Fanfics Brasil - Capitulo Extra Finale (Adaptada)

Fanfic: Finale (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo Extra

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O verdadeiro primeiro encontro de Ucker e Dulce... Do ponto de vista de Ucker!


 


Ucker balançou sua cadeira para trás sobre duas pernas, esticou os braços, e dobrou-os atrás de seu pescoço. Seu olhar estava pregado na porta que levava para dentro do Bistrô de Enzo. Ele havia pedido por uma mesa na parte de trás, em um canto sombrio aonde a luz não chegava a atingir. Uma vela tremulava em cada mesa, mas Ucker tinha apagado a sua entre os dedos assim que tinha se sentado. No outro lado da mesa, Rixon estava esparramado na cadeira, olhos traçando o teto em tédio exagerado.


— Eu vou esperar por você até eu ficar azul, — Rixon cantou em um murmúrio. — Não há nada mais que um homem possa fazer. Você bebeu com os demônios diretamente, — ele interrompeu e, arqueando uma sobrancelha sugestivo, apontou sob seus pés — o inferno. Eles quase ganharam quase por bem.


Ucker sorriu


— Se aquecendo para a sua audição do American Idol?


Rixon chutou por baixo da mesa.


— Quando você vai me dizer o que está fazendo?


Uma garçonete passou, deixando dois cafés. Patch tomou um gole.


— Até?


— Temos vindo aqui no Enzo, é isso? A cada noite de quinta por volta das oito. Cinco semanas consecutivas. E você pensou que eu não percebi.


— Quatro semanas.


Rixon rolou os olhos de forma teatral.


— O rapazinho sabe contar.


— Eles têm um bom café.


— Certo, então. Aí está o problema, você não pode prová-lo, — Rixon apontou. — Passando para a mentira número dois, então?


— Eu gosto da atmosfera.


Os olhos irritados de Rixon se espantaram.


— Toda garota neste lugar tem menos de vinte. O que você diz de procuramos alguns passarinhos um pouco mais perto de nossa época... 700, pelo menos.


— Eu não estou aqui por causa de garotas. — Apenas uma delas. Seus olhos foram para seu relógio, depois para as portas. A qualquer momento.


— Não está aqui por causa de garotas, — Rixon ecoou. — Não está aqui por causa do jogo, da bebida, da luta. Para todos os efeitos, estamos passando uma noite perfeitamente tranquila em um estabelecimento respeitável. Ou você começou a ouvir o pequeno anjo de cima do seu ombro, ou este injusto cérebro está tramando algum esquema.


— E?


— E eu estou apostando no último. O que eu quero saber é o qual esquema interessante envolve uma boa moça que ainda frequenta a escola? — Perguntou, lançando um olhar maligno sobre o local.


Lá fora, uma silhueta conhecida correu deixando as janelas salpicadas de gotas de chuva. A menina tinha os braços cruzados sobre a cabeça, fazendo um trabalho divertido tentando se proteger da chuva. Ela correu para dentro, segurando a porta para permitir sua companheira loira se espremer pra dentro antes que ele se fechasse. Elas pararam à entrada por um momento, sacudindo a chuva e batendo os pés secando-os.


Rixon ainda estava bisbilhotando por respostas, mas Ucker tinha o deixado de lado. Ele estava imensamente consciente da menor das duas meninas, uma ruiva magra com ombros retos e um queixo que segurava ligeiramente levantado num gesto que poderia ser confundido com vaidade. Ele observou-a tempo suficiente para saber que era outra coisa. Ele brincou com palavras como "cauteloso", "modesto"... "prudente". Ela prendeu seu cabelo em um coque rigoroso, mas alguns pedaços desonestos tinham ficado soltos, e o efeito trouxe a menor curva a sua boca.


Mesmo que ele não tivesse memorizado sua agenda, o preto das calças de boca larga e camiseta que ela parecia envolvida em uma batalha de cabo de guerra, no momento em que iria escorregar de seu ombro e no próximo ela colocava de volta no lugar, teria dito a ele que ela vinha da academia.


Entre a crescente lista de coisas que ele estava descobrindo sobre ela: Ela era uma praticante de exercícios por um bom tempo. Uma vez por semana no máximo. E só quando a loira, com uma dieta em yo-yo, a arrastava junto.


A anfitriã levou as meninas na direção de Ucker. Ucker se curvou, discretamente dobrando seu boné de beisebol para proteger o rosto. A cada duas semanas ele tinha visto a ruiva por todo o restaurante, certificando-se que ela nunca tivesse motivos para olhar o seu caminho.


Ela normalmente se sentava com o queixo apoiado nos dedos entrelaçados, ouvindo atentamente como a loira saiu com caras, dietas milagrosas, rompimentos de celebridades, ou seu horóscopo.


A anfitriã chegou para o lado de repente, fazendo as meninas sentarem a algumas poucas mesas para baixo. Uma sensação escorregadia de ansiedade deslizou por dentro de Patch, e a sensação quase o fez rir. Quando foi a última vez que ele sentiu o nervosismo de menino por ter sido pego em um ato reprovável?


Mas ele tinha que jogar com segurança. Quando ele finalmente se apresentasse para a ruiva, criando a ilusão de encontrá-la pela primeira vez, tinha que parecer aleatório. Só depois que ele a conhecesse por dentro e por fora ele iria bolar uma estratégia para ganhar a confiança dela. Então ia deixa cair o machado proverbial.


Rixon estava errado. O anjo em seu ombro tinha, há muito tempo, sido amarrado e silenciado. Ucker foi conduzido pelo seu próprio bem maior, sua bússola moral uma função de utilidade. Ele tinha um plano em tudo, mas o resultado final era sempre o mesmo: para satisfazer seus desejos.


Depois de todo esse tempo, ele estava indo obter um corpo humano. Porque queria, e ele tinha um plano. E o coração desse plano estava a metros de distância, apunhalando sua água gelada com um canudo.


— Eu não sei sobre você, mas estou pensando que precisamos começar mais um ano com uma explosão, — a loira anunciou em voz alta para a ruiva. — Chatice nunca mais. Este ano vai ser épico. Sem barreiras. E nada poderia fazer este ano mais épico do que Lucas Messersmith como meu namorado. Eu já pulei para o meu plano de aqui-está-como-eu-vou-conseguir-ele. Eu furtivamente coloquei meu número de telefone na porta de sua garagem. Tudo o que resta agora é sentar e esperar.


— Por uma ordem judicial? — A ruiva se encheu em um sorriso, iluminando o rosto todo. Claramente que ela não sabia o efeito que isso tinha, Ucker pensou, ou então ela poderia fazer isso mais frequentemente.


— Por que, você não gosta do óbvio? — Argumentou a loira.


— Os pais dele estão indo para sua lista negra. De qualquer modo que você observar isso, sete dígitos em uma porta da garagem não vai ser o melhor para quebrar o gelo.


Ucker não conseguia tirar os olhos de cima dela. Esta semana muito mais do que a última. Chegou a pensar sobre isso, que tinha sido o padrão desde o início. Era inconveniente que ela não se assemelhasse ao muito tempo desaparecido descendente de Chauncey, matar ela o teria trago muito mais prazer.


Ele não sabia o que esperava, mas não isso. Pernas longas, mas um passo cauteloso e reservado. Características prudentes. Uma risada que não era muito alta ou muito mole. Tudo em seu lugar.


Outro quase sorriso rastejou a sua boca. Ele foi apreendido pela vontade de colocar uma fenda nela. Para fazer o seu mundo cuidadosamente construído cair. Uma linha era tudo que seria necessário para fazê-la corar. Ele tinha que apostar dinheiro nisso.


— Talvez da próxima vez escreva algo junto, — a ruiva sugeriu. — `Ei, Lucas, aqui está o meu número`. Funciona para o resto da população.


A loira soltou um suspiro e bateu o punho em seu queixo.


