Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy
Conforme Christopher dirigia, eu inclinei minha cabeça contra a janela, ficando quieta.
Ele se manteve entre as estradas laterais e a estrada principal, mas eu tinha uma ideia de onde estávamos.
Outras poucas voltas, e eu sabia exatamente onde estávamos. A entrada para o parque de diversões de Delfos surgia à frente, imponente e esquelético. Christopher estacionava em um lote vago.
Quatro horas atrás, ele teria tido sorte se conseguisse encontrar esse lugar aberto.
— O que estamos fazendo aqui? — Perguntei, sentando-me reto.
Ele desligou o motor, arqueando uma sobrancelha escura.
— Você disse que queria falar.
— Sim, mas este lugar está... Vazio.
Um sorriso duro tocou-lhe a boca.
— Ainda não sabe se pode confiar em mim? Quanto ao porque Delfic, pode me chamar de sentimental.
Se era pra eu ter pego o que isso significava, eu não peguei. Eu o segui até os portões, observando-o subir sobre eles com facilidade. Do outro lado, ele empurrou o portão aberto apenas o suficiente para permitir-me entrar.
— Podemos ir para a cadeia por isso? — Eu perguntei, sabendo que era uma pergunta estúpida. Se fôssemos apanhados, como não iríamos?
Mas porque Christopher parecia que sabia o que estava fazendo, eu o segui. Acima do poste de luz, uma montanha-russa se erguia sobre o parque. Uma imagem ardeu em toda a minha mente, me travando momentaneamente. Eu me vi sendo arremessada para fora dos trilhos em uma queda livre. Engoli, joguei imagem pra fora, imaginando que tivesse a ver com meu terror por alturas.
Eu estava ficando mais desconfortável a cada minuto. Só porque Christopher tinha salvado a minha pele três vezes não significava que era uma boa ideia ficar sozinha com ele.
Eu achava que eu tinha sido traga aqui com a ideia de obter respostas. Jev tinha prometido que iria falar, e a tentação foi muito atraente para resistir.
Por fim Christopher desacelerou, desviando da passarela e parando antes de um galpão de manutenção em ruínas. O lugar estava ofuscado pela montanha-russa de um lado e uma roda gigante girando pelo outro.
— O que tem no galpão? — Eu perguntei.
— Casa.
Casa? Ou ele tinha um senso de humor, ou ele estava redefinindo uma vida simples.
— Glamuroso.
Um sorriso astuto rastejou a boca.
— Eu sacrifiquei estilo para ter segurança.
Eu olhei para a pintura desgastada, o toldo inclinado, e um papel fino de construção.
— Segurança? Eu poderia derrubar a porta.
— Segurança dos arcanjos.
Com esta palavra, eu senti um golpe de pânico. Lembrei-me de minha última alucinação. `Me ajude a encontrar um colar de arcanjo`, Hank tinha dito. A coincidência formigava desagradavelmente sob a minha pele.
Inserindo sua chave, Christopher abriu a porta do galpão e segurou-a para mim.
— Quando eu poderei saber mais sobre os arcanjos? — Perguntei.
Eu soava superficial, mas os nervos estavam fazendo meu estômago em pedaços. Quantos anjos diferentes teriam ido lá?
— Tudo que você precisa saber agora, é que eles não estão do nosso lado.
Eu li mais profundamente em seu tom.
— Mas eles poderiam ficar, mais tarde?
— Eu sou um otimista.
Passei por cima do limite, pensando que o galpão tinha que ser algo mais do que parecia à primeira vista. Se as paredes fossem poupadas por um vento tempestuoso, eu ficaria espantada.
O assoalho rangeu sob o meu peso, e eu respirava um cheiro de ar velho. O galpão era pequeno - cerca de quinze por 10 pés. Sem janelas. O espaço caiu em total escuridão quando Christopher fechou a porta atrás de nós.
— Você mora aqui? — Perguntei, só para ter certeza.
— Isto é mais como uma antecâmara.
Antes que eu pudesse perguntar o que aquilo significava, ouvi-o cruzar o galpão. Havia a gemido baixo de uma porta abrindo. Quando ele falou novamente, sua voz era muito inferior ao chão.
— Dê-me sua mão.
Eu me atrapalhei, atravessando a escuridão, até que senti ele agarrando minha mão. Parecia que ele estava de pé abaixo de mim, em uma área rebaixada. Suas mãos se moveram para minha cintura. Ele levantou-me...
Em um espaço embaixo do galpão. Ficamos cara a cara na escuridão. Senti a sua respiração, baixa e estável. Minha própria respiração foi menos regular. Onde ele estava me levando?
— Que lugar é esse? — Sussurrei.
— Há um labirinto de túneis sob o parque. Camadas e mais camadas de labirintos. Anos atrás, anjos caídos não se misturavam com seres humanos. Eles se separaram, vivendo aqui na costa, entrando em vilas e aldeias apenas durante Cheshvan para possuir os corpos seus vassalos Nephilim. Umas férias de duas semanas, e essas cidades eram como os seus resorts. Eles faziam o que queriam. Pegavam o que queriam. Enchiam os bolsos com o dinheiro de seus vassalos. Estes penhascos à beira-mar eram remotos, mas anjos caídos construíram suas cidades subterrâneas como uma precaução. Eles sabiam que as coisas ao longo do tempo iriam mudar. E elas mudaram. Humanos cresceram em número. A fronteira entre o território de anjos caídos e humanos estava turva. Anjos caídos construíram Delphic em cima de sua cidade para escondê-la. Quando eles abriram o parque de diversões, eles usaram a receita para se sustentar.
Sua voz era tão medida, de forma constante, eu não sabia como se sentia sobre o que ele me dizia. Em troca, eu não sabia o que dizer. Era como ouvir um conto de fadas escuro, tarde da noite, com os olhos pesados. Durante todo o tempo eu me senti como se estivesse num sonho, vibrando, entrando e saindo de foco, ainda sim muito real. Eu sabia que Christopher estava dizendo a verdade, não porque sua história de anjos caídos e Nephilim correspondência com a de Scott, mas porque cada última palavra me agitava, sacudindo fragmentos soltos da memória que eu pensava havia perdido para sempre.
— Eu quase te trouxe aqui uma vez, — disse Christopher. — O Nephil, cuja casa segura você invadiu hoje, interferiu.
Eu não tinha de ser honesta com Christopher, mas resolvi assumir o risco.
— Eu sei que Hank Millar é o Nephil de quem você está falando. Ele é a razão pela qual fui para a casa segura esta noite. Eu queria saber o que ele estava escondendo lá dentro. Scott me disse que se conseguíssemos bastante sujeira sobre ele, poderíamos descobrir o que ele está planejando e elaborar uma maneira de derrubá-lo.
Algo que eu interpretei como pena atravessou os olhos de Christopher.
— Hank não é um Nephil comum, Dulce.
— Eu sei. Scott me disse que ele está construindo um exército. Ele quer derrubar anjos caídos para que não possam mais possuir corpos Nephilim. Eu sei que ele é poderoso e tem conexões. O que eu não entendo é como você está envolvido. Por que você estava hoje à noite na casa segura?
Christopher não disse nada por um momento.
— Hank e eu temos um acordo de negócios. Não é incomum eu fazer-lhe uma visita. — Ele estava sendo deliberadamente vago. Eu não sabia se mesmo depois de meu gesto de honestidade, porque ele não estava disposto a ser aberto comigo, ou se ele estava tentando me proteger. Ele soltou um longo suspiro.
— Precisamos conversar.
Ele pegou meu cotovelo, levando-me mais fundo na escuridão debaixo do galpão. Nós nos movemos para baixo, torcendo por corredores e nas curvas.
Na última Christopher desacelerou, abriu uma porta, e pegou algo do chão.
Um fósforo se acendeu, e ele segurou-o contra o pavio de uma vela.
— Bem-vinda a minha casa.
Comparada com a escuridão, a luz das velas era surpreendentemente brilhante. Ficamos na porta de um hall de entrada em granito preto, que levou a uma vasta sala, também esculpida em granito preto. Tapetes de seda em tons cromáticos da Marinha, cinza e pretos decorando o chão. A mobília era escassa, mas o pouco que Christopher tinha era elegante e contemporâneo, com linhas limpas e apelo artístico.
— Uau, — eu disse.
— Eu não trago muitas pessoas para cá. Não é algo que eu quero compartilhar com todos. Eu gosto de privacidade e isolamento.
Ele definitivamente tinha ambos, pensei, olhando em volta do estúdio. Sob a luz de velas, as paredes de granito e o chão brilhavam como se salpicado com diamantes.
Como eu continuei minha exploração lenta, Christopher andou pelo local, acendendo velas.
— Cozinha para a esquerda, — disse ele. — Quarto na parte de trás.
