Fanfics Brasil - Capitulo 17 Finale (Adaptada)

Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 17

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Scott me levou para casa e era muito mais liberal com o limite de velocidade do que eu nunca tinha sido. Ele estacionou a uma distância a partir da esquina, na minha insistência. No caminho todo para casa, eu fiz malabarismos para meus dois tipos de medo. Primeiro, que o guarda Nephil de alguma forma nos seguiu, apesar das medidas de cuidado de Scott, e segundo, que minha mãe nos esperávamos em casa. A chance era, ela teria discado bem rápido para o meu celular no momento em que encontrasse a minha cama vazia, mas, novamente, talvez ela estivesse com raiva pela minha segunda desobediência imprudente em menos de uma semana e isso talvez tenha tirado a sua voz.


— Bem, isso foi emocionante, — disse a Scott, com minha voz pálida.


Ele bateu a mão no volante.


— Trinta segundos mais. Isso é tudo que eu precisava. Se eu não tivesse deixado a câmera cair, teríamos fotos do armazém. — Ele balançou a cabeça em descrença.


Eu estava prestes a dizer-lhe que se ele tivesse pensando em voltar, ele deveria encontrar um outro companheiro, quando ele disse sobriamente:


— O guarda deu uma boa olhada em mim, ele vai dizer a Hank. Mesmo que não tenha visto o meu rosto, ele poderia ter visto a minha marca. Hank vai saber que era eu. Ele vai enviar uma equipe para revistar a área.


Seus olhos encontraram os meus.


— Ouvi rumores de Nephilins sendo trancados em prisões reforçadas. Câmaras subterrâneas na floresta, ou abaixo dos edifícios. Você não pode matar um Nephil, mas pode torturá-lo. Vou ter que ficar quieto por um tempo.


— Que marca?


Scott esticou o colarinho da camisa para baixo, revelando um pequeno círculo de pele que tinha sido marcado a ferro com a marca de um punho fechado idêntico ao de seu anel. A pele havia se curado, mas eu só podia imaginar como deve ter sido doloroso.


— A marca da Mão Negra. Foi assim que ele forçou-me a entrar em seu exército. O lado bom, ele não foi inteligente o suficiente para incorporar um dispositivo de rastreamento.


Eu não estava com vontade de piada, e não correspondi ai seu meio sorriso.


— Você acha que o guarda viu a sua marca?


— Não posso dizer.


— Você acha que ele me viu?


Scott balançou a cabeça.


— Não podíamos ver nada através dos faróis. Eu só sabia que era você, porque reconheci o carro.


Isto deveria ter me feito respirar mais fácil, mas eu estava tão angustiada, que um suspiro de alívio estava fora de questão.


— Hank pode aparecer com a sua mãe a qualquer minuto. — Scott apontou o polegar para a estrada. — Eu tenho que ir. Vou me manter de molho por algumas semanas. Esperemos que o guarda não viu a minha marca. Esperemos que ele pense que eu sou um bandido comum.


— De qualquer forma, ele sabe que você é Nephilim. Da última vez que verifiquei, os seres humanos não saltariam edifícios. Quando Hank descobrir, não acho que ele vai achar isso como uma coincidência.


— Mais uma razão para recuar. Se eu desaparecer de vista, Hank poderia pensar que eu fiquei com medo e sai da cidade. Quando esquecer e deixar para lá, vou encontrá-lo. Vamos elaborar um plano diferente e derrubá-lo por um novo ângulo.


Senti minha paciência retalhar.


— E eu? Você é o único que colocou essa ideia na minha cabeça. Você não pode parar agora. Ele está namorando a minha mãe. Não entendo essa luxúria. Se ele estava envolvido no meu sequestro, quero que ele pague. Se está planejando coisas ainda piores, quero que ele pare. Não em algumas semanas ou meses, mas agora.


— E quem é que vai se livrar dele? — Sua voz era suave, mas não havia uma firmeza subjacente. — A polícia? Ele tem metade deles em sua folha de pagamento. E a outra metade ele poderia fazer seus truques de mente. Escuta-me, Nora. Nosso plano é desmontar isso. Temos que deixar a poeira baixar e fazer a Mão Negra achar que está no comando novamente. Então vamos reagrupar e tentar um ataque diferente quando ele não estiver esperando por isso.


— Ele está no comando. Não é uma coincidência que de repente namore a minha mãe. Ela não é sua prioridade sobre construção de um exército Nephilim. Cheshvan começa no próximo mês, em outubro. Então, por que ela, por que agora? Como ela se encaixa em seus planos? Eu tenho que descobrir isso antes que seja tarde demais!


Scott puxou sua orelha, irritado.


— Eu não devia ter lhe contado nada. Você vai desmoronar. A Mão Negra vai desconfiar a um quilômetro de distância. Você vai falar. Vai dizer a ele sobre mim e sobre a caverna.


— Não se preocupe comigo, — eu agarrei. Sai do carro e dei-lhe um beijo de despedida antes de bater a porta. — Esconda-se, tudo bem. Mas você não é aquele cuja mãe está apaixonada por aquele monstro a cada dia mais. Estou indo para derrubá-lo, com ou sem você.


Claro, eu não tinha ideia de como. Hank tinha incorporado a si mesmo tão profundamente nesta cidade, ele estava em seu núcleo. Tinha amigos, aliados e colaboradores. Ele tinha dinheiro, recursos e seu próprio exército particular. O mais preocupante de tudo, ele tinha a minha mãe em seu punho cerrado.


***


Dois dias se passaram com pouco emoção. Fiel à sua palavra, Scott desapareceu. Em retrospecto, eu me arrependi de discutir com ele. Ele estava fazendo o que tinha que fazer, e eu não podia culpá-lo por isso. Eu o tinha acusado de pular fora, mas esse não era o caso. Ele sabia quando avançar e quando recuar. Era mais esperto do que eu tinha lhe dado crédito. E paciente.


E então lá fui eu. Eu não gostava de Hank Millar, confiar nele, menos ainda, e quanto mais cedo eu descobrisse seu jogo final, melhor. Cheshvan estava pendurado como uma negra nuvem no fundo dos meus pensamentos, um lembrete constante de que Hank estava planejando algo. Eu não tinha prova suficiente de que a minha mãe fazia parte desse plano, mas havia bandeiras vermelhas. Dado tudo que Hank estava tentando realizar antes de Cheshvan, incluindo o treinamento de todo um exército Nephilim para conseguir a posse de seus corpos de volta dos anjos caídos, por que ele estava dedicando tanto tempo a minha mãe? Por que ele precisa da sua confiança? Por que ele precisa dela neste período?


Foi enquanto eu estava sentada na aula de história, ouvindo parcialmente o meu professor descrever os eventos que levaram à Reforma Protestante Inglesa, que uma lâmpada brilhou. Hank sabia de Scott. Por que não pensei nisso antes? Se Hank suspeita de que foi Scott o Nephil responsável pela invasão em torno de sua propriedade há duas noites atrás, ele sabia que Scott não correria o risco de uma segunda passagem, logo após ser pego. Na verdade, provavelmente Hank assumiu que Scott tinha ido direto se esconder, o que ele tinha mesmo. Nunca em um milhão de anos, Hank esperaria outro invasor esta noite. Nunca em um milhão de anos...


A noite veio e passou. Antes das dez minha mãe me deu um beijo de boa noite e retirou-se para seu quarto. Uma hora mais tarde a sua luz apagou. Esperei um minuto extra ou dois para ter certeza, e depois me joguei para fora do meu cobertor. Completamente vestida. Peguei uma mochila debaixo da minha cama com uma lanterna, uma câmera, e as chaves do meu carro.


Quando empurrei o Volkswagen silenciosamente para baixo Hawthorne Lane, eu interiormente agradeci Scott por me comprar de um veículo leve. Eu nunca poderia ter feito isso com uma caminhonete. Não parei até que estivesse longe o suficiente a partir da esquina, e longe do alcance de audição da minha mãe, quando liguei o motor.


Vinte minutos depois, estacionei o Volkswagen a poucos quarteirões de onde Scott tinha deixado seu carro há duas noites atrás. O cenário não tinha mudado. Mesmos edifícios. A rua no mesmo mau estado. Na distância, um trem soprou um apito desamparado. Desde que Hank estava guardando o edifício, eu descartei a ideia de chegar perto dele. Eu tinha que encontrar outra maneira de olhar para dentro. Uma ideia me impressionou. Se havia uma coisa que eu poderia usar a meu favor, era a construção dos edifícios, construídos um ao lado do outro. Eu poderia provavelmente olhar dentro do edifício de Hank do outro diretamente atrás dele.


Cumprindo a rota que tinha tomado com Scott, corri mais perto do edifício de Hank.


Agachada nas sombras, eu me preparei para a minha primeira tentativa na vigilância. Percebi que a escada de incêndio tinha sido prontamente removida. Hank estava sendo cuidadoso, então. Havia jornais frescos que cobriam as janelas do terceiro andar, mas quem tinha começado o trabalho não tinha feito até o quarto andar ainda. A cada dez minutos, como um relógio, um guarda saia do prédio e rondava o perímetro.


Convencida de que eu tinha informação suficiente para seguir em frente, voltei no quarteirão, saindo de perto do prédio que apoiava o de Hank. Assim que o guarda terminou a sua ronda e retirou-se para dentro do edifício de Hank, eu corri em aberto. Só que desta vez, ao invés de me esconder no beco atrás do edifício do Hank, eu escondi um beco para baixo.


Em pé em cima de uma lixeira derrubada, puxei a escada de incêndio até ao nível do chão. Eu tinha medo de altura, mas não ia deixar que o medo atrapalhasse minha maneira de descobrir o que Hank estava escondendo. Tomando algumas respirações rasas, subi para o primeiro pouso. Eu disse a mim mesma para não olhar para baixo, mas a tentação era muito forte. Meus olhos varreram o beco abaixo, via através das treliças de ferro da escada de incêndio.


Meu estômago ficou apertado e minha visão turva. Subi para o segundo nível. Até o terceiro. Um pouco enjoada, tentei as janelas. As primeiras estavam trancadas, mas finalmente arrombei uma solta, e abri com um gemido agudo. Câmera na mão, eu entrei pela janela.


Eu tinha acabado de chegar a um galpão cheio por dentro quando a luz me cegou. Eu joguei meus braços por cima dos meus olhos. Todo ao redor, eu ouvi os sons dos corpos mexendo.


Quando eu abri os olhos novamente, vi fileiras de camas. Corpos adormecidos em cada uma.


Todos do sexo masculino, todos excepcionalmente altos.


Nephilins.


Antes que eu pudesse formar um pensamento sequer, um braço enganchou na minha cintura por trás.


— Mexa-se! — A voz baixa ordenou, puxando-me de volta para a janela eu tinha passado. Tirando meu torpor, senti o par de braços fortes me arrastar de volta através da janela e sobre a escada de incêndio.


Christopher me deu um olhar apressado, seus olhos cheios de agravamento. Sem dizer nada, ele me empurrou em direção ao degraus. À medida que descemos a escada de incêndio, os gritos ecoaram pela frente do edifício. A qualquer momento, nós estaríamos encurralados.


Fazendo um som impaciente, Christopher me pegou em seus braços, me segurando apertado contra ele.


— Faça o que fizer, não solte.


Eu mal tinha me fixado e já estávamos voando. Diretamente para baixo. Sem se preocupar em usar a escada de incêndio, Christopher saltou sobre os trilhos. O ar rasgou por nós quando a gravidade puxou-nos para o beco abaixo. Tinha acabado antes que eu pudesse gritar, meu corpo sacudindo com o impacto da aterrissagem, e foi assim que eu fiquei em meus próprios pés.


Christopher agarrou minha mão e puxou-me para a rua.


— Estou estacionado a três quarteirões de distância.


Nós viramos a esquina, corremos um quarteirão, passamos por um beco. À frente, estacionado na calçada, eu vi o Tahoe branco. Christopher destravou as portas, e nos arremessou para dentro.


Christopher dirigia rápido e forte, com os pneus cantando em cada curva, até que ele colocou algumas milhas entre nós e os Nephilim. Por fim, ele estacionou o Tahoe em um posto de gasolina no meio do caminho entre Coldwater e Portland. Uma placa de fechado pendurado na janela, com apenas alguns luzes acesas dentro.


Christopher desligou o motor.


— O que você estava fazendo lá atrás? — Seu volume era baixo, seu tom furioso.


— Subindo a escada de incêndio, o que lhe pareceu? — Eu atirei para trás. Minhas calças estavam rasgadas, meus joelhos foram arrastados, minhas mãos estavam raspadas, e ficar com raiva era a única maneira de me impedir de irromper em lágrimas.


— Bem, parabéns, você subiu. E quase conseguiu se matar. Não me diga que estava lá por acaso. Ninguém anda naquele bairro depois de escurecer. E que era uma casa Nephilim segura que você invadiu, por isso novamente, não estou comprando de que foi por acidente. Quem lhe disse para ir lá?


Pisquei.


— Uma segura casa Nephilim?


— Você vai se fazer de boba? — Ele balançou a cabeça. — Inacreditável.


— Eu pensei que o prédio estava desocupado. Pensei que o prédio ao lado era o armazém Nephilim.


— Ambos são de propriedade de um Nephil muito poderoso. Um deles é um chamariz e no outro dorme cerca de 400 Nephilins em qualquer noite. Adivinhe em qual você entrou?


Um engodo. Como Hank era inteligente. Péssimo eu não ter pensado nisso há 20 minutos atrás.


Ele teria toda a operação transferida amanhã de manhã, e eu tinha perdido minha única pista.


Pelo menos agora eu sabia que ele estava escondendo. O armazém era o quarto de dormir, pelo menos, de uma parte do seu exército Nephilim.


— Pensei ter lhe dito para parar de procurar problema. Pensei ter lhe dito para tentar ser normal por um tempo, — disse Christopher.


— Normal não durou muito tempo. Logo após a última vez que vi você, esbarrei com um velho amigo. Um amigo Nephil da minha idade. — Eu tinha deixado as palavras voarem para fora sem pensar, mas eu não via o mal em dizer a Christopher sobre Scott. Afinal, Christopher tinha tomado meu lado quando discuti com Gabe para liberar BJ, então ele não poderia odiar o Nephilim como da forma que claramente Gabe odiava.


Os olhos de Christopher endureceram.


— O amigo Nephil?


— Eu não tenho que responder isso.


— Esqueça. Eu já sei. O único Nephil que você seria ingênua o suficiente para chamar um amigo é Scott Parnell.


Eu não era rápida o suficiente para esconder a minha surpresa.


— Você conhece Scott?


Christopher não respondeu. Mas eu poderia dizer que pelo olhar, calmo e assassino em seus olhos que ele não gostava muito de Scott.


— Onde ele mora? — Perguntou.


Pensei na caverna, e como eu tinha prometido a Scott eu não contaria a ninguém.


— Ele... não me disse. Me encontrei com ele quando estava correndo. Foi uma breve conversa. Nós nem sequer tivemos tempo para trocar números de telefone.


— Onde você estava correndo?


— Downtown, — menti facilmente. — Ele saiu de um restaurante quando eu estava passando e me reconheceu, e nós conversamos por um minuto.


— Você está mentindo. Scott não ficaria a céu aberto assim, não quando o Mão Negra tinha um preço por sua cabeça. Estou apostando que você o viu em algum lugar mais remoto. Nos bosques de sua casa? — Ele adivinhou.


— Como você sabe onde eu moro? — Perguntei, nervosa.


— Você tem um Nephil indigno de confiança ao seu redor. Se vai se preocupar com algo, se preocupe com isso.


— Indigno de confiança? Me contou sobre Nephilins e anjos caídos, o que é mais do que eu posso dizer sobre você! — Com toda minha frieza. Eu não quero falar sobre Scott. Eu queria falar sobre nós e a força de Christopher para abrir em nossa conexão no passado. Eu tinha fantasiando sobre vê-lo por dias, e agora que eu tinha o que queria, eu não estava disposta a deixá-lo escapar novamente. Eu precisava saber o que ele tinha sido para mim.


— E o que ele te disse? Que ele é a vítima? Que os anjos caídos são os maus? Ele pode culpar anjos caídos pela existência de sua raça, mas ele não é uma vítima e ele não é inofensivo. Se ele está de volta, é porque precisa de algo de você. Todo o resto é um pretexto.


— Engraçado você dizer isso, já que ele não me pediu um único favor. Até agora, tem sido tudo sobre mim. Ele está tentando me ajudar a recuperar a minha memória de volta. Não fique tão surpreso. Só porque você é um idiota egoísta não significa que o resto do mundo também é. Depois de lançar uma luz sobre Nephilins e anjos caídos, ele me disse que Hank Millar está construindo um exército Nephilim. Talvez esse nome não signifique nada para você, mas isso significa muito para mim, já que Hank está namorando minha mãe.


A carranca desapareceu de seu rosto.


— O que você acabou de dizer? — Ele perguntou com uma voz erdadeiramente ameaçadora.


— Eu chamei você de idiota egoísta, e eu quis dizer cada palavra.


Ele estreitou o olhar além da janela, claramente pensando, e eu tive a nítida impressão de que tinha encontrado algo de importante no que eu disse. Um músculo em sua mandíbula estava cerrado, um olhar sombrio e assustador trazendo uma vantagem fria para seus olhos. Mesmo de onde eu me sentei, senti a contração de seu corpo, uma corrente de subjacentes emoções e nada disso de boa flexão sob sua pele.


— Para quantas pessoas você contou sobre mim? — Perguntou.


— O que faz você pensar que eu contasse a alguém sobre você?


Seus olhos me prenderam no lugar.


— Sua mãe sabe? — Eu iria dar outro comentário sarcástico, mas estava muito cansada para isso.


— Eu posso ter mencionado o seu nome, mas ela não o reconheceu. Então, estamos de volta à estaca zero. Como conheci você, Christopher?


— Posso pedir a você para fazer algo por mim, você ouviria? — Quando ele teve a minha atenção, ele continuou, — Eu vou te levar pra casa. Tente esquecer que hoje à noite aconteceu. Tente agir normal, especialmente em torno de Hank. Não mencione o meu nome.


Por meio de uma resposta, eu atirei-lhe um olhar negro e girei para fora do Tahoe. Ele seguiu o exemplo, vindo para o meu lado.


— Que tipo de resposta é essa? — Perguntou ele, mas sua voz não era tão rude.


Fui para longe do Tahoe, no caso de ele pensar que poderia usar a força para obrigar-me de volta para o carro.


— Eu não estou indo para casa. Ainda não. Desde a noite que você me salvou de Gabe, eu estive pensando em todas as maneiras em que eu poderia te encontrar de novo. Passei tempo demais especulando como você me conheceu antes, como me conheceu por inteiro. Eu não posso nem me lembrar de você ou de qualquer outra coisa dos cinco meses que se passaram, mas ainda posso sentir, Christopher. E quando eu o vi pela primeira vez na outra noite,  senti algo que nunca tinha sentido antes. Eu não podia olhar para você e respirar ao mesmo tempo. O que significa isso? Por que você não quer que eu me lembre de você? Que você estava comigo?


Diante disso, eu parei de andar e me virei para enfrentá-lo. Seus olhos estavam dilatados para o preto total, e eu suspeitei de todos os tipos de emoção que se escondiam lá. Pesar, tormento, cautela.


— Na outra noite, por que você me chamou de anjo? — Perguntei.


— Eu estava pensando de uma forma geral, tenho que te levar pra casa agora, — disse ele calmamente.


— Mas?


— Mas eu estou tentado fazer algo de que provavelmente vou me arrepender.


— Dizer-me a verdade. — Eu esperava.


Aqueles olhos negros pousaram sobre mim.


— Primeiro eu preciso para tirá-la das ruas. Os homens de Hank não podem estar muito longe.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05

    fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.

  • Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36

    estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45

    ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38

    posta mais

  • juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51

    como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!

  • juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59

    dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !

  • juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13

    Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando

  • juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59

    A porra fico seria agora!

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32

    marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44

    eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados


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