— Isso é bobagem. Lucas Messersmith foi um jogo de dados de qualquer maneira. O que precisamos é definir nossas vistas em outros lugares. Viajar para Portland. Cara, isso faria as orelhas de Marcie queimar. Você e eu saindo com caras da faculdade, enquanto ela é uma modelo de maiôs na JC Penney ouvindo sacanagens e fazendo calouros pré adolescentes babar.


A cadeira de Rixon arrastou para a frente.


— Eu desisto, — disse ele, chamando a atenção de Ucker. — Eu de-sis-to. O que você está querendo?


Ucker tomou outro gole de café.


— Um tempo de qualidade com você.


— Olha, quando você mente pra mim, isso dói, — disse Rixon, limpando uma lágrima imaginária. — Pensei que tínhamos algo especial. Pensei que nosso conjunto de sentenças eternas de condenação fosse nosso laço. Eu sei que você está fazendo alguma coisa, e se eu precisar, vou arrancar isso de você.


— Dê um descanso.


— Eu gostaria. O problema é que eu não sou estúpido.


— Você age como um estúpido.


— Certo. Obrigado por isso. Para sua informação, há uma diferença entre agir como estúpido e ser estúpido.


— É uma linha fina, mas alguém tem que desenhá-la.


Rixon achatou suas mãos na mesa com um baque retumbante.


— O que estamos fazendo aqui, além de tomar uma facada de tédio? E se você não for claro nos próximos três segundos, eu vou cumprir minha ameaça e fazer de você um saco de pancadas e arrancar esse seu sorriso arrogante.


Paciência. Quando eu trazê-lo para cima, é isso que eu estou falando, Ucker falou à mente de seu amigo.


Desenterrando defeitos uns dos outros, não é? Tsk, tsk. Isso não é maneira de acender uma amizade. Quanto a suas falhas, você esqueceu como se divertir. Por que não vamos encontrar um grupo de Nephilim para aterrorizar? Rixon começou a se levantar.


Ucker começou a levantar também, mas a conversa ao longo de três mesas penetrou seu pensamento consciente, momentaneamente desviando sua atenção.


— Por que aqueles dois caras não se parecem com nenhum da escola... aqueles dois caras lá. Uau.


Voz da loira pendurado no ar. Ucker mal teve tempo de olhar para os lados e ver que tanto ela quanto a ruiva tinha os olhos fixados sobre ele, definitiva e plenamente consciente de si, quando Rixon enfiou o punho em sua mandíbula.


A cabeça de Patch virando para o lado, dando-lhe uma imagem direta, da boca da ruiva formando um perfeito e surpreendente O.


— Eu disse que iria arrancar de você, — gargalhou Rixon, esquivando flexivelmente ao redor da mesa.


Ucker estava de pé em um instante.


Rixon o segurou, batendo-o contra a parede e em um quadro. Ele bateu no chão, o vidro se estilhaçando.


A partir de sua visão lateral, Ucker viu a ruiva piscar atordoada em confusão e, se ele não estivesse enganado, o alarde o trouxe certa satisfação... e o incentivou a prosseguir.


Ucker estava pensativo, e o próximo soco de Rixon passou por cima de seu ombro. Com um golpe por cima, Ucker acertou seu punho no lado de baixo do queixo de Rixon. Ele atacou o carne do corpo Rixon, visando repetidamente para as costelas e em torno de seu estômago, mas no momento em que seu amigo deixou cair os braços para proteger a si mesmo, ele passou para sua cabeça. Uma vez, duas vezes. Mais duas vezes. Depois de cinco golpes diretos Rixon cambaleou e capotou com as palmas das mãos para cima.


— Você quer que eu grite pelo meu tio, é isso? — Rixon disse ofegante, vestindo um sorriso que dizia que estava se divertindo, pela primeira vez em toda a noite.


A loira atravessou através das mesas em direção à Rixon. Ela estendeu-lhe o guardanapo, apontando para seu rosto.


— Você tem um pouco de sangue...


— Obrigado, amor. — Rixon levou o guardanapo à boca, depois lançou uma piscadela maliciosa para Ucker. Sua voz caiu facilmente na mente de Ucker.


Disse que queria uma menina mais perto de 700, pois não? Eu quis dizer 700... mais ou menos.


Ucker dirigiu seus olhos sombrio sobre a loira, desejando poder enganar sua mente para que ela voltasse obedientemente para sua mesa, mas Rixon iria perceber algo e começar a fazer perguntas. Ele soltou uma respiração lenta. Vinte e quatro horas a partir de agora, Rixon não lembraria o nome dela. Ela, porém, teria uma atenção um pouco maior. Uma complicação.


— Então me diga, amor, — Rixon demorou para a loira. — Já montou em uma Ducati Streetfighter? Estou com uma estacionada nos fundos.


A loira já estava jogando a alça da bolsa por cima do ombro.


— O seu amigo tem uma moto também? Ele poderia levar minha amiga, Dulce. — Para surpresa de Patch, ela acenou para ele.


— Ane, — disse a ruiva com exasperação e advertência.


A loira não se incomodou em ouvir. Ela se virou para Rixon.


— Algumas coisas primeiro. Alguém deve limpar-te. Fiz um curso de babá neste verão. Quando se trata de hemorragias nasais, eu sou a sua menina. — Agarrou Rixon pela manga e arrastou-o para o banheiro unisex.


Fiel à forma, Rixon passou um braço em volta de seu ombro e esfregou seu rosto.


— Mostre-me o caminho, enfermeira... Vee, não é?


Ucker viu-se em descrença ao lado da ruiva. Dois minutos atrás, ele tinha as coisas sob controle. Ele passou as mãos pelos cabelos. Sabia bem que tinha um caminhão no meio de seu plano.


A ruiva deslocou seu peso. Ela lhe roubou um olhar, apenas para desviar imediatamente seus olhos para longe. Ela estava assustada por ele. Ele se perguntou se teria esse efeito sobre ela, naturalmente, ou se tinha sentido em algum nível subconsciente o que ele queria com ela. Uma estranha guerra de desejos lutou dentro dele, puxando-o em direções opostas. Ele queria deixá-la desconfortável. Eu ironicamente, ele também estava com medo de assustá-la e afastá-la. Agora que ele estava quase terminando, queria mantê-la lá.


Ela limpou a garganta.


— Pensei que você poderia dizer ao seu amigo para cortar a gordura? Se ele recebe qualquer coisa mais oleosa, os países do terceiro mundo vão começar a olhar para ele como um fornecedor. — Ucker sorriu para ela. Ela era mais bonita de perto. Olhos cautelosos, mas expressivos, um nariz aristocrático, algumas sardas que ela provavelmente odiava, e que cabelo. Selvagem e rebelde. Ele tinha o desejo de tirar o elástico e soltar seus cabelos em cascata sobre os ombros. Se não fosse a sua marca Nephilim em seu pulso, os genes de Chauncey tinham feito a ela o favor de poupar-lhe de qualquer semelhança.


— Então, — disse ele. — Você é daqui?


Ela esticou o pescoço, procurando pelo restaurante, claramente empenhada em parecer absorvida em nada, mas falou com ele.


— Pode ser. E você é...?


— Christopher. — Ele pode ver pela ligeira baixa de sua boca, que ela achou que era um nome estranho. A maioria dos humanos acha.


— E você? — Perguntou ela. — Você é daqui? Eu não vi você antes.


— Eu sou discreto.


— Por quê?


— Você faz um monte de perguntas.


Ela se encolheu. Ele tinha intenção de encerrar a conversa e funcionou. Sabia que ele parecia um idiota, mas dado o que tinha que fazer com ela, poderia ser muito pior. Ele percebeu que deveria deixá-la sozinha, mas agora que estava conversando com ela, ele se viu atraído por ela. As brincadeiras entre eles eram naturais. E ela estava respondendo. Medo dele, com certeza, mas igualmente curiosa. Ele podia olhá-lo o suficiente bem em seus olhos. Com esforço consciente, Ucker projetou seu corpo em direção a ela, mostrando interesse. Ele sorriu educadamente.


— Estou na cidade a negócios.


— Que tipo de negócio? — Ela perguntou depois de um minuto.


— Genealogia. Rastrear os membros da família há muito tempo perdido.


— Que família você pesquisa?


— Langeais.


— Eu não conheço qualquer Langeais em Coldwater.


Ele esfregou o dedo na boca para reprimir um sorriso.


— Parece que eu tenho o meu trabalho terminado.


— Quanto tempo você pretende ficar na cidade?


— Enquanto for preciso. — Ele inclinou a cabeça na direção dela como se fossem conspiradores. — Eu iria acelerar as coisas se eu tivesse um guia turístico, alguém para me guiar.


Sua boca torta com um sorriso irônico, como se ela soubesse o que estava fazendo, mas ela o provocava, dizendo:


— Você está com sorte. Ane é uma excelente guia.


 Ele se recuperou de sua surpresa rapidamente.


— Mas eu prefiro guias turísticas ruivas.


Ela estendeu as mãos em arrependimento.


— Desculpe. Eu não conheço nenhuma ruiva.


— Verificou no espelho esta manhã?


Ela bateu o dedo à boca, um gesto brincalhão que chamou sua atenção para seus lábios, chamativo e sensual, que ele já tinha tido o prazer de perceber. Ela estava cautelosamente aquecida para ele, e Ucker sentiu restaurante como um túnel ao seu redor, os ruídos de fundo caindo de distância. Uma parte dele que havia sido trancado por tanto tempo se soltou. Ele sentiu uma estranha satisfação de estar perto dela. Um contato que o fez querer mais.


Não perdendo o ritmo, ela disse:


— Eu fiz. E me lembro de ter visto uma morena.


Ele riu, tentando descobrir que jogo ela estava brincando.


— Talvez seja necessário consultar se sua visão está bem.


— Então, isso explica por que você tem três olhos, dois chifres, e uma presa muito amarela onde os dentes da frente deveriam estar. — Ela inclinou a cabeça para o lado, olhando para ele.


Ele sorriu.


— Bem notado. Eu sou um monstro. Jev é o meu inofensivo e chocantemente belo alter-ego.


— E eu estou em cima disso, — anunciou ela com o triunfo espirituoso.


— Isso é um ato falho?


Sua franqueza a pegou desprevenida. Um rubor consciente de si mesma subiu em seu rosto. Ela ficou em dúvida, um momento, então fez um gesto de impaciência para o banheiro.


— Quanto tempo leva para limpar um nariz sangrando?


Ele riu baixo.


— Não tenho certeza de que é a única coisa que estão fazendo lá dentro.


Seus olhos se arregalaram com o choque... então estreitou-se em análise, tentando descobrir se ele estava brincando. Pela primeira vez, ele não estava.


— Talvez você deva ir bater na porta, — sugeriu.


A sugestão não agradou a ele. Ele não estava com nenhuma pressa para terminar a conversa. A ideia de deixar ela agora o deixou com uma dor impaciente. Ele não se sentia desta forma por um longo tempo. Tanto quanto lhe dizia respeito, ele não tinha sentido uma centelha de interesse em tanto tempo, era como tivesse vivendo esse sentimento pela primeira vez.


— Não vou fazer qualquer bem. A única coisa que vai tirar a atenção de Rixon é o som de sua moto partindo. Se respirar sobre ela, e ele percebe a condensação. Se você quer tirá-lo de lá, essa é sua melhor opção.


— Você está dizendo que eu deveria levar sua moto para um passeio?


— Mais como ser minha cúmplice. — Ele lançou a ideia.


— E você quer que eu vá com você, por quê?


Para que eu possa levá-la sozinha o tempo suficiente para apagar sua mente. E se ele estava sendo honesto, para levá-la sozinha, pronto. Seus olhos caíram à boca, e ele desfrutou de um prazer secreto de imaginar beijá-la.


— Deixe-me adivinhar. Você nunca esteve em uma Ducati Streetfighter.


Lá se foi o queixo novamente, dobrando superior.


— Como você sabe disso?


— Ande uma vez, e isso é tudo o que precisa. Você ficará viciada. — Ele direcionou o seu polegar na saída. — É agora ou nunca.


— Eu não fujo com caras que eu conheço há três segundos.


— E um cara que você conheceu, digamos, há 20 segundos? Ele tem mais chances?


Para sua surpresa, ela riu. Ele gostou do som dela, e contra o seu próprio bom senso, ele queria fazê-la rir novamente.


— Na verdade, — disse a ela, sorrindo com mais facilidade, — que cara iria reduzir drasticamente suas chances. Vinte é o meu número de sorte.


— E o seu número de sorte?


Ela mordeu o lábio, debatendo para responder.


Sobre o topo de sua cabeça, Ucker viu Rixon emergir do banheiro pressionando um quadrado dobrado de papel higiênico ao nariz. Patch levantou seu chapéu e passou a mão pelo seu cabelo com frustração. Isso foi rápido, mesmo para os padrões de Rixon.


— É entre um e dez? — Ucker perguntou sobre um golpe de inspiração.


Ela assentiu com a cabeça.


— Segure o número nas costas. Vou adivinhar. Se acertar, você e eu vamos para um passeio. Não tem que ser hoje à noite, — acrescentou, em resposta às inundações de ceticismo em sua expressão. — Da próxima vez eu lhe ofereço uma carona na minha moto, diga sim. É simples.


Ela segurou seu olhar um longo momento, então, cedeu com um encolher de ombros confidente.


— Você tem uma em cada dez chances de acertar. Eu posso lidar com essas chances.


Quantos dedos ela está segurando? Ele falou na mente de Rixon.


Ao ouví-lo, Rixon olhou para cima e seu rosto se dividiu em um sorriso.


Eu o deixo sozinho por cinco minutos, e você já está perseguindo saias?


Dedos? Ucker repetiu.


O que ganho com isso?


Da próxima vez que brigarmos, deixarei você sangrar o meu nariz.


Deixar? Rixon virou a cabeça para trás, em silêncio, rindo. Eu vou ficar feliz em lembrá-lo de uma ocasião, na semana passada quando eu quase arranquei para fora um de seus dentes.


— Então? — A ruiva perguntou a Ucker. — As habilidades de telepatia estão ficando enferrujadas?


Amanhã à noite sairemos, Ucker esperava.


O que eu quiser? Mesmo que inclua aterrorizar um Nephilim menor de idade?


Ucker suspirou. Qualquer coisa.


Tudo bem, companheiro. Você está dentro. Ela está segurando oito dedos. Mas mantenha o flerte a um mínimo, você vai? Sete minutos no céu com a enfermeira Vee Nurse são suficientes. Estou pronto para sair.


Ucker fechou os olhos, apertando seu rosto para sugerir concentração. Ele abriu um olho, olhando especulativamente para a ruiva.


— Vamos com... oito? — Ele disse com a incerteza apenas o suficiente para torná-la crível.


A boca da ruiva caiu.


— De jeito nenhum.


Ucker esfregou as mãos, genuinamente se divertindo.


— Você sabe o que isso significa. Me deve um passeio, Dulce. — O nome dela foi um erro. Ele concordou em tratá-la com sangue-frio e distanciamento, limitando todas as referências a ela como ruiva. Ele não achava que estava em perigo de um deslize emocional, mas ele estava lidando com uma bela garota. Ele havia aprendido a lição, uma vez, daí se salvaguardar.


— Você trapaceou, — acusou.


Seu sorriso se alargou. Ela não parecia decepcionada, e sabia disso.


Ele jogou junto, levantando os ombros, uma exposição de inocência.


— A aposta é uma aposta.


— Como você fez isso?


— Talvez minha telepatia não esteja enferrujada afinal.


Rixon apareceu, batendo-lhe nas costas.


— Vamos pegar a estrada, Jack.


— Onde está Ane? — A ruiva queria saber.


Na sugestão, a loira saiu do banheiro, caiu contra o batente da porta, com seu coração batendo de forma irregular, e fazendo ooh-la-la com a boca.


— O que você fez com ela? — A ruiva perguntou para Rixon.


— Coloque um sorriso no rosto. Há mais de onde veio isso, — acrescentou Rixon, e Ucker o empurrou em direção às portas.


— Pegue leve, — Ucker disse a ruiva com relutância, não estando pronto para desistir de falar com ela, mas não querendo impressionar mais sua memória com Rixon. No momento, ele queria manter ela realmente para a si mesmo.


A ruiva piscou.


— Então eu acho que eu vou te ver por aí, — disse ela, com uma expressão de ‘o que aconteceu aqui?’. Dadas as circunstâncias, ele deveria se perguntar a mesma coisa.


— Absolutamente, — Ucker respondeu. Mais cedo do que pensava. Mais tarde, esta noite ele planejava passar pela sua casa. Primeiro a loira, e depois a ruiva.


Se esta noite tivesse acontecido sete ou oito meses antes, o momento teria sido perfeito. Antes, ele tinha que apagar suas memórias. Ele sentiu um choque de pesar com a necessidade de limpar a memória da ruiva. Ele queria que ela se lembrasse desta noite. Queria que ela se lembrasse dele. Imaginou a sacrificando, um pensamento que já tinha lhe passado pela cabeça uma centena de vezes antes, mas a imagem tropeçou. Pela primeira vez ele olhou além de si mesmo, vendo-a. Não só ele planeja matá-la, mas tinha em sua mente em traí-la primeiro. O que ela pensava dele se ela sabia? Tinha lhe ocorrido a arrastá-la para fora agora e acabar com isso. A imagem queimada em sua mente, impulsiva e tentadora, mas ele a deixou de lado. Se ele poderia fazê-lo agora, ele poderia fazê-lo amanhã.


Mas sua hesitação o incomodava. Algo lhe disse que matá-la não ia ser fácil. Ele não tinha ajudado a sua causa em flertar com ela e, pior, gostar. Mais do que ele estava pronto para admitir.


Em um esforço para reorientar seus pensamentos, ele fechou os olhos brevemente retratado o objetivo final. Uma vez que ele a sacrificasse, ele teria um corpo humano. Não era complicado. Qualquer coisa que ficasse em seu caminho, incluindo a sua própria confusão interior, era irrelevante.


Sem pensar, ele virou-se para roubar uma olhar particular dela. Só pretendia ver o rosto dela uma última vez, mas para sua surpresa, ela estava olhando para ele também, com uma pergunta nos olhos cinza que iria assombrá-lo.



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Sinopse:    Dulce e Ucker pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Dulce foi forçada a se tornar líder do exército nephilim, e era seu dever terminar o que o pai começara &n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • Vanuza Ribeiro Postado em 17/07/2015 - 02:09:05

    fooooooooooi estremamente linda a fanfic adorei *-----* parabéns.

  • Vanuza Ribeiro Postado em 14/07/2015 - 00:50:36

    estou lendo a fanfic ja a algum tempo e estou a m a n d o --- preciso de um anjo desses na minha vida, que dlc kkkkkkkkkk- vo começar a ler finale.

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 23:35:45

    ai meu deus chorando litros morrendo quero mais nao acredito que terminou nisso queo mais muito mias a serie divergente e muito foda mais muito triste no final

  • juhcunha Postado em 05/04/2015 - 22:06:38

    posta mais

  • juhcunha Postado em 01/04/2015 - 22:11:51

    como e a Anie e um dele caranba quantas supresas e que essa cara ta fazendo na casa do ucker!

  • juhcunha Postado em 30/03/2015 - 20:56:59

    dante filho da puta traidor nao imaginava ele caranba !

  • juhcunha Postado em 29/03/2015 - 02:25:13

    Dabria vaca que beijo o homem dos outro puta se fudeeu dulce arazando

  • juhcunha Postado em 26/03/2015 - 01:34:59

    A porra fico seria agora!

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 23:13:32

    marcie vaca robou o scott da ane puta e scott deveria te dado um fora nela ! O QUE O Que tinha naquele punhau era veneno caranba puta que paria

  • juhcunha Postado em 23/03/2015 - 01:16:44

    eu to descofiada que esse detetive basso e um arcanjo porque ele ta sempre vigiando sempre nos lugares errados


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