eu não ia discutir detalhes da vida após a morte com ele, mas eu precisava de uma confirmação de que Rixon tinha ido embora para sempre.


— Como você sabe? Você já disse à polícia? Quem o matou?


— Eu não sei quem temos de agradecer, mas sei que ele está desaparecido. Palavras viajam rápido, confie em mim.


— Você vai ter que fazer melhor que isso. Pode ter enganado o resto do mundo, mas eu não tão facilmente. Você despejou um carro na minha garagem na noite em que fui sequestrada. Então você correu para esconder-se em New Hampshire, não foi? Perdoe-me se a última palavra que me vem à mente quando te vejo é inocente — Eu acho que não é preciso dizer: — Não confio em você.


Ele suspirou.


— Antes de Rixon atirar em nós, você me convenceu de que eu realmente sou Nephilim. Você é a pessoa que me disse que eu não posso morrer. Você é parte da razão pela qual eu corri para longe. Você estava certa. Eu nunca ia acabar como a Mão Negra. De jeito nenhum eu ia ajudá-lo a recrutar mais Nephilins para seu exército.


O vento atravessou por minhas roupas, passando como a geada na minha pele. Nephilim. A palavra de novo. Me seguindo por toda parte.


— Eu disse que você é Nephilim? — Perguntei, nervosa. Fechei os olhos brevemente, rezando para que ele fosse capaz de corrigir a si mesmo.


Orando para que ele tivesse vindo a utilizar as palavras "não posso morrer" em sentido figurado.


Orando que este seria o lugar onde ele explicaria que era o ponto final de uma farsa elaborada que tinha começado na noite passada, com Gabe. Uma grande piada sobre mim. Mas a verdade estava lá, mexendo naquele lugar tenebroso, onde minha memória estava intacta. Eu não poderia racionalizá-la na minha cabeça, mas eu podia sentir. Dentro de mim. Queimando em meu peito. Scott não estava inventando isso.


— O que eu quero saber é por que você não consegue lembrar nada disso, —disse ele. — Eu pensei que a amnésia não era permanente. O que há?


— Eu não sei porque não me lembro! — Eu rebati. — Ok? Eu não sei. Acordei há algumas noites atrás, no cemitério com nada. Eu não conseguia sequer lembrar como eu tinha chegado lá. — Eu não estava certa porque eu senti uma vontade súbita de derramar tudo em Scott, mas lá estava ele. Meu nariz começou a escorrer, e eu podia sentir as lágrimas se formando atrás de meus olhos.


— A polícia me encontrou e me levou para o hospital. Eles disseram que eu tinha desaparecido há quase três meses. Disseram que eu tenho amnésia porque minha mente está bloqueando o trauma para me proteger. Mas você quer saber é louco? Estou começando a pensar que eu não estou bloqueando nada. Eu tenho um bilhete. Alguém invadiu minha casa e deixou-o no meu travesseiro. Dizia que mesmo estando em casa, não estou segura. Alguém está por trás disso. Eles sabem o que eu não sei. Eles sabem o que aconteceu comigo.


Logo em seguida, percebi que tinha falado demais. Eu não tinha provas que o bilhete existiu. Pior, a lógica provava que não. Mas, se o bilhete foi uma invenção da minha imaginação, por que o pensamento se recusava a desaparecer? Porque eu não pude aceitar que eu tinha inventado, planejado, ou alucinado?


Scott estudou-me com um olhar severo profundo.


— Eles?


Eu joguei minhas mãos para cima.


— Esqueça.


— Será que o bilhete dizia mais alguma coisa?


— Eu disse esqueça isso. Você tem um lenço de papel? — Eu podia sentir a pele sob os meus olhos inchados crescendo, e eu estava além do ponto onde fungar ajudava a manter meu nariz seco. Como se isso não bastasse, duas lágrimas caíram pela minha face.


— Hey, — Scott disse gentilmente, segurando-me pelos ombros. — Tudo vai ficar bem. Não chore, tudo bem? Estou do seu lado. Vou ajudá-la a descobrir essa bagunça.


Quando eu não resisti, ele me puxou contra seu peito e bateu nas minhas costas. Sem jeito no começo, e então ele se estabeleceu em um ritmo suave.


— A noite que você foi pega, fui para um esconderijo. Não era seguro para mim aqui, mas quando eu vi no noticiário que estava de volta e não podia se lembrar de nada, eu tive que sair de onde estava me escondendo. Eu tive que encontrar você. Devo-lhe muito.


Eu sabia que deveria me afastar. Só porque eu queria acreditar em Scott não significava que eu deveria confiar nele completamente. Ou baixar a minha guarda. Mas eu estava cansada de sustentar paredes, e deixei minhas defesas deslizarem. Eu não conseguia lembrar a última vez que tinha me sentido tão bem por apenas ser abraçada. Em seu abraço, eu quase poderia acreditar que eu não estava sozinha. Scott tinha prometido que iríamos passar por isso juntos, e eu queria acreditar nele o que contava também.


Além disso, ele me conhecia. Ele era um link para o meu passado, e que significava mais para mim do que eu poderia colocar em palavras. Depois de tantas tentativas de ser desencorajada a me lembrar de qualquer fragmento de minha memória, ele apareceu sem qualquer esforço da minha parte. Eu não era mais do que eu poderia ter pedido.


Enxugando os olhos na parte de trás do meu braço, eu disse:


— Por que não é seguro para você aqui?


— A Mão Negra está aqui. — Como lembrasse que o nome não significava nada para mim, ele disse: — Só para ter certeza que estamos claros, você não se lembra de nada disso? Quero dizer, nada como em nada?


— Nada. — Com essa palavra, eu me sentia como se eu estivesse de pé na abertura de um labirinto proibido que se estendia até o horizonte.


— Que saco ser você, — disse ele, e apesar da sua escolha de palavras, eu acreditava sinceramente que significava que ele estava arrependido. — A Mão Negra é o apelido de um poderoso Nephil. Ele está construindo um exército subterrâneo, e eu costumava ser um de seus soldados, por falta de uma palavra melhor. Agora eu sou um desertor, e se ele me pegar, não vai ser bonito.


— Voltando. O que é um Nephil?


A boca de Scott contorceu-se de um lado.


— Prepare-se para sentir um golpe em sua mente, Grey. Um Nephil, — explicou pacientemente, — é um imortal. — Seu sorriso derrubou mesmo a maior da minha expressão duvidosa. — Eu não posso morrer. Nenhum de nós pode.


— Qual é o truque? — Eu perguntei. Ele não podia realmente dizer imortal como sendo mesmo imortal.


Ele apontou para o mar quebrando-se contra as rochas lá embaixo.


— Se eu pular, eu vou viver.


Ok, talvez ele tenha sido estúpido o suficiente para fazer o salto antes. E sobreviveu. Isso não prova nada. Ele não era imortal. Ele simplesmente acredita nisso porque era um cara típico adolescente que tinha feito algumas coisas imprudentes, vivido para falar sobre elas, e agora acreditava que era invencível.


Scott arqueou as sobrancelhas ofendido.


— Você não acredita em mim. Ontem à noite eu passei umas boas duas horas no mar, mergulhando de peixe, e eu não congelei até a a morte. Eu posso prender a respiração por lá durante oito, nove minutos. Às vezes eu desmaio, mas quando chego perto, eu sempre flutuo para a superfície, e todos os meus sinais vitais estão funcionando.


Eu abri minha boca, mas levou um minuto para as palavras para se formarem.


— Isso não faz sentido.


— Faz sentido se eu sou imortal.


Antes que eu pudesse impedi-lo, Scott sacou um canivete suíço e levou-o em sua coxa. Eu dei um grito sufocado e saltei para ele, sem saber se eu deveria retirar a faca ou estabilizá-lo. Antes que eu tivesse pensado, ele puxou-o para fora si mesmo. Ele jurou em dor, seu jeans escorria sangue.


— Scott, — eu gritei.


— Volte amanhã, — disse ele com uma voz mais suave. — Será como se nunca tivesse acontecido.


— Oh, sim? — Respondi, ainda trabalhando sobre isso. Ele estava completamente louco? Por que ele faria uma coisa tão estúpida?


— Não é a primeira vez que fiz isso. Eu tentei queimar-me vivo. Minha pele foi incendiada. Alguns dias depois, eu estava tão bom como novo.


Mesmo agora eu podia ver o sangue na sua calça jeans secar. A ferida tinha parado de sangrar.


Ela estava... curada. Em segundos, em vez de semanas. Eu não queria confiar nos meus olhos, mas era óbvio.


De repente, lembrei-me de Gabe. Mais claramente do que eu queria, eu lembrei da roda de ferro projetando de suas costas. Christopher tinha jurado que o ferimento não mataria... Gabe.


Assim como Scott jurou que sua ferida iria se curar sem sequer um arranhão.


— Ok, então, — eu sussurrei, apesar de eu não estar nada bem.


— Tem certeza que está convencida? Eu sempre posso me jogar na frente de um carro se você precisar de mais provas.


— Eu acho que eu acredito que você, — eu disse, não conseguindo manter o espanto atordoado fora do meu tom. Obriguei-me a me manter fora do meu estupor. Por enquanto, eu estava indo com o fluxo, tanto quanto eu poderia. Concentrar-me em uma coisa de cada vez, eu me disse. Scott é imortal. Okay. Qual é o próximo?


— Sabemos quem a Mão Negra é? — Eu perguntei, subitamente com fome para ter em minhas mãos todas as informações Scott pudesse ter. O que mais estava faltando? Quanto mais informações ele poderia me passar de sua mente? E a mais alta prioridade: Poderia ajudar a consertar a minha memória?


— Da última vez que nos falamos, nós dois queríamos saber. Passei o verão seguinte tentando, o que não foi fácil, dado que minha vida está corrida, sem dinheiro, trabalho duro, e a Mão Negra não é o que você chamaria de descuidado. Mas eu deduzi ser um homem. — Seus olhos varreram os meus. — Você está pronta para isso? O Mão Negra é Hank Millar.


— Hank é o quê?


***


Estávamos sentados em dois tocos de árvores em uma caverna, a cerca de um quarto de milha da costa, dobrada em torno de um penhasco saliente, e longe da visão da estrada. A caverna estava semi-escura, com um teto baixo, mas oferecia proteção contra o vento e, como Scott insistiu, escondia-nos de qualquer espião em potencial da Mão Negra. Ele se recusou a dizer mais uma palavra até que estivesse certo de que estávamos sozinhos.


Scott riscou um fósforo na parte inferior do seu sapato e acendeu um fogo em um poço de pedras. A luz brilhava nas paredes irregulares, e eu dei o meu primeiro olhar ao redor. Lá estava uma mochila e um saco de dormir encostados na parede de trás. Um espelho rachado estava apoiado contra uma rocha que se projetava como uma prateleira, junto com uma navalha, uma lata de creme de barbear, e um frasco de desodorante. Mais perto da boca da caverna estava uma caixa de ferramentas grande. Nela descansava alguns pratos, talheres, e uma frigideira. Ao lado dela estava uma vara de pesca e uma armadilha de animal. A caverna tanto me impressionava quanto me entristecia. Scott não era nada mais do que um sobrevivente, claramente capaz de sobreviver por ele mesmo com coragem. Mas que tipo de vida que ele tinha, se escondendo e correndo de um lado para o outro?


— Eu estive vigiando Hank por meses, — disse Scott. — Este não é um tiro no escuro.


— Tem certeza de que Hank é a Mão Negra? Sem ofensa, mas ele não se encaixa na minha imagem de um homem imortal. — O pensamento parecia irreal. Não, um absurdo. — Ele tem a concessionária de carros de maior sucesso na cidade, é um membro do clube de iates, e ele, sozinho, suporta o reforço do clube. Por que ele se importaria com o que está acontecendo no mundo dos Nephilins? Ele já tem tudo o que ele poderia desejar.


— Porque ele é Nephilim também, — explicou Scott. — E ele não tem tudo o que ele quer. Durante o mês judaico de Cheshvan, todos os Nephilins que já fizeram um juramento de fidelidade tem que desistir de seu corpo por duas semanas. Eles não têm escolha. Eles o dão e algum anjo caído o possui. Rixon era o anjo caído que costumava possuir o Mão Negra, e foi assim que cheguei a ouvir que ele está queimando no inferno. A Mão Negra pode estar livre, mas ele não se esqueceu e não está prestes a perdoar. É para isso o exército. Ele vai tentar derrubar os anjos caídos.


— Voltando. Quem são os anjos caídos — Uma gangue? É como isso soou. Eu estava cada vez mais duvidosa. Hank Millar era a última pessoa em Coldwater que se rebaixaria em associar com gangues. — E o que você quer dizer com `possui`?


A boca de Scott se contraiu com um sorriso depreciativo, mas para o seu crédito, ele respondeu com paciência.


— Definição de um anjo caído: o céu rejeita e se torna o pior pesadelo de um Nephil. Eles nos obrigam a jurar fidelidade, e depois possuem nossos corpos durante o Cheshvan. Eles são parasitas. Não podem sentir nada em seus próprios corpos, por isso eles invadem os nossos. Sim, Grey, — disse ele ao olhar de horror que eu tinha certeza que estava congelado em meu rosto. — Quero dizer que eles vêm literalmente dentro de nós e usam nossos corpos como seus próprios. Um Nephil está mentalmente lá enquanto fazem isso, mas não tem nenhum controle.


Tentei engolir a explicação de Scott. Mais de uma vez, eu imaginava a música tema de The Twilight Zone tocando ao fundo, mas a verdade era, eu sabia que ele não estava mentindo.


Estava tudo de volta. As memórias foram estilhaçadas e danificadas, mas elas estavam lá. Tinha aprendindo tudo isso antes. Quando ou como, eu não sabia. Mas eu sabia de tudo isso. Eu disse:


— A outra noite eu vi três caras batendo em um Nephil. Isso é o que eles estavam fazendo? Tentando forçá-lo a desistir de seu corpo por duas semanas? Isso é desumano. É repulsivo!


Scott tinha deixado cair os olhos, mexendo no fogo com um pau. Meu erro me bateu muito tarde. A vergonha varreu-me e eu sussurrei, — Oh, Scott. Eu não estava pensando. Sinto muito que você tenha que passar por isso. Eu não posso imaginar o quão difícil deve ser desistir de seu corpo.


— Eu não jurei fidelidade. E eu não vou. — Atirou o pau no fogo e faíscas douradas banharam no ar, escuro e esfumaçado da caverna. — Sem nada mais, isso é o que a Mão Negra me ensinou. Anjos caídos podem tentar qualquer truque de mente em mim que eles queiram. Podem cortar minha cabeça fora, cortar a minha língua, e queimar-me em cinzas. Mas eu nunca vou fazer esse juramento. Eu posso lidar com a dor. Mas não posso lidar com as consequências de tal juramento.


— Truque de mente? — A pele na parte de trás do meu pescoço formigava, e meus pensamentos se voltaram mais uma vez para Gabe.


— A regalia de ser um anjo caído, — disse ele amargamente. — Mexer com as mentes das pessoas. Fazê-los ver coisas que não são reais. Os Nephilins herdaram os truques dos anjos caídos.


Parecia que eu estive certa sobre Gabe depois de tudo. Mas ele não tinha usado truque de um mágico com a mão para criar a ilusão de transformar-se em um urso, como Christopher deixou-me acreditar. Ele havia usado um controle de mente Nephilim.


— Mostre-me como é feito. Eu quero saber exatamente como funciona.


— Estou fora da prática, — foi tudo o que ele disse, balançando para trás em seu tronco e laçando as mãos atrás da cabeça.


— Você não pode pelo menos tentar? — Eu disse com um tiro no joelho lúdico, na esperança de aliviar o clima. — Mostre-me o que estamos enfrentando. Vamos lá. Me surpreenda. Faça-me ver algo que eu não estou esperando. Então me ensinar como se faz.


Quando Scott continuou a olhar para o fogo, a luz que iluminou as arestas de suas características, o sorriso saiu do meu rosto. Isto foi tudo menos uma piada para ele.


— Aqui está a coisa, — disse ele. — Esses poderes são viciantes. Quando você sentir o gosto deles, é difícil parar. Quando eu fugi, há três meses e percebi do que eu era capaz, usei os meus poderes a cada chance que eu tive. Se eu estava com fome, eu andava até uma loja, jogava o que eu queria em um carrinho, e fazia um truque de mente no balconista e ensacava minhas coisas e me deixava sair sem pagar. Era fácil. Me fez sentir superior. Até uma noite em que estava espionando a Mão Negra, e o vi fazer a mesma coisa, aquilo me fez parar. Eu não vou viver o resto da minha vida assim. Eu não vou ser como ele. — Ele puxou um anel do bolso, segurando-o na luz. Parecia ser feito de ferro, e a coroa do anel era carimbado com um punho cerrado. Por um fugaz momento, um feixe de luz azul estranha parecia irradiar a partir do metal. Mas logo desapareceu, e eu deduzi como um truque de luz.


— Todos os Nephilins aumentaram a força, fazendo-nos fisicamente mais poderosos do que os seres humanos, mas quando eu usar este anel, a força será elevada a um nível diferente, — Scott disse solenemente. — A Mão Negra me deu o anel depois que ele tentou me recrutar para seu exército. Eu não sei que tipo de maldição ou encantamento está no anel, ou se ele é mesmo encantado. Mas há algo. Qualquer pessoa com um desses anéis é quase fisicamente imbatível. Antes de desaparecer em junho, você roubou o anel de mim. Minha busca para recuperá-lo foi tão intenso que eu não dormia, comia ou descansava até que eu o encontrei. Eu era como um viciado buscando a única coisa que poderia me deixar alto novamente. Eu arrombei sua casa uma noite depois que você foi sequestrada. O encontrei em seu quarto na sua caixa do violino.


— Cello, — veio a minha correção como um murmúrio. Uma vaga lembrança mexeu dentro de mim, uma sensação de ter visto o anel antes.


— Eu não sou o cara mais inteligente, mas sei que este anel não é inofensivo. A Mão Negra fez algo a ele. Ele queria uma maneira de dar a cada membro do seu exército uma vantagem. Mesmo quando não estou usando o anel, e dependo apenas de minha força e poderes naturais, eu anseio em deixá-los mais fortes. A única maneira de vencer  é não usar meus poderes e habilidades, tanto quanto posso.


Tentei simpatizar com Scott, mas fiquei um pouco decepcionada. Eu precisava ganhar uma compreensão melhor de como Gabe tinha me enganado no caso de encontrar-me cara-a-cara com ele novamente. Se Hank realmente era a Mão Negra, o líder de uma milícia de meio-humanos, eu tive que perguntar se ele estava na minha vida por razões mais obscuras do que parecia à primeira vista. Afinal, se ele estava tão ocupado lutando contra anjos caídos, como tinha tempo para executar o seu negócio, ser um pai, e namorar minha mãe? Talvez eu estivesse desconfiada, mas depois de tudo que Scott tinha acabado de me dizer, eu tinha certeza que se justificava. Eu precisava de alguém do meu lado que poderia ir contra Hank, se isso se confirmasse. Agora, a única pessoa que eu conhecia era Scott. Eu queria que ele mantivesse a sua integridade, mas ao mesmo tempo, ele era a única pessoa que conhecia que tinha uma chance contra Hank.


— Talvez você possa tentar usar os poderes do anel para o bem, — eu sugeri suavemente depois de um minuto.


Scott limpo a mão pelos cabelos, obviamente pronto para mudar o assunto.


— Muito tarde. Eu tomei a minha decisão. Não vou usar o anel. Ele me conecta com ele.


— Você não se preocupa que se não usar o anel, isso dará uma perigosa vantagem a Hank?


Seus olhos pegaram os meus, mas ele evitou responder.


— Está com fome? Sou capaz de fazer alguma coisa. Gosto de filé de peixe grelhado. — Sem esperar a minha resposta, ele agarrou a vara de pesca e desceu as rochas que levam até a caverna.


Segui atrás dele, de repente, desejando que eu pudesse trocar minhas botas por um tênis.


Scott andou pelas rochas em passos e saltos, enquanto eu fui forçada a dar um passo cauteloso após o outro.


— Tudo bem, vou colocar toda a conversa de seus poderes em espera, — Eu chamei por ele, — mas eu não acabei. Ainda existem muitas lacunas. Vamos voltar à noite em que eu desapareci. Você tem algum palpite sobre quem me sequestrou?


Scott tomou um assento em uma rocha, arrumando sua linha com a isca. Até o momento em que cheguei perto dele, ele já estava quase terminando.


— No começo pensei que tinha que ser Rixon, — disse ele. — Isso foi antes de eu saber que ele está no inferno. Eu queria voltar e procurar por você, mas não era tão simples. A Mão Negra tem espiões por toda parte. E dado o que aconteceu na casa de diversão, percebi que eu deveria ter os policiais no meu calcanhar também.


— Mas?


— Mas não. — Ele olhou de soslaio para mim. — Você não acha um pouco estranho? Os policiais tinham que ter sabido que eu estava na casa naquela noite com você e Rixon. Você tinha dito a eles. Você provavelmente disse a eles que fui baleado também. Então, por que eles vieram me procurar? Por que eles me deixaram fora do gancho? Era quase como... — Ele se conteve.


— Como o quê?


— Como alguém entrasse depois e limpasse tudo. E não estou falando de provas físicas. Estou falando sobre truque de mentes. Apagar memórias. Alguém poderoso o suficiente para fazer a polícia ir por outro caminho.


— Um Nephil, você quer dizer.


Um encolher de ombros.


— Não faz sentido, não é? Talvez a Mão Negra não queira a polícia procurando por mim. Talvez ele quisesse me encontrar e cuidar de mim do seu jeito. Se, ele encontra-me, confie em mim, não vai me entregar à polícia para interrogatório. Ele vai me trancar em uma de suas prisões e me fazer arrepender do dia em que fuji dele.


Então nós estávamos procurando por alguém forte o suficiente para mexer com a mente, ou como Scott colocou, apagar memórias. A correlação de minha própria memória passou por mim.


Poderia um Nephil ter feito isso para comigo? Um nó apertado no meu estômago enquanto eu ponderava a possibilidade.


— Quantos Nephilins tem esse tipo de poder? — perguntei.


— Quem sabe? Definitivamente a Mão Negra.


— Você já ouviu falar de um Nephil chamado Christopher? Ou um anjo caído, dá no mesmo? — Eu adicionei, cada vez mais consciente de que Christopher era provavelmente um ou outro. Não que a certeza fez-me sentir um pouco consolado.


— Não. Mas isso não quer dizer muito. Quase logo que eu descobri sobre Nephilins, eu tinha que ir me esconder. Por quê?


— Na outra noite eu conheci um cara chamado Christopher. Ele sabia sobre Nephilins. Ele parou os três caras — me contive. Não há necessidade de ser vaga, embora fosse mais fácil no meu estado de espírito. — Ele parou os anjos caídos que te falei que estavam forçando um Nephil chamado BJ fazer o jurando fidelidade. Isto vai parecer loucura, mas Christopher exalava algum tipo de energia. Eu senti como uma eletricidade. Era muito mais forte do que qualquer coisa que os outros tinham.


— Provavelmente um bom indicador de seu poder, — disse Scott.  — Levando-se em conta três anjos caídos fala por si.


— Ele é tão poderoso, e você nunca ouviu falar dele?


— Acredite ou não, eu sei tanto quanto você a respeito desse assunto.


Lembrei-me das palavras Christopher para mim. `Eu tentei matá-la`. O que isso significa? Ele estava envolvido com o meu sequestro, afinal? E ele era forte o suficiente para apagar minha memória?


Com base na intensidade do poder irradiando dele, ele era capaz de mais do que alguns simples truques de mentes. Muito mais.


— Sabendo o que sei sobre o Mão Negra, estou surpreso que eu ainda sou um homem livre, — disse Scott. — Ele deve odiar que eu o tenho feito de bobo.


— Sobre isso. Por que você desertou o exército de Hank?


Scott suspirou, soltando as mãos fortemente sobre os joelhos.


— Esta é uma conversa que eu não queria ter. Não há nenhuma maneira fácil de dizer isso, então eu vou apenas colocá-lo para fora. A noite em que seu pai morreu, eu deveria ter ficado de olho nele. Ele estava a caminho de uma reunião perigosa, e a Mão Negra queria se certificar de que ele estava seguro. A Mão Negra disse que se eu conseguisse, provaria que podia contar comigo. Ele me queria no seu exército, mas não era o que eu queria.


Um arrepio de premonição formigava pela minha espinha. A última coisa que eu tinha esperado de Scott era trazer o meu pai para isso.


— Meu pai conhecia Hank Millar?


— Eu queria desobedecer a ordem do Mão Negra. Mostrar-lhe o dedo e marcar meu ponto. Mas tudo o que eu realmente consegui fazer foi deixar um homem inocente morrer.


Pisquei, as palavras de Scott caíram em cascata por cima de mim como um balde de água gelada.


— Você deixou o meu pai morrer? Você o deixou andar em perigo e não fez nada para ajudá-lo?


Scott abriu as mãos.


— Eu não sabia que ia ser assim. Pensei que a Mão Negra era uma loucura. Eu tinha ele como um louco egoísta. Eu nunca soube dessa coisa toda de Nephilim. Não até que fosse tarde demais.


Olhei em frente, olhando fixamente para o oceano. Uma sensação indesejada cerrando meu peito, apertando implacavelmente. Meu pai. Todo esse tempo, Scott havia conhecido a verdade.


Ele não tinha dado a mim até que eu tivesse posto para fora dele.


— Rixon puxou o gatilho, — disse Scott, sua voz rompendo silenciosamente em meus pensamentos. — Eu deixei o seu pai entrar em uma armadilha, mas foi Rixon que estava no final disso.


— Rixon, — eu repeti. Amargura em pedaços, tudo voltou. Um vislumbre terrível ao mesmo tempo.


Rixon me levando para dentro de casa divertida. Rixon admitindo o assunto com naturalidade de que ele tinha matado meu pai. Rixon nivelamento sua arma para mim. Eu não conseguia lembrar o suficiente para pintar o quadro completo, mas os flashes foram suficientes. Eu estava com meu estômago revirado.


— Se Rixon não me sequestrou, quem foi? — perguntei.


— Lembra quando eu disse que passei o verão seguindo a Mão Negra? No início de agosto, ele fez uma viagem para fora na Floresta Nacional de Montanha. Ele dirigiu até uma cabana isolada e ficou menos de 20 minutos. Uma longa viagem para uma visita tão curta, certo? Eu não ousei chegar perto o suficiente para olhar pelas janelas, mas ouvi uma conversa que teve ao telefone um par de dias depois, de volta em Coldwater. Ele disse a pessoa na outra linha que a menina estava ainda presa, e que ele precisava saber se ela estava limpa. Essas foram suas palavras. Ele disse que não havia margem para erro. Estou começando a me perguntar se a garota de que ele estava se referindo...


— Era eu, — eu terminei por ele, atordoada. Hank Millar, um imortal. Hank Millar, a Mão Negra. Hank, possivelmente o meu sequestrador.


— Há um rapaz que provavelmente poderia obter respostas, — disse Scott, puxando sua sobrancelha. — Se alguém sabe como obter informações, é ele. Rastreá-lo pode ficar complicado. Eu não saberia por onde começar. E dadas as circunstâncias, ele não pode vir nos ajudar, especialmente desde a última vez que o vi, ele quase quebrou meu maxilar por tentar beijá-la.


Eu vacilei.


— Beijar-me? O quê? Quem é esse cara?


Scott franziu a testa.


— É isso mesmo. Achei que você não se lembraria dele, também. Seu ex-namorado, Ucker.


 


Juhcunha:  pode pa ¬¬



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— ESPERA, — ordenei. — UCKER FOI MEU EX? — Isso não corresponde com a história da Marcie. Muito menos com a história da Ane. — Vocês dois se separaram. Algo a ver com Marcie, eu acho. — Ele virou as palmas das mãos para cima. — Isso é tudo que eu sei. Voltei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05

    fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.

  • Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36

    estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45

    ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38

    posta mais

  • juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51

    como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!

  • juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59

    dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !

  • juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13

    Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando

  • juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59

    A porra fico seria agora!

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32

    marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44

    eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados


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