Fanfic: A Outra - AyA | Tema: Ponny, Anahi e Alfonso

Marichello desceu as escadas berrando.
Marichello: Anahí... Giovanna já estão de pé? Vão se atrasar pra escola.
Parou abruptamente ao ver a sala de jantar vazia.
Marichello: Não... Cadê todo mundo? Henrique... Giovanna, Anahí? Cadê vocês droga? - olhou ao redor e transtornada subiu as escadas correndo.
Vasculhou os quartos sem encontrar nada e ao chegar no seu quarto vasculhou tudo à procura de todos. Aflita encontrou um frasco de calmantes e virou tudo de uma vez só.
Marichello:  Cadê vocês... Cadê vocês?! - suspirou.

Alfonso chegou ao hospital e depois de pedir informações encontrou o quarto onde os pais estavam.
Any: E então?
Poncho: Você entra comigo? - a olhou desolado.

Any: Claro! - forçou um sorriso, o nó preso em sua garganta.
Ucker: Eu cuido dela. - sorriu encarando Alicia que dormia no carrinho.
Poncho: Valeu cara. - respondeu sorrindo e saiu puxando Anahí pela mão.
Entraram no quarto e Alfonso prendeu a respiração ao ver os pais. Os dois estavam no mesmo quarto, ambos entubados, com vários ferimentos nos rostos e nas mãos. Poncho se aproximou e parou entre as duas cama. Puxando a cadeira sentou entre eles e segurou a mão de cada um com suas duas mãos.
Anahi mordeu os lábios e apoiou as mãos nos ombros dele, ainda não sabia o que tinha acontecido e como se lendo seu pensamento Poncho explicou.
Poncho: Disseram que uma carreta entrou na frente deles na contramão, o carro deles foi jogado contra o acostamento e rolou o barranco... Os dois sofreram lesões e estão em estado grave... Estão em coma induzido para que o edema cerebral se desfaça, mas pode haver complicações... Se esse edema não diminuir pode ocorrer uma séria lesão cerebral ou...
Any: Eles vão ficar bem. - respondeu apertando os ombros dele e querendo acreditar naquilo.
Poncho: Não posso perder meus pais Any. - apertou as mãos dela sem encará-la, mas ela sabia que ele estava chorando.

Any: Você não vai perdê-los, eles vão ficar bem, são fortes e logo, logo vão sair daqui vai ver. - o abraçou e beijou seu rosto.
Poncho: Deus te ouça, meu amor.
Uma enfermeira entrou fazendo Anahí soltá-lo. Com um sorriso nos lábios ela verificou os sinais vitais e o soro dos dois.
Enfermeira: Esta tudo normal... Com licença. - sorriu e se retirou.
Poncho suspirou e apertou as mãos dos pais, no fundo rezando pra que eles acordassem logo.