Fanfic: A Outra - AyA | Tema: Ponny, Anahi e Alfonso

Poncho terminou de lavar a louça do café já que não permitira que a mãe arrumasse tudo sozinha. Quando Ucker entrou na cozinha ele jogou um guardanapo no amigo.

Poncho: Folgado... Nem com a Dulce você toma jeito hein?!

Ucker: Ah desculpa to pensando numa coisa e quero aproveitar o fato de estarmos sozinhos.

Poncho: Pra que? - cruzou os braços arqueando as sobrancelhas.

Ucker: Quero que me ajude numa coisa.
Poncho: Que coisa?! - estreitou os olhos se servindo do resto suco.
Ucker: Quero que me ajude a bolar uma surpresa pra Dulce, como a que você fez com a Any quando tiveram a primeira vez. - explicou se empolgando com a idéia.

Poncho: Que tipo de surpresa?

Ucker: Não sei, eu gostei do que você fez, mas acho meio cliche fazer exatamente o mesmo, até porque Any deve ter contado.

Poncho: É cara, mas eu só aluguei o quarto e tudo porque sabia que combinaria com o jeito da Any, tem que ver do que a Dulce gosta e tentar bolar algo que combine com o jeito de ser dela. - deu de ombros.

Ucker: Será que a Any me ajuda com isso? - fez uma careta. - Por que eu não entendo muito bem dessas coisas de “do que as mulheres gostam” e como agradá-las e também não conheço muito bem os gostos da Dulce.

Poncho: Ah disso eu não posso me queixar. - sorriu.

Ucker: Também, já ta indo pro quarto mês de namoro, tinha que saber mesmo.

Poncho: Sim, mas é questão de prestar atenção, eu não teria feito um pedido de namoro ficando com a Any há uma semana senão tivesse certeza do que os dois estavam sentindo e que ela iria concordar. - avisou.

Ucker: Ah, mas você sempre foi meio afeminado. - resmungou.

Poncho: Palhaço! - jogou o guardanapoo nele. - Vou te mostrar o afeminado.

Ucker: Não to falando pra ofender é que você entende fácil as mulheres, se escrevesse livros de auta-ajuda para os homens ficaria rico sabia? Acho que seu negócio é Literatura, não Engenharia.

Alfonso riu ouvindo a campainha tocar e se afastou desconversando.

Poncho: Ta bom, muito engraçado você.

Ao abrir a porta se assustou ao ver a namorada. Antes que tivesse tempo de dizer algo Anahí o abraçou e Poncho soube que ela não estava bem. O que será que acontecera dessa vez?!

Poncho: Any... - começou a dizer preocupado.

Any: Desculpa aparecer assim... To atrapalhando? - enxugou o rosto.

Poncho: Não, claro que não. - sorriu acariciando seu rosto e a beijou. - Vem, senta aqui. - a puxou pela mão guiando-a até o sofá. - O que aconteceu pra chegar dessa forma?!

Ucker: Oi Any!... O que foi?! - se aproximou preocupado.

Any: Nada não. - negou com a cabeça, mas seus olhos denunciaram o contrário.

Ucker: Bom, eu vou deixar vocês a sós, da licença. - se fastou percebendo o clima.

Poncho: O que aconteceu?! - perguntou ao sentarem no sofá.

Any: Houve uma discussão feia lá em casa... Meu pai esta determinado a sair de lá... Eu tinha pedido pra ele me deixar no shopping como combinamos, mas... Ta cedo e no caminho pedi pra ele me deixar aqui.

Poncho: Tudo bem, eu estava com saudades mesmo. - sorriu dando de ombros conseguindo tirar um sorriso dela. - Mas quem brigou com quem?

Any: Foi uma briga coletiva, ou pode dizer que foi eu e meu pai contra Giovanna e Marichello... Eu contei pro meu pai que Giovanna ta grávida e ele ficou furioso ao saber que Marichello sabia e não disse nada, discutimos e ele disse que ia pra um apart-hotel... Acho que eu só piorei as coisas porque os dois já tinham discutido por causa do que sua mãe contou pra ele.

Poncho: Mas, meu amor, a culpa não é sua... É delas que só aprontam. - acariciou as mãos dela.

Any: Mesmo assim, são meus pais e minha irmã e agora a família se partiu definitivamente em duas. - abaixou a cabeça com os olhos marejados. - Acho que nenhum filho quer ver os pais separados!

Poncho: Eu entendo o que ta sentindo... Não sei se superaria uma separação dos meus pais, mas...

Any: Mas seus pais se amam Poncho, da pra ver nitidamente. - o olhou.

Poncho: Por isso mesmo não acho que deva ficar triste... Seus pais estão tendo essas discussões à meses e so esta piorando, eu acho que qualquer amor é arruinado num ambiente assim e mesmo que talvez sofram um pouco no começo, eles vão ser felizes, talvez sozinhos ou com outras pessoas. - deu de ombros.

Any: Eu sei... Você tem razão como sempre. - sorriu limpando o rosto.

Poncho: Tem mais alguma coisa que eu possa fazer pra te deixar melhor?!

Any: Tem! - assentiu e o beijou o abraçando logo em seguida. - Fica comigo! - completou.

Alfonso a abraçou com força beijando seus cabelos e acamodou a cabeça dela no peito dele.

Poncho: Eu juro pra você que isso nunca vai acontecer com a gente?!

Any: Promete?! - o olhou nos olhos.

Poncho: Eu prometo... Por todo o amor que eu sinto por você. - acariciou seu queixo e uniu seus lábios aos dela.

Any retribuiu ao beijo perdendo-se no toque dos lábios dele e esquecendo-se dos problemas. Era atrás de amor e conforto que ela viera e com Poncho ela sempre conseguia muito mais do que isso. Com ele se sentia sempre completa.