Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy
— ESPERA, — ordenei. — UCKER FOI MEU EX? — Isso não corresponde com a história da Marcie. Muito menos com a história da Ane.
— Vocês dois se separaram. Algo a ver com Marcie, eu acho. — Ele virou as palmas das mãos para cima. — Isso é tudo que eu sei. Voltei pra cidade no meio do drama.
— Tem certeza de que ele era meu namorado?
— Suas palavras, não minhas.
— Como ele era?
— Assustador.
— Onde ele está agora? — Perguntei com mais força.
— Como eu disse, encontrá-lo não será fácil.
— Você sabe alguma coisa sobre um colar que ele poderia ter me dado?
— Você faz um monte de perguntas.
— Marcie disse que Ucker foi seu namorado. Ela disse que ele me deu um colar que pertence a ela, e agora ela quer de volta. Ela disse que ele me fez ver o bem nela e nos aproximou.
Scott coçou o queixo. Seus olhos riam de mim.
— E você acreditou?
Minha mente vacilou. Ucker foi meu namorado? Por que Marcie mentiu? Para obter o colar? O que ela poderia querer com ele?
Se Ucker foi meu namorado, isso explica os flashes de déjá vù toda vez que eu ouço seu nome, mas...
Se ele era meu namorado, e eu significava algo para ele, onde ele estava agora?
— Tem mais alguma coisa que você possa me dizer sobre Ucker?
— Eu mal conhecia o cara, e o que mais eu saberia sobre alguém que só fez me assustar. Vou ver se consigo procurá-lo, mas não posso prometer nada. Nesse meio tempo, vamos manter o foco em uma coisa certa. Se conseguirmos obter bastante sujeira do Hank, talvez possamos descobrir o que o levou a ter tanto interesse em você e em sua mãe e o que ele está planejando em seguida, e chegar a uma forma de derrubá-lo. Nós dois temos algo a ganhar com isso. Está dentro, Grey?
— Oh, eu estou, — eu disse ferozmente.
***
Fiquei com Scott até que o sol mergulhou no horizonte. Deixei o meu meio comido jantar de peixe para trás e caminhei de volta ao longo da costa. Scott e eu dissemos nossos ‘Adeus’ nos despedindo na cerca de segurança.
Ele não queria fazer de um hábito mostrar seu rosto em público, e a julgar pelo o que me contou sobre Hank e seus Nephilim espiões, eu entendi sua cautela. Prometi visitá-lo novamente em breve, mas ele discordou da ideia. Manter uma rotina andando em direção a caverna era muito arriscado, afirmou.
Em vez disso ele me encontraria.
Na volta para casa, refleti. Eu me conduzi por tudo, Scott tinha me dito. Um sentimento estranho surgindo dentro de mim. Vingança, talvez. Ou ódio em sua forma mais pura. Eu não tinha provas suficientes para dizer com certeza que Hank estava por trás do meu sequestro, mas eu tinha dado minha palavra a Scott, que eu faria tudo ao meu alcance para ir a fundo nisto. E por "fundo", eu quis dizer que se Hank tivesse qualquer coisa a ver com isso, eu iria fazê-lo pagar.
E então havia Ucker. Meu suposto ex-namorado. Um cara que irradiava mistério, deixou uma forte impressão em Marcie e em mim, e havia desaparecido sem deixar vestígios.
Eu não conseguia me imaginar com um namorado, mas se eu tivesse, eu imaginava um cara legal normal que entregasse seu trabalho de matemática no tempo certo e que talvez jogasse baseball. Uma descrição de ficha limpa em desacordo com tudo o que eu sabia sobre Ucker. Que não era muito.
Eu teria que encontrar uma maneira de mudar isso.
Na casa da fazenda, encontrei numa nota colada sobre o balcão. Minha mãe tinha saído com Hank. Jantar, seguido pela orquestra sinfônica de Portland.
A ideia dela sozinha com Hank, fazia minhas entranhas revirarem, mas Scott vinha observando Hank Millar tempo suficiente para saber que ele estava namorando minha mãe, e me deu um aviso claro: eu não poderia, sob quaisquer circunstâncias, deixar escapar o que eu sabia. Para qualquer um deles. Hank acreditava que tinha enganado a todos nós, e era melhor manter isso dessa maneira. Eu tinha que confiar que, por enquanto, minha mãe estava a salvo.
Considerei ligar para Ane, deixando claro que eu sabia que ela tinha mentido sobre Ucker, mas eu estava me sentindo passiva-agressiva. Dê a ela um dia de tratamento silencioso, e deixe que ela reflita sobre o que fez. Eu a enfrentarei no momento que eu souber que ela está em pânico o suficiente para começar a contar a verdade, a autêntica dessa vez. Sua traição machucou, e para o bem dela, eu esperava que ela tivesse uma explicação muito boa.
Abri um copo de pudim de chocolate e comi-o na frente da TV, usando reprises de seriados para preencher a noite. Por fim, o relógio marcou onze horas, e eu subi para o meu quarto.
Tirando minhas roupas, foi só então quando devolvi meu lenço para seu devido lugar na gaveta, que notei a pena preta novamente. Ela tinha um brilho de seda que me lembrava a cor dos olhos de Christopher. Um preto tão sem fim, que absorvia todas as ultimas partículas de luz. Lembrei-me de andar ao lado dele no carro, e mesmo que Gabe estivesse lá, eu não estava com medo. Christopher me fez sentir segura, e eu gostaria de ter alguma forma de engarrafar esse sentimento, puxando-o sempre que eu precisasse.
Acima de tudo, eu gostaria de ter ver Christopher novamente.
***
Eu estava sonhando com Jev quando meus olhos se abriram. O rangido da madeira havia penetrado meu sono, me fazendo acordar. Uma figura sombria agachada na minha janela, bloqueando a luz da lua. A figura pulou para dentro, aterrissando no meu quarto, tão silenciosamente quanto gato. Eu disparei ficando sentada, e todo o meu fôlego me escapulindo em um assovio.
— Shh, — Scott murmurou, dedo nos lábios. — Não acorde sua mãe.
— O que você está fazendo aqui? — Eu finalmente consegui balbuciar.
Ele fechou a janela atrás dele.
— Eu disse que faria uma visita em breve.
Eu caí para trás na minha cama, tentando recuperar um batimento cardíaco normal.
Eu não tinha exatamente visto vida passar diante dos meus olhos, mas quase cheguei embaraçosamente perto de gritar a plenos pulmões.
— Você deixou de mencionar que isso envolveria invadir meu quarto.
— Hank está aqui?
— Não. Ele está fora com a minha mãe. Eu adormeci, mas ainda não ouvi eles entrarem.
— Vista-se.
Eu dei uma olhada no relógio. Então eu olhei pra ele.
— É quase meia-noite, Scott.
— Muito observador Grey. Como se vê, estamos indo para algum lugar que será muito mais fácil de invadir a essa hora.
Oh cara.
— Invadir? — Eu ecoei um pouco irritada, ainda não recuperada de ser acordada de forma tão abrupta. Especialmente se Scott falava sério sobre fazer algo potencialmente ilegal.
Meus olhos estavam finalmente se ajustando à escuridão embaçada, e eu o peguei sorrindo.
— Não tem medo de um pouco B e E, não é?
— Nem um pouco. O que é, um crime? Não é como se eu tivesse grandes esperanças de ir para a faculdade ou conseguir um emprego, algum dia, — eu brinquei.
Ele ignorou meu sarcasmo.
— Achei um dos depósitos da Mão Negra. — Atravessando o quarto, ele abaixou a cabeça para o corredor. — Tem certeza que ele não está de volta ainda?
— Hank provavelmente tem um monte de depósitos. Ele vende carros. Tem de armazená-los em algum lugar. — Eu rolei, puxei meu cobertor até meu queixo, e fechei os olhos, esperando que ele pegasse a dica. O que eu realmente queria era inserir-me de volta para o sonho com Christopher. Eu poderia provar o seu beijo persistente nos meus lábios. Eu queria viver a fantasia um pouco mais.
— O depósito fica no distrito industrial. Se Hank está armazenando os carros lá, ele está pedindo para ser assaltado. Esta é a grande hora. Eu estou sentindo isso, Grey. Ele está mantendo algo muito mais valioso do que os carros lá. Precisamos descobrir o que. Precisamos de toda a sujeira que pudermos obter.
— Arrombamento e invasão é ilegal. Se vamos capturar Hank, temos que fazê-lo legalmente.
Scott veio ao redor da cama. Ele puxou as cobertas para baixo até que ele pudesse ver meu rosto.
— Ele não joga pelas regras. A única maneira disto funcionar é em nível de igualdade. Você não está nem um pouco curiosa sobre o que ele está mantendo no depósito?
Eu pensei sobre a alucinação, o armazém e o anjo enjaulado, mas eu disse: — Se isso puder me levar presa, não.
Ele sentou-se, franzindo a testa.
— E a conversa de me ajudar a enterrar o Mão Negra?
Essa era a coisa. Algumas horas sozinha raciocinando, e eu senti a minha confiança escorregar. Se Hank era tudo o que Scott alegou, como poderíamos nós dois ir contra ele sozinho? Precisávamos de um plano melhor. Um plano mais inteligente.
— Eu quero ajudar, e eu vou, mas não podemos simplesmente pular de cabeça nisso, — eu disse.
— Estou muito cansada para pensar. Volte para a caverna. Volte em uma hora razoável. Talvez eu possa falar para minha mãe visitar Hank em seu depósito e perguntar a ela o que está lá dentro.
— Se eu derrubar Hank, ganho minha vida de volta, — disse Scott. — Não precisarei mais me esconder. Não precisarei mais fugir. Eu ia ficar para ver minha mãe novamente. Falando de mães, a sua deve estar segura. Nós dois sabemos que você quer isso tanto quanto eu, — ele murmurou numa voz que eu não gostei. Era uma voz que sugeria que me conhecia mais do que eu poderia estar confortável com isso. Eu não queria que Scott tivesse essa visão de mim. Não à meia-noite, de qualquer maneira. Não quando eu estava tão perto de escorregar de volta para o sonho com Christopher.
— Eu não vou deixar nada acontecer com você, — ele disse suavemente, — se é isso que te preocupa.
— Como eu posso saber disso?
— Você não pode. Esta é a sua chance de colocar as minhas intenções a prova. Descobrir do que realmente eu sou feito.
Eu prendi meu lábio inferior entre os dentes, pensando. Eu não era o tipo de garota que saia furtivamente à noite. E lá estava eu, prestes a fazê-lo duas vezes em uma semana. Eu estava começando a pensar que eu não era metade da pessoa que eu gostava de acreditar que eu era.
Não tão boa afinal de contas? O diabo no meu ombro parecia provocar.
A ideia de sair depois de escurecer para espionar um dos depósitos de Hank não exatamente enviava um sentimento de realização através de mim, mas eu racionalizei que eu estaria com Scott o tempo todo.
E se havia uma coisa que eu queria, era tirar Hank da minha vida para sempre. Talvez, se Scott estivesse certo sobre ele ser Nephilim, Hank era capaz de enganar a mente de um ou dois policiais, mas se ele estava fazendo algo altamente ilegal, não havia nenhuma maneira que ele pudesse fugir de todo a força policial.
Agora, colocar a polícia na sua cola parecia um bom começo para desvendar os seus planos, quaisquer que fossem.
— É mesmo seguro? — Eu perguntei. — Como é que sabemos que não seremos pegos?
— Eu tenho investigado o prédio por alguns dias. Ninguém está lá à noite. Vamos tirar algumas fotos das janelas. O nível de risco é baixo. Está dentro ou não?
Eu dei um suspiro cedendo.
— Tudo bem! Vou colocar as roupas. Vire-se. Estou de pijama. — Meu pijama consistia em nada além de uma blusinha e short - uma imagem que eu não queria manter na mente de Scott.
Scott sorriu.
— Eu sou um cara. É como pedir a uma criança para não olhar para o balcão de doces.
A covinha em sua bochecha se aprofundou. E não foi bonitinho de qualquer maneira. Porque eu não estava indo por este caminho com Scott. Eu tomei a decisão de imediato.
Nosso relacionamento era complicado o suficiente. Se estivéssemos indo trabalhar juntos, platônico era o único caminho a seguir.
Com um sorriso irônico, ele levantou os braços em derrota e deu-me as costas. Eu pulei fora da cama, atravessei o quarto, e me tranquei no closet. Uma vez que as portas tinham brechas, deixei a luz desligada apenas por segurança tateei pela prateleira de roupas. Puxei um par de jeans justos, uma camiseta de manga comprida e um moletom. Optei por tênis, temendo que talvez tivéssemos que correr a qualquer momento. Abotoando o topo da minha calça jeans, abri a porta do armário.
— Você sabe o que estou pensando agora? — Eu perguntei a Scott.
Seus olhos me escanearam.
— Que você parece uma gracinha nesse estilo garota comum?
Por que ele tem que dizer coisas como essas? Senti meu rosto corar e esperava que Scott não tivesse percebido por conta da luz fraca.
Eu disse: — Melhor que eu não me arrependa disso.
Prévia do próximo capítulo
A modalidade de de transporte de Scott era um Dodge Charger 1971, não era o mais silencioso dos carros para um cara que insistiu que iria manter uma atitude discreta. Acrescentando o fato de que o tubo de escape parecia que tinha desenvolvido um tipo de estrondo, e eu tinha certeza que podia ser ouvido vertiginosamente em torno de vários quarteirões de d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 75
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Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05
fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.
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Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36
estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.
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juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45
ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final
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juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38
posta mais
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juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51
como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!
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juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59
dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !
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juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13
Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando
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juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59
A porra fico seria agora!
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juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32
marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria
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juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44
eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados