Fanfic: A Outra - AyA | Tema: Ponny, Anahi e Alfonso

De madrugada Henrique dormia quando começou a ouvir gritos. Imediatamente se levantou sabendo de onde vinham.

Any: PAI! - ela gritou chorando ao vê-lo entrar no quarto.

Henrique: Minha princesa o que foi?! - se aproximou da cama e o abraçou.

Any: Os sequestradores estão aqui pai, eles vão me levar de novo, não deixa eles me levarem.

Henrique: Meu amor, foi só um pesadelo, não tem ninguém aqui... Tenta dormir de novo.

Any: Não, não quero dormir... E a segunda vez que eu sonho com eles de novo.

Henrique: Filha precisa descansar, meu bem. - enxugou seu rosto. - Eu vou buscar uma água pra você.

Any: Não pai, por favor, não me deixa sozinha, por favor. - implorou em pânico.

Henrique: Vem comigo até a cozinha então. - se levantou e ela levantou rapidamente e o abraçou.

Desceram os degraus devagar e quando chegaram na cozinha Any sentou em uma das cadeiras.

Any: Pai... Cadê a Giovanna?!

Henrique: Eu não sei. - suspirou, não havia visto a filha o dia todo e não se importava, suas atenções estavam mais do que nunca voltadas apenas pra Any.

Any: Eu não a vi. - fungou parando de chorar.

Henrique: Se ela se importasse com você, teria ligado atrás de noticias, sabia que dariamos o dinheiro ontem.

Any: Tudo bem... Pai fica comigo até eu dormir?!

Henrique: É claro meu amor, como antigamente quando você tinha pesadelos com bicho papões. - sorriu.

Any: Uhum! - assentiu voltando a chorar, os bichos papões não eram nada agora comparados ao que ela sonhava agora.

Henrique: Só não te conto histórias porque sabe que nunca tive jeito pra isso. - sorriu.

Any: Não quero histórias, só quero sua companhia. - sorriu e se levantando o abraçou.

Henrique beijou os cabelos da filha que mal batia a cabeça em seu peito. Pensou em Marichello que não acordara com os gritos, mas sempre fora assim. Se fosse Giovanna tendo pesadelos, Marichello estaria com ela. E quando as duas eram bebês os dois acordavam juntos porque uma acordava chorando e acabava acordando a outra, mas ele sempre pegava Any nos braços e Marichello, Giovanna. E mesmo depois de 20 anos, ele se sentia útil em saber que sua princesa ainda precisava dele.

Para os pais os filhos nunca cresceriam e com Henrique não era diferente. Pra ele Any sempre seria a garotinha risonha que crescerá andando em cim a de seus ombros totalmente apegada à ele.