Joguei um olhar tímido acima do meu ombro.
— Por que, Christopher, você está flertando comigo?
Ele ficou me olhando com olhos escuros.
— Estou começando a me perguntar se você está tentando me distrair da nossa conversa anterior. — Eu trilhei meu dedo sobre um pedaço de relíquia de família na sala, um espelho prateado de corpo inteiro que parecia vindo de um castelo francês. Minha mãe ficaria verdadeiramente impressionada.
Christopher caiu em um sofá de couro francês preto, abrindo os braços ao longo das costas.
— Eu não sou a distração na sala.
— Oh? E o que isso pode significar?
Senti seus olhos me devorando enquanto eu andava pela sala. Ele avaliou-me dos pés à cabeça, sem pestanejar, e uma dor quente passou por mim. Um beijo teria sido menos íntimo.
Empurrando para baixo o calor que seu olhar despertou dentro de mim, eu parei em frente a uma pintura a óleo de tirar o fôlego. As cores eram tão vivas, os detalhes tão violentos.
— A queda de Phaeton, — ele me informou. — O deus Grego do Sol Helios teve um filho, Phaeton, com uma mulher mortal. Todos os dias Helios conduzia uma carruagem através do céu. Phaeton enganou seu pai a deixá-lo dirigir a carruagem, mesmo que Phaeton não fosse suficientemente forte ou habilidoso para lidar com os cavalos. Como esperado, os cavalos selvagens correram e cairam para a Terra, queimando tudo em seu caminho. — Esperou, atraindo meus olhos para ele. — Certamente você está ciente do efeito que você tem em mim.
— Agora você está me provocando.
— Eu gosto de provocá-la, é verdade. Mas há algumas coisas sobre as quais eu nunca faria piada. — Todo o divertimento o deixou, e seus olhos ficaram sérios. Presa no olhar Christopher, eu aceitei o que tinha sido tão claramente definido antes de mim. Ele era um anjo caído. O poder que emanava dele era diferente do que eu senti ao redor de Scott. Mais forte e mais nítido. Mesmo agora, o ar chicoteado com energia. Cada molécula do meu corpo era ultra-sensível à sua presença, consciente de seus movimentos.
— Eu sei que você é um anjo caído, — eu disse. — Eu sei que você força os Nephilim a fazer um juramento de fidelidade. Você possui seus corpos. Nessa guerra que está acontecendo, você está do lado oposto de Scott. Não admira que você não goste dele.
— Você está se lembrando.
— Não o suficiente. Se você é um anjo caído, por que faz negócios com Hank, um Nephil? Não era suposto que vocês fossem inimigos mortais? — Soei mais afiada do que eu pretendia, eu não tinha certeza de como me sentir sobre a ideia de Christopher como um anjo caído. Um cara mau. Para manter esta revelação me mantive sobre as bordas, lembrei-me que certa vez, eu já havia descoberto isso tudo. Se eu consegui lidar com isso no passado, eu poderia lidar com isso agora.
Mais uma vez, pena passou pela sua expressão.
— Sobre Hank... — Ele arrastou suas mãos pelo rosto.
— O que tem ele? — Eu olhei para ele, tentando descobrir o que ele estava tendo tanta dificuldade em me dizer. Suas feições carregando tal profunda simpatia, que eu automaticamente enrijeci, me preparando para o pior.
Christopher levantou-se, caminhou até a parede, inclinando um braço contra ele. Suas mangas foram empurradas para os cotovelos, a cabeça baixa.
— Eu quero saber tudo, — eu disse a ele. — Começando com você. Eu quero lembrar de nós. Como nos encontramos? O que nós significávamos um para o outro? Depois disso, quero que você me diga tudo sobre Hank. Mesmo que esteja preocupado se vou ou não gostar do que você tem a dizer. Ajude-me a lembrar. Não posso continuar assim. Não posso seguir em frente até que eu saiba que eu deixei para trás. Não tenho medo de Hank, — acrescentei.
— Eu tenho medo do que ele é capaz. Ele não estabelece uma linha. Ele leva na medida em que ele pode. O pior de tudo, não se pode confiar nele. Com qualquer coisa. — Ele hesitou. — Eu vou confessar tudo. Vou contar-lhe tudo, mas só porque Hank me enganou. Você não deveria estar nisso. Fiz tudo que podia para deixá-la fora. Hank me deu sua palavra que ele ia ficar longe de você. Imagine minha surpresa, então, quando me disse mais cedo nesta noite que ele está colocando o as mãos sobre sua mãe. Se ele está de volta em sua vida, é porque está tramando algo. O que significa que você não está segura, estamos de volta à estaca zero, e saber de tudo não vai mais te colocar em perigo.
Meu pulso martelou em minhas veias, meu alarme correndo mais profundo do que um osso. Hank. Assim como eu suspeitava, tudo levava de volta para ele.
— Ajude-me a lembrar, Christopher.
— É isso que você quer? — Ele procurou meu rosto com a necessidade de saber que eu tinha certeza.
— Sim, — eu disse, soando mais corajosa do que eu me sentia.
Christopher abaixou-se na borda do sofá. Ele desabotoou a camisa com cuidado. Embora eu estivesse surpresa o instinto me disse para ter paciência. Apoiando os cotovelos sobre os joelhos, Christopher abaixou a cabeça entre os ombros nus. Todos os músculos do seu corpo estavam rígidos. Por um momento, ele parecia Phaeton, cada nervo acentuado. Eu dei um passo mais perto, depois dois.
À luz das velas tremeluziam através de seu corpo.
Eu respirei fundo. Duas faixas irregulares de carne rasgada marcavam suas costas de uma forma impecável. As feridas estavam em carne viva e vermelhas, e meu estômago deu um nó. Eu não poderia imaginar a dor que ele sentia por dentro. Eu não poderia imaginar o que tinha acontecido para criar tal corte brutal.
— Toque-as, — disse Christopher, olhando para mim com o nervosismo subindo à superfície dos ilegíveis olhos pretos. — Concentre-se no que você quer saber.
— Eu... não entendo.
— Na noite que te levei pra longe da 7-Eleven, você rasgou minha camisa e tocou minhas cicatrizes de asas. Você viu uma das minhas memórias.
Pisquei. Não foi uma alucinação? Hank, Christopher, a menina enjaulada, eram uma memória de Christopher?
Qualquer dúvida que estava pairando ao redor desapareceu. Cicatrizes de asas. É claro. Porque ele era um anjo caído. E mesmo que eu não soubesse da física por trás disso, quando toquei suas cicatrizes, vi coisas que ninguém mais poderia saber. Exceto Christopher. Eu finalmente tinha o que eu queria, uma janela para o passado, e o medo ameaçou levar vantagem sobre mim.
— Eu devo avisá-la que se entrar em uma memória que inclui você, as coisas vão ficar complicadas, — disse ele. — Você pode ver duas de si mesma. Você e minha memória de você poderiam estar lá ao mesmo tempo, e você seria forçada a assistir aos eventos como um espectador invisível. O outro cenário é que você vai ser transferida para dentro da sua versão da memória. Significa que você pode experimentar a minha memória a partir do seu próprio ponto de vista. Você será a única versão de si mesmo na memória. Já ouvi falar de ambos acontecendo, mas o primeiro é mais comum.
Minhas mãos tremiam.
— Estou com medo.
— Vou te dar cinco minutos. Se você não voltar, vou puxar a sua mão fora de minhas cicatrizes. Isso vai quebrar a ligação.
Mordi o lábio. Esta é sua chance, eu disse a mim mesmo. Não fuja, não quando você chegou até aqui. A verdade é assustadora, mas não saber é incapacitante. Você de todas as pessoas entende isso.
— Dê-me meia hora, — eu disse a Christopher com firmeza.
Então limpei minha mente, tentando acalmar meus pensamentos acelerados. Eu não tinha que entender tudo agora. Eu só tinha que dar um salto de fé. Parei minha mão na metade do caminho. Apertei meus olhos fechados, reunindo coragem. Fiquei grata quando a mão christopher se fechou sobre a minha, guiando-me no resto do caminho.
Prévia do próximo capítulo
Meu primeiro pensamento consciente foi ter sido pregada para baixo. Não. Por dentro. Trancada em estreito caixão. Em uma rede. Indefesa e comandada por um outro corpo. Um corpo que parecia ser o meu próprio, mesmas mãos, mesmo cabelo, idênticos até ao mais ínfimo pormenor, mas que eu não tinha controle. Um fantasma em u ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 75
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Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05
fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.
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Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36
estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.
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juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45
ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final
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juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38
posta mais
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juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51
como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!
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juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59
dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !
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juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13
Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando
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juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59
A porra fico seria agora!
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juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32
marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria
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juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44
eